Once her pain was gone, it didn't matter to her who he really was; her heart was stronger for the love she gave. Some people say when he died found her love letter in his coat pocket over his heart, I guess we'll never know if it was the truth. By the time our boys are 21, most of them will be disabled in prison or dead. We need to learn skills for the future because we can't count on the boys to take care of us and our kids. We have our own meetings now, our own operations and we defend our neighborhood. By the time my daughter grow up, Echo Park will belong to her and she can be whatever she wants to be. The homegirls learn to pack weapons because our operations have become more complicated, it makes me nervous to have so many guns around the kids but we are safe and practical. Women don't use weapons for to prove a point, women use weapons for love.
Me arrepiei até o último fio de cabelo com esse monólogo da Sad Girl.
As far as this place is concerned, we never was a pure woman. Deep inside, we believe they ruined our mothers, and they mothers who have come before them; and we live our lives always expecting the worst because we feel we don't deserve no better. Deep inside we believe that even God can't heal the wounds of our past or protect us of the world that put shackles on our feet.
A solidão da mulher negra tocada pontualmente sob o prisma de cada geração. Apesar da aculturação, apagamento histórico e misoginia internalizada, o matriarcado de cor resiste em mulheres como Nana, Eula e Yellow Mary. Obrigada Beyoncé e Melina Matsoukas por me apresentarem a essa obra-prima.
Nunca tinha assistido um filme ambientado no meu bairro, um terror psicológico ainda que adolescente é uma grata surpresa. Esteticamente interessante, a iluminação que beira ao neon de Refn metaforicamente reafirma o incômodo e a incandescência juvenil. O ritmo incomoda um pouco, no entanto não é caso de uma execução ruim e sim personificação do tédio quase crônico da protagonista.
A juventude de classe média e sua vida de aparências, escondendo lares fragilizados, sexualidade reprimida, inadequação, comportamentos auto-destrutivos, medo da violência externa e internalização da própria.
Sangue é vida e os nossos demônios são os piores. Gosto do toque de humor negro do
excesso de passinhos que sustentam um ideal "global" do Rio
. A trilha-sonora é mérito de Rodrigo Gorky do Bonde do Rolê, o status contraditório de brega e cool casa muito bem. O simbolismo de Augusto dos Anjos cai como uma luva, além dos versos o filme apresenta a beleza grotesca não só na fotografia surrealista, como também na melancolia do funk, a crueza do batidão e da puberdade em si. Mil falhas à parte, se eu fosse vocês não subestimaria a diretora porque um diamante bruto tem seu valor.
Right, just imagine: we'll have to wash our hair every night and 'll have to sleep on rollers 'til our scalps bleed then we'll have to get up at six every morning for the comb out; your lungs will be lined with hairspray then you need all this equipment to push up the tits and blitz the zits and spray the pits! Then you stagger into class and you look perfect but you're exhausted, you're too tired to even think but that's okay the teachers they won't call on you anyway, also you don't want to be smarter than the boys. They don't like that, so to wake yourself up you drink some coffee at lunch but don't eat the food. You'll be on a permanent diet!
Político e palatável na mesma medida, uma competente introdução ao feminismo em suma liberal por vezes se permitindo ao flerte com a teoria radical. Seria subestimar o filme resumir o conteúdo em
adolescentes brancas de classe alta em tempos de revolução sexual, afinal além do despertar sexual toca em pautas como papéis de gênero, padrões estéticos, competição feminina, sororidade e pedofilia.
Destaque para a dramaticidade dinâmica da dulpa Gaby Hoffmann e Kirsten Dunst somado ao humor de Merritt Wever, Heather Matarazzo, Monica Keena e Rachael Leigh Cook.
Faz menos de uma semana que assisti esse filme — inclusive, o mesmo estava passando na Sony, resolvi o assistir por mera curiosidade graças ao nome — boa escolha, Erica, boa escolha! — e como a NET não dado nenhuma informação consistente sobre o filme — sim, não tinha sinopse, não tinha elenco, tampouco o ano — resolvi atirar no escuro e não é que acertei o alvo? Do elenco eu conhecia apenas a Eve Hewson — como a filha do Bono, não como atriz — e o Joe Anderson — paixãozinha desde "Becoming Jane" e não preciso entrar em detalhes quanto a ele interpretando o Peter Hook em "Control" e o Max em "Across the Universe" ♥ —, mas ao longo do filme fui cativada pelo interiorano, religioso e subestimado — pelo menos a princípio eu o subestimei, confesso — personagem do David Emrich, já a atuação da Eve Hewson embora extremamente competente não me despertou muitos sentimentos além de simpatia moderada pela Stella. Engenhosa a escolha da cidade natal do Eliot e do Tom ser Joplin no Missouri, pois obviamente nos leva a relacionar com a Janis Joplin que faz parte do real clube dos 27; a aparência, trejeitos e até mesmo um pouco as roupas do Elliot também me fizeram relacioná-lo com outro membro do clube dos 27, o Kurt Cobain do Nirvana. Outro exemplo de relação com o clube dos 27 que consegui perceber foi a cena em que o
Elliot tenta se afogar na piscina, mas o Three Words(sp?) o salva
, isso tem uma relação direta com a morte do Brian Jones dos Rolling Stones, mesmo a morte do Brian tendo sido acidental. Gostei da fotografia do filme, da edição, da trilha sonora, do desenvolvimento dos personagens ao longo do roteiro, e por aí vai... Creio que o único detalhe que impede de dar cinco estrelas é o fato do Elliot ser membro de uma banda famosa e parecer não ser tão reconhecido em lugares públicos —
a Stella realmente demorou pra reconhecer que o Elliot era da banda que ela tanto amava ou evitou seu eu fangirl por respeito ao luto dele
? Se eu fosse a Erica teria explorado mais isso, mas enfim, questão de opinião. Ótimo filme, quero assisti-lo novamente o mais rápido possível e sanar minhas dúvidas quanto a questão do Elliot e da Stella. ♥
Minha Vida Louca
3.4 3Once her pain was gone, it didn't matter to her who he really was; her heart was stronger for the love she gave. Some people say when he died found her love letter in his coat pocket over his heart, I guess we'll never know if it was the truth. By the time our boys are 21, most of them will be disabled in prison or dead. We need to learn skills for the future because we can't count on the boys to take care of us and our kids. We have our own meetings now, our own operations and we defend our neighborhood. By the time my daughter grow up, Echo Park will belong to her and she can be whatever she wants to be. The homegirls learn to pack weapons because our operations have become more complicated, it makes me nervous to have so many guns around the kids but we are safe and practical. Women don't use weapons for to prove a point, women use weapons for love.
Me arrepiei até o último fio de cabelo com esse monólogo da Sad Girl.
Filhas do Pó
3.8 8As far as this place is concerned, we never was a pure woman. Deep inside, we believe they ruined our mothers, and they mothers who have come before them; and we live our lives always expecting the worst because we feel we don't deserve no better. Deep inside we believe that even God can't heal the wounds of our past or protect us of the world that put shackles on our feet.
A solidão da mulher negra tocada pontualmente sob o prisma de cada geração. Apesar da aculturação, apagamento histórico e misoginia internalizada, o matriarcado de cor resiste em mulheres como Nana, Eula e Yellow Mary. Obrigada Beyoncé e Melina Matsoukas por me apresentarem a essa obra-prima.
Sereias: O Corpo Encontrado
3.7 34Nunca pensei que ia cair num mockumentary, não só caí como ainda não superei.
Mate-me Por Favor
3.0 231 Assista AgoraNunca tinha assistido um filme ambientado no meu bairro, um terror psicológico ainda que adolescente é uma grata surpresa. Esteticamente interessante, a iluminação que beira ao neon de Refn metaforicamente reafirma o incômodo e a incandescência juvenil.
O ritmo incomoda um pouco, no entanto não é caso de uma execução ruim e sim personificação do tédio quase crônico da protagonista.
A juventude de classe média e sua vida de aparências, escondendo lares fragilizados, sexualidade reprimida, inadequação, comportamentos auto-destrutivos, medo da violência externa e internalização da própria.
Gosto do toque de humor negro do
culto usando do funk e uma pastora jovem e hiperssexualizada para evangelizar
excesso de passinhos que sustentam um ideal "global" do Rio
O simbolismo de Augusto dos Anjos cai como uma luva, além dos versos o filme apresenta a beleza grotesca não só na fotografia surrealista, como também na melancolia do funk, a crueza do batidão e da puberdade em si.
Mil falhas à parte, se eu fosse vocês não subestimaria a diretora porque um diamante bruto tem seu valor.
Só Para Mulheres
3.9 33Right, just imagine: we'll have to wash our hair every night and 'll have to sleep on rollers 'til our scalps bleed then we'll have to get up at six every morning for the comb out; your lungs will be lined with hairspray then you need all this equipment to push up the tits and blitz the zits and spray the pits! Then you stagger into class and you look perfect but you're exhausted, you're too tired to even think but that's okay the teachers they won't call on you anyway, also you don't want to be smarter than the boys. They don't like that, so to wake yourself up you drink some coffee at lunch but don't eat the food. You'll be on a permanent diet!
Político e palatável na mesma medida, uma competente introdução ao feminismo em suma liberal por vezes se permitindo ao flerte com a teoria radical. Seria subestimar o filme resumir o conteúdo em
adolescentes brancas de classe alta em tempos de revolução sexual, afinal além do despertar sexual toca em pautas como papéis de gênero, padrões estéticos, competição feminina, sororidade e pedofilia.
Destaque para a dramaticidade dinâmica da dulpa Gaby Hoffmann e Kirsten Dunst somado ao humor de Merritt Wever, Heather Matarazzo, Monica Keena e Rachael Leigh Cook.
The 27 Club
3.5 2 Assista AgoraFaz menos de uma semana que assisti esse filme — inclusive, o mesmo estava passando na Sony, resolvi o assistir por mera curiosidade graças ao nome — boa escolha, Erica, boa escolha! — e como a NET não dado nenhuma informação consistente sobre o filme — sim, não tinha sinopse, não tinha elenco, tampouco o ano — resolvi atirar no escuro e não é que acertei o alvo?
Do elenco eu conhecia apenas a Eve Hewson — como a filha do Bono, não como atriz — e o Joe Anderson — paixãozinha desde "Becoming Jane" e não preciso entrar em detalhes quanto a ele interpretando o Peter Hook em "Control" e o Max em "Across the Universe" ♥ —, mas ao longo do filme fui cativada pelo interiorano, religioso e subestimado — pelo menos a princípio eu o subestimei, confesso — personagem do David Emrich, já a atuação da Eve Hewson embora extremamente competente não me despertou muitos sentimentos além de simpatia moderada pela Stella.
Engenhosa a escolha da cidade natal do Eliot e do Tom ser Joplin no Missouri, pois obviamente nos leva a relacionar com a Janis Joplin que faz parte do real clube dos 27; a aparência, trejeitos e até mesmo um pouco as roupas do Elliot também me fizeram relacioná-lo com outro membro do clube dos 27, o Kurt Cobain do Nirvana. Outro exemplo de relação com o clube dos 27 que consegui perceber foi a cena em que o
Elliot tenta se afogar na piscina, mas o Three Words(sp?) o salva
Gostei da fotografia do filme, da edição, da trilha sonora, do desenvolvimento dos personagens ao longo do roteiro, e por aí vai... Creio que o único detalhe que impede de dar cinco estrelas é o fato do Elliot ser membro de uma banda famosa e parecer não ser tão reconhecido em lugares públicos —
mesmo seu melhor amigo e parceiro de banda tendo acabado de se suicidar e a situação saindo em todos os tabloides
a Stella realmente demorou pra reconhecer que o Elliot era da banda que ela tanto amava ou evitou seu eu fangirl por respeito ao luto dele
Ótimo filme, quero assisti-lo novamente o mais rápido possível e sanar minhas dúvidas quanto a questão do Elliot e da Stella. ♥