Aquele filme que te faz repensar sobre a altura de suas ambições. Que te faz abraçar a si mesmo quando ele termina. É lindo. Como alguns disseram aqui, é filme capaz de te fazer ver o mundo de outra forma. É daquele seleto grupo dos que não envelhecem nunca, e que devem ser assistidos em todas as fases da vida. Tecnicamente, tem uma excelente - e para época, ousada - direção do clássico Frank Capra. O maravilhoso Jimmy Stewart parece nascido no personagem.
Atmosférico. É essa a palavra que descreve este filme. É incrível a atmosfera que ele consegue criar com tão pouco que tinha para a época. Até hoje, insuperável.
Spike Lee, aos 32 anos, esbanja personalidade de confiança em sua direção. Utiliza muito bem longos takes, dutch angles, close-up extremos em largas lentes e tracking shots que são utilizados com brava destreza e habilidade pelo diretor de fotografia Ernest Dickerson. Seu trabalho é divertidíssimo e dá ao filme um quê de cômico e teatral, apesar da sua temática complicada. Sobre essa temática, é importante destacar a tentativa de Spike Lee, também roteirista, em olhar sobre a perspectiva do preconceito racial, tema central do filme, de forma relativamente imparcial e bastante suave com relação ao uso de estereótipos.
Ainda que o tema não lhe interesse tanto, vale a pena assistir pela maravilha que aqui é a direção de Spike Lee (que consegue ser boa apesar da falta, neste trabalho cedo em sua carreira, do seu incrível double-dolly shot. Sério, aquilo é demais hahaha).
É um filme que preciso assistir mais vezes para uma mais opinião sólida. Ele me faz lembrar de uma frase do antigo pensador Sêneca, que dizia: "Nunca te será interditada uma parte tão grande que não reste outra maior".
Uma obra-prima deve ser despretensiosa, sem um objetivo maior ou transcendental. Seu autor, não deve apreciado imediatamente; talvez, há que ser lembrado apenas pelos íntimos, após sua partida.
O filme do quase desconhecido Harold Ramis e do quase-estrela Bill Murray não possui um roteiro ou direção magníficos; poderia muito bem passar a cada três ou quatro meses, na época do Natal ou próximo ao inverno, durante a Sessão da Tarde, logo após aquela terceira reprise em menos de 10 anos da já clássica 'Caminho Das Índias'.
Porém, a aparente banalidade do filme engana; ela, na verdade, é a sua melhor qualidade: quando menos se espera, a tela traz reflexões metafísicas e existenciais que só são trazidas por películas ditas feitas pela arte, após muita dor de cabeça, ruga entre as sobrancelhas, e alguns minutinhos de sono. Cada vista a 'O Feitiço do Tempo' tem seu poder único, é divertida à sua maneira; é filme que entretém e funciona em todos os graus em profundidade de apreciação. É para assistir em todas as fases da vida: envelhece muito bem.
É maravilhoso, é apaixonante, e é meu favorito dentre todos que já vi em minha vida.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraAquele filme que te faz repensar sobre a altura de suas ambições. Que te faz abraçar a si mesmo quando ele termina. É lindo. Como alguns disseram aqui, é filme capaz de te fazer ver o mundo de outra forma. É daquele seleto grupo dos que não envelhecem nunca, e que devem ser assistidos em todas as fases da vida.
Tecnicamente, tem uma excelente - e para época, ousada - direção do clássico Frank Capra. O maravilhoso Jimmy Stewart parece nascido no personagem.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraAtmosférico. É essa a palavra que descreve este filme. É incrível a atmosfera que ele consegue criar com tão pouco que tinha para a época. Até hoje, insuperável.
Faça a Coisa Certa
4.2 398Spike Lee, aos 32 anos, esbanja personalidade de confiança em sua direção. Utiliza muito bem longos takes, dutch angles, close-up extremos em largas lentes e tracking shots que são utilizados com brava destreza e habilidade pelo diretor de fotografia Ernest Dickerson. Seu trabalho é divertidíssimo e dá ao filme um quê de cômico e teatral, apesar da sua temática complicada.
Sobre essa temática, é importante destacar a tentativa de Spike Lee, também roteirista, em olhar sobre a perspectiva do preconceito racial, tema central do filme, de forma relativamente imparcial e bastante suave com relação ao uso de estereótipos.
Ainda que o tema não lhe interesse tanto, vale a pena assistir pela maravilha que aqui é a direção de Spike Lee (que consegue ser boa apesar da falta, neste trabalho cedo em sua carreira, do seu incrível double-dolly shot. Sério, aquilo é demais hahaha).
Basquete Blues
4.4 33É um filme que preciso assistir mais vezes para uma mais opinião sólida. Ele me faz lembrar de uma frase do antigo pensador Sêneca, que dizia: "Nunca te será interditada uma parte tão grande que não reste outra maior".
Feitiço do Tempo
3.9 754 Assista AgoraUma obra-prima deve ser despretensiosa, sem um objetivo maior ou transcendental. Seu autor, não deve apreciado imediatamente; talvez, há que ser lembrado apenas pelos íntimos, após sua partida.
O filme do quase desconhecido Harold Ramis e do quase-estrela Bill Murray não possui um roteiro ou direção magníficos; poderia muito bem passar a cada três ou quatro meses, na época do Natal ou próximo ao inverno, durante a Sessão da Tarde, logo após aquela terceira reprise em menos de 10 anos da já clássica 'Caminho Das Índias'.
Porém, a aparente banalidade do filme engana; ela, na verdade, é a sua melhor qualidade: quando menos se espera, a tela traz reflexões metafísicas e existenciais que só são trazidas por películas ditas feitas pela arte, após muita dor de cabeça, ruga entre as sobrancelhas, e alguns minutinhos de sono. Cada vista a 'O Feitiço do Tempo' tem seu poder único, é divertida à sua maneira; é filme que entretém e funciona em todos os graus em profundidade de apreciação. É para assistir em todas as fases da vida: envelhece muito bem.
É maravilhoso, é apaixonante, e é meu favorito dentre todos que já vi em minha vida.