Essa série me reafirmou uma certeza: boa parte das vezes, não importa se a história é um clichê, o que importa é COMO ela é contada - é um belo exemplo de como edição e direção podem afetar uma história. Ps: que trilha sonora <3
Apesar de ser uma adaptação, não desgruda de mim a impressão de que poderia ter sido MUITO melhor, afinal o real propósito da história exposta no livro (que segundo a própria JK é falar sobre a responsabilidade de cada um sobre sua própria vida e sobre as dos outros) foi posto como algo secundário e pouco perceptível na série.
Além disso, a trama que JK desenvolveu cuidadosamente para que se encaixasse como um quebra-cabeça (sacrificando inclusive a fluidez da metade inicial do livro para que desse certo) foi reduzida a personagens de profundidade praticamente inexistente e cenas que não revelam nem 1/3 da real complexidade da história cujo desfecho são as mortes de Robbie e Krystal.
Faz um bom tempo que vi esse dorama e até hoje não superei ele. É bem simples mas bem feito. Se alguém puder me indicar mais dorama nessa vibe ~mais comida menos romance~ eu agradeço.
26 episódios só pro Shinji conseguir se convencer de que ele não é um completo desperdício de tempo e espaço (e eu digo isso sem saber se eu acho graça ou choro). Brincadeiras a parte, o clima que impera é de caos e em certos momentos não senti que a confusão era justificada. Por exemplo, usa-se muito essa sensação de caos na construção de um ~clima tecnológico~, o que por vezes não funcionou para mim, pois não conseguiu encobrir o fato de que aquela cena foi mal trabalhada. Essa sensação de que algo foi mal executado tende a aumentar quando se alcança o fim e nos deparamos não com o esclarecimento de questões cruciais, e sim com dois episódios inteiros de diálogos existenciais (?) que poderiam ter sido inclusos de outra maneira (pois implicam na qualidade da trama, dando suporte à profundidade característica dos personagens, que é o ponto alto de Evangelion). Apesar dessa falha tremenda, achei um bom anime. Isso porque a história constrói-se sobre uma metáfora no mínimo interessante e se abre em teorias bastante instigantes que visam responder de uma maneira nova a velhas questões humanas, além de abordar os diversos dilemas de nossa existência. Além disso, como já disse, os personagens são bem constituídos e profundos, cada qual com suas particularidades, fugindo então dos clichês que dominam o universo dos animes, fato que dá a NGE um grau de complexidade bastante alto.
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Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraEssa série me reafirmou uma certeza: boa parte das vezes, não importa se a história é um clichê, o que importa é COMO ela é contada - é um belo exemplo de como edição e direção podem afetar uma história. Ps: que trilha sonora <3
Morte Súbita
3.2 110Desconsiderando que é uma adaptação: a série é bastante ruim.
Considerando que é uma adaptação: é pior ainda.
Apesar de ser uma adaptação, não desgruda de mim a impressão de que poderia ter sido MUITO melhor, afinal o real propósito da história exposta no livro (que segundo a própria JK é falar sobre a responsabilidade de cada um sobre sua própria vida e sobre as dos outros) foi posto como algo secundário e pouco perceptível na série.
Além disso, a trama que JK desenvolveu cuidadosamente para que se encaixasse como um quebra-cabeça (sacrificando inclusive a fluidez da metade inicial do livro para que desse certo) foi reduzida a personagens de profundidade praticamente inexistente e cenas que não revelam nem 1/3 da real complexidade da história cujo desfecho são as mortes de Robbie e Krystal.
Let's Eat
4.1 21Faz um bom tempo que vi esse dorama e até hoje não superei ele. É bem simples mas bem feito. Se alguém puder me indicar mais dorama nessa vibe ~mais comida menos romance~ eu agradeço.
Neon Genesis Evangelion
4.5 328 Assista Agora26 episódios só pro Shinji conseguir se convencer de que ele não é um completo desperdício de tempo e espaço (e eu digo isso sem saber se eu acho graça ou choro).
Brincadeiras a parte, o clima que impera é de caos e em certos momentos não senti que a confusão era justificada. Por exemplo, usa-se muito essa sensação de caos na construção de um ~clima tecnológico~, o que por vezes não funcionou para mim, pois não conseguiu encobrir o fato de que aquela cena foi mal trabalhada. Essa sensação de que algo foi mal executado tende a aumentar quando se alcança o fim e nos deparamos não com o esclarecimento de questões cruciais, e sim com dois episódios inteiros de diálogos existenciais (?) que poderiam ter sido inclusos de outra maneira (pois implicam na qualidade da trama, dando suporte à profundidade característica dos personagens, que é o ponto alto de Evangelion).
Apesar dessa falha tremenda, achei um bom anime. Isso porque a história constrói-se sobre uma metáfora no mínimo interessante e se abre em teorias bastante instigantes que visam responder de uma maneira nova a velhas questões humanas, além de abordar os diversos dilemas de nossa existência. Além disso, como já disse, os personagens são bem constituídos e profundos, cada qual com suas particularidades, fugindo então dos clichês que dominam o universo dos animes, fato que dá a NGE um grau de complexidade bastante alto.