Creio que o enredo do primeiro filme é mais fidedigno ao livro, apesar de não o ter lido. Mas isso costuma ser um traço de adaptações feitas para televisão, assim como foi em “It – Uma Obra Prima do Medo”, filme dos anos 1990 e com enredo adaptado do mesmo autor, Stephen King.
Em relação ao primeiro filme, gosto mais da construção da atmosfera do enredo.
Fica nítido que o pai tem um laço muito próximo como filho pequeno, e acredito que isso torne mais fácil a compra da ideia de que a dor que ele sente é insuportável, a ponto de enterrar o filho na esperança de ter o mesmo de volta. Também fica visível a loucura dele demonstrando que, mesmo quando vê o que aconteceu com o filho, ainda assim decide enterrar a esposa achando que “com ela seria diferente”. Outra coisa que me deixa mais feliz no primeiro filme é que o mesmo não tem um ar sombrio e escuro como no do segundo. Acho desnecessário esse tipo de recurso pra passar o terror que paira sobre aquela região.
Já no segundo filme, as atuações são melhores. Tudo bem que isso é um traço dos tempos atuais, já que a escola do fim dos anos 1980 e início dos anos 1990, era propositalmente galhofa ao retratar filmes trash. Porém é mais crível a imersão na atmosfera contemporânea do enredo devido a maior naturalidade com que os atores desempenham seu papel. O final do filme, que também é diferente, sabe passar com a mesma competência a sensação de terror quando vemos o destino do garotinho Gage, que até então tinha sobrevivido a tudo aquilo e estava dentro do carro, sem ter a mínima noção do que estava acontecendo.
Cada filme tem seus aspectos positivos e negativos, mas pela maior fluidez nos acontecimentos e naturalidade das atuações, acabo preferindo um pouco mais o segundo filme.
Eu acabei de assistir na Netflix. Tem características como contextualização ocidental, valorização de etnias diferentes, manutenção dos elementos principais da obra, enredo que mantem praticamente todos os personagens em sua situação de origem, que fazem com que ele esteja repleto de coisas pra ser uma adaptação muito boa! Pena que não é...
Na verdade, isso aí é quase uma afronta a Death Note. Quem assistiu o anime ou leu o manga sabe que essa é uma das obras mais inteligentes já feitas na cultura pop, referência pra qualquer um. Tudo bem que só o fato de ter que enxugar um enredo tão complexo numa adaptação pra um filme de 01:30 hora é de fato, desafiador. Mas, pra quem tá acostumado com um plot twist complexo a praticamente cada episódio, essa adaptação, realmente, deixou muito a desejar...
Ainda tentou dar um último suspiro na conclusão, mas o final em aberto só demonstra a intenção de uma continuação que, sinceramente, pra mim, é sem propósito.
Honestamente, achei que seria pior do que o que eu vi. Não estou satisfeito com a condução da história, é cheio de furos no roteiro pra uma obra que se diz canônica, ainda mais quando o ponto mais forte da franquia é justamente o enredo e a imersão que ela proporciona. Talvez tenha explicações demais que subestimam a inteligência das pessoas (mas tem gente que não conhecem nada da série, então da pra deixar isso passar), porém a imersão das cenas de ações é excelente. Tirando as coisas que não fazem o menor sentido, pois não se justificam em momento algum pra quem conhece a história, o filme é bem tragável. Pra que não conhece nada do universo, vai curtir. Pra quem é fã e esperava algo integrado, ainda mais por ser canônico, vai preferir continuar jogando os games, lendo os livros e fazendo vista grossa pra esses erros toscos e desnecessários de uma franquia tão grande e de qualidade como é essa.
Esperava muito mais, pelo fato de ser canônico e a Ubisoft estar à frente da produção do filme.
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Cemitério Maldito
2.7 891Creio que o enredo do primeiro filme é mais fidedigno ao livro, apesar de não o ter lido. Mas isso costuma ser um traço de adaptações feitas para televisão, assim como foi em “It – Uma Obra Prima do Medo”, filme dos anos 1990 e com enredo adaptado do mesmo autor, Stephen King.
Em relação ao primeiro filme, gosto mais da construção da atmosfera do enredo.
Fica nítido que o pai tem um laço muito próximo como filho pequeno, e acredito que isso torne mais fácil a compra da ideia de que a dor que ele sente é insuportável, a ponto de enterrar o filho na esperança de ter o mesmo de volta. Também fica visível a loucura dele demonstrando que, mesmo quando vê o que aconteceu com o filho, ainda assim decide enterrar a esposa achando que “com ela seria diferente”. Outra coisa que me deixa mais feliz no primeiro filme é que o mesmo não tem um ar sombrio e escuro como no do segundo. Acho desnecessário esse tipo de recurso pra passar o terror que paira sobre aquela região.
Já no segundo filme, as atuações são melhores. Tudo bem que isso é um traço dos tempos atuais, já que a escola do fim dos anos 1980 e início dos anos 1990, era propositalmente galhofa ao retratar filmes trash. Porém é mais crível a imersão na atmosfera contemporânea do enredo devido a maior naturalidade com que os atores desempenham seu papel. O final do filme, que também é diferente, sabe passar com a mesma competência a sensação de terror quando vemos o destino do garotinho Gage, que até então tinha sobrevivido a tudo aquilo e estava dentro do carro, sem ter a mínima noção do que estava acontecendo.
Cada filme tem seus aspectos positivos e negativos, mas pela maior fluidez nos acontecimentos e naturalidade das atuações, acabo preferindo um pouco mais o segundo filme.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraEu acabei de assistir na Netflix. Tem características como contextualização ocidental, valorização de etnias diferentes, manutenção dos elementos principais da obra, enredo que mantem praticamente todos os personagens em sua situação de origem, que fazem com que ele esteja repleto de coisas pra ser uma adaptação muito boa! Pena que não é...
Na verdade, isso aí é quase uma afronta a Death Note. Quem assistiu o anime ou leu o manga sabe que essa é uma das obras mais inteligentes já feitas na cultura pop, referência pra qualquer um. Tudo bem que só o fato de ter que enxugar um enredo tão complexo numa adaptação pra um filme de 01:30 hora é de fato, desafiador. Mas, pra quem tá acostumado com um plot twist complexo a praticamente cada episódio, essa adaptação, realmente, deixou muito a desejar...
Ainda tentou dar um último suspiro na conclusão, mas o final em aberto só demonstra a intenção de uma continuação que, sinceramente, pra mim, é sem propósito.
Assassin's Creed
2.9 948 Assista AgoraHonestamente, achei que seria pior do que o que eu vi. Não estou satisfeito com a condução da história, é cheio de furos no roteiro pra uma obra que se diz canônica, ainda mais quando o ponto mais forte da franquia é justamente o enredo e a imersão que ela proporciona. Talvez tenha explicações demais que subestimam a inteligência das pessoas (mas tem gente que não conhecem nada da série, então da pra deixar isso passar), porém a imersão das cenas de ações é excelente. Tirando as coisas que não fazem o menor sentido, pois não se justificam em momento algum pra quem conhece a história, o filme é bem tragável. Pra que não conhece nada do universo, vai curtir. Pra quem é fã e esperava algo integrado, ainda mais por ser canônico, vai preferir continuar jogando os games, lendo os livros e fazendo vista grossa pra esses erros toscos e desnecessários de uma franquia tão grande e de qualidade como é essa.
Esperava muito mais, pelo fato de ser canônico e a Ubisoft estar à frente da produção do filme.