dá pra notar diversas influências de outros filmes e escutei mentalmente tom zé cantando brigitte bardot o tempo inteiro, mas um das coisas que me pegou foi que a forma de dirigir mudou completamente no "início" do filme para o "final".
tá, a crítica mais explícita é a pressão estética e sociedade da perfomance/desempenho, mas, para mim, o cerne da condenação é da atomização de uma sociedade individualista.
por mais pessoas que tenham uma concepção comunitária de vida. me tocou muito que não houve uma amiga, um familiar que notou a ausência e autodestruição da protagonista
É estarrecedor como os "cidadãos de bem", ao desumanizar o "outro" e, assim, o dizimando [com eficiência, diga-se de passagem], seguem plenamente a sua vida cotidiana. As crianças, mesmo tendo um estranhamento e angústia momentânea, se adapta àquelas lentes. E quem tem o mínimo de sensibilidade e alteridade, quando tem opção
Koreeda, mais uma vez, explicita o quão reducionista é nossa visão binária entre mal/bem, monstro/herói. Não é o meu favorito dele, mas é sempre significativo apreciar as sensibilidade e sutileza com as quais ele conta uma história a partir de diversas perspectivas de pessoas que ora se equivoca, ora não sabe se comunicar, ora se esforça para fazer o "certo", mas ainda assim são humanos na sua (im)perfectibilidade e complexidade.
A Substância
3.9 1,7K Assista Agoradá pra notar diversas influências de outros filmes e escutei mentalmente tom zé cantando brigitte bardot o tempo inteiro, mas um das coisas que me pegou foi que a forma de dirigir mudou completamente no "início" do filme para o "final".
tá, a crítica mais explícita é a pressão estética e sociedade da perfomance/desempenho, mas, para mim, o cerne da condenação é da atomização de uma sociedade individualista.
por mais pessoas que tenham uma concepção comunitária de vida. me tocou muito que não houve uma amiga, um familiar que notou a ausência e autodestruição da protagonista
Zona de Interesse
3.6 688 Assista AgoraÉ estarrecedor como os "cidadãos de bem", ao desumanizar o "outro" e, assim, o dizimando [com eficiência, diga-se de passagem], seguem plenamente a sua vida cotidiana. As crianças, mesmo tendo um estranhamento e angústia momentânea, se adapta àquelas lentes. E quem tem o mínimo de sensibilidade e alteridade, quando tem opção
[a senhora que visita a filha],
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Monstro
4.2 361 Assista AgoraKoreeda, mais uma vez, explicita o quão reducionista é nossa visão binária entre mal/bem, monstro/herói. Não é o meu favorito dele, mas é sempre significativo apreciar as sensibilidade e sutileza com as quais ele conta uma história a partir de diversas perspectivas de pessoas que ora se equivoca, ora não sabe se comunicar, ora se esforça para fazer o "certo", mas ainda assim são humanos na sua (im)perfectibilidade e complexidade.
Crimes do Futuro
3.2 274 Assista AgoraQue prosa ruim da porra
Por Trás da Inocência
1.9 203Carai que filme ruim