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Adaptação cinematográfica do episódio Button, Button (The Twilight Zone) que, por sua vez, foi baseado no conto homônimo de Richard Matheson.
O filme começa com um teor mais filosófico ao citar Sartre("O Inferno são os Outros") levando-nos a entender que esta seria a máxima por trás da escolha dos personagens principais em apertar ou não o botão.
Na minha opinião o filme se perde, no entanto, quando
tenta justificar o plot com base na ficção científica.
São vários os fatos que terminam sem uma explicação plausível:o que eram os sinais feitos por dois personagens? Quem são os empregados e patrões de Estward? Porque ocorrem os sangramentos? Há alguma razão para que as mulheres sempre apertem o botão? Se a pessoa que morre é sempre a esposa que apertou o botão anteriormente e, isso ocorre no momento em que a próxima família decide apertá-lo, a decisão da primeira controla a segunda e vice-versa?
O conto/episódio em que o filme baseia-se é, de longe, mais eficiente em termos de mexer com o psicológico.A última frase proferida por Estward é terrível. Causa uma enxurrada de pensamentos: você passa a questionar a si próprio, sua integridade e a dos que te rodeiam. Até que ponto você, realmente, é uma boa pessoa? Qual seu preço?
O filme poderia ter explorado todas estas questões masenveredou
pelo caminho do absurdo, da ficção científica mal roteirizada, que beira o rídiculo por diversos momentos.
À quem já assistiu, fica aqui minha sugestão: vejam o episódio e leiam o conto. São, estes últimos, infinitamente melhores.
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O filme tenta trazer uma reflexão sobre o nosso papel no mundo e como pode ser difícil encontrá-lo, porém, apresenta argumentos totalmente rasos e clichês.
"Você fará do mundo um lugar melhor caso tenha boas atitudes" ou "você estará deixando o mundo um lugar pior caso mate um panda ou invente um novo reality show".
As tentativas de piadassão primárias, toscas.("Então você é um striper?")
A atuação da Clarice Falcão é sofrível, chega a dar "vergonha alheia". Melhora um pouco no final, como se ele tivesse finalmente encontrado seu lugar no filme; mas não chega a ser boa em nenhum momento.
Num overall, a sensação é de estar assistindo à uma sketch interminável (e ruim) do Porta dos Fundos.Há também um momento em que o filme se torna um mini-documentário, ao entrevistar pessoas na rua. Até faz algum sentido na história caso você considere este o "teste" do personagem à respeito do Jornalismo mas, foi tão mal roteirizado que passou só a sensação de estranheza mesmo.
OBS.: Assim como muitos; assisti ao filme por conta da Clarice e, por mais que não seja muito fã de comédia, reconheço a qualidade do Porta dos Fundos.
Talvez isso tenha feito com que minha impressão tenha sido tão negativa: tinha muita expectativa.
Últimos recados
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
O filme aborda a história de Alice: uma linguista (com uma vida pessoal e profissional que beira a perfeição) descobrindo, aos 50 anos, sofrer de um tipo raro de Alzheimer.
Logo no início fica claro o valor que esta dá à sua carreira e o orgulho que sente pela capacidade intelectual que possui.
Somos apresentados também à família de Alice. O marido workaholic; a filha mais velha: fria, distante, amarga; o filho do meio e, por fim, a filha mais nova (a "rebelde" da família).
Logo após o diagnóstico passamos a acompanhar, uma a uma, as mudanças que o avanço da doença acarretam na vida do personagem e em todos à sua volta
: o afastamento do emprego, a impossibilidade de estar sozinha, o afastamento emocional da família, o desespero.
A direção é delicada: o intuito aqui não é o melodrama e sim, a sutileza. A história é concisa, fluida, crível. Os personagens são humanos, perfeitamente plausíveis: agem como provavelmente qualquer um de nós agiríamos caso nesta situação estivéssemos. Tentam tocar a vida, cada um à sua maneira.[/spoiler]
O filme é muito mais do que o retrato do dia-a-dia de uma pessoa com Alzheimer: é um filme sobre perdas, sobre os relacionamentos familiares, sobre recomeço, sobre a vida e sua inconstância, sobre a vulnerabilidade humana e, por fim, sobre o amor.
E é-o tudo isso da forma mais delicada e emocionante que poderia ser.
Fotografia e trilha sonora, apesar de não inovadoras, excelentes. E a atuação de Julianne Moore: primorosa (mereceu a indicação ao Oscar).
Excelente filme!