Sou fã da obra do Tolkien e fã da adaptação de Senhor do Anéis feitas por Peter Jackson para o cinema. O elenco é impecável, as locações absurdas de tão lindas, a trilha sonora é extremamente envolvente e uma das melhores que o cinema já viu... Já perdi as contas de quantas vezes vi as versões estendidas.
Em O Hobbit, encontramos as mesmas qualidades técnicas, porém com um roteiro sofrível, não coeso e com diversas coisas que não funcionam. Minha opinião aqui passa longe de puritanismo com a obra original. Acho algumas das inserções feitas pelo diretor extremamente válidas e necessárias principalmente para os espectadores que desconhecem os livros. O grande problema, é que os filmes não se perdem entre o tom juvenil de O Hobbit e o épico sombrio Senhor dos Anéis. A Batalha dos Cinco Exércitos consegue descer a ladeira em relação ao (já bastante questionável) antecessor e ser nada mais que um filme do Michael Bay na Terra Média. Só ação desenfreada e pouco conteúdo. Pra tirar a prova é fácil: você consideraria esse filme realmente bom se não fosse fã da Terra Média? Como se portaria em um filme onde o personagem que dá nome ao título fica marginalizado?
Esse filme, definitivamente, não era o adeus que precisávamos dar a Terra Média. Esse adeus aí sequer doeu.
Um filme lindo, que cativa pela simplicidade. Mexeu muito comigo por ser um filme que retrata justamente minha geração. Assim como o protagonista, tinha 8/9 anos em meados de 2002 e passei por cada uma das fases do filme, seja os lançamentos de Harry Potter, os problemas familiares ou as descobertas da puberdade e adolescência. A trilha sonora marcante nos remete a cada momento que passamos na vida. ME emocionei com Yellow, Band on the Run, Bod Dylan, Pink Floyd ao violão e mesmo Foster the People e Phoenix. Linklater mais do que entregar um belíssimo filme, nos entrega a certeza de que a vida de cada um de nós pode ser sim digna de cinema. Belíssimo.
Um filme bom, que é carregado nas costas bela brilhante atuação de Eddie Redmayne e pela também bela atuação de Felicity Jones. A trilha sonora é belíssima, porém em alguns momentos me parece ser forçada a criar emoções que o roteiro não foi capaz de criar. É mais um filme sobre o casal do que propriamente sobre o Stephen Hawking.
Benedict Cumberbatch com sua marcante presença - e voz - proporciona ao espectador uma bela interpretação que nos deixa reflexivos sobre diversas questões, entre elas o preconceito típico de se julgar o caráter de uma pessoa pela sua orientação de gênero e não pelos seus atos. Nos questionamos também quantos heróis estão por aí e sequer receberam crédito por isso. Bela biografia.
Um filme muito bom, talvez um pouco superestimado pelo momento de pouca originalidade do cinema industrial. Aliás, o filme acerta em cheio na crítica ao atual momento de Hollywood na sua busca por arrasa-quarteirões baseados em super-heróis. A fotografia competente e o plano-sequência dão uma ideia de bastidores de um grande teatro. Interessante também é a escolha do elenco, com Michael Keaton e Edward Norton interpretando papéis muito parecidos com si próprios e ambos, juntamente com Emma Stone, tratam-se de atores que passaram por filmes de super-heróis. Fecha o quarteto principal Naomi Watts, sempre competente e parceira do também competente Iñarritu.
Um bom filme, com uma edição e mixagem de som primorosa e com ótimas atuações de Andrew Neiman e Terence Fletcher. O que me incomodou no entanto, foi a sensação de elogio à humilhação e loucura, como se qualquer um que almejar ser grande deve derramar seu sangue nos palcos musicais. É claro também que é bem questionável o ídolo escolhido no filme (Buddy Rich), que alimenta a sensação de que pra ser considerado o maior, é preciso manter um ritmo frenético na percussão. Em muitos momentos, o filme parece a transposição de um drama típico de jornadas de superação esportivas pro mundo da música e desconsidera totalmente que muitos dos que se tornaram gigantes não tiveram que se humilhar, sangrar e enlouquecer pra tal coisa.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraSou fã da obra do Tolkien e fã da adaptação de Senhor do Anéis feitas por Peter Jackson para o cinema. O elenco é impecável, as locações absurdas de tão lindas, a trilha sonora é extremamente envolvente e uma das melhores que o cinema já viu... Já perdi as contas de quantas vezes vi as versões estendidas.
Em O Hobbit, encontramos as mesmas qualidades técnicas, porém com um roteiro sofrível, não coeso e com diversas coisas que não funcionam. Minha opinião aqui passa longe de puritanismo com a obra original. Acho algumas das inserções feitas pelo diretor extremamente válidas e necessárias principalmente para os espectadores que desconhecem os livros. O grande problema, é que os filmes não se perdem entre o tom juvenil de O Hobbit e o épico sombrio Senhor dos Anéis. A Batalha dos Cinco Exércitos consegue descer a ladeira em relação ao (já bastante questionável) antecessor e ser nada mais que um filme do Michael Bay na Terra Média. Só ação desenfreada e pouco conteúdo. Pra tirar a prova é fácil: você consideraria esse filme realmente bom se não fosse fã da Terra Média? Como se portaria em um filme onde o personagem que dá nome ao título fica marginalizado?
Esse filme, definitivamente, não era o adeus que precisávamos dar a Terra Média. Esse adeus aí sequer doeu.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraUm filme lindo, que cativa pela simplicidade. Mexeu muito comigo por ser um filme que retrata justamente minha geração. Assim como o protagonista, tinha 8/9 anos em meados de 2002 e passei por cada uma das fases do filme, seja os lançamentos de Harry Potter, os problemas familiares ou as descobertas da puberdade e adolescência. A trilha sonora marcante nos remete a cada momento que passamos na vida. ME emocionei com Yellow, Band on the Run, Bod Dylan, Pink Floyd ao violão e mesmo Foster the People e Phoenix. Linklater mais do que entregar um belíssimo filme, nos entrega a certeza de que a vida de cada um de nós pode ser sim digna de cinema. Belíssimo.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraUm filme bom, que é carregado nas costas bela brilhante atuação de Eddie Redmayne e pela também bela atuação de Felicity Jones. A trilha sonora é belíssima, porém em alguns momentos me parece ser forçada a criar emoções que o roteiro não foi capaz de criar. É mais um filme sobre o casal do que propriamente sobre o Stephen Hawking.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraÓtimo filme, com trilha marcante, boa escolha de elenco e direção competente.
Benedict Cumberbatch com sua marcante presença - e voz - proporciona ao espectador uma bela interpretação que nos deixa reflexivos sobre diversas questões, entre elas o preconceito típico de se julgar o caráter de uma pessoa pela sua orientação de gênero e não pelos seus atos. Nos questionamos também quantos heróis estão por aí e sequer receberam crédito por isso. Bela biografia.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraUm filme muito bom, talvez um pouco superestimado pelo momento de pouca originalidade do cinema industrial. Aliás, o filme acerta em cheio na crítica ao atual momento de Hollywood na sua busca por arrasa-quarteirões baseados em super-heróis. A fotografia competente e o plano-sequência dão uma ideia de bastidores de um grande teatro. Interessante também é a escolha do elenco, com Michael Keaton e Edward Norton interpretando papéis muito parecidos com si próprios e ambos, juntamente com Emma Stone, tratam-se de atores que passaram por filmes de super-heróis. Fecha o quarteto principal Naomi Watts, sempre competente e parceira do também competente Iñarritu.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraUm bom filme, com uma edição e mixagem de som primorosa e com ótimas atuações de Andrew Neiman e Terence Fletcher. O que me incomodou no entanto, foi a sensação de elogio à humilhação e loucura, como se qualquer um que almejar ser grande deve derramar seu sangue nos palcos musicais. É claro também que é bem questionável o ídolo escolhido no filme (Buddy Rich), que alimenta a sensação de que pra ser considerado o maior, é preciso manter um ritmo frenético na percussão. Em muitos momentos, o filme parece a transposição de um drama típico de jornadas de superação esportivas pro mundo da música e desconsidera totalmente que muitos dos que se tornaram gigantes não tiveram que se humilhar, sangrar e enlouquecer pra tal coisa.
Sniper Americano
3.6 1,9K Assista AgoraBEBÊ
DE
PLÁSTICO.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
4.1 1,1K Assista AgoraPretensioso. Cansativo. Woody Allen.