Uma temporada horrível com um elenco maravilhoso e carismático (Scarlett Harlett rainha e winner moral da temporada!). A pior parte foi a escolha dos editores e produtores de focar sempre na queen que ia mal nos desafios a cada semana; isso acabou entregando um top 3 em que nenhuma das finalistas tinha tido algo arco de desenvolvimento, ficando bastante incompleto.
"Todas as Mulheres do Mundo" é perfeita em suas imperfeições. Pra começar, a série não é sobre seu protagonista, Paulo - como o nome diz, é sobre todas as mulheres que ele tem a sorte de conhecer durante os 12 episódios. O desenvolvimento é quase sempre forçado e os personagens, artificiais demais, munidos com uma frase de efeito na ponta da língua e sem nenhuma das preocupações que nos ocupam no dia-a-dia. Mas quem quer assistir a uma série em que as pessoas passam 3/4 do tempo no trabalho, correndo com uma lista de compras no mercado ou sem saber como fazer pra pagar o aluguel do próximo mês?
Superados esses leves estranhamentos, "Todas as Mulheres do Mundo" é um doce prazer. As figuras femininas tomam conta da narrativa, expõem sua visão do mundo e então partem, deixando que Paulo permaneça imerso em si - porque, apesar de ser descrito como um romântico pelos amigos e de se apresentar como um apaixonado crônico, Paulo nunca faz uma conexão real com as mulheres com quem se relaciona. Ele nunca muda suas atitudes, repete os mesmos argumentos durante todos os episódios e, pra mim, esse é justamente o ponto forte da série: Paulo é o protagonista-coadjuvante da história das mulheres que dão título a cada episódio, é sempre conduzido por elas e, sozinho, a série não anda - justamente porque essas mulheres são as reais heroínas da trama, as forças-motrizes que orbitam ao redor de Paulo e que dão sentido à sua vida.
A trama é linear mas não pode ser interpretada de maneira literal - os "relacionamentos" são alegorias que expõe diversas visões de amor, diferentes formas de construção e de interação entre os envolvidos. Algumas fazem sentido pra gente, outras são mera abstração que só funciona nesse Rio de Janeiro ficcionalizado, mas todas são tratadas da mesma forma delicada e poética.
Não perca seu tempo pensando no Paulo: "Todas as Mulheres do Mundo" não é sobre ele, e sim sobre as contradições e complexidades de toda forma e tentativa de relacionamento nos dias de hoje.
Destruíram o núcleo do Francis com a escolha de mandá-lo pro Alasca. Por outro lado, o Dewey mais maduro e consciente do quanto sofre na família rendeu episódios muito engraçados.
Temporada mais fraca até agora, com os primeiros episódios ficando extremamente forçados. Depois começa a engrenar e a season finale é maravilhosa (com Colin Meloy e Jeff Tweedy!). Divertido acompanhar o desenvolvimento dos personagens, mas muitos perderam a graça - com exceção do casal Andy e April. Ansioso pra temporada final, que vem em boa hora pois parece não haver muito mais o que contar sobre Pawnee.
O primeiro episódio foi bem plástico, assim como São Francisco: pessoas bonitas com pequenos problemas de relacionamento e que se dão muito bem no fim. Não convenceu muito, mas vamos esperar, né.
"That is because no one could ever hate me as much as I hate myself, okay. So any mean thing someone's gonna think of to say about me, I've already said to me, about me, probably in the last half hour."
RuPaul’s Drag Race UK (3ª Temporada)
3.3 29Uma temporada horrível com um elenco maravilhoso e carismático (Scarlett Harlett rainha e winner moral da temporada!). A pior parte foi a escolha dos editores e produtores de focar sempre na queen que ia mal nos desafios a cada semana; isso acabou entregando um top 3 em que nenhuma das finalistas tinha tido algo arco de desenvolvimento, ficando bastante incompleto.
E claro, as decisões horríveis de
desafio sem vencedoras e eliminação dupla injustificada num lipsync bastante razoável
contribuíram pro gosto amargo que essa temporada deixou. Espero que sirva de lição pra temporadas melhor planejadas no futuro.
Todas as Mulheres do Mundo
3.7 124"Todas as Mulheres do Mundo" é perfeita em suas imperfeições. Pra começar, a série não é sobre seu protagonista, Paulo - como o nome diz, é sobre todas as mulheres que ele tem a sorte de conhecer durante os 12 episódios.
O desenvolvimento é quase sempre forçado e os personagens, artificiais demais, munidos com uma frase de efeito na ponta da língua e sem nenhuma das preocupações que nos ocupam no dia-a-dia. Mas quem quer assistir a uma série em que as pessoas passam 3/4 do tempo no trabalho, correndo com uma lista de compras no mercado ou sem saber como fazer pra pagar o aluguel do próximo mês?
Superados esses leves estranhamentos, "Todas as Mulheres do Mundo" é um doce prazer. As figuras femininas tomam conta da narrativa, expõem sua visão do mundo e então partem, deixando que Paulo permaneça imerso em si - porque, apesar de ser descrito como um romântico pelos amigos e de se apresentar como um apaixonado crônico, Paulo nunca faz uma conexão real com as mulheres com quem se relaciona. Ele nunca muda suas atitudes, repete os mesmos argumentos durante todos os episódios e, pra mim, esse é justamente o ponto forte da série: Paulo é o protagonista-coadjuvante da história das mulheres que dão título a cada episódio, é sempre conduzido por elas e, sozinho, a série não anda - justamente porque essas mulheres são as reais heroínas da trama, as forças-motrizes que orbitam ao redor de Paulo e que dão sentido à sua vida.
A trama é linear mas não pode ser interpretada de maneira literal - os "relacionamentos" são alegorias que expõe diversas visões de amor, diferentes formas de construção e de interação entre os envolvidos. Algumas fazem sentido pra gente, outras são mera abstração que só funciona nesse Rio de Janeiro ficcionalizado, mas todas são tratadas da mesma forma delicada e poética.
Não perca seu tempo pensando no Paulo: "Todas as Mulheres do Mundo" não é sobre ele, e sim sobre as contradições e complexidades de toda forma e tentativa de relacionamento nos dias de hoje.
Malcolm (3ª Temporada)
4.2 8 Assista AgoraDestruíram o núcleo do Francis com a escolha de mandá-lo pro Alasca. Por outro lado, o Dewey mais maduro e consciente do quanto sofre na família rendeu episódios muito engraçados.
Parks and Recreation (6ª Temporada)
4.3 108Temporada mais fraca até agora, com os primeiros episódios ficando extremamente forçados. Depois começa a engrenar e a season finale é maravilhosa (com Colin Meloy e Jeff Tweedy!). Divertido acompanhar o desenvolvimento dos personagens, mas muitos perderam a graça - com exceção do casal Andy e April. Ansioso pra temporada final, que vem em boa hora pois parece não haver muito mais o que contar sobre Pawnee.
Looking (1ª Temporada)
4.0 378 Assista AgoraO primeiro episódio foi bem plástico, assim como São Francisco: pessoas bonitas com pequenos problemas de relacionamento e que se dão muito bem no fim. Não convenceu muito, mas vamos esperar, né.
Parks and Recreation (4ª Temporada)
4.5 133Adorei o amadurecimento da April durante a temporada, completamente natural e a deixando ainda mais engraçada. Minha favorita. <3
Girls (1ª Temporada)
4.1 315"That is because no one could ever hate me as much as I hate myself, okay. So any mean thing someone's gonna think of to say about me, I've already said to me, about me, probably in the last half hour."
That one time I strongly related to Hannah.
The Outs (1ª Temporada)
4.4 11Sometimes it's over but you're not over it.
Aoi Bungaku series: Ningen Shikkaku
4.4 16 Assista AgoraTiraram todo o cinismo do conto deixando a história infantil demais.
O único ponto positivo vem da obra original que, por sinal, foi bem distorcida.
Senti falta do macaco...
Ano Hi Mita Hana no Namae wo Bokutachi wa Mada …
4.3 219"Eu não esquecerei o final daquele verão, os sonhos sobre o futuro ou as grandes esperanças".
Praticamente impossível não chorar no último episódio.
Corretoras (1ª temporada)
3.9 22Ava, It's Fletcher! Hehadaheartattack!