Demorei para assistir esta fábula "Lynchiana" e o resultado é muito positivo. Embora tenha lá suas características datadas, o universo peculiar de Lynch é cheio de camadas e personagens fascinantes. O tom de mistério e bizarrice permeia toda a produção e os personagens vão rompendo os estereótipos, o que torna a narrativa ainda mais densa. Irei feliz da vida para a segunda temporada. No elenco, destaque para Kyle MacLachlan, Sherilyn Fenn, Richard Beymer, Joan Chen e Kimmy Robertson.
Mais fiel ao livro do que o filme de Kubrick, este tem envolvimento de King, que odeia a versão cinematográfica. É bem feito e interessante de acompanhar, embora nem todas os arcos funcionem. Não é marcante e nem pode ser comparado ao filme, mas vale a pena ser assistido pelos fãs de King ou de The Shinning. Steven Weber não é o mais talentoso dos atores, mas faz um trabalho digno e também corajoso, afinal, é sempre um risco ser comparado a Jack Nicholson.
Um grande elenco, mas a mão pesada da direção e o excesso de trama paralela com arco superficial acabam enfraquecendo o saldo final. Esteticamente belíssima, mas o conceito é maior do que a densidade da trama. Os problemas da primeira temporada de "The Politician" aqui são intensificados Achei um desperdício. Já estou me conformando que o Ryan Murphy é sublime com histórias reais (vide "American Crime Story" e "Feud") e obras consagradas ("The Normal Heart"). Quando se trata de uma história mais fictícia os resultados acabam decepcionando. Ps: Ainda não vi "Pose" e nem "American Horror Story".
A premissa é muito boa e a Kirsten Dunst está ótima. O resultado não decepciona, mas achei um tanto cansativo em algumas partes, acho que existe uma barriga no meio. A produção não é tão caprichada, talvez o orçamento não fosse dos maiores, então não culpo. Mas gostei do elenco, do roteiro e da resolução da história.
Com uma conclusão simples, a terceira temporada encerra sem o mesmo brilhantismo das anteriores. Porém, Westworld segue sendo uma série de grande qualidade.
O arco de Dolores foi ótimo, assim como Caleb foi uma boa aquisição. Charlotte brilhou também. O "Real World" foi muito bem trabalhado e possibilitou novas narrativas, foi uma escolha acertada.
Porém, Maeve ficou apagada nos últimos episódios, além de Bernard ter tido um arco pouco relevante. A trilha, que foi um elemento precioso nas temporadas anteriores, foi bem mediana nesta season.
Sem dúvida a temporada mais grandiosa até aqui, o que é muita coisa. Tem acontecimentos de cair o queixo, imprevisível em muitos aspectos e o mergulho definitivo dos protagonistas na degradação moral.
Só não é a melhor temporada e não ganha 5 estrelas porque os primeiros episódios são um marasmo. Precisava ter tantos episódios motivados na compra do lava jato?
Foi a temporada que tem os melhores e os piores episódios, conseguiu essa proeza. Mas quando foi boa, foi brilhante. Ainda estou estarrecido.
Grande temporada. Entrada do melhor personagem, no caso o Mike. História muito bem amarrada, com grandes momentos e um desfecho surpreendente.
A amizade de Walter White e Jesse Pinkman fica cada vez mais abusiva. White vai se tornando um embuste, enquanto Pinkman vai se firmando como um personagem mais sombrio e fascinante.
Uma temporada com momentos de tirar o fôlego, mas irregular. Os destaques ficam por conta da entrada de Saul, pela personagem Jane e os excelentes últimos episódios. Mas há uma irregularidade na primeira metade que conta no saldo final.
Anna Gunn cresce bastante nessa temporada, faz um ótimo trabalho. Bryan Cranston e Aaron Paul afinam ainda mais a ótima sintonia dessa dupla explosiva.
Temporada incrível. A série já mostra a que veio nessa eletrizante primeira temporada. Realmente, empolgante. Bryan Cranston e Aaron Paul são muito feras, ótima dupla.
Séries da HBO têm qualidade inquestionável. Aqui mais um belo exemplo. "The Leftovers" é uma série forte e provocante que fala sobre fé, fanatismo, perdas, e outros temas espinhosos.
Tudo com muita prioridade. A série não oferece respostas fáceis, não tem medo de colocar o dedo na ferida. É um trabalho inspiradíssimo.
No elenco, destacam-se Amy Breeneman, Liv Tyler, Carrie Coon, Christopher Eccleston, Ann Dowd e Scott Glenn, todos fascinantes em seus respectivos papéis.
A série não é nada ruim, mas também não empolga. As expectativas criadas não são atendidas, começa com grande potencial, mas não deslancha. Resta apreciar a belíssima direção de Sam Esmail. O elenco é bom, mas não há grandes performances, todos corretos.
A trama principal é ótima, assim como a relação de Payton com a mãe. Porém, a trama de Infinity com a avó e outras prejudicam o saldo final. A série peca pelo excesso, são muitos personagens e nem todos funcionam. Se focada apenas nos aspectos principais seria incrível. Destaque para Ben Platt e Gwyneth Paltrow em ótimas performances.
Que série! Netflix mais uma vez de parabéns. Produção de alto nível, magistralmente dirigida e com atuação irrepreensível e inesperada de Sacha Baron Cohen. Excelente reconstituição de época, produção caprichada e acontecimentos de cair o queixo.
O que Ava Duvernay faz aqui é de arrepiar. Uma série que trata acerca de pessoas invisíveis para a sociedade e como a carne negra é barata aos olhos do sistema. É revoltante o acontecido, seus desdobramentos e perceber como pouco mudou mesmo 30 anos depois. DuVernay retrata com extrema sensibilidade, mas ainda assim de forma contundente, uma história desumana e amarga. Um retrato vigoroso de uma sociedade falida em que predomina o racismo estrutural, uma herança maldita da escravidão. O elenco é fantástico, com destaque para Jharrel Jerome e Niecy Nash.
Muito boa, retrata esses personagens históricos fascinantes de forma empolgante. Embora recorra à ficção em certos arcos e detalhes, é deveras satisfatório ver tamanha reconstituição de época e detalhes sobre personagens de tamanha magnitude. Jonathan Rhys Meyers segura bem o lado tempestuoso e sedutor de Henrique, Natalie Dormer é uma ótima Ana Bolena, mas os destaques ficam com Sam Neill como Wolsey e James Frain como Thomas Cromwell.
Confesso que esperava mais. Mas é uma questão de expectativa, a série é muito boa, tem momentos bem inspirados e discussões produtivas acerca do tabu da homossexualidade naquele período. Porém, poderia ter explorado mais nuances, focou muito em um jogo de gato e rato entre Jeremy e Norman. Whishaw é, sem dúvidas, um dos melhores atores dessa nova geração e aqui, mais uma vez, deixa grande impressão.
Uma excelente produção da HBO. "Band of Brothers" bebe da fonte de "O Resgate do Soldado Ryan", no melhor sentido do termo, já que estão ali a fotografia envelhecida e bela, o esmero nos detalhes cenográficos, os combates filmados de forma visceral e o calor humano da obra de Spielberg, produtor desta série. Irrepreensível, a série possui momentos de cair o queixo. O elenco é competente, com destaque para Ron Livingston e Neal McDonough. Ps: interessante verificar que em 2001 Michael Fassbender era mero elenco de apoio, até difícil de distinguir em certos episódios. Assim como Tom Hardy e James McAvoy, que fazem apenas uma participação, sendo a de Hardy um pouco maior.
Se a segunda já não tinha razão de existir, essa tem menos ainda. Repetitivo e cansativo, o enredo não possui nem arsenal para 13 episódios. Clay era um personagem incrível, mas está se esvaziando, Ani irritou muitas vezes, Zach desinteressante nesse ano, Alex merecia tratamento melhor, tal como Tony. Positivamente destacaram -se Jessica e, principalmente, Tyler, poucas das razões para assistir essa temporada. Além de relegarem um personagem bacana como Cyrus quase à figuração. Dificilmente assistirei um quarto ano dessa série que tanto gostei na primeira temporada.
Infelizmente não tem a qualidade e a relevância da primeira. Não é ruim, porém nada tem de marcante. Os desdobramentos não justificam a existência dessa temporada. Entre os poucos destaques estão a trama de Justin e Jessica, bem interpretados por Brandon Flynn e Alisha Boe. Medo da terceira temporada, mas me resta depositar esperança que seja superior a essa.
A primeira temporada é muito boa. Um estudo de personagens bastante rico, ainda que alguns soem clichês. Quem passou por bullying ou se sentia isolado nos tempos de colégio certamente verá que a série é contundente. Os episódios, com exceção de um ou dois, são empolgantes e quase todas os porquês do título são verossímeis. No fim das contas a escolha de Hannah é compreensível, infelizmente. Dylan Minnete e Kate Walsh se destacam no elenco.
Uma grata surpresa. Tratando de um tema que pode facilmente cair nos clichês e na caricatura, a série subverte as produções desse tipo. A personagem trans é livre e a acima do peso dito ideal descobre o poder de sedução, por exemplo, mas o roteiro não deixa de falar no aspecto social que as circunda e o quanto penaram para chegar a esse patamar. Os personagens não são óbvios e existem elementos lúdicos na série que só somam. De início há muita nudez, embora não seja gratuita e nem incomode ao extremo, mas que logo se naturaliza. E é importante quebrar o tabu acerca da nudez masculina, outro ponto assertivo da série. A trilha sonora é impecável. Zendaya se mostra uma grande atriz, o que ela faz aqui como Rue é absurdo. Destaque também para Hunter Schafer, Sidney Sweeney e Angus Cloud, respectivamente como Jules, Cassie e Fezco. Todos estão bem, na verdade. Euphoria é uma série original, impactante e que toca na alma. Que venha a segunda temporada.
A primeira temporada é perfeita. Quando falaram em uma segunda parte de mim era desconfiança, a outra era nostalgia de querer rever tão fascinantes personagens. Fui acompanhado e percebendo a qualidade, mas sabendo que havia menos história a ser contada. Alguns episódios me empolgaram, outros nem tanto, contudo era inegável que em tela era exibido algo ainda acima da média. Porém ao final ficou a sensação de que foi uma temporada desnecessária, ainda que digna. Melhor acabar por aí. Destaque para Laura Dern (soberba) e (novamente) Nicole Kidman. Uma pena também as crianças terem tido pouco destaque nesse segundo ano.
Alto nível. HBO entrega uma série surpreendente e com uma direção impecável de Jean-Marc Vallée. A série não desce o nível nunca, mantendo a elegância e os arcos a cada capítulo, com maestria. Elenco incrível. Reese Witherspoon está fantástica, Alexander Skarsgard surpreende, Laura Dern sempre competente, mas o destaque é mesmo Nicole Kidman, em uma interpretação poderosa. A série aparenta ser sobre mulheres ricas na costa californiana com seus white people problems, mas é um fascinante exercício de sororidade.
Série nacional de muito bom gosto. Produção caprichada para contar uma história sobre mulheres fortes em tempos opressores. A série é muito boa e tem momentos emocionantes. Como crítica, os dois últimos episódios foram meio apressados, dava pra ter um ou dois capítulos a mais. O elenco masculino é ótimo. Leandro Lima está muito bem como Chico, Ícaro Silva é elegante e carismático como Capitão e Gustavo Machado manda muito bem também. O elenco feminino é irregular. Mel Lisboa e Pathy de Jesus roubam a cena, ambas estão maravilhosas. Gostei também de Thaila Ayala como Helô e Esther Góes como a sogra de Lígia. Maria Casadevall no início não convence, mas passa a cativar gradativamente a partir do terceiro episódio. Fernanda Vasconcellos considero normalmente um tom acima em suas interpretações, aqui não sendo diferente o resultado, embora não comprometa. Aguardo a segunda temporada.
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Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 522Demorei para assistir esta fábula "Lynchiana" e o resultado é muito positivo. Embora tenha lá suas características datadas, o universo peculiar de Lynch é cheio de camadas e personagens fascinantes.
O tom de mistério e bizarrice permeia toda a produção e os personagens vão rompendo os estereótipos, o que torna a narrativa ainda mais densa.
Irei feliz da vida para a segunda temporada. No elenco, destaque para Kyle MacLachlan, Sherilyn Fenn, Richard Beymer, Joan Chen e Kimmy Robertson.
O Iluminado
3.6 317Mais fiel ao livro do que o filme de Kubrick, este tem envolvimento de King, que odeia a versão cinematográfica.
É bem feito e interessante de acompanhar, embora nem todas os arcos funcionem. Não é marcante e nem pode ser comparado ao filme, mas vale a pena ser assistido pelos fãs de King ou de The Shinning.
Steven Weber não é o mais talentoso dos atores, mas faz um trabalho digno e também corajoso, afinal, é sempre um risco ser comparado a Jack Nicholson.
Ratched (1ª Temporada)
3.8 393 Assista AgoraUm grande elenco, mas a mão pesada da direção e o excesso de trama paralela com arco superficial acabam enfraquecendo o saldo final.
Esteticamente belíssima, mas o conceito é maior do que a densidade da trama. Os problemas da primeira temporada de "The Politician" aqui são intensificados
Achei um desperdício. Já estou me conformando que o Ryan Murphy é sublime com histórias reais (vide "American Crime Story" e "Feud") e obras consagradas ("The Normal Heart").
Quando se trata de uma história mais fictícia os resultados acabam decepcionando.
Ps: Ainda não vi "Pose" e nem "American Horror Story".
Como Se Tornar uma Divindade na Flórida (1ª Temporada)
3.7 9A premissa é muito boa e a Kirsten Dunst está ótima. O resultado não decepciona, mas achei um tanto cansativo em algumas partes, acho que existe uma barriga no meio. A produção não é tão caprichada, talvez o orçamento não fosse dos maiores, então não culpo. Mas gostei do elenco, do roteiro e da resolução da história.
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Com uma conclusão simples, a terceira temporada encerra sem o mesmo brilhantismo das anteriores. Porém, Westworld segue sendo uma série de grande qualidade.
O arco de Dolores foi ótimo, assim como Caleb foi uma boa aquisição. Charlotte brilhou também. O "Real World" foi muito bem trabalhado e possibilitou novas narrativas, foi uma escolha acertada.
Porém, Maeve ficou apagada nos últimos episódios, além de Bernard ter tido um arco pouco relevante. A trilha, que foi um elemento precioso nas temporadas anteriores, foi bem mediana nesta season.
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista AgoraSem dúvida a temporada mais grandiosa até aqui, o que é muita coisa. Tem acontecimentos de cair o queixo, imprevisível em muitos aspectos e o mergulho definitivo dos protagonistas na degradação moral.
Só não é a melhor temporada e não ganha 5 estrelas porque os primeiros episódios são um marasmo. Precisava ter tantos episódios motivados na compra do lava jato?
Foi a temporada que tem os melhores e os piores episódios, conseguiu essa proeza. Mas quando foi boa, foi brilhante. Ainda estou estarrecido.
Breaking Bad (3ª Temporada)
4.6 839Grande temporada. Entrada do melhor personagem, no caso o Mike. História muito bem amarrada, com grandes momentos e um desfecho surpreendente.
A amizade de Walter White e Jesse Pinkman fica cada vez mais abusiva. White vai se tornando um embuste, enquanto Pinkman vai se firmando como um personagem mais sombrio e fascinante.
Breaking Bad (2ª Temporada)
4.5 774Uma temporada com momentos de tirar o fôlego, mas irregular. Os destaques ficam por conta da entrada de Saul, pela personagem Jane e os excelentes últimos episódios. Mas há uma irregularidade na primeira metade que conta no saldo final.
Anna Gunn cresce bastante nessa temporada, faz um ótimo trabalho. Bryan Cranston e Aaron Paul afinam ainda mais a ótima sintonia dessa dupla explosiva.
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraTemporada incrível. A série já mostra a que veio nessa eletrizante primeira temporada. Realmente, empolgante. Bryan Cranston e Aaron Paul são muito feras, ótima dupla.
The Leftovers (1ª Temporada)
4.2 583 Assista AgoraSéries da HBO têm qualidade inquestionável. Aqui mais um belo exemplo. "The Leftovers" é uma série forte e provocante que fala sobre fé, fanatismo, perdas, e outros temas espinhosos.
Tudo com muita prioridade. A série não oferece respostas fáceis, não tem medo de colocar o dedo na ferida. É um trabalho inspiradíssimo.
No elenco, destacam-se Amy Breeneman, Liv Tyler, Carrie Coon, Christopher Eccleston, Ann Dowd e Scott Glenn, todos fascinantes em seus respectivos papéis.
Homecoming: De Volta À Pátria (1ª Temporada)
3.9 108 Assista AgoraA série não é nada ruim, mas também não empolga. As expectativas criadas não são atendidas, começa com grande potencial, mas não deslancha. Resta apreciar a belíssima direção de Sam Esmail. O elenco é bom, mas não há grandes performances, todos corretos.
The Politician (1ª Temporada)
3.7 115A trama principal é ótima, assim como a relação de Payton com a mãe. Porém, a trama de Infinity com a avó e outras prejudicam o saldo final. A série peca pelo excesso, são muitos personagens e nem todos funcionam. Se focada apenas nos aspectos principais seria incrível. Destaque para Ben Platt e Gwyneth Paltrow em ótimas performances.
O Espião
4.2 51 Assista AgoraQue série! Netflix mais uma vez de parabéns. Produção de alto nível, magistralmente dirigida e com atuação irrepreensível e inesperada de Sacha Baron Cohen. Excelente reconstituição de época, produção caprichada e acontecimentos de cair o queixo.
Olhos que Condenam
4.7 680 Assista AgoraO que Ava Duvernay faz aqui é de arrepiar. Uma série que trata acerca de pessoas invisíveis para a sociedade e como a carne negra é barata aos olhos do sistema. É revoltante o acontecido, seus desdobramentos e perceber como pouco mudou mesmo 30 anos depois. DuVernay retrata com extrema sensibilidade, mas ainda assim de forma contundente, uma história desumana e amarga. Um retrato vigoroso de uma sociedade falida em que predomina o racismo estrutural, uma herança maldita da escravidão. O elenco é fantástico, com destaque para Jharrel Jerome e Niecy Nash.
The Tudors (1ª Temporada)
4.2 136 Assista AgoraMuito boa, retrata esses personagens históricos fascinantes de forma empolgante. Embora recorra à ficção em certos arcos e detalhes, é deveras satisfatório ver tamanha reconstituição de época e detalhes sobre personagens de tamanha magnitude. Jonathan Rhys Meyers segura bem o lado tempestuoso e sedutor de Henrique, Natalie Dormer é uma ótima Ana Bolena, mas os destaques ficam com Sam Neill como Wolsey e James Frain como Thomas Cromwell.
A Very English Scandal (1ª Temporada)
4.0 24 Assista AgoraConfesso que esperava mais. Mas é uma questão de expectativa, a série é muito boa, tem momentos bem inspirados e discussões produtivas acerca do tabu da homossexualidade naquele período. Porém, poderia ter explorado mais nuances, focou muito em um jogo de gato e rato entre Jeremy e Norman. Whishaw é, sem dúvidas, um dos melhores atores dessa nova geração e aqui, mais uma vez, deixa grande impressão.
Irmãos de Guerra
4.7 619 Assista AgoraUma excelente produção da HBO. "Band of Brothers" bebe da fonte de "O Resgate do Soldado Ryan", no melhor sentido do termo, já que estão ali a fotografia envelhecida e bela, o esmero nos detalhes cenográficos, os combates filmados de forma visceral e o calor humano da obra de Spielberg, produtor desta série. Irrepreensível, a série possui momentos de cair o queixo. O elenco é competente, com destaque para Ron Livingston e Neal McDonough.
Ps: interessante verificar que em 2001 Michael Fassbender era mero elenco de apoio, até difícil de distinguir em certos episódios. Assim como Tom Hardy e James McAvoy, que fazem apenas uma participação, sendo a de Hardy um pouco maior.
13 Reasons Why (3ª Temporada)
3.1 231 Assista AgoraSe a segunda já não tinha razão de existir, essa tem menos ainda. Repetitivo e cansativo, o enredo não possui nem arsenal para 13 episódios. Clay era um personagem incrível, mas está se esvaziando, Ani irritou muitas vezes, Zach desinteressante nesse ano, Alex merecia tratamento melhor, tal como Tony. Positivamente destacaram -se Jessica e, principalmente, Tyler, poucas das razões para assistir essa temporada. Além de relegarem um personagem bacana como Cyrus quase à figuração. Dificilmente assistirei um quarto ano dessa série que tanto gostei na primeira temporada.
13 Reasons Why (2ª Temporada)
3.2 587 Assista AgoraInfelizmente não tem a qualidade e a relevância da primeira. Não é ruim, porém nada tem de marcante. Os desdobramentos não justificam a existência dessa temporada. Entre os poucos destaques estão a trama de Justin e Jessica, bem interpretados por Brandon Flynn e Alisha Boe. Medo da terceira temporada, mas me resta depositar esperança que seja superior a essa.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraA primeira temporada é muito boa. Um estudo de personagens bastante rico, ainda que alguns soem clichês. Quem passou por bullying ou se sentia isolado nos tempos de colégio certamente verá que a série é contundente.
Os episódios, com exceção de um ou dois, são empolgantes e quase todas os porquês do título são verossímeis. No fim das contas a escolha de Hannah é compreensível, infelizmente. Dylan Minnete e Kate Walsh se destacam no elenco.
Euphoria (1ª Temporada)
4.3 892Uma grata surpresa. Tratando de um tema que pode facilmente cair nos clichês e na caricatura, a série subverte as produções desse tipo. A personagem trans é livre e a acima do peso dito ideal descobre o poder de sedução, por exemplo, mas o roteiro não deixa de falar no aspecto social que as circunda e o quanto penaram para chegar a esse patamar.
Os personagens não são óbvios e existem elementos lúdicos na série que só somam. De início há muita nudez, embora não seja gratuita e nem incomode ao extremo, mas que logo se naturaliza. E é importante quebrar o tabu acerca da nudez masculina, outro ponto assertivo da série. A trilha sonora é impecável.
Zendaya se mostra uma grande atriz, o que ela faz aqui como Rue é absurdo. Destaque também para Hunter Schafer, Sidney Sweeney e Angus Cloud, respectivamente como Jules, Cassie e Fezco. Todos estão bem, na verdade. Euphoria é uma série original, impactante e que toca na alma. Que venha a segunda temporada.
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480A primeira temporada é perfeita. Quando falaram em uma segunda parte de mim era desconfiança, a outra era nostalgia de querer rever tão fascinantes personagens. Fui acompanhado e percebendo a qualidade, mas sabendo que havia menos história a ser contada. Alguns episódios me empolgaram, outros nem tanto, contudo era inegável que em tela era exibido algo ainda acima da média. Porém ao final ficou a sensação de que foi uma temporada desnecessária, ainda que digna. Melhor acabar por aí. Destaque para Laura Dern (soberba) e (novamente) Nicole Kidman. Uma pena também as crianças terem tido pouco destaque nesse segundo ano.
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraAlto nível. HBO entrega uma série surpreendente e com uma direção impecável de Jean-Marc Vallée. A série não desce o nível nunca, mantendo a elegância e os arcos a cada capítulo, com maestria. Elenco incrível. Reese Witherspoon está fantástica, Alexander Skarsgard surpreende, Laura Dern sempre competente, mas o destaque é mesmo Nicole Kidman, em uma interpretação poderosa. A série aparenta ser sobre mulheres ricas na costa californiana com seus white people problems, mas é um fascinante exercício de sororidade.
Coisa Mais Linda (1ª Temporada)
4.2 401 Assista AgoraSérie nacional de muito bom gosto. Produção caprichada para contar uma história sobre mulheres fortes em tempos opressores. A série é muito boa e tem momentos emocionantes. Como crítica, os dois últimos episódios foram meio apressados, dava pra ter um ou dois capítulos a mais.
O elenco masculino é ótimo. Leandro Lima está muito bem como Chico, Ícaro Silva é elegante e carismático como Capitão e Gustavo Machado manda muito bem também.
O elenco feminino é irregular. Mel Lisboa e Pathy de Jesus roubam a cena, ambas estão maravilhosas. Gostei também de Thaila Ayala como Helô e Esther Góes como a sogra de Lígia. Maria Casadevall no início não convence, mas passa a cativar gradativamente a partir do terceiro episódio. Fernanda Vasconcellos considero normalmente um tom acima em suas interpretações, aqui não sendo diferente o resultado, embora não comprometa. Aguardo a segunda temporada.