Tarcísio Silva

A meu ver, a mensagem foi extremamente negativa. É a velha história de que a sociedade cria os criminosos e não como há lutar contra isso. Jennifer torna-se somente mais uma criminosa perigosa na sociedade violenta. Não uma justiceira, mas um mulher vingativa e fora da lei que mata, não somente estupradores, mas psicólogas e outras detentas porque todos são culpados no sistema. Muito ruim pensar assim.É como se não houvesse salvação para a humanidade. Prefiro a Jennifer do primeiro filme, que se vingou somente dos homens que a estupraram, mas que conservava sua natureza boa. Existe sempre a opção, a escolha a fazer - ninguém precisa virar criminoso porque sofre, passa fome ou estupro. Jennifer tornou-se tão cruel e perigosa quanto os homens que a estupraram e em nada melhor que eles

Só não gostei muito do final, pois Van Helsing morre. Acho que é um dos poucos filmes em que matam esse personagem. Acho que ele sempre tinha que permanecer vivo, pois é o lado oposto de Drácula, aquele que representa a libertação e a vitória sobre as forças malignas.

O final é muito bom. Deus puniu a menina afinal de contas, lançando um raio sobre ela! Gostei também da sequencia descontraída em que os atores são apresentados e a mãe dá umas palmadas na pequena endiabrada.