Isto sim é que é uma bela adaptação de uma obra do Mike Mignola, ao contrário dos dois longas animados insossos e pasteurizados de Hellboy que lançaram para se aproveitar das adaptações cinematográficas.
É de se lamentar que tenha ficado apenas neste curta. É um material que merecia, pelo menos, um longa animado caprichado. Boas idéias é o que não falta aqui.
É tão tosco, absurdo e nonsense, que chega a ser engraçado. Herzog parece que teve a idéia pra este curta no café da manhã, filmou ele inteiro numa só tarde, e terminou de montá-lo à noite. Pelo menos é esta a impressão que passa. Uma brincadeira despretensiosa.
Este curta me fez lembrar de "Os Três Mal-Amados", embora não seja tão pessimista quanto a poesia de João Cabral de Melo Neto.
Mesmo longe de ser uma história original, o curta de Spike Jonze aperta os botões certos, mexe com a memória afetiva do espectador, e consequentemente com suas emoções e sentimentos, através do bom uso de atores talentosos, de efeitos especiais econômicos, mas muitos eficazes na tarefa de conferir dramaticidade e expressividade a seres artificiais, em conjunto com uma trilha sonora bem escolhida que reforça a mensagem que a história quer passar.
Histórias como esta existem por toda a parte, difícil é encontrá-las sob uma nova roupagem, capaz de criar uma metáfora visual tocante e doce como a encontrada nesta pequena pérola de Spike Jonze.
Pes soube reproduzir de maneira criativa a atmosfera das regiões abissais do oceano, habitadas por seres subaquáticos dos mais estranhos, através do uso inteligente das ferramentas certas, de uma fotografia bela e sombria, e uma trilha sonora que sugere o mistério das profundezas do oceano, e transmite ao espectador uma leve claustrofobia aquática, que torna os meros dois minutos de duração do curta envolventes o bastante para mergulhar no mundo que concebeu.
Um casamento inusitado e que funciona de maneira brilhante. A fotografia que se restringe ao cinza e ao laranja serve para contrastar a frieza das máquinas e ferramentas, e o calor humano que os usa como instrumentos na criação de ambas as formas de expressão artística.
Recomendável tanto para os amantes do jazz, como para aqueles fascinados pela arte de moldar vidro.
Belíssimo curta, com uma atuação sincera do garotinho, ótimos efeitos especiais (impressionantes para a época), uma linda trilha sonora, e uma encantadora abordagem sobre o imaginário infantil.
Shinkai nunca decepciona no quesito visual de seus projetos, e apesar de este ser seu primeiro trabalho, ele não fica atrás da qualidade técnica exibida em suas produções mais recentes.
Uma história de amor contada de maneira criativa, que transmite através de cenários e objetos pintados com riqueza de detalhes, e um uso excepcional de luz e sombra, os sentimentos de um felino por sua dona. Uma abordagem que se adequa perfeitamente ao ponto de vista adotado.
O ótimo uso de alto contraste, e a maneira fluida com que as transições de cena são feitas, além da movimentação do cenário, tornam o curta plasticamente belo. Um poema visual, de fato.
Neste curta de Don Hertzfeldt a expressividade de personagens cujos traços são tão simples e primários impressiona. Estes, aliados ao ótimo trabalho do casal de dubladores, e ao divertido roteiro, que em diversos momentos torna claro o espaço deixado para a improvisação, tamanha a naturalidade dos diálogos, fazem compensar a natureza precária da produção.
Tem muito de Woody Allen na história de Lily e Jim, especialmente aquele Woody Allen de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. O uso dos balões de pensamento, dos silêncios incômodos, e do som ambiente nas cenas do restaurante, a fim de ilustrar o desconforto dos personagens, certamente fariam Woody Allen sorrir com a indireta homenagem.
A música se encaixa perfeitamente ao tom grandioso das cenas, e os ótimos efeitos especiais são convincentes e realistas o bastante para funcionar neste blockbuster em forma de curta, que entretem e impressiona pela escala alcançada.
Funcionaria perfeitamente como um teaser para um filme sobre rebelião das máquinas. Chega a surpreender que ainda não tenham aproveitado a premissa.
Funciona melhor como exercício estilístico do que como curta. Ainda assim, conta com belas imagens de traço delicado e uma movimentação suave que combina com o tom contemplativo dos breves segmentos.
Suspense surrealista levemente perturbador, efeito este obtido tanto pelo traço monocromático sombrio, como pelo incômodo som que dá o tom ideal de estranheza para a pequena fábula.
Vejo a ausência de outros efeitos sonoros, ou mesmo uma trilha mais elaborada, não como carência de recursos, mas como decisão do próprio diretor, a fim de enfatizar a incompreensão do significado de todo aquele estranho evento.
Com um visual que remete a ilustrações de livros infantis, o qual acaba se revelando adequado, este curta sem diálogos se apóia não apenas em uma arte arrebatadora, como também numa inspirada trilha sonora que consegue transmitir leveza, paz e nostalgia, compondo uma belíssima metáfora de como um homem enxerga toda a plenitude de sua vida próximo ao final dela.
Tenho lá minhas dúvidas se a história de se tratarem de comerciais rejeitados é real, ou apenas uma desculpa de Don Hertzfeldt para fazer este curta. Seja qual for o caso, a maneira como ele extravasa sua verve nonsense e seu humor negro através de seu traço simples, porém muito expressivo e cômico, e amarra tudo isto num excelente exercício metalingüístico, faz valer qualquer rejeição que tenha ou não enfrentado para chegar a este curta excepcional.
A começar pelo visual, que remete a xilogravuras, num traço que lembra o do artista gráfico Peter Kuper, este curta prende a atenção ainda pela maneira com que personagens e cenários se movimentam constantemente, conferindo um aspecto vibrante que contrasta com o clima sombrio e desolador da história, salientado pela entonação de voz usada pela narradora.
A história em si trata de temas já muito explorados tanto no cinema como na literatura sem grande inovações, destacando-se mais pela forma do que pelo conteúdo. Ainda assim, não deixa de ser uma poesia audiovisual que funciona pela delicadeza com que é trabalhada.
O traço extremamente simples, aliado a um humor sem diálogos e gags físicas, torna o curta muito divertido justamente por sua despretensão, e o crescente absurdo da situação, que beira o non-sense em seu final.
A solução encontrada por Shuji para conferir às cenas a atmosfera de sonho, filtrando a luz através de um caleidoscópio multicolorido, é simples mas funciona neste curta que lida basicamente com representações simbólicas das pulsões que movem as ações humanas, tais como vistas no mundo dos sonhos.
A natureza explícita das imagens, e a falta de uma lógica convencional na montagem, reforçam a idéia de tratar de uma seqüência de eventos cujas causas e efeitos surgem de acordo com os desejos carnais, e suas respectivas realizações através do sexo, da comida, do voyeurismo, e dos mais diversos tipos de fantasias.
Funciona como exercício estilístico, mas não se desenvolve como história. Um cinema de sensações cujas mesmas são a finalidade em si.
O desejo ancestral do homem que anseia mudar o mundo ganha aqui a forma de uma poesia visual cujo protagonista é quase uma versão alternativa do Gepeto, de Pinóquio, que cria bichos com papel.
A animação é simples, assim como a história, mas combina com a proposta, e entrega sua mensagem sem soar pretensiosa.
A idéia é ótima, a execução é boa, mas vou concordar com o Leão lá embaixo, achei a forma como ele é conduzido um tanto didática. A história ficou "engessada" por ter que explicar a si mesma.
A interpretação de Grace Souza também não me agradou muito, soou artificial, embora isto possa ser intencional até pela natureza da trama, e o papel que ela assume como "guia" que não leva tudo aquilo totalmente a sério. Ainda assim não simpatizei com a personagem.
Uma boa idéia, uma ambientação bem construída, e uma história feita em torno de um dos arquétipos mais ancestrais da humanidade: o auto sacrifício. Este curta é quase um "primo pobre" e uma versão diametralmente oposta de Toy Story.
Destaca-se as cores e a iluminação, que me fizeram lembrar os trabalhos do artista plástico Dave McKean, o conhecido ilustrador das capas de Sandman, de Neil Gaiman. A própria história parece algo saído da mente do escritor britânico. E merece elogios a idéia de abordar uma cultura pouco explorada em produções do gênero, dando um bem-vindo tom exótico à produção.
A mistura de animação 3D com 2D ficou muito boa, o que é sempre passível de elogios, pois são poucos os que conseguem isto sem soar distoante. O visual gótico combina com a natureza sombria da narrativa.
Gosto da surpresa de descobrirmos apenas no final de que trata-se de um mito de origem. Não sei se é um mito já existia, ou uma releitura, mas ficou muito bom.
Um ótimo exemplar das velhas histórias de indivíduos trágicos que lutam contra aquilo que a sociedade espera deles. Bela, poética e simples, como toda boa história deve ser.
The Amazing Screw-On-Head
4.3 9Isto sim é que é uma bela adaptação de uma obra do Mike Mignola, ao contrário dos dois longas animados insossos e pasteurizados de Hellboy que lançaram para se aproveitar das adaptações cinematográficas.
É de se lamentar que tenha ficado apenas neste curta. É um material que merecia, pelo menos, um longa animado caprichado. Boas idéias é o que não falta aqui.
Anima Mundi
3.8 3Apesar da idéia e da execução não serem nada originais, é um filme que merecia um restauro em blu-ray pela beleza das imagens reunidas.
Medidas Contra Fanáticos
3.2 4É tão tosco, absurdo e nonsense, que chega a ser engraçado. Herzog parece que teve a idéia pra este curta no café da manhã, filmou ele inteiro numa só tarde, e terminou de montá-lo à noite. Pelo menos é esta a impressão que passa. Uma brincadeira despretensiosa.
Doodlebug
3.8 138BAUM!! (perdão, não resisti)
Estou Aqui
4.2 732Este curta me fez lembrar de "Os Três Mal-Amados", embora não seja tão pessimista quanto a poesia de João Cabral de Melo Neto.
Mesmo longe de ser uma história original, o curta de Spike Jonze aperta os botões certos, mexe com a memória afetiva do espectador, e consequentemente com suas emoções e sentimentos, através do bom uso de atores talentosos, de efeitos especiais econômicos, mas muitos eficazes na tarefa de conferir dramaticidade e expressividade a seres artificiais, em conjunto com uma trilha sonora bem escolhida que reforça a mensagem que a história quer passar.
Histórias como esta existem por toda a parte, difícil é encontrá-las sob uma nova roupagem, capaz de criar uma metáfora visual tocante e doce como a encontrada nesta pequena pérola de Spike Jonze.
The Deep
3.9 50Pes soube reproduzir de maneira criativa a atmosfera das regiões abissais do oceano, habitadas por seres subaquáticos dos mais estranhos, através do uso inteligente das ferramentas certas, de uma fotografia bela e sombria, e uma trilha sonora que sugere o mistério das profundezas do oceano, e transmite ao espectador uma leve claustrofobia aquática, que torna os meros dois minutos de duração do curta envolventes o bastante para mergulhar no mundo que concebeu.
Glas
4.5 8 Assista AgoraUm casamento inusitado e que funciona de maneira brilhante. A fotografia que se restringe ao cinza e ao laranja serve para contrastar a frieza das máquinas e ferramentas, e o calor humano que os usa como instrumentos na criação de ambas as formas de expressão artística.
Recomendável tanto para os amantes do jazz, como para aqueles fascinados pela arte de moldar vidro.
O Balão Vermelho
4.4 237 Assista AgoraBelíssimo curta, com uma atuação sincera do garotinho, ótimos efeitos especiais (impressionantes para a época), uma linda trilha sonora, e uma encantadora abordagem sobre o imaginário infantil.
Ela e o Seu Gato
3.9 55Shinkai nunca decepciona no quesito visual de seus projetos, e apesar de este ser seu primeiro trabalho, ele não fica atrás da qualidade técnica exibida em suas produções mais recentes.
Uma história de amor contada de maneira criativa, que transmite através de cenários e objetos pintados com riqueza de detalhes, e um uso excepcional de luz e sombra, os sentimentos de um felino por sua dona. Uma abordagem que se adequa perfeitamente ao ponto de vista adotado.
História do Gato e da Lua
4.2 87O ótimo uso de alto contraste, e a maneira fluida com que as transições de cena são feitas, além da movimentação do cenário, tornam o curta plasticamente belo. Um poema visual, de fato.
Lily and Jim
3.7 22Neste curta de Don Hertzfeldt a expressividade de personagens cujos traços são tão simples e primários impressiona. Estes, aliados ao ótimo trabalho do casal de dubladores, e ao divertido roteiro, que em diversos momentos torna claro o espaço deixado para a improvisação, tamanha a naturalidade dos diálogos, fazem compensar a natureza precária da produção.
Tem muito de Woody Allen na história de Lily e Jim, especialmente aquele Woody Allen de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. O uso dos balões de pensamento, dos silêncios incômodos, e do som ambiente nas cenas do restaurante, a fim de ilustrar o desconforto dos personagens, certamente fariam Woody Allen sorrir com a indireta homenagem.
Ataque de Pânico!
3.6 116A música se encaixa perfeitamente ao tom grandioso das cenas, e os ótimos efeitos especiais são convincentes e realistas o bastante para funcionar neste blockbuster em forma de curta, que entretem e impressiona pela escala alcançada.
Funcionaria perfeitamente como um teaser para um filme sobre rebelião das máquinas. Chega a surpreender que ainda não tenham aproveitado a premissa.
Fantasia
3.3 12 Assista AgoraFunciona melhor como exercício estilístico do que como curta. Ainda assim, conta com belas imagens de traço delicado e uma movimentação suave que combina com o tom contemplativo dos breves segmentos.
O Incidente da Maçã
3.2 18Suspense surrealista levemente perturbador, efeito este obtido tanto pelo traço monocromático sombrio, como pelo incômodo som que dá o tom ideal de estranheza para a pequena fábula.
Vejo a ausência de outros efeitos sonoros, ou mesmo uma trilha mais elaborada, não como carência de recursos, mas como decisão do próprio diretor, a fim de enfatizar a incompreensão do significado de todo aquele estranho evento.
A Casa de Pequenos Cubinhos
4.5 766Com um visual que remete a ilustrações de livros infantis, o qual acaba se revelando adequado, este curta sem diálogos se apóia não apenas em uma arte arrebatadora, como também numa inspirada trilha sonora que consegue transmitir leveza, paz e nostalgia, compondo uma belíssima metáfora de como um homem enxerga toda a plenitude de sua vida próximo ao final dela.
Tocante, emocionante e encantador.
Pequenas Coisas de Valor Não Quantificável
4.4 4O curta chama a atenção pela maneira leve com que trata um tema que só se esclarece no final, sem cair em obviedades. Belo e criativo.
Rejected
3.6 65Tenho lá minhas dúvidas se a história de se tratarem de comerciais rejeitados é real, ou apenas uma desculpa de Don Hertzfeldt para fazer este curta. Seja qual for o caso, a maneira como ele extravasa sua verve nonsense e seu humor negro através de seu traço simples, porém muito expressivo e cômico, e amarra tudo isto num excelente exercício metalingüístico, faz valer qualquer rejeição que tenha ou não enfrentado para chegar a este curta excepcional.
História Trágica Com Final Feliz
4.1 115A começar pelo visual, que remete a xilogravuras, num traço que lembra o do artista gráfico Peter Kuper, este curta prende a atenção ainda pela maneira com que personagens e cenários se movimentam constantemente, conferindo um aspecto vibrante que contrasta com o clima sombrio e desolador da história, salientado pela entonação de voz usada pela narradora.
A história em si trata de temas já muito explorados tanto no cinema como na literatura sem grande inovações, destacando-se mais pela forma do que pelo conteúdo. Ainda assim, não deixa de ser uma poesia audiovisual que funciona pela delicadeza com que é trabalhada.
Balão do Billy
3.1 210O traço extremamente simples, aliado a um humor sem diálogos e gags físicas, torna o curta muito divertido justamente por sua despretensão, e o crescente absurdo da situação, que beira o non-sense em seu final.
Borboleta
3.6 11A solução encontrada por Shuji para conferir às cenas a atmosfera de sonho, filtrando a luz através de um caleidoscópio multicolorido, é simples mas funciona neste curta que lida basicamente com representações simbólicas das pulsões que movem as ações humanas, tais como vistas no mundo dos sonhos.
A natureza explícita das imagens, e a falta de uma lógica convencional na montagem, reforçam a idéia de tratar de uma seqüência de eventos cujas causas e efeitos surgem de acordo com os desejos carnais, e suas respectivas realizações através do sexo, da comida, do voyeurismo, e dos mais diversos tipos de fantasias.
Funciona como exercício estilístico, mas não se desenvolve como história. Um cinema de sensações cujas mesmas são a finalidade em si.
Papiroflexia
4.0 61O desejo ancestral do homem que anseia mudar o mundo ganha aqui a forma de uma poesia visual cujo protagonista é quase uma versão alternativa do Gepeto, de Pinóquio, que cria bichos com papel.
A animação é simples, assim como a história, mas combina com a proposta, e entrega sua mensagem sem soar pretensiosa.
Curta-metragem Metalinguístico de Baixo Orçamento
3.4 53A idéia é ótima, a execução é boa, mas vou concordar com o Leão lá embaixo, achei a forma como ele é conduzido um tanto didática. A história ficou "engessada" por ter que explicar a si mesma.
A interpretação de Grace Souza também não me agradou muito, soou artificial, embora isto possa ser intencional até pela natureza da trama, e o papel que ela assume como "guia" que não leva tudo aquilo totalmente a sério. Ainda assim não simpatizei com a personagem.
Mas a piada da continuidade é ótima! =)
Sebastian's Voodoo
4.0 153Uma boa idéia, uma ambientação bem construída, e uma história feita em torno de um dos arquétipos mais ancestrais da humanidade: o auto sacrifício. Este curta é quase um "primo pobre" e uma versão diametralmente oposta de Toy Story.
Destaca-se as cores e a iluminação, que me fizeram lembrar os trabalhos do artista plástico Dave McKean, o conhecido ilustrador das capas de Sandman, de Neil Gaiman. A própria história parece algo saído da mente do escritor britânico. E merece elogios a idéia de abordar uma cultura pouco explorada em produções do gênero, dando um bem-vindo tom exótico à produção.
A Lenda do Espantalho
4.2 53A mistura de animação 3D com 2D ficou muito boa, o que é sempre passível de elogios, pois são poucos os que conseguem isto sem soar distoante. O visual gótico combina com a natureza sombria da narrativa.
Gosto da surpresa de descobrirmos apenas no final de que trata-se de um mito de origem. Não sei se é um mito já existia, ou uma releitura, mas ficou muito bom.
Um ótimo exemplar das velhas histórias de indivíduos trágicos que lutam contra aquilo que a sociedade espera deles. Bela, poética e simples, como toda boa história deve ser.