Acredito que Ashgar Farhadi é um dos melhores contadores de histórias que já tive a oportunidade de acompanhar. Suas histórias são construídas de um modo muito distinto, que só ele sabe fazer. Esse é seu trabalho mais recente e é o quinto que vejo de sua obra. Por ‘A Separação” e “À Procura de Elly” sozinhos, eu já me consideraria uma fã. Antes de ver o filme, não procurei por trailer ou críticas, não sabia nada sobre o enredo. Torci para que vencesse o Oscar mesmo sem ter assistido. Não é um filme fácil de assistir. Por muito tempo pensei que Ashgar cometeu um erro e que deveria ter dado mais destaque a Rana. Isso acontece porque tenho me cansado de tantas histórias em que coisas acontecem com mulheres para que homens tenham algum desenvolvimento e cheguem até onde o escritor quer. Eu não desisti totalmente dessa ideia, mas aqui está esse magnífico roteirista para me dizer que meu jeito de pensar sobre o tema não é o único modo de fazer as coisas funcionarem. Assim como Elle (Paul Verhoeven, 2016), tive que ajustar meus pensamentos sobre o filme por um tempo e tentar entender meus sentimentos complicados sobre o que esses homens colocaram na tela. No caso de ‘O Apartamento’, o final é um dos mais devastadores que já vi. Não achei, em minha concepção inicial, que Naser foi punido. Tive que rever os últimos 15 minutos do filme e percebi que, sim, ele foi punido. Não do jeito convencional ou do que Emad gostaria. Alguns podem dizer que o personagem foi humanizado demasiadamente, mas não indo muito contra essa ideia acho que ele morre sentindo vergonha do quão sórdido é, em frente à sua família, mesmo que eles não entendam o que está acontecendo. A máscara vai caindo, se desfazendo e sua vida vai embora. No cinema de Farhadi há intensidade e depois que o conflito humano emerge nada voltará a ser como antes, o que é quebrado permanece quebrado. Rana e Emad nunca serão os mesmos. Nem eu.
então vou dividir em 2 partes: Partes que gostei: - Todo pequeno momento em que Chirrut Imwe aparecia, especialmente em sua cena final e mais poderosa; - Eu não acredito que o único momento em que eu realmente me emocionei foram aqueles segundos da conversa de Bail Organa com Mon Mothma; - Rogue One, traz um novo significado ao título "Uma Nova Esperança". Isso foi muito bonito e é importante ver o esforço que foi demandado para que nossos heróis amados começassem sua jornada; - A segunda cena de Darth Vader é impressionante, aterrorizadora e a mais bem feita dele até então. Me fez lembrar no fim do filme porque gosto de Star Wars e porque esse personagem é uma marca no cinema.
Partes que não gostei: - O subaproveitamento de todos os personagens secundários. Com certeza, é muito difícil fazer um filme em que os personagens conhecidos não são protagonistas e o público não sabe nada sobre eles. Porém, a equipe precisa ter uma conexão e essa infelizmente, não tem. Antes de ver o filme estava muito interessada em Bodhi Rook, Chirrut Imwe e Baze Malbus, então, foi desapontante e não porque eu tinha "altas expectativas", os personagens mereciam muito mais do que o filme ofereceu e não me refiro ao final; - O plot do Cassian Andor, entendo a necessidade de ambiguidade, contudo, podia ser infinitivamente melhor do que foi. - Existe um motivo pelo qual o terceiro ato é tão superior aos outros dois: os dois primeiros são de certa forma mais fracos que se podia ter esperado;
// Alguns robôs gritando "Roger, Roger" e Jar Jar Binks à parte, é sempre bom estar nesse universo. Tenho pensamentos confusos e ainda terei que ajustar ideias no que se refere a Jyn Erso. Me sentiria mal se desse menos que 4 estrelas. =/
Quando o filme termina parece que você assistiu a um videoclipe por 2h. Esperei bastante por esse filme, realmente achei que fosse gostar. A fotografia é ótima, amo quando aparecem luzes neon em filmes, no entanto, roteiro é necessário, roteiro é o que faz um filme realmente bom e interessante. Elle Fanning foi bem, gostei de como as roupas, principalmente, mostraram o crescimento da personagem. Jena Malone foi ótima, porém, Nicolas foca demais na personagem de Elle e isso não se encaixa muito bem quando chega a parte final e acontece "aquilo". Enfim, beleza é viciante,
Muito divertido! Consegue trabalhar bem usando expectativas dentro da história. JJ Feild já tinha me encantado em Northanger Abbey como meu amado: Henry Tilney. Aaaaah filminhos assim do austenverse são meu guilty pleasure mesmo!!!
Não esperava gostar tanto desse filme. Horas depois que assisti estou lendo teorias sobre o filme, isso só aconteceu comigo uma outra vez: depois de assistir cada episódio de mr robot.
Não acredito mais que o Caleb era humano, a cena em que ele se corta poderia descartar isso mas não descarta. As memórias dele podiam ser facilmente inseridas. Acho que ele estava sendo testado e que era a próxima versão de Ava. Minha mente tá um grande mind blown.
O filme cresce muito depois que a Elle Driver aparece (diva!!!). Os diálogos foram ótimos, mas pelo amor de Deus aquele Pai Mei é ridículo, insuportável, caricato se aparecesse em mais alguma parte eu não ia aguentar. Em resumo, gostei do filme.
Fiquei um pouco triste por não ter gostado desse. É o primeiro deles que me deixa desapontada. Gostei de como usaram o chapéu. Além das cenas de violência, o que gostei foram os cenários e o figurino.
Estou apaixonada? Adorei o filme. Ethan Hawke maravilhoso, sempre conseguindo dar um tom mais humano aos seus personagens. Roteiro muito bom do David Ayer e direção muito bem realizada pelo Fuqua.
Essa é uma grande prova de como esse elenco poderia estar reunido em um grande filme mas não foi. Esse elenco poderia ter nos dado um dos maiores filmes de todos os tempos, Infelizmente, estiveram reunidos em um filme que não poderia extrair o melhor de suas atuações.
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O Apartamento
3.9 257 Assista AgoraAcredito que Ashgar Farhadi é um dos melhores contadores de histórias que já tive a oportunidade de acompanhar. Suas histórias são construídas de um modo muito distinto, que só ele sabe fazer. Esse é seu trabalho mais recente e é o quinto que vejo de sua obra. Por ‘A Separação” e “À Procura de Elly” sozinhos, eu já me consideraria uma fã. Antes de ver o filme, não procurei por trailer ou críticas, não sabia nada sobre o enredo. Torci para que vencesse o Oscar mesmo sem ter assistido. Não é um filme fácil de assistir. Por muito tempo pensei que Ashgar cometeu um erro e que deveria ter dado mais destaque a Rana. Isso acontece porque tenho me cansado de tantas histórias em que coisas acontecem com mulheres para que homens tenham algum desenvolvimento e cheguem até onde o escritor quer. Eu não desisti totalmente dessa ideia, mas aqui está esse magnífico roteirista para me dizer que meu jeito de pensar sobre o tema não é o único modo de fazer as coisas funcionarem. Assim como Elle (Paul Verhoeven, 2016), tive que ajustar meus pensamentos sobre o filme por um tempo e tentar entender meus sentimentos complicados sobre o que esses homens colocaram na tela. No caso de ‘O Apartamento’, o final é um dos mais devastadores que já vi. Não achei, em minha concepção inicial, que Naser foi punido. Tive que rever os últimos 15 minutos do filme e percebi que, sim, ele foi punido. Não do jeito convencional ou do que Emad gostaria. Alguns podem dizer que o personagem foi humanizado demasiadamente, mas não indo muito contra essa ideia acho que ele morre sentindo vergonha do quão sórdido é, em frente à sua família, mesmo que eles não entendam o que está acontecendo. A máscara vai caindo, se desfazendo e sua vida vai embora. No cinema de Farhadi há intensidade e depois que o conflito humano emerge nada voltará a ser como antes, o que é quebrado permanece quebrado. Rana e Emad nunca serão os mesmos. Nem eu.
Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraI have a lot of feelings about this one,
então vou dividir em 2 partes:
Partes que gostei:
- Todo pequeno momento em que Chirrut Imwe aparecia, especialmente em sua cena final e mais poderosa;
- Eu não acredito que o único momento em que eu realmente me emocionei foram aqueles segundos da conversa de Bail Organa com Mon Mothma;
- Rogue One, traz um novo significado ao título "Uma Nova Esperança". Isso foi muito bonito e é importante ver o esforço que foi demandado para que nossos heróis amados começassem sua jornada;
- A segunda cena de Darth Vader é impressionante, aterrorizadora e a mais bem feita dele até então. Me fez lembrar no fim do filme porque gosto de Star Wars e porque esse personagem é uma marca no cinema.
Partes que não gostei:
- O subaproveitamento de todos os personagens secundários. Com certeza, é muito difícil fazer um filme em que os personagens conhecidos não são protagonistas e o público não sabe nada sobre eles. Porém, a equipe precisa ter uma conexão e essa infelizmente, não tem. Antes de ver o filme estava muito interessada em Bodhi Rook, Chirrut Imwe e Baze Malbus, então, foi desapontante e não porque eu tinha "altas expectativas", os personagens mereciam muito mais do que o filme ofereceu e não me refiro ao final;
- O plot do Cassian Andor, entendo a necessidade de ambiguidade, contudo, podia ser infinitivamente melhor do que foi.
- Existe um motivo pelo qual o terceiro ato é tão superior aos outros dois: os dois primeiros são de certa forma mais fracos que se podia ter esperado;
// Alguns robôs gritando "Roger, Roger" e Jar Jar Binks à parte, é sempre bom estar nesse universo. Tenho pensamentos confusos e ainda terei que ajustar ideias no que se refere a Jyn Erso. Me sentiria mal se desse menos que 4 estrelas. =/
Paris, Texas
4.3 696 Assista AgoraToda vez que Travis começava a andar sozinho minha mente gritava:"NÃO!" kjkkkk
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraQuando o filme termina parece que você assistiu a um videoclipe por 2h. Esperei bastante por esse filme, realmente achei que fosse gostar. A fotografia é ótima, amo quando aparecem luzes neon em filmes, no entanto, roteiro é necessário, roteiro é o que faz um filme realmente bom e interessante.
Elle Fanning foi bem, gostei de como as roupas, principalmente, mostraram o crescimento da personagem. Jena Malone foi ótima, porém, Nicolas foca demais na personagem de Elle e isso não se encaixa muito bem quando chega a parte final e acontece "aquilo". Enfim, beleza é viciante,
principalmente se vc for canibal.
Austenland
3.4 184 Assista AgoraMuito divertido! Consegue trabalhar bem usando expectativas dentro da história. JJ Feild já tinha me encantado em Northanger Abbey como meu amado: Henry Tilney. Aaaaah filminhos assim do austenverse são meu guilty pleasure mesmo!!!
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraNão esperava gostar tanto desse filme. Horas depois que assisti estou lendo teorias sobre o filme, isso só aconteceu comigo uma outra vez: depois de assistir cada episódio de mr robot.
Não acredito mais que o Caleb era humano, a cena em que ele se corta poderia descartar isso mas não descarta. As memórias dele podiam ser facilmente inseridas. Acho que ele estava sendo testado e que era a próxima versão de Ava. Minha mente tá um grande mind blown.
Respire
3.8 290 Assista AgoraSHE DID THAT!!!!!!!!!!!!!
A última cena, incrível!
Kill Bill: Volume 2
4.2 1,5K Assista AgoraO filme cresce muito depois que a Elle Driver aparece (diva!!!). Os diálogos foram ótimos, mas pelo amor de Deus aquele Pai Mei é ridículo, insuportável, caricato se aparecesse em mais alguma parte eu não ia aguentar. Em resumo, gostei do filme.
Ajuste Final
3.9 116 Assista AgoraFiquei um pouco triste por não ter gostado desse. É o primeiro deles que me deixa desapontada. Gostei de como usaram o chapéu. Além das cenas de violência, o que gostei foram os cenários e o figurino.
Toy Story
4.2 1,3K Assista AgoraQue felicidade rever!! <3
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraPoor Donny...
Dia de Treinamento
3.9 727 Assista AgoraEstou apaixonada? Adorei o filme. Ethan Hawke maravilhoso, sempre conseguindo dar um tom mais humano aos seus personagens. Roteiro muito bom do David Ayer e direção muito bem realizada pelo Fuqua.
Assassinato no Expresso Oriente
3.7 189 Assista AgoraEssa é uma grande prova de como esse elenco poderia estar reunido em um grande filme mas não foi. Esse elenco poderia ter nos dado um dos maiores filmes de todos os tempos, Infelizmente, estiveram reunidos em um filme que não poderia extrair o melhor de suas atuações.