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Últimas opiniões enviadas
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O filme claramente foi centralizado no lado sexual da sociedade romana, de forma muito extravagante e, até mesmo, fantasiosa, além de retratar um pouco da vida do imperador romano Calígula, que ficou autoritário, tirânico, louco, absecado e paranoico pelo poder, achando constantemente que todos estavam conspirando contra ele, o que acabou resultando e motivando o seu assassinato.
Tenho a sensação de que a escolha do roteiro de dar excessiva ênfase sexual à sociedade romana do imperador Calígula não tornou o filme muito envolvente e atraente ao telespectador em geral.
Acho que esse filme só deveria ser recomendado aos maiores de 60 anos...rs!
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A atuação da Isabelle Huppert nesse filme foi extraordinário. Realmente a atriz consegue transmitir com maestria todo o sofrimento e agonia que a personagem Érika está sentindo, a qual se tornou uma pessoa extremamente amarga e severa com todos em sua volta, fruto da rigidez de sua criação, bem como do controle sufocante de sua mãe.
Sinto que a personagem está presa e acorrentada e não consegue de desprender e se libertar da pessoa que se tornou e das amarras de sua mãe. Assim, Érika transborda um pouco de seu sofrimento, propondo, por exemplo, ao Walter um jogo sexual, sendo que ela se arrepende, já que também o ama, e se esfaqueando, no último ato, deixando de se apresentar no conserto.
Talvez tenha sido por meio do jogo sexual a forma que a Èrika encontrou de pedir ajuda a uma pessoa que amava, pois sentiu que o amor que havia entre ambos era recíproco, mas, infelizmente, Walter não entendeu dessa forma, e sim que a ideia de Erika era apenas de brincar com o seu coração e magoá-lo.
Além disso, no último ato, tive a impressão de que a Erika esperava que o Walter fosse mais amável, carinhoso e gentil ao vê-la no conserto, mas não foi isso o que aconteceu, levando-a ao desespero, conforme percebemos na última cena. Acredito que a faca não era para matar o Walter, pois, se fosse mesmo para matá-lo, ela a teria retirado antes de sua bolsa, e não depois que ele já havia passado por ela.
É um filme muito profundo, tratando de temas sensíveis, com excelentes atuações e roteiro e direção impecáveis!
Últimos recados
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Gostei bastante do filme, possuindo boas atuações e uma fatografia que, apesar de ser, na minha opinião, excessivamente escura, revela a obscuridade existente para quem se perde no mundo das drogas.
Só senti falta de o roteiro e a direção do filme dar a devida atenção e retratar melhor o drama da família da Christiane,
que se tornou viciada em heroína logo aos seus 14 anos.
Sabemos que, às vezes, o mundo das drogas é um caminho sem volta para a pessoa que o escolhe e, embora ela possa, na maioria das vezes, saber dos perigos que corre, acaba entrando nele pela influência de seu círculo de amizades. Sei que em determinadas situações, devido a pressão exercida por parte de seu grupo social, é difícil dizer a palavra "não", mas é importante ter determinação e convicção de dizê-la, sempre quando for necessário.
O mais triste é ver que o usuário de drogas vai se definhando aos poucos, causando enorme dor e agonia tanto a si mesmo quanto às pessoas que estão ao seu redor, principalmente aos membros da família.
Seria bom colocar esse filme no currículo do ensino fundamental como conteúdo indispensável para que todos os adolescentes pudessem assisti-lo na própria sala de aula.