Últimas opiniões enviadas
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Ata-me!
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O filme mostra a aceitação de uma situação abusiva (átame!) por uma necessidade comum de sentir-se amado, desejado.
Permeia a trama o uso da síndrome de Estocolmo e diversos excessos/excentricidades para simbolizar relacionamentos com um teor abusivo e sufocante, que são muitas vezes ignorados ou tratados com demasiada normalidade por parte da sociedade - no filme metaforizada pela irmã de Marina.
A estranheza gerada pelo final se deve justamente aos seus exageiros, mas que na verdade possuem uma enorme verossimilhança.
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Uma alegoria do cotidiano brasileiro, no qual convivem traços modernos com resquícios de uma burguesia aristocrática.
Retrata os problemas de uma classe média ascendente - como a revista veja fora do plástico e a constante preocupação com segurança - dentro de um horizonte permeado por enormes desigualdades. O filme une cenas inquietantes e idiossincráticas que não estando diretamente ligadas, formam uma trama complexa no qual constitui-se a narrativa.
A suposta monotonia da obra em muito se deve ao nosso olhar resignado frente as diferenças sociais tão gritantes em nosso cotidiano, que assim constitui uma forma de alienação que nos faz perder a sensibilidade dos pequenos gestos.
Últimos recados
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
I, Daniel Blake ou a representação da ótica neoliberal. o filme retrata as consequências humanas de escolhas econômicas, inserindo-se em um sistema caracterizado pela troca do cidadão pelo consumidor: restando direitos apenas enquanto há poder de compra.