Aqui da pra ver a decadência do terror 80s. Essa geração tava bem desgastada, assim como o terror inglês se desgastou nos anos 70.
Há muitas soluções burras e conveniências do roteiro - que é tão clichê a ponto de me fazer perceber seus acontecimentos antes dos fatos ocorrerem.
Stuart Gordon tinha um bom material, há muito de "O Ogro" aqui, mas ele claramente já estava sem inspiração para esse tipo de filme e o resultado foi aquém dos clássicos Re-Animator e From Beyond.
Hoje percebo que Scream e o horror teen foram necessários. Wes Craven conseguiu se reinventar muito bem bem em um American Slasher Pie pra manter o gênero vivo.
Ben Affleck é o maior Batman da história e nunca vou perdoar a DC se não me entregarem o sonho profético dele num filme completo. Zack Snyder é tão grandioso que conseguiu redimir até o coitado do Jared Leto na bomba que o enfiaram em Esquadrão Suicida. 5 minutos dele nesse filme valeram mais que as 2h do Joaquim Phoenix no spin-off.
Enlatados hollywoodianos destruindo filmes europeus. Nada mais do que o convencional.
Abra Los Ojos dá um banho nessa película genérica, que só mostra que o péssimo Tom Cruise pode ficar feio - tanto que o melhor cartaz do filme é colocar o ator estampado na capa. Até a Penélope Cruz se sente perdida nesse remake, pois sabe que a obra original é muito melhor.
Passados mais de 2 anos do filme, é absurdo que o Snyderverse seja tão criticado e esse filme tenha tanto hype. Sinal que só meter drama fórmula Oscar que a academia e a crítica aplaudem. Coringa é um filme que até tenta entreter, copiando premissas antigas como Taxi Driver, mas vai contra tudo pré-estabelecido pelo Universo DC, descaraterizando personagens históricos como Thomas Wayne e o próprio Coringa - que deixa de ser um doido e se torna um coitado rejeitado pela sociedade. Isso é MUITO pior que o Snyverse, mas como a galera vai na onda da crítica, transformam o filme em "exercício de cinema", sem olhar a bomba que é para um Universo tão bagunçado como o DC nos cinemas.
Essa nota tão baixa não faz cabeça em quem é da minha geração kk. Esse filme marcou demais minha fase infanto-juvenil, ainda tem meu herói Tim Matheson (Sepultado Vivo). Sempre que passa na TV é impossível não reassistir.
O Drácula do Jess Franco é um ótimo trabalho, o que me faz há anos ter curiosidade com o trabalho do diretor. Esse é o terceiro que assisto, após Vampyros Lesbos, e eu tenho a sensação de seus filmes serem extremamente mal produzidos, algumas atuações serem ruins e ter toda uma aura caricata. Ainda assim, o que faz os trabalhos dele serem tão cultuadas?
Eu realmente gostei da estética desse filme, o sexploitation, a ousadia do roteiro e estou hipnotizado pela beleza de Soledad Miranda. Ainda assim, Jess Franco parece um diretor bem difícil de ser cultuado, mas fácil de digerir. Mesmo achando esse filme razoável pra bom, me faz vontade de ver mais e mais de seus filmes tão toscos.
Ninguém explica como o sangue de Hanzo Hasashi, um japonês, é antepassado de Cole Young, um americano lutador de MMA.
Se Hollywood queria dar protagonismo aos EUA, mais fácil terem aproveitado o Johnny Cage. Como os filmes de artes marciais saíram de moda e a moda lá é UFC, ficam forçando personagem ruim pra cima da gente.
Deve haver uma maldição nos live action de jogos, que faz com que todos sejam horríveis, quando não me parece tão difícil adaptar uma obra - basta ouvir os fãs.
Esse filme apesar de ter efeitos especiais bacanas, fez o oposto disso. Contratou atores baratos, que davam agonia nas expressões, fez um roteiro genérico usufruindo bastante da "Jornada do Herói" e meteu a maior bomba cinematográfica das adaptações: COLE YOUNG. Quem nos estúdios teve a brilhante ideia de enfiar esse maluco guela abaixo do público? Alguém realmente pensou que fazer um filme todo em cima de um personagem inexistente, deixando personagens consagrados de lado, seria uma boa ideia?
Pra encerrar, o filme te dá vergonha alheia toda vez que usa frase de efeito dos jogos. Me senti vendo um episódio de The Office.
Em 1966, Sergio Corbucci lança o filme Django com o ator Franco Nero, clássico do Western-Spaghetti, e como na Itália não haviam leis de direitos autorais, toda produtora de baixo orçamento lançava o seu próprio filme com nome Django, imitando a obra de Corbucci. O que Tarantino faz é homenagear estes clássicos do faroeste italiano, que eram banhados de sangue, anti-heróis sujos e vilões extremamente caricatos. A trilha que abre o filme é o próprio tema original de Django, e o encerramento é de "Trinity é o meu Nome".
Apesar de ter gostado da homenagem de Tarantino, somente a primeira parte realmente me transportou para as telas do western, meu gênero do cinema favorito. A segunda parte tem uma quebra total do climax, hip hop tocando e um jeito Tarantino de fazer as coisas, que perde a identidade do gênero e me faz me sentir em um Pulp Fiction qualquer, longe da experiência Western que eu gostaria de ter tido. Não quero desprezar o valor da obra e sua representatividade, ela tem todo seu valor, mas eu realmente entendi a sensação dos coroas que conheço quando não empolgaram tanto com esse filme.
Tarantino bebe bastante nesse filme de um diretor fantástico, Sam Peckinpah - com ele os faroestes americanos eram banhados a sangue, recomendo os clássicos "Meu Ódio será tua Herança" e "Pat Garrett e Billy the Kid".
Apesar do tema aqui ser tratado com mais seriedade e longe dos clichês da literatura gótica de horror, achei que algumas liberdades criativas vieram pra deixar o filme mais tenso e acabaram destoando um pouco da premissa do filme.
A "Operação de Abramelin não é sobre "fazer um pedido", e sim se purificar para morrer e renascer no contexto das divindades solares (Cristo, Buda, Osiris, Dionísio, etc). Só então o SAG de Abramelin te torna puro o suficiente para evocar as mais diversas formas de inteligência, de polo negativo.
Apesar disso, achei que o final deixou isso um pouco subtendido, pois o que ela pediu ao Anjo é a evolução natural da Operação.
Não é um filme para Neófitos, é preciso conhecer um pouco destes mistérios para interpretar seus simbolismos. Ainda assim, ele contém diversas falhas, por tentar funcionar como cinema. A melhor obra de ocultismo continua sendo "Lucifer Rising", de Kenneth Anger.
Blasfêmia em alto nível de amperagem e em escala global.
Já conheci o Oliver Reed dos gothic horror da Hammer, mas me impressionei demais com o resultado desse filme. Vou ficar de olho no diretor e idealizador do projeto, Ken Russell. Filmografia dele parece muito interessante.
É um completo absurdo o que essa empresa infantil, Disney, fez com o maior herói da Marvel. Encheu tanto o saco da Sony pra ter o personagem de volta, que por mais que convivesse com um roteiro ruim, tinha um excelente Andrew Garfield no papel principal, e o que entrega de retorno? Um personagem DEPENDENTE, que não consegue se afirmar como Aranha e precisa de tecnologias e ajudas do Tony Stark para ser alguém. E quando a Disney tenta afirma-lo, no filme seguinte voltam tudo à estaca zero, trazendo a dependência do Tony novamente.
Tom Holland é o pior Peter Parker da história do cinema. Um Stark Boy, não Homem-Aranha. Suas piadas não funcionam, seus amigos são péssimos e o personagem não tem nenhum peso dramático que criou o Homem-Aranha, pois GANHA TUDO de mão-beijada pelo SENHOR STARK.
Resultado desprezível. Espero que o personagem volte para a Sony um dia. Toda a construção desse personagem no MCU é vergonhoso, digno de ódio.
Acho alguns vampiros meio ridículos, e esperava mais do "Nosferatu" do filme. O conceito de ajudante sobre-humano parece ter sido a influência de Hora do Espanto.
Acho que vi o filme com outra expectativa e não gostei do resultado final. Até agora, considerei o pior de Bava. Não consegui me identificar com os personagens e nem com a trama.
Filme ruim, superestimado e plot Disney. Além dos adultões terem enchido o meu saco no cinema gritando: "UUUH CAPITÃO AMÉRICA", "UUUH MARTELO DO THOR".
Até o Homem-Aranha do Sam Raimi é melhor que esse filme genérico.
Esse filme traz uma abordagem mais leve sobre descoberta da sexualidade na juventude. Além de ter a mais poética das horcrux.
Há uma tensão sexual entre Harry e Draco Malfoy, algo confirmado até pelo Tom Felton. Pena que a autora não foi ousada o suficiente por continuar a obra por estes rumos.
No Ocultismo, o Basilisco é uma parábola sobre descoberta da bissexualidade. No fim, Dumbledore diz a ele que a adaga só reconhece um verdadeiro herdeiro de Grifnoria, algo como: "você pode aceitar quem você é". É poético e lindo.
Tem ótimos efeitos especiais, mas é extremamente mal executado.
Pra começar, americano não sabe fazer filme de kaiju. Godzilla é a representação da bomba atômica, Ghidorah simboliza uma crítica aos americanos colocando seus tentáculos sobre o Japãoe agindo de forma suja, enquanto Mothra é uma alusão à natureza. Em filmes americanos, qualquer mensagem é deixada de lado e se torna apenas filmes de ação.
O núcleo humano é extremamente chato, com destaque para a insuportável Millie Bobby Brown numa aventura a lá Stranger Things. Não há drama no núcleo humano, mensagem, apenas romances bobos e aventura com trilha sonora bonita. O que quebra todo o ritmo de um real filme do Godzilla. Quanto ao King, faz o que sempre fez: ser puxa-saco de personagem feminino.
O filme dá um destaque bem menor ao Godzilla que ele merecia, e ainda o diretor avisa que tirou cenas do Kong apanhando por dó. Normal americano valorizar seu produto, patético ter tirado o protagonismo do God, que não tem arco de foco, de suas expressões, de seus dramas, como o Kong teve - só foi o bicho da destruição.
Sinceramente, foi um tempo perdido esperando por nada. Quando terminou esse filme foi um alívio. Sinto que durou umas 5h. Vou dar nota pelos efeitos especiais, bom desenvolvimento do arco do Kong, expandindo sua mitologia, e pelas cenas dos kaijus estarem boas, só.
O filme tem até uma boa premissa, mas a mente da JK Howling é patologicamente doentio.
O personagem Sirius Black, ex-namorado de Thiago Potter, transforma a saudade do seu amor em desejo pelo filho Harry, no qual ele chama "carinhosamente de afilhado". É um filme homoerótico e que pega muito mal, até pela diferença de idade entre os personagens.
JK Howling sempre brincou com estes simbolismos, mas esse foi extremamente desnecessário.
Eu tinha visto um pouco do remake e não consegui gostar. Já a versão original é PERFEITA do começo ao fim. Fiquei até triste por ter demorado tanto a ter coragem de assistir ao filme.
Vou cometer uma heresia: James Stewart é o melhor ator da primeira metade, pré-Spaghetti, do cinema Western. Brilhante aqui e em todos os filmes que vi dele. Destaque especial para "O Homem que Matou o Facínora", o melhor de John Ford.
Esse filme tem todas as características dos antigos British Folk Horror, fotografia maravilhosa, boa trilha sonora e toda a temática pagã de fundo, peca somente na escolha dos atores e na falta de desenvolvimento de cenas tensas. Você percebe uma clara influência de "O Homem-de-Palha", mas faltou um maior cuidado na hora de planejar os plots e reviravoltas do filme. No fim, é um bom entretenimento, mas não te entrega nenhum plot twist de virar o queixo ou qualquer característica marcante que qualquer folk horror tem. Parece que estou assistindo a uma aventura leve, não a um terror. Dou uma boa nota pela ousadia temática e pela estrutura do filme, ainda que mal executado.
Achei a nota muito baixa para um clássico do gênero.
Filme causa um suspense fantástico, como os outros grandes filmes do gênero dos anos 70. Só não tem um desenvolvimento tão absurdo, cheio de acontecimentos tão miraboolantes, por ser baseado numa história real - e a vida é diferente da ficção. Porém, não desgrudei o olho da tv durante o filme inteiro.
Tem algumas notas e comentários aqui absurdas. O cinema atual anda tão cheio de fórmulas prontas, que são incapazes de se imergirem na profundidade dessa obra.
"A Carruagem Fantasma" é um dos pilares do cinema sueco, e deve ser entendido como drama, não como terror. O filme é tão poético em suas cenas, que você consegue sentir a profundidade da alma que o cinema de tal época possui. Infelizmente, uma geração que desconhece a história do cinema e analisa a sociedade cotidiana dos tempos de hoje, é incapaz de dar uma nota justa a um filme grandioso assim.
Deve-se enxergar, além do fator religioso, a mensagem forte que esse tipo de filme passa. É um período romântico do cinema, onde cada obra tinha seu significado de existir - o autor sempre queria te passar uma visão de Mundo, pois tbm era um filósofo. Hoje cinema é mais entretenimento que arte, por isso o cérebro das pessoas acaba ficando tão preguiçoso.
Herança Maldita
3.3 95 Assista AgoraAqui da pra ver a decadência do terror 80s. Essa geração tava bem desgastada, assim como o terror inglês se desgastou nos anos 70.
Há muitas soluções burras e conveniências do roteiro - que é tão clichê a ponto de me fazer perceber seus acontecimentos antes dos fatos ocorrerem.
Stuart Gordon tinha um bom material, há muito de "O Ogro" aqui, mas ele claramente já estava sem inspiração para esse tipo de filme e o resultado foi aquém dos clássicos Re-Animator e From Beyond.
Hoje percebo que Scream e o horror teen foram necessários. Wes Craven conseguiu se reinventar muito bem bem em um American Slasher Pie pra manter o gênero vivo.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KBen Affleck é o maior Batman da história e nunca vou perdoar a DC se não me entregarem o sonho profético dele num filme completo. Zack Snyder é tão grandioso que conseguiu redimir até o coitado do Jared Leto na bomba que o enfiaram em Esquadrão Suicida. 5 minutos dele nesse filme valeram mais que as 2h do Joaquim Phoenix no spin-off.
Vanilla Sky
3.8 2,0K Assista AgoraEnlatados hollywoodianos destruindo filmes europeus. Nada mais do que o convencional.
Abra Los Ojos dá um banho nessa película genérica, que só mostra que o péssimo Tom Cruise pode ficar feio - tanto que o melhor cartaz do filme é colocar o ator estampado na capa. Até a Penélope Cruz se sente perdida nesse remake, pois sabe que a obra original é muito melhor.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraPassados mais de 2 anos do filme, é absurdo que o Snyderverse seja tão criticado e esse filme tenha tanto hype. Sinal que só meter drama fórmula Oscar que a academia e a crítica aplaudem. Coringa é um filme que até tenta entreter, copiando premissas antigas como Taxi Driver, mas vai contra tudo pré-estabelecido pelo Universo DC, descaraterizando personagens históricos como Thomas Wayne e o próprio Coringa - que deixa de ser um doido e se torna um coitado rejeitado pela sociedade. Isso é MUITO pior que o Snyverse, mas como a galera vai na onda da crítica, transformam o filme em "exercício de cinema", sem olhar a bomba que é para um Universo tão bagunçado como o DC nos cinemas.
O Dono da Festa
2.8 161 Assista AgoraEssa nota tão baixa não faz cabeça em quem é da minha geração kk. Esse filme marcou demais minha fase infanto-juvenil, ainda tem meu herói Tim Matheson (Sepultado Vivo). Sempre que passa na TV é impossível não reassistir.
O Homem Invisível
3.9 156 Assista AgoraF A N T Á S T I C O !
James Whale é simplesmente o MAIOR DIRETOR de terror da primeira fase da Universal. Subestimado demais.
Será que o episódio de Chaves é homenagem a essa obra?
Ela Matou Em Êxtase
3.1 21O Drácula do Jess Franco é um ótimo trabalho, o que me faz há anos ter curiosidade com o trabalho do diretor. Esse é o terceiro que assisto, após Vampyros Lesbos, e eu tenho a sensação de seus filmes serem extremamente mal produzidos, algumas atuações serem ruins e ter toda uma aura caricata. Ainda assim, o que faz os trabalhos dele serem tão cultuadas?
Eu realmente gostei da estética desse filme, o sexploitation, a ousadia do roteiro e estou hipnotizado pela beleza de Soledad Miranda. Ainda assim, Jess Franco parece um diretor bem difícil de ser cultuado, mas fácil de digerir. Mesmo achando esse filme razoável pra bom, me faz vontade de ver mais e mais de seus filmes tão toscos.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraNinguém explica como o sangue de Hanzo Hasashi, um japonês, é antepassado de Cole Young, um americano lutador de MMA.
Se Hollywood queria dar protagonismo aos EUA, mais fácil terem aproveitado o Johnny Cage. Como os filmes de artes marciais saíram de moda e a moda lá é UFC, ficam forçando personagem ruim pra cima da gente.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraDeve haver uma maldição nos live action de jogos, que faz com que todos sejam horríveis, quando não me parece tão difícil adaptar uma obra - basta ouvir os fãs.
Esse filme apesar de ter efeitos especiais bacanas, fez o oposto disso. Contratou atores baratos, que davam agonia nas expressões, fez um roteiro genérico usufruindo bastante da "Jornada do Herói" e meteu a maior bomba cinematográfica das adaptações: COLE YOUNG. Quem nos estúdios teve a brilhante ideia de enfiar esse maluco guela abaixo do público? Alguém realmente pensou que fazer um filme todo em cima de um personagem inexistente, deixando personagens consagrados de lado, seria uma boa ideia?
Pra encerrar, o filme te dá vergonha alheia toda vez que usa frase de efeito dos jogos. Me senti vendo um episódio de The Office.
Vampiros Lesbos
3.2 42Soledad Miranda é extremamente bela, mas é basicamente a única sustentação do filme.
Infelizmente não entendi onde Jess Franco quis chegar com esse roteiro. Fico até intrigado em como esse filme é tão cult e recebeu até um remake.
Vocês vão encontrar uma estética sexual poética e bem sensual, mas como terror o filme se perde completamente do meio em diante. Decepcionante.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraEm 1966, Sergio Corbucci lança o filme Django com o ator Franco Nero, clássico do Western-Spaghetti, e como na Itália não haviam leis de direitos autorais, toda produtora de baixo orçamento lançava o seu próprio filme com nome Django, imitando a obra de Corbucci. O que Tarantino faz é homenagear estes clássicos do faroeste italiano, que eram banhados de sangue, anti-heróis sujos e vilões extremamente caricatos. A trilha que abre o filme é o próprio tema original de Django, e o encerramento é de "Trinity é o meu Nome".
Apesar de ter gostado da homenagem de Tarantino, somente a primeira parte realmente me transportou para as telas do western, meu gênero do cinema favorito. A segunda parte tem uma quebra total do climax, hip hop tocando e um jeito Tarantino de fazer as coisas, que perde a identidade do gênero e me faz me sentir em um Pulp Fiction qualquer, longe da experiência Western que eu gostaria de ter tido. Não quero desprezar o valor da obra e sua representatividade, ela tem todo seu valor, mas eu realmente entendi a sensação dos coroas que conheço quando não empolgaram tanto com esse filme.
Tarantino bebe bastante nesse filme de um diretor fantástico, Sam Peckinpah - com ele os faroestes americanos eram banhados a sangue, recomendo os clássicos "Meu Ódio será tua Herança" e "Pat Garrett e Billy the Kid".
Vozes da Escuridão
3.2 244Apesar do tema aqui ser tratado com mais seriedade e longe dos clichês da literatura gótica de horror, achei que algumas liberdades criativas vieram pra deixar o filme mais tenso e acabaram destoando um pouco da premissa do filme.
A "Operação de Abramelin não é sobre "fazer um pedido", e sim se purificar para morrer e renascer no contexto das divindades solares (Cristo, Buda, Osiris, Dionísio, etc). Só então o SAG de Abramelin te torna puro o suficiente para evocar as mais diversas formas de inteligência, de polo negativo.
Apesar disso, achei que o final deixou isso um pouco subtendido, pois o que ela pediu ao Anjo é a evolução natural da Operação.
Não é um filme para Neófitos, é preciso conhecer um pouco destes mistérios para interpretar seus simbolismos. Ainda assim, ele contém diversas falhas, por tentar funcionar como cinema. A melhor obra de ocultismo continua sendo "Lucifer Rising", de Kenneth Anger.
Os Demônios
3.9 153Blasfêmia em alto nível de amperagem e em escala global.
Já conheci o Oliver Reed dos gothic horror da Hammer, mas me impressionei demais com o resultado desse filme. Vou ficar de olho no diretor e idealizador do projeto, Ken Russell. Filmografia dele parece muito interessante.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraÉ um completo absurdo o que essa empresa infantil, Disney, fez com o maior herói da Marvel. Encheu tanto o saco da Sony pra ter o personagem de volta, que por mais que convivesse com um roteiro ruim, tinha um excelente Andrew Garfield no papel principal, e o que entrega de retorno? Um personagem DEPENDENTE, que não consegue se afirmar como Aranha e precisa de tecnologias e ajudas do Tony Stark para ser alguém. E quando a Disney tenta afirma-lo, no filme seguinte voltam tudo à estaca zero, trazendo a dependência do Tony novamente.
Tom Holland é o pior Peter Parker da história do cinema. Um Stark Boy, não Homem-Aranha. Suas piadas não funcionam, seus amigos são péssimos e o personagem não tem nenhum peso dramático que criou o Homem-Aranha, pois GANHA TUDO de mão-beijada pelo SENHOR STARK.
Resultado desprezível. Espero que o personagem volte para a Sony um dia. Toda a construção desse personagem no MCU é vergonhoso, digno de ódio.
Os Vampiros de Salem
3.3 79Não achei tão arrastado quanto a galera fala. Só é longo por ter sido pensado como minissérie mesmo. Opus Eponymous em alto nível.
Acho alguns vampiros meio ridículos, e esperava mais do "Nosferatu" do filme. O conceito de ajudante sobre-humano parece ter sido a influência de Hora do Espanto.
O Planeta dos Vampiros
3.2 50Acho que vi o filme com outra expectativa e não gostei do resultado final. Até agora, considerei o pior de Bava. Não consegui me identificar com os personagens e nem com a trama.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraFilme ruim, superestimado e plot Disney. Além dos adultões terem enchido o meu saco no cinema gritando: "UUUH CAPITÃO AMÉRICA", "UUUH MARTELO DO THOR".
Até o Homem-Aranha do Sam Raimi é melhor que esse filme genérico.
Harry Potter e a Câmara Secreta
4.1 1,2K Assista AgoraEsse filme traz uma abordagem mais leve sobre descoberta da sexualidade na juventude. Além de ter a mais poética das horcrux.
Há uma tensão sexual entre Harry e Draco Malfoy, algo confirmado até pelo Tom Felton. Pena que a autora não foi ousada o suficiente por continuar a obra por estes rumos.
No Ocultismo, o Basilisco é uma parábola sobre descoberta da bissexualidade. No fim, Dumbledore diz a ele que a adaga só reconhece um verdadeiro herdeiro de Grifnoria, algo como: "você pode aceitar quem você é". É poético e lindo.
Godzilla vs. Kong
3.1 799 Assista AgoraTem ótimos efeitos especiais, mas é extremamente mal executado.
Pra começar, americano não sabe fazer filme de kaiju. Godzilla é a representação da bomba atômica, Ghidorah simboliza uma crítica aos americanos colocando seus tentáculos sobre o Japãoe agindo de forma suja, enquanto Mothra é uma alusão à natureza. Em filmes americanos, qualquer mensagem é deixada de lado e se torna apenas filmes de ação.
O núcleo humano é extremamente chato, com destaque para a insuportável Millie Bobby Brown numa aventura a lá Stranger Things. Não há drama no núcleo humano, mensagem, apenas romances bobos e aventura com trilha sonora bonita. O que quebra todo o ritmo de um real filme do Godzilla. Quanto ao King, faz o que sempre fez: ser puxa-saco de personagem feminino.
O filme dá um destaque bem menor ao Godzilla que ele merecia, e ainda o diretor avisa que tirou cenas do Kong apanhando por dó. Normal americano valorizar seu produto, patético ter tirado o protagonismo do God, que não tem arco de foco, de suas expressões, de seus dramas, como o Kong teve - só foi o bicho da destruição.
Sinceramente, foi um tempo perdido esperando por nada. Quando terminou esse filme foi um alívio. Sinto que durou umas 5h. Vou dar nota pelos efeitos especiais, bom desenvolvimento do arco do Kong, expandindo sua mitologia, e pelas cenas dos kaijus estarem boas, só.
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
4.2 1,6K Assista AgoraO filme tem até uma boa premissa, mas a mente da JK Howling é patologicamente doentio.
O personagem Sirius Black, ex-namorado de Thiago Potter, transforma a saudade do seu amor em desejo pelo filho Harry, no qual ele chama "carinhosamente de afilhado". É um filme homoerótico e que pega muito mal, até pela diferença de idade entre os personagens.
JK Howling sempre brincou com estes simbolismos, mas esse foi extremamente desnecessário.
Winchester '73
4.0 53 Assista AgoraEu tinha visto um pouco do remake e não consegui gostar. Já a versão original é PERFEITA do começo ao fim. Fiquei até triste por ter demorado tanto a ter coragem de assistir ao filme.
Vou cometer uma heresia: James Stewart é o melhor ator da primeira metade, pré-Spaghetti, do cinema Western. Brilhante aqui e em todos os filmes que vi dele. Destaque especial para "O Homem que Matou o Facínora", o melhor de John Ford.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraEsse filme tem todas as características dos antigos British Folk Horror, fotografia maravilhosa, boa trilha sonora e toda a temática pagã de fundo, peca somente na escolha dos atores e na falta de desenvolvimento de cenas tensas. Você percebe uma clara influência de "O Homem-de-Palha", mas faltou um maior cuidado na hora de planejar os plots e reviravoltas do filme. No fim, é um bom entretenimento, mas não te entrega nenhum plot twist de virar o queixo ou qualquer característica marcante que qualquer folk horror tem. Parece que estou assistindo a uma aventura leve, não a um terror. Dou uma boa nota pela ousadia temática e pela estrutura do filme, ainda que mal executado.
Terror em Amityville
3.3 289 Assista AgoraAchei a nota muito baixa para um clássico do gênero.
Filme causa um suspense fantástico, como os outros grandes filmes do gênero dos anos 70. Só não tem um desenvolvimento tão absurdo, cheio de acontecimentos tão miraboolantes, por ser baseado numa história real - e a vida é diferente da ficção. Porém, não desgrudei o olho da tv durante o filme inteiro.
A Carruagem Fantasma
4.3 117FANTÁSTICO!
Tem algumas notas e comentários aqui absurdas. O cinema atual anda tão cheio de fórmulas prontas, que são incapazes de se imergirem na profundidade dessa obra.
"A Carruagem Fantasma" é um dos pilares do cinema sueco, e deve ser entendido como drama, não como terror. O filme é tão poético em suas cenas, que você consegue sentir a profundidade da alma que o cinema de tal época possui. Infelizmente, uma geração que desconhece a história do cinema e analisa a sociedade cotidiana dos tempos de hoje, é incapaz de dar uma nota justa a um filme grandioso assim.
Deve-se enxergar, além do fator religioso, a mensagem forte que esse tipo de filme passa. É um período romântico do cinema, onde cada obra tinha seu significado de existir - o autor sempre queria te passar uma visão de Mundo, pois tbm era um filósofo. Hoje cinema é mais entretenimento que arte, por isso o cérebro das pessoas acaba ficando tão preguiçoso.