Que ótima revisão de um herói. O super-herói que nunca cansa, nunca fica ferido, nunca se dá mal, NÃO aparece aqui. Alguns pontos chamaram a minha atenção em relação à série. São eles: -As cenas de lutas/ação Não tem como não começar falando disso. As lutas são muito bem coreografadas, dão uma impressão muito realista. A série mostra que é possível fazer uma boa cena de luta sem os lutadores aparecerem na tela(isso é algo que liga diretamente com o segundo ponto que quero destacar). -A edição e a mixagem de som: Pra mostrar uma boa cena de luta, a parte sonora é um ponto importante. É uma área que é utilizada de maneira fenomenal na série. As perseguições, as pancadas, os objetos envolvidos, a super audição do protagonista, tudo é trabalhado cuidadosamente para que seja mostrado de forma realista. Como se faz uma boa cena de luta sem mostrar os lutadores? Tenha uma ótima equipe cuidando do som e você terá uma boa cena(Ponto pra Daredevil!) -as mensagens subliminares da série: Nem tão subliminares assim. Na entrada da série é mostrado o símbolo da justiça(ou algo do tipo-perdoa a minha ignorância-) uma estátua com venda nos olhos. E como o nosso herói se veste? Trabalhar como advogado de dia e fazer "justiça" com as próprias mãos pela noite, mostra a dualidade que o nosso protagonista vive. O herói super católico, é, algumas vezes, comparado com o diabo(Daredevil não vem de graça). É uma boa série, com uma história que chama a atenção, é bem dirigida, com tomadas muito legais de ver. Ps: o alívio cômico é bem utilizado com o parceiro do nosso herói. Em resumo: QUE VENHA A SEGUNDA TEMPORADA.
A seguir estão os ingredientes para fazer a série How To Get Away With Murder. -Mistério: A série utiliza de muitos mistérios pra deixar a trama mais interessante do que já é. Lembra de Lost? Então, HGAM utiliza a mesma técnica de Lost (mesmo que seja uns níveis mais baixos) pra atrair o público. -Relações pessoais complexas: Lembra de Grey's Anatomy? Então, qual outro ingrediente é melhor pra deixar a trama mais complexa do que estabelecer relações entre os personagens, e utilizar isso na história?(que é o ponto importante, pois relações entre personagens são usadas em QUALQUER história). Minha referência a Grey's Anatomy não é de graça. Shonda Rhymes, a criadora de G. Anatomy é a produtora executiva da série. -Revelar quem os personagens realmente são no meio da história: Lembra de Lost de novo? Então, você só vai conhecer os personagens mesmo (o que fizeram no passado) no meio da história principal, que já está acontecendo. É Lost e os flashbacks de novo. -Uma chefe badass beeeem interessante de ver: Aquela chefe que é super exigente dos subalternos e que tem uma reputação por fazer isso. E você acaba entendendo a posição que ela está. Assim como Miranda Priestly( Meryl Streep) em O Diabo Veste Prada(eu poderia citar qualquer chefe badass aqui mas não posso perder a oportunidade de citar ela). Não pense que, por usar elementos conhecidos de outras produções(o que é algo comum), How To Get Away With Murder não é uma série original e boa. Pelo contrário. A série consegue ser original, mantendo uma trama bem complexa (e divertida!) de acompanhar. Tem, é claro, alguns pontos fracos(que eu considero). Acho que a história podia ser melhor mostrada, principalmente nas revelações. Você acaba sabendo de umas coisas antes dos personagens, seria legal descobrir as coisas junto com o personagem e não apenas ver a reação dele ao descobrir( eu sempre tenho que implicar com algo, desculpa). Por fim: São conceitos que já foram usados, mas são aplicados numa boa história, que é bem contada. Não inovar em algo não significa, necessariamente, que a série vai ser ruim e How To Get Away With Murder prova isso. CASO ENCERRADO(hahahaha)
Quase 7 horas pra série realmente chamar a minha atenção. Talvez eu esteja sendo exigente demais, ou com as expectativas muito altas, mas demorou muito pra Jessica Jones ficar interessante. Quem já assistiu Hancock (a referência é pela similaridade dos personagens) sabe o que é ver uma ótima ideia para um personagem acabar não sendo bem utilizada. O melhor personagem da série é o vilão, que quando tem a história aprofundada(7 horas depois), deixa a história mais interessante e a trama mais complexa(faltou uma palavra que descreva melhor). Depois desse ponto, a série cresce muito. A história fica mais complexa, sub-tramas são criadas, personagens mudam(ou se revelam). Eu confesso que fui radical quando comentei com meus amigos que a série tava terrível. Não é uma série terrível. Conhecer a história da personagem nos quadrinhos talvez melhore a sua visão sobre a série. Apesar de ficar confuso sobre ter gostado ou não dessa temporada, existe um termômetro pessoal que costuma decidir nessas situações: Querer assistir a próxima temporada da série. E eu não fiquei interessado em assistir a próxima temporada de Jessica Jones. ps: o vilão é o mais interessante pra história mas a minha personagem favorita é a vizinha maluca da Jessica. Ela é um alívio cômico diferente. Eu gostei muito.
Muitas referências de filmes e séries: 1 - Clube da luta: a narração do ator sobre os acontecimentos. As brincadeiras com o que fala sendo diferente do que ele pensa. 2 - House of Cards: A quebra da quarta parede me parece uma referência clara. A liberdade sexual dos personagens(que é genialmente mostrada em HoC). Tarantino - A pausa brusca da músicas na trilha é uma característica do Quentin(Primeiro nome porque já sou próximo dele). Além de outras várias referências, como a relação com a psiquiatra(The Sopranos), o jeito de mostrar o mundo corporativo(Mad Men) A série me agradou no começo por mostrar um mundo que me interessa muito: a cultura hacker(que tem a parte técnica bem representada). Além disso, alguns ângulos de câmera que chamam a atenção, como na maioria das vezes, o foco da cena estar um pouco mais ao lado do frame(não fica centralizado, talvez tenha alguma mensagem aí) deixa algumas cenas mais interessantes. O que enfraquece bastante a série são os personagens. São exagerados, com clichês ruins, como a mulher independente que não liga pra nada e quer revolucionar tudo, ou o excêntrico super empresário que demite os funcionários gritando no meio da sala. Esses clichês acabam me deixando desanimado ao ver algumas partes dessa primeira temporada. Outra coisa que me incomoda, são as firulas do diretor(que ficam legais em algumas partes mas, em outras, deixam as cenas cansativas e exageradas). É tentar enfeitar demais quando devia ser simples. Quero continuar assistindo a série mas torço pra que o enredo seja mais elaborado e empolgante. Os primeiros capítulos são muito bons, aí dá uma caída na série que se recupera nos capítulos finais.
Emmy's everywhere. Melhor ator pro Kevin Spacey, melhor atriz pra Robin Wright, melhor série. House of Cards chega a terceira temporada sem decepcionar uma única vez. A trama é complexa, é coerente, é imprevisível. Quando tu acompanha os dias do Frank Underwood, começa a entender o significado e o motivo da série ter esse nome. Frank passa todo o tempo tentando manter a casa de cartas equilibrada, enquanto tenta, com todas as artimanhas que nós admiramos tanto, aumentar cada vez mais o tamanho dela. Um detalhe importante: quanto mais cartas são adicionadas à casa, maiores são os riscos do total desmoronamento. As cenas de entrada da série(que a maioria das vezes eu acabo pulando) mostra algo interessante: a câmera passa por vários monumentos de Washington enquanto vários carros e pessoas passam pelas ruas de forma acelerada. Por várias vezes Frank cita que ele deseja deixar a sua marca na história de Washington e, por consequência, nos EUA. Já percebeu onde eu quero chegar? Frank não quer ser uma das pessoas que passam aceleradas numa cena. Ele quer ser um monumento, ser lembrado, ser gravado pra sempre. Ok, meu textão facebook style já ta ficando esquisito, eu poderia falar muito mais loucuras minhas sobre a série que ninguém lê mesmo, então vai ter um final simples: GENIAL.
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraQue ótima revisão de um herói.
O super-herói que nunca cansa, nunca fica ferido, nunca se dá mal, NÃO aparece aqui.
Alguns pontos chamaram a minha atenção em relação à série. São eles:
-As cenas de lutas/ação
Não tem como não começar falando disso. As lutas são muito bem coreografadas, dão uma impressão muito realista. A série mostra que é possível fazer uma boa cena de luta sem os lutadores aparecerem na tela(isso é algo que liga diretamente com o segundo ponto que quero destacar).
-A edição e a mixagem de som:
Pra mostrar uma boa cena de luta, a parte sonora é um ponto importante. É uma área que é utilizada de maneira fenomenal na série. As perseguições, as pancadas, os objetos envolvidos, a super audição do protagonista, tudo é trabalhado cuidadosamente para que seja mostrado de forma realista.
Como se faz uma boa cena de luta sem mostrar os lutadores? Tenha uma ótima equipe cuidando do som e você terá uma boa cena(Ponto pra Daredevil!)
-as mensagens subliminares da série:
Nem tão subliminares assim. Na entrada da série é mostrado o símbolo da justiça(ou algo do tipo-perdoa a minha ignorância-) uma estátua com venda nos olhos. E como o nosso herói se veste?
Trabalhar como advogado de dia e fazer "justiça" com as próprias mãos pela noite, mostra a dualidade que o nosso protagonista vive.
O herói super católico, é, algumas vezes, comparado com o diabo(Daredevil não vem de graça).
É uma boa série, com uma história que chama a atenção, é bem dirigida, com tomadas muito legais de ver.
Ps: o alívio cômico é bem utilizado com o parceiro do nosso herói.
Em resumo:
QUE VENHA A SEGUNDA TEMPORADA.
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraA seguir estão os ingredientes para fazer a série How To Get Away With Murder.
-Mistério:
A série utiliza de muitos mistérios pra deixar a trama mais interessante do que já é. Lembra de Lost? Então, HGAM utiliza a mesma técnica de Lost (mesmo que seja uns níveis mais baixos) pra atrair o público.
-Relações pessoais complexas:
Lembra de Grey's Anatomy? Então, qual outro ingrediente é melhor pra deixar a trama mais complexa do que estabelecer relações entre os personagens, e utilizar isso na história?(que é o ponto importante, pois relações entre personagens são usadas em QUALQUER história).
Minha referência a Grey's Anatomy não é de graça. Shonda Rhymes, a criadora de G. Anatomy é a produtora executiva da série.
-Revelar quem os personagens realmente são no meio da história:
Lembra de Lost de novo? Então, você só vai conhecer os personagens mesmo (o que fizeram no passado) no meio da história principal, que já está acontecendo. É Lost e os flashbacks de novo.
-Uma chefe badass beeeem interessante de ver:
Aquela chefe que é super exigente dos subalternos e que tem uma reputação por fazer isso. E você acaba entendendo a posição que ela está. Assim como Miranda Priestly( Meryl Streep) em O Diabo Veste Prada(eu poderia citar qualquer chefe badass aqui mas não posso perder a oportunidade de citar ela).
Não pense que, por usar elementos conhecidos de outras produções(o que é algo comum), How To Get Away With Murder não é uma série original e boa. Pelo contrário. A série consegue ser original, mantendo uma trama bem complexa (e divertida!) de acompanhar.
Tem, é claro, alguns pontos fracos(que eu considero). Acho que a história podia ser melhor mostrada, principalmente nas revelações. Você acaba sabendo de umas coisas antes dos personagens, seria legal descobrir as coisas junto com o personagem e não apenas ver a reação dele ao descobrir( eu sempre tenho que implicar com algo, desculpa).
Por fim:
São conceitos que já foram usados, mas são aplicados numa boa história, que é bem contada.
Não inovar em algo não significa, necessariamente, que a série vai ser ruim e How To Get Away With Murder prova isso.
CASO ENCERRADO(hahahaha)
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraQuase 7 horas pra série realmente chamar a minha atenção. Talvez eu esteja sendo exigente demais, ou com as expectativas muito altas, mas demorou muito pra Jessica Jones ficar interessante.
Quem já assistiu Hancock (a referência é pela similaridade dos personagens) sabe o que é ver uma ótima ideia para um personagem acabar não sendo bem utilizada.
O melhor personagem da série é o vilão, que quando tem a história aprofundada(7 horas depois), deixa a história mais interessante e a trama mais complexa(faltou uma palavra que descreva melhor).
Depois desse ponto, a série cresce muito. A história fica mais complexa, sub-tramas são criadas, personagens mudam(ou se revelam).
Eu confesso que fui radical quando comentei com meus amigos que a série tava terrível. Não é uma série terrível. Conhecer a história da personagem nos quadrinhos talvez melhore a sua visão sobre a série.
Apesar de ficar confuso sobre ter gostado ou não dessa temporada, existe um termômetro pessoal que costuma decidir nessas situações: Querer assistir a próxima temporada da série. E eu não fiquei interessado em assistir a próxima temporada de Jessica Jones.
ps: o vilão é o mais interessante pra história mas a minha personagem favorita é a vizinha maluca da Jessica. Ela é um alívio cômico diferente. Eu gostei muito.
Mr. Robot (1ª Temporada)
4.5 1,0KMuitas referências de filmes e séries:
1 - Clube da luta: a narração do ator sobre os acontecimentos. As brincadeiras com o que fala sendo diferente do que ele pensa.
2 - House of Cards: A quebra da quarta parede me parece uma referência clara. A liberdade sexual dos personagens(que é genialmente mostrada em HoC).
Tarantino - A pausa brusca da músicas na trilha é uma característica do Quentin(Primeiro nome porque já sou próximo dele).
Além de outras várias referências, como a relação com a psiquiatra(The Sopranos), o jeito de mostrar o mundo corporativo(Mad Men)
A série me agradou no começo por mostrar um mundo que me interessa muito: a cultura hacker(que tem a parte técnica bem representada). Além disso, alguns ângulos de câmera que chamam a atenção, como na maioria das vezes, o foco da cena estar um pouco mais ao lado do frame(não fica centralizado, talvez tenha alguma mensagem aí) deixa algumas cenas mais interessantes. O que enfraquece bastante a série são os personagens. São exagerados, com clichês ruins, como a mulher independente que não liga pra nada e quer revolucionar tudo, ou o excêntrico super empresário que demite os funcionários gritando no meio da sala. Esses clichês acabam me deixando desanimado ao ver algumas partes dessa primeira temporada.
Outra coisa que me incomoda, são as firulas do diretor(que ficam legais em algumas partes mas, em outras, deixam as cenas cansativas e exageradas). É tentar enfeitar demais quando devia ser simples.
Quero continuar assistindo a série mas torço pra que o enredo seja mais elaborado e empolgante. Os primeiros capítulos são muito bons, aí dá uma caída na série que se recupera nos capítulos finais.
House of Cards (3ª Temporada)
4.4 413Emmy's everywhere. Melhor ator pro Kevin Spacey, melhor atriz pra Robin Wright, melhor série. House of Cards chega a terceira temporada sem decepcionar uma única vez. A trama é complexa, é coerente, é imprevisível.
Quando tu acompanha os dias do Frank Underwood, começa a entender o significado e o motivo da série ter esse nome. Frank passa todo o tempo tentando manter a casa de cartas equilibrada, enquanto tenta, com todas as artimanhas que nós admiramos tanto, aumentar cada vez mais o tamanho dela. Um detalhe importante: quanto mais cartas são adicionadas à casa, maiores são os riscos do total desmoronamento.
As cenas de entrada da série(que a maioria das vezes eu acabo pulando) mostra algo interessante: a câmera passa por vários monumentos de Washington enquanto vários carros e pessoas passam pelas ruas de forma acelerada.
Por várias vezes Frank cita que ele deseja deixar a sua marca na história de Washington e, por consequência, nos EUA. Já percebeu onde eu quero chegar? Frank não quer ser uma das pessoas que passam aceleradas numa cena. Ele quer ser um monumento, ser lembrado, ser gravado pra sempre.
Ok, meu textão facebook style já ta ficando esquisito, eu poderia falar muito mais loucuras minhas sobre a série que ninguém lê mesmo, então vai ter um final simples: GENIAL.