Agnes von Krusenstjerna foi uma escritora sueca. Ela era uma escritora controversa cujos livros desafiavam os padrões morais da época e era o centro de uma grande controvérsia literária da liberdade de expressão.

Krusenstjerna nasceu em Växjö e foi criada em Gävle. Sobrinha de Edvard von Krusenstjerna, nasceu na nobreza. Ela foi educada na academia de professores de Anna Sandström, em Estocolmo. Se casou com David Sprengel em 1921.

Ela estreou como escritora com o romance Ninas dagbok (1917) e se destacou com a série de romances de Tony (1922-1926) sobre o desenvolvimento de uma garota em um ambiente nobre.

A série Tony foi bastante controversa, pois retratava temas sexuais e transtornos mentais. Antes da década de 1920, a sexualidade não era mencionada em romances, e seus livros retratavam sexo e relações sexuais. A série de romances Fröknarna von Pahlen criou um dos maiores debates e controvérsias de seu tempo na Suécia, conhecido como Krusenstjernafejden (O feudo de Krusenstjerna): a série descreveu as relações sexuais, o que causou uma quantidade enorme de atenção e levou a um longo debate no período de dois anos (1933–35) sobre a liberdade de expressão, a relação da literatura com os padrões morais, o direito de expressão feminina e o direito à liberdade sexual, que terminou com a conferência de escritores de Sigtuna de 1935. Ela foi apoiada por Eyvind Johnson, Johannes Edfelt, Elmer Diktonius e Karin Boye, que compararam o caso à censura da Alemanha nazista.

Sua escrita foi intimamente inspirada em sua própria vida e pode ser considerada parcialmente autobiográfica, especialmente sua última série inacabada, Fattigadel (Pobre Nobreza) (1935–1938).

Agnes von Krusenstjerna foi internada em várias ocasiões em hospitais psiquiátricos. Em 1940, ela foi diagnosticada com um tumor cerebral; morrendo na mesa de operações em março de 1940, em Estocolmo.