I, Daniel Blake ou a representação da ótica neoliberal. o filme retrata as consequências humanas de escolhas econômicas, inserindo-se em um sistema caracterizado pela troca do cidadão pelo consumidor: restando direitos apenas enquanto há poder de compra.
O filme mostra a aceitação de uma situação abusiva (átame!) por uma necessidade comum de sentir-se amado, desejado.
Permeia a trama o uso da síndrome de Estocolmo e diversos excessos/excentricidades para simbolizar relacionamentos com um teor abusivo e sufocante, que são muitas vezes ignorados ou tratados com demasiada normalidade por parte da sociedade - no filme metaforizada pela irmã de Marina.
A estranheza gerada pelo final se deve justamente aos seus exageiros, mas que na verdade possuem uma enorme verossimilhança.
Uma alegoria do cotidiano brasileiro, no qual convivem traços modernos com resquícios de uma burguesia aristocrática.
Retrata os problemas de uma classe média ascendente - como a revista veja fora do plástico e a constante preocupação com segurança - dentro de um horizonte permeado por enormes desigualdades. O filme une cenas inquietantes e idiossincráticas que não estando diretamente ligadas, formam uma trama complexa no qual constitui-se a narrativa.
A suposta monotonia da obra em muito se deve ao nosso olhar resignado frente as diferenças sociais tão gritantes em nosso cotidiano, que assim constitui uma forma de alienação que nos faz perder a sensibilidade dos pequenos gestos.
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Eu, Daniel Blake
4.3 532 Assista AgoraI, Daniel Blake ou a representação da ótica neoliberal. o filme retrata as consequências humanas de escolhas econômicas, inserindo-se em um sistema caracterizado pela troca do cidadão pelo consumidor: restando direitos apenas enquanto há poder de compra.
Ata-me!
3.7 550O filme mostra a aceitação de uma situação abusiva (átame!) por uma necessidade comum de sentir-se amado, desejado.
Permeia a trama o uso da síndrome de Estocolmo e diversos excessos/excentricidades para simbolizar relacionamentos com um teor abusivo e sufocante, que são muitas vezes ignorados ou tratados com demasiada normalidade por parte da sociedade - no filme metaforizada pela irmã de Marina.
A estranheza gerada pelo final se deve justamente aos seus exageiros, mas que na verdade possuem uma enorme verossimilhança.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraUma alegoria do cotidiano brasileiro, no qual convivem traços modernos com resquícios de uma burguesia aristocrática.
Retrata os problemas de uma classe média ascendente - como a revista veja fora do plástico e a constante preocupação com segurança - dentro de um horizonte permeado por enormes desigualdades. O filme une cenas inquietantes e idiossincráticas que não estando diretamente ligadas, formam uma trama complexa no qual constitui-se a narrativa.
A suposta monotonia da obra em muito se deve ao nosso olhar resignado frente as diferenças sociais tão gritantes em nosso cotidiano, que assim constitui uma forma de alienação que nos faz perder a sensibilidade dos pequenos gestos.