Os únicos fatores dignos de nota neste filme são cenário e figurino, a história é fraca, os personagens são comuns e o desfecho não surpreende, fui assistir no último dia em cartaz, por já adivinhar minha decepção, problemas como este tem ocorrido muito ultimamente, roteiristas e diretores tentam refilmar grandes clássicos com projetos audaciosos e negligentes, onde a bilheteria nem de longe supera o orçamento, o resultado é isso que vemos nas telonas, sem contar que Joe Wright, o gênio que fez esta obra-prima, já perdeu um contrato milionário por conta do péssimo desempenho deste filme. Aí eu me pergunto, até quando vamos te que ver remakes ruins?
Crimson Peak, ou A Colina Escarlate, título em português, é um empreendimento realizado pelo, extraordinário e criativo, diretor, produtor e roteirista, mexicano, Guillermo Del Toro em parceria com o roteirista, Matthew Robbins ( seu colaborador em Mutação). É uma produção com pretensões claras, no mínimo, intrigante e espetacular, considerando que a realização deste projeto, foi concretizado, exclusivamente, pela fantástica imaginação do cineasta, que já criou vários monstros e robôs gigantes. Singularmente, o gênero deste longa, engloba, cinco categorias distintas, desenvolvidas com mestria, que, ao longo dos eventos, vão se contrapondo entre si de maneira orquestrada, bem com, referenciando clássicos europeus da nona arte. Fica bem difícil desenvolver uma resenha sem spoilers, porém, pode-se dizer que tudo em A Colina Escarlate se mostra bastante convincente, desde a caracterização do espaço, dos personagens, que são bastante articulados e desenvolvidos, ao desenrolar dos acontecimentos, que, são concêntricos e diretos. Há quem diga que, Wasikowska ( Edith), não esteve em sua melhor atuação, permanecendo, com a velha cara de Alice em busca do coelho apressado e seu inseparável relógio de bolso. Honestamente, este pormenor, rendeu à sua interpretação uma singular pureza que antagonizou com o universo sombrio, assim como, foi contraposto pela bela atuação de Tom Hiddleston ( Thomas), que surpreendeu como aspirante à galã aristocrata falido, o qual dividiu cenas impactantes com Jessica Chastain (Lady Lucille), sua irmã na história. Não posso deixar de dizer que a concretização e o desempenho do figurino foi excelente, tecnicamente, é impossível, não perceber a sutileza com que Del Toro sincronizou, espaço, cores e harmonização, vistos, principalmente, em produções technicolor, de Mario Bava, os detalhes fizeram toda a diferença, assim como a excelente fotografia de, Dan Lausten, e a composição musical do espanhol, Fernando Velásquez, ( Mama, Hércules, O Orfanato), fica evidente o designer tão cuidadoso quanto o desenvolvido para O Labirinto do Fauno ( 2006), fica quase impossível acreditar que este empreendimento de del Toro, custou um terço de seu projeto anterior, Círculo de Fogo ( 2013). A Colina Escarlate pode ser considerada uma iguaria para os fãs do cineasta, que acabam se empregnando em cada som, borboletas, caveiras e fantasmas que se arrastam nas sombras, literalmente. O fato é categórico, o mundo precisa de del Toro, precisa de gente como ele, obstinado, visionário e detalhista, que se importa em realizar empreendimentos audaciosos com paciência e dedicação. Acredito que não há mais como falar sobre o filme sem dar uns spoilers imperdoáveis, visto que, pelo recente lançamento, muitas pessoas ainda irão aos cinemas degustar A Colina Escarlate. Hasta luego!!!!
Honestamente, existem filmes que tentam de alguma forma subestimar a inteligência do público. Motivo? Achar que com um roteiro medíocre e personagens rasos vão chegar à algum lugar, eu tive que ficar até o final, pois tenho páginas que tratam sobre o tema, mas sinceramente....foi difícil.
Acredito que, para um remake tão clássico como Poltergeist, este filme nadou, lutou bravamente, mas naufragou e morreu na praia, honestamente, foi um das piores refilmagens que já vi.
Terremoto - A Falha de San Andreas ESTE POST CONTÉM SPOILERS!!!! Data de lançamento: 28 de maio de 2015 (Brasil) Direção: Brad Peyton Duração: 1h 54m Música composta por: Andrew Lockington Produção: Beau Flynn Ao contrário da ácida crítica de Lucas Salgado ( AdoroCinema), sobre o filme, há muito o que dizer sobre Terremoto - A Falha de San Andreas. Honestamente, eu fiquei surpresa pela forma verídica com que o diretor, Brady Peyton, entregou a projeção ao público. Mesmo depois de Independence Day, O Dia Depois de Amanhã, 2012 e Armagedon, há algo inusitado e original na realização de Peyton. Outra divergência de opinião em relação ao texto de Salgado, foi a rotulação do longa em ser um clichê atrás do outro, o que não é verdade. Temos o herói, Ray ( Dwayne Johnson) que, apesar da aparência imponente, vive dramas reais de um pai de família comum, o cientista ( Paul Giamatti), é extremamente necessário para dar aquela credibilidade técnica aos fatos. A mulher de Ray (Carla Gugino), não tem nada de indefesa, pois, é capaz de tomar decisões vitais em momentos cruciais. Que Blake ( Alexandra Daddario), é linda, isso ninguém discorda, assim como, The Rock, é um dos maiores atores da atualidade em Hollyoody, porém, o que realmente "carrega" o filme, é a perspicácia de Peyton em associar um drama particular à uma catástrofe natural de proporções apocalípticas. A Falha de San Andreas se torna mera coadjuvante diante das fissuras indeléveis que assolam a família Gaines, Peyton deu grande ênfase ao sofrimento de Ray, pelo falecimento de sua filha menor, Mallory, e, mesmo com a eclosão do terremoto, ele e sua esposa, são obrigados a enfrentar seus demônios e a confrontar suas escolhas, e, no desfecho, dá-lhe a oportunidade de se redimir e seguir em frente. Acredito que a ebulição de sentimentos e a catarse despertada no expectador, basicamente, similar à todos que assistiram o filme, também, foi responsável pelo bom acolhimento do roteiro, é algo que podemos chamar de um núcleo inteligente, desempenhado por personagens interessantes, que conseguem de certa forma atingir a sensibilidade de cada um. O filme é bastante analítico e mostra de maneira nítida e real, os bastidores de um terremoto de grandes proporções, bem como, a conduta humana diante de situações de risco. Grande "tacada", também, aos efeitos visuais, que intercalaram a incidência de cenas de ação. o que condicionou um certo "break", para uma possível respiração do público. Este 'break", foi uma excelente estratégia de quem sabia o que estava fazendo, pois, em um cenário de uma tragédia dantesca, qual terremoto duraria 1h54min? Pois bem, estes intervalos possibilitaram a análise dos acontecimentos e danos causados ao cenário, para em seguida, novos eventos reiniciarem mais umas boas doses de adrenalina. Desempenhado com muita mestria, a cena do tsunami, onde o enorme navio junto com seus gigantescos conteiners são arrastados, a magistral destruição da Ponte Golden Gate e a tradicional cena em que pessoas se abraçam se conformando com o fim iminente, foi orquestrada ao som da música de Andress Lockington. Sem dúvida, é um daqueles filmes que sofremos, choramos e vibramos junto aos protagonistas e a cada obstáculo vencido experenciamos uma descarga positiva e bem vinda de alívio, mesmo que, sincronicamente, seja horrível pensar na morte de milhões de pessoas. Em tempos tão opressivos, permeados por sentimentos tão egoístas, é confortante ver filmes em que é latente a luta que o ser humano empreende pela sobrevivência e a força com que se unem em busca da superação, e a frase de Ray para vencer algum perigo: "é só apoiar-se em algo sólido e se proteger", este é o triângulo da vida, é uma mensagem universal. E quanto ao remeço, mesmo que com apologia ao ideal americano, cada expectador pode colocar sua própria bandeira como este recomeço, recomeço, que é o agora!
Como era de se esperar, o filme foi emocionante do começo ao fim, até mesmo pela pressão e comoção envolvendo o acidente de um de seus maiores protagonistas, mas tudo estava bem, tudo estava em seu devido lugar, assim como os outros filmes da franquia, e quem disser que não derramou algumas lágrimas quando as luzes se ascenderam, é um(a) tremenda(o) mentiroso(a).
Completamente apaixonante. A figura da madrasta, como muitos críticos previam, não ofuscou em nada a imagem gentil e angelical de Cinderela, o diretor apostou na simplicidade e gentileza, o que foi uma investida bem sucedida, e, mesmo com uma nova releitura, a adaptação foi leal ao conto de Grimm que tanto nos emociona desde sempre!
Peter Pan
3.2 559 Assista AgoraOs únicos fatores dignos de nota neste filme são cenário e figurino, a história é fraca, os personagens são comuns e o desfecho não surpreende, fui assistir no último dia em cartaz, por já adivinhar minha decepção, problemas como este tem ocorrido muito ultimamente, roteiristas e diretores tentam refilmar grandes clássicos com projetos audaciosos e negligentes, onde a bilheteria nem de longe supera o orçamento, o resultado é isso que vemos nas telonas, sem contar que Joe Wright, o gênio que fez esta obra-prima, já perdeu um contrato milionário por conta do péssimo desempenho deste filme. Aí eu me pergunto, até quando vamos te que ver remakes ruins?
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraCrimson Peak, ou A Colina Escarlate, título em português, é um empreendimento realizado pelo, extraordinário e criativo, diretor, produtor e roteirista, mexicano, Guillermo Del Toro em parceria com o roteirista, Matthew Robbins ( seu colaborador em Mutação). É uma produção com pretensões claras, no mínimo, intrigante e espetacular, considerando que a realização deste projeto, foi concretizado, exclusivamente, pela fantástica imaginação do cineasta, que já criou vários monstros e robôs gigantes. Singularmente, o gênero deste longa, engloba, cinco categorias distintas, desenvolvidas com mestria, que, ao longo dos eventos, vão se contrapondo entre si de maneira orquestrada, bem com, referenciando clássicos europeus da nona arte. Fica bem difícil desenvolver uma resenha sem spoilers, porém, pode-se dizer que tudo em A Colina Escarlate se mostra bastante convincente, desde a caracterização do espaço, dos personagens, que são bastante articulados e desenvolvidos, ao desenrolar dos acontecimentos, que, são concêntricos e diretos.
Há quem diga que, Wasikowska ( Edith), não esteve em sua melhor atuação, permanecendo, com a velha cara de Alice em busca do coelho apressado e seu inseparável relógio de bolso. Honestamente, este pormenor, rendeu à sua interpretação uma singular pureza que antagonizou com o universo sombrio, assim como, foi contraposto pela bela atuação de Tom Hiddleston ( Thomas), que surpreendeu como aspirante à galã aristocrata falido, o qual dividiu cenas impactantes com Jessica Chastain (Lady Lucille), sua irmã na história.
Não posso deixar de dizer que a concretização e o desempenho do figurino foi excelente, tecnicamente, é impossível, não perceber a sutileza com que Del Toro sincronizou, espaço, cores e harmonização, vistos, principalmente, em produções technicolor, de Mario Bava, os detalhes fizeram toda a diferença, assim como a excelente fotografia de, Dan Lausten, e a composição musical do espanhol, Fernando Velásquez, ( Mama, Hércules, O Orfanato), fica evidente o designer tão cuidadoso quanto o desenvolvido para O Labirinto do Fauno ( 2006), fica quase impossível acreditar que este empreendimento de del Toro, custou um terço de seu projeto anterior, Círculo de Fogo ( 2013). A Colina Escarlate pode ser considerada uma iguaria para os fãs do cineasta, que acabam se empregnando em cada som, borboletas, caveiras e fantasmas que se arrastam nas sombras, literalmente.
O fato é categórico, o mundo precisa de del Toro, precisa de gente como ele, obstinado, visionário e detalhista, que se importa em realizar empreendimentos audaciosos com paciência e dedicação.
Acredito que não há mais como falar sobre o filme sem dar uns spoilers imperdoáveis, visto que, pelo recente lançamento, muitas pessoas ainda irão aos cinemas degustar A Colina Escarlate. Hasta luego!!!!
By Stela Bagwell
A Forca
2.1 512 Assista AgoraHonestamente, existem filmes que tentam de alguma forma subestimar a inteligência do público. Motivo? Achar que com um roteiro medíocre e personagens rasos vão chegar à algum lugar, eu tive que ficar até o final, pois tenho páginas que tratam sobre o tema, mas sinceramente....foi difícil.
Poltergeist: O Fenômeno
2.4 1,3K Assista AgoraAcredito que, para um remake tão clássico como Poltergeist, este filme nadou, lutou bravamente, mas naufragou e morreu na praia, honestamente, foi um das piores refilmagens que já vi.
Terremoto: A Falha de San Andreas
3.0 1,0K Assista AgoraTerremoto - A Falha de San Andreas
ESTE POST CONTÉM SPOILERS!!!!
Data de lançamento: 28 de maio de 2015 (Brasil)
Direção: Brad Peyton
Duração: 1h 54m
Música composta por: Andrew Lockington
Produção: Beau Flynn
Ao contrário da ácida crítica de Lucas Salgado ( AdoroCinema), sobre o filme, há muito o que dizer sobre Terremoto - A Falha de San Andreas. Honestamente, eu fiquei surpresa pela forma verídica com que o diretor, Brady Peyton, entregou a projeção ao público. Mesmo depois de Independence Day, O Dia Depois de Amanhã, 2012 e Armagedon, há algo inusitado e original na realização de Peyton. Outra divergência de opinião em relação ao texto de Salgado, foi a rotulação do longa em ser um clichê atrás do outro, o que não é verdade. Temos o herói, Ray ( Dwayne Johnson) que, apesar da aparência imponente, vive dramas reais de um pai de família comum, o cientista ( Paul Giamatti), é extremamente necessário para dar aquela credibilidade técnica aos fatos. A mulher de Ray (Carla Gugino), não tem nada de indefesa, pois, é capaz de tomar decisões vitais em momentos cruciais. Que Blake ( Alexandra Daddario), é linda, isso ninguém discorda, assim como, The Rock, é um dos maiores atores da atualidade em Hollyoody, porém, o que realmente "carrega" o filme, é a perspicácia de Peyton em associar um drama particular à uma catástrofe natural de proporções apocalípticas. A Falha de San Andreas se torna mera coadjuvante diante das fissuras indeléveis que assolam a família Gaines, Peyton deu grande ênfase ao sofrimento de Ray, pelo falecimento de sua filha menor, Mallory, e, mesmo com a eclosão do terremoto, ele e sua esposa, são obrigados a enfrentar seus demônios e a confrontar suas escolhas, e, no desfecho, dá-lhe a oportunidade de se redimir e seguir em frente.
Acredito que a ebulição de sentimentos e a catarse despertada no expectador, basicamente, similar à todos que assistiram o filme, também, foi responsável pelo bom acolhimento do roteiro, é algo que podemos chamar de um núcleo inteligente, desempenhado por personagens interessantes, que conseguem de certa forma atingir a sensibilidade de cada um.
O filme é bastante analítico e mostra de maneira nítida e real, os bastidores de um terremoto de grandes proporções, bem como, a conduta humana diante de situações de risco. Grande "tacada", também, aos efeitos visuais, que intercalaram a incidência de cenas de ação. o que condicionou um certo "break", para uma possível respiração do público. Este 'break", foi uma excelente estratégia de quem sabia o que estava fazendo, pois, em um cenário de uma tragédia dantesca, qual terremoto duraria 1h54min? Pois bem, estes intervalos possibilitaram a análise dos acontecimentos e danos causados ao cenário, para em seguida, novos eventos reiniciarem mais umas boas doses de adrenalina.
Desempenhado com muita mestria, a cena do tsunami, onde o enorme navio junto com seus gigantescos conteiners são arrastados, a magistral destruição da Ponte Golden Gate e a tradicional cena em que pessoas se abraçam se conformando com o fim iminente, foi orquestrada ao som da música de Andress Lockington.
Sem dúvida, é um daqueles filmes que sofremos, choramos e vibramos junto aos protagonistas e a cada obstáculo vencido experenciamos uma descarga positiva e bem vinda de alívio, mesmo que, sincronicamente, seja horrível pensar na morte de milhões de pessoas.
Em tempos tão opressivos, permeados por sentimentos tão egoístas, é confortante ver filmes em que é latente a luta que o ser humano empreende pela sobrevivência e a força com que se unem em busca da superação, e a frase de Ray para vencer algum perigo: "é só apoiar-se em algo sólido e se proteger", este é o triângulo da vida, é uma mensagem universal.
E quanto ao remeço, mesmo que com apologia ao ideal americano, cada expectador pode colocar sua própria bandeira como este recomeço, recomeço, que é o agora!
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Hemoglobina
2.0 18Ótimo filme, história interessante, sem mais!
Velozes e Furiosos 7
3.8 1,7K Assista AgoraComo era de se esperar, o filme foi emocionante do começo ao fim, até mesmo pela pressão e comoção envolvendo o acidente de um de seus maiores protagonistas, mas tudo estava bem, tudo estava em seu devido lugar, assim como os outros filmes da franquia, e quem disser que não derramou algumas lágrimas quando as luzes se ascenderam, é um(a) tremenda(o) mentiroso(a).
Cinderela
3.4 1,4K Assista AgoraCompletamente apaixonante. A figura da madrasta, como muitos críticos previam, não ofuscou em nada a imagem gentil e angelical de Cinderela, o diretor apostou na simplicidade e gentileza, o que foi uma investida bem sucedida, e, mesmo com uma nova releitura, a adaptação foi leal ao conto de Grimm que tanto nos emociona desde sempre!
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraSimplesmente, sensacional, amei!!!!!!