Comentário em defesa ao gênero musical: Vi umas críticas aqui referem-se a falta de enredo. Acho que isso não confere porque num filme que visa o entretenimento é difícil avaliar até que ponto existem faltas ou excessos, uma vez que o modelo Broadway é muito diferente do modelo de cinema usual. Segunda coisa, não faz sentido vocês criticarem o filme por ter muitas músicas. Isso é referência do gênero, galera. Um musical por excelência é aquele que mescla cena + número musical, numa cadeia de eventos onde a música serve como instrumento para contar a história. Compararam com High School Musical. Acho uma comparação estúpida. Se assim fosse, todo o filme musical que contasse a história de jovens seria como high school musical, inclusive Rent. Quanto ao tão falado visual 'country' da protagonista. O rock anos 60/70/80 anda de mãos dadas com country e se mescla a ele. Só ouvir Fleetwood Mac e reparar no visual deles. A menina me lembrou bastante a Stevie Nicks, aliás, mesmo com um timbre diverso. Enfim, o filme cumpre o que propõe, apresentar o Rock'n'roll como instrumento de libertação de uma época e de uma geração e com todo o apelo de performance e mito do ídolo que o envolve. Pena que pra muitos - inclusive alguns que comentaram aqui -, o rock seja hoje usado como modo de discriminação e de afirmação insana de superioridade.
Engraçado eu ler comentários de que a relação de Alexandre e Hefestion era "gay demais", "forçada". Por favor, os gregos/macedônios desconheciam o conceito de homossexualidade contemporâneo, isso não era visto como imoral, muito pelo contrário.
Sei que sofrerei as consequências por dar essa opinião, mas lá vai: Eu adorei o filme, tão divertido, ácido e leve quanto o anterior com a temática dia dos namorados. Não é pretensioso e por isso mesmo acaba tendo umas sacadas geniais. Até o Duhamel conseguiu me convencer, isso porque não sou grande fã dos trabalhos do cara. Enfim, cumpre seu papel.
Melies + Scorsese fazendo um filme metalinguístico completamente diferente dos outros dele. Homenageando com a tecnologia 3D o cineasta considerado o pai dos efeitos especiais = Novo filme pra lista de favoritos. Além de toda a referência ao cinema do começo do século passado e a nostalgia intrínseca nela, há também a maravilhosa apologia a leitura e seu fascínio. Destaque para a cena em que a Isabelle fala sobre todos chorarem e cita personagens literários como Heathcliff. Filme belíssimo, nostálgico, encantador e inspirador!
Se a claustrofobia fosse um filme, seria esse. Junto com "Revolutionary Road", este filme conseguiu me deixar imóvel na cadeira, querendo/não querendo que ele acabasse logo. Relações familiares nunca foram tão belas e trágicas como quando tratadas por Bergman. Bravo!
O argumento é bom, mas o enredo trabalha com ele de uma maneira tão pobre, superficial e enfadonha que não dá pra pensar "porra, dessem essa ideia pra outro roteirista, né?" Alguns efeitos são bons, mas não dá pra cobrir uma falta de estória com uma boa fotografia. Acho que o filme falha miseravelmente no que gostaria de ser. Se ele tenta ser profundo, falha. Uma vez que os diálogos são rasos e nada elaborados tendo em vista a complexidade do tema abordado. Se ele tenta retratar uma visão de vida após a morte sob a ótica de alguma doutrina religiosa, falha, pois não abrange diversos preceitos das doutrinas que creem na vida além túmulo. Se tenta ser um filme de suspense, falha ao perder a mão em inúmeras sequências longas de imagens do "limbo", "paraíso" etc Se tenta ser um drama, não consegue dar profundidade a todas as personagens e quase um passa uma mensagem de impunidade, mesmo não sendo essa a intenção. No geral, achei o filme morno, bem morno. Se propõe a abordar vários temas e subgêneros e não consegue tocar nenhum com coerência e de maneira eficaz. Compararia a um pato. Pode nadar e pode voar, mas não faz nada direito.
Words, words, words... Mas como são belas essas palavras! Parafraseando livremente Hamlet. Um amigo meu já havia citado algumas vezes fragmentos dos diálogos deste filme... mas eu nem sabia de onde eles haviam saído. Se descontextualizados, já eram incríveis, em meio a atmosfera dessa obra, eles ganham significados múltiplos e surreais. Ah, Bergman! Nesse você me ganhou!
Não acredito que elogiaram a dublagem do Luciano Huck! GENTE, que bela BOSTA ele fez! O Flynn Ryder é um dos heróis da disney mais bem bolados e a dublagem simplesmente o deixo patético. Os personagens secundários são incríveis, principalmente o Max! Canções belíssimas do Alan Menken, como sempre e lindamente interpretadas. Mandy Moore arrasando na dublagem original, mostrando que é mais que um rostinho bonito e uma vozinha água com açucar pra vender discos pops. Favoritadissimo.
Chegar aqui e ler que Pocahontas é um dos mais fracos. É, o mundo está ao contrário e ninguém reparou... resta-me dizer que eu aprendi mais assistindo Pocahontas do que tendo aulas sobre Biodiversidade e sustentabilidade. Alan Menken sendo o melhor compositor desde sempre e desafio alguém a encontrar um dueto romântico da disney que seja mais perfeito do que If I Never Knew You... É, o Menken tentou com "I See the Light" em Tangled, mas não dá... If I Never Knew You é a obra prima das canções românticas. A mensagem das músicas... sobre segregação, união, amor, respeito a Terra. Colors of the Wind (que ganhou o oscar em 1995 de melhor canção) foi inspirada na carta do Cacique Seattle. Um dos mais inflamados discursos em proteção a natureza que já foi escrito. Detalhe não menos importante, Mel Gibson perfeito dublando John Smith. Ele tem toda a voz de herói e foi neste ano que ele interpretou o William Wallace de Braveheart. Bravo! Misturando beleza de fotografia, personagens redondos e cíclicos, a magia das canções e o enredo totalmente bittersweet (na falta de um termo apropriado em português). Um dos mais belos contos já feitos pela Disney. E dessa Disney, eu sinto muita saudade.
Amor em tempos de cólera, silêncio em tempo de ruídos. Sorrisos, sorrisos e sorrisos recobrindo prantos. E peraí, o Jean Dujardin é mesmo nosso contemporâneo ou é uma projeção criada pra nos iludir? Ou um viajante do tempo? Mereceu todos os prêmios. Cinema também pode ser onde o mínimo se torna máximo. Aplausos entusiasmados e nada menos!
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraSe uma palavra definisse essa obra prima, seria: PAZ.
Monte Carlo
3.1 764 Assista AgoraAquele filme que você só assiste por motivos de: Cory Monteith.
Rock of Ages: O Filme
3.1 1,3K Assista AgoraComentário em defesa ao gênero musical: Vi umas críticas aqui referem-se a falta de enredo. Acho que isso não confere porque num filme que visa o entretenimento é difícil avaliar até que ponto existem faltas ou excessos, uma vez que o modelo Broadway é muito diferente do modelo de cinema usual. Segunda coisa, não faz sentido vocês criticarem o filme por ter muitas músicas. Isso é referência do gênero, galera. Um musical por excelência é aquele que mescla cena + número musical, numa cadeia de eventos onde a música serve como instrumento para contar a história. Compararam com High School Musical. Acho uma comparação estúpida. Se assim fosse, todo o filme musical que contasse a história de jovens seria como high school musical, inclusive Rent. Quanto ao tão falado visual 'country' da protagonista. O rock anos 60/70/80 anda de mãos dadas com country e se mescla a ele. Só ouvir Fleetwood Mac e reparar no visual deles. A menina me lembrou bastante a Stevie Nicks, aliás, mesmo com um timbre diverso.
Enfim, o filme cumpre o que propõe, apresentar o Rock'n'roll como instrumento de libertação de uma época e de uma geração e com todo o apelo de performance e mito do ídolo que o envolve. Pena que pra muitos - inclusive alguns que comentaram aqui -, o rock seja hoje usado como modo de discriminação e de afirmação insana de superioridade.
Alexandre
3.1 579 Assista AgoraEngraçado eu ler comentários de que a relação de Alexandre e Hefestion era "gay demais", "forçada". Por favor, os gregos/macedônios desconheciam o conceito de homossexualidade contemporâneo, isso não era visto como imoral, muito pelo contrário.
O Vingador do Futuro
3.0 1,6K Assista AgoraSem vergonha de dizer que: Assisti pelo Colin, but não gostei dele ter escondido seu sotaque irlandês que é um charme!
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraAnne is everywhere and nothing hurts.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraMal posso esperar por esse! Só uma coisa, pessoal: Eles estão adaptando o musical não o livro, tem gente que tá confundindo...
Rent - Os Boêmios
4.0 238 Assista AgoraQue lindo esse cartaz novo! *-*
Os Embalos de Sábado Continuam
3.0 133 Assista AgoraCanastrice = Tony Manero, o pior é que funciona.
Funny Girl - A Garota Genial
4.3 214 Assista AgoraO tipo de filme que assisto pela milésima vez e continua sendo maravilhoso. Vou assistir Funny Girl até morrer, provavelmente.
Noite de Ano Novo
3.1 1,2K Assista AgoraSei que sofrerei as consequências por dar essa opinião, mas lá vai: Eu adorei o filme, tão divertido, ácido e leve quanto o anterior com a temática dia dos namorados. Não é pretensioso e por isso mesmo acaba tendo umas sacadas geniais. Até o Duhamel conseguiu me convencer, isso porque não sou grande fã dos trabalhos do cara. Enfim, cumpre seu papel.
Coração Valente
4.1 1,3K Assista AgoraTá passando agora no FX e se tá passando Braveheart é claro que eu vou assistir.
Lembranças de Outra Vida
3.6 337 Assista AgoraÍcone de sessão da tarde mas valia a pena, haha (:
Intolerância
4.0 108 Assista AgoraObrigatório e sublime. Dizer mais é estragar o molho. Bravíssimo!
Os Outros
4.1 2,5K Assista Agora2 anos da minha vida sem ir ao banheiro por causa desse filme e mais uns 5 anos pensando sobre o roteiro de Vanilla Sky, valeu, Amenábar!
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraMelies + Scorsese fazendo um filme metalinguístico completamente diferente dos outros dele. Homenageando com a tecnologia 3D o cineasta considerado o pai dos efeitos especiais = Novo filme pra lista de favoritos. Além de toda a referência ao cinema do começo do século passado e a nostalgia intrínseca nela, há também a maravilhosa apologia a leitura e seu fascínio. Destaque para a cena em que a Isabelle fala sobre todos chorarem e cita personagens literários como Heathcliff. Filme belíssimo, nostálgico, encantador e inspirador!
Gritos e Sussurros
4.3 472Se a claustrofobia fosse um filme, seria esse. Junto com "Revolutionary Road", este filme conseguiu me deixar imóvel na cadeira, querendo/não querendo que ele acabasse logo.
Relações familiares nunca foram tão belas e trágicas como quando tratadas por Bergman. Bravo!
O Sétimo Selo
4.4 1,0KAté agora: Meu Bergman favorito.
Um Olhar do Paraíso
3.7 2,7K Assista AgoraO argumento é bom, mas o enredo trabalha com ele de uma maneira tão pobre, superficial e enfadonha que não dá pra pensar "porra, dessem essa ideia pra outro roteirista, né?"
Alguns efeitos são bons, mas não dá pra cobrir uma falta de estória com uma boa fotografia. Acho que o filme falha miseravelmente no que gostaria de ser.
Se ele tenta ser profundo, falha. Uma vez que os diálogos são rasos e nada elaborados tendo em vista a complexidade do tema abordado.
Se ele tenta retratar uma visão de vida após a morte sob a ótica de alguma doutrina religiosa, falha, pois não abrange diversos preceitos das doutrinas que creem na vida além túmulo.
Se tenta ser um filme de suspense, falha ao perder a mão em inúmeras sequências longas de imagens do "limbo", "paraíso" etc
Se tenta ser um drama, não consegue dar profundidade a todas as personagens e quase um passa uma mensagem de impunidade, mesmo não sendo essa a intenção.
No geral, achei o filme morno, bem morno. Se propõe a abordar vários temas e subgêneros e não consegue tocar nenhum com coerência e de maneira eficaz.
Compararia a um pato. Pode nadar e pode voar, mas não faz nada direito.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KWords, words, words... Mas como são belas essas palavras! Parafraseando livremente Hamlet.
Um amigo meu já havia citado algumas vezes fragmentos dos diálogos deste filme... mas eu nem sabia de onde eles haviam saído. Se descontextualizados, já eram incríveis, em meio a atmosfera dessa obra, eles ganham significados múltiplos e surreais.
Ah, Bergman! Nesse você me ganhou!
Enrolados
3.8 2,8K Assista AgoraNão acredito que elogiaram a dublagem do Luciano Huck! GENTE, que bela BOSTA ele fez!
O Flynn Ryder é um dos heróis da disney mais bem bolados e a dublagem simplesmente o deixo patético. Os personagens secundários são incríveis, principalmente o Max!
Canções belíssimas do Alan Menken, como sempre e lindamente interpretadas. Mandy Moore arrasando na dublagem original, mostrando que é mais que um rostinho bonito e uma vozinha água com açucar pra vender discos pops. Favoritadissimo.
A Pequena Loja dos Horrores
3.6 232 Assista AgoraHoward Ashman e Alan Menken antes da Disney. Clássico que fala por si só. Bravo e eternamente favoritado.
Pocahontas: O Encontro de Dois Mundos
3.6 587 Assista AgoraChegar aqui e ler que Pocahontas é um dos mais fracos. É, o mundo está ao contrário e ninguém reparou... resta-me dizer que eu aprendi mais assistindo Pocahontas do que tendo aulas sobre Biodiversidade e sustentabilidade.
Alan Menken sendo o melhor compositor desde sempre e desafio alguém a encontrar um dueto romântico da disney que seja mais perfeito do que If I Never Knew You...
É, o Menken tentou com "I See the Light" em Tangled, mas não dá... If I Never Knew You é a obra prima das canções românticas.
A mensagem das músicas... sobre segregação, união, amor, respeito a Terra.
Colors of the Wind (que ganhou o oscar em 1995 de melhor canção) foi inspirada na carta do Cacique Seattle. Um dos mais inflamados discursos em proteção a natureza que já foi escrito. Detalhe não menos importante, Mel Gibson perfeito dublando John Smith. Ele tem toda a voz de herói e foi neste ano que ele interpretou o William Wallace de Braveheart. Bravo!
Misturando beleza de fotografia, personagens redondos e cíclicos, a magia das canções e o enredo totalmente bittersweet (na falta de um termo apropriado em português). Um dos mais belos contos já feitos pela Disney. E dessa Disney, eu sinto muita saudade.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraAmor em tempos de cólera, silêncio em tempo de ruídos. Sorrisos, sorrisos e sorrisos recobrindo prantos.
E peraí, o Jean Dujardin é mesmo nosso contemporâneo ou é uma projeção criada pra nos iludir? Ou um viajante do tempo?
Mereceu todos os prêmios. Cinema também pode ser onde o mínimo se torna máximo.
Aplausos entusiasmados e nada menos!