Mais do mesmo. Conseguiram piorar a franquia. Filme bem fraquinho. Em vista do primeiro, esse já está totalmente descaracterizado. Muitos efeitos especiais para pouco roteiro; muito vai e vem sem propósito. Não sei qual é a grande vontade que continua movendo esta ideia. Se for por causa de dinheiro, está perdendo fãs a cada estréia. Diria que até a protagonista já está de saco cheio dos clichês intermináveis. Pelo fim já!
Comparado aos outros do mesmo segmento, este é disparado o PIOR em todos os sentidos. Eu ainda tive o azar de selecioná-lo para assistir de madrugada. Lutei contra o sono a noite inteira. Horrível. A pior coisa do entretenimento é não entreter ninguém. No final só te faz ficar com aquela sensação de uma noite de sono mal-dormida. Perda de tempo!
O Brasil possui problemas como qualquer outro país, mas isso não dá o direito ao roteirista de achar que possui qualquer tipo de "licença poética" para generalizar o nosso lado negativo. Não sou daqueles que cultivam a ideia de que somente os brasileiros podem opinar sobre sua condição, mas daí querer achar que no Brasil gringo (lê-se americano) chega dando ordem aos marginalizados, é outra coisa bem diferente. Totalmente sem contexto. Sem falar no fato de que no Brasil, pelo menos é o que ficou bem claro com o "aqui é o Brasil" do Toretto, todo mundo anda com uma pistola na mão. Absolutamente ultrajante. Mas isso é um outro detalhe. Entrando no mérito das especifidades técnicas: não teve nenhuma novidade. Isso pode soar extremamente crítico, mas pode acreditar, eu sou um cara que começou fã da proposta. Acho quatro estrelas um exagero, isso é claro, se comparado aos outros filmes que esse gênero já nos proporcionou!!!
O filme é arrebatador. A luta interior da personagem de duas figuras absolutamente distintas dá um toque sublime ao universo estético da imagem. O sentido nos mostra que o conflito sempre revela o caminho da beleza e da verdade... E o Cisne é isso!
Para quem amou a interpretação maravilhosa de Viola Davis no papel da empregada doméstica Aibileen Clark: segue o link de uma bela crítica feita a atriz pela editora-assistente de ÉPOCA no Rio de Janeiro, Martha Mendonça!
Graças a Viola Davis e Octavia Spencer eu chorei e dei muitas risadas com este filme... O meu Oscar vai para as duas! (Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, respectivamente)
Antes de assistir ao filme, confesso que estava achando um pouco exagerado os comentários dos críticos sobre Meryl Streep. Todo mundo sabe, pelo menos aqueles que se dão ao trabalho de ler críticas de cinema, que ela é completamente endeusada pela crítica internacional como a melhor atriz do nosso século... simplesmente achei que poderiam estar dando um favorecimento antecipado para ela disputar o Oscar, já que a Viola Davis vem maravilhosamente bem com Histórias Cruzadas e o nome costuma ter muito peso nas premiações; mas definitivamente isso não é verdade, Meryl Streep provou ser Meryl Streep! Depois do filme, fiquei ainda mais fascinado com a sua maneira peculiar de traduzir as personagens, não menos do que brilhante. Apesar de não ter gostado muito da fotografia (que poderia ter sido melhor), a maquiagem ficou deslumbrante (impossível não ser eleita a melhor maquiagem no Oscar 2012).
Alguns críticos disseram que o filme não foi muito revelador do ponto de vista político; discordo, foi extremamente revelador (mas não muito surpreendente) - mostra muito a sua opção política e a sua forma de agir, mas isso não é segredo para ninguém.
Mesmo ganhando o Globo de Ouro e o Bafta (Prêmio da Indústria Britânica) de Melhor Atriz, o que não é de todo uma surpresa e não menos merecido; acredito que o Oscar 2012 de melhor atriz deva premiar merecidamente Viola Davis pelo trabalho em Histórias Cruzadas, assim como fez o prêmio SAG e o Critics' Choice.
LIXOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... Um dos piores filmes do séc. XXI! Eu, sinceramente, estou tentando compreender o roteiro e os personagens até agora... Fala sério!!! Porcaria...
Podem falar o que quiserem, mas para uma produção barata comparada com muitas outras do mesmo gênero, o filme é grandioso. Obviamente, não é uma originalidade em matéria de roteiro, mas mesmo assim, no que propôs-se a realizar, foi surpreendente.
Este filme é um tapa na cara da sociedade civil brasileira... Mesmo sendo em outro país, fica impossível não notar as semelhanças que há muitos anos a educação brasileira vem reproduzindo.
Certamente eu poderia enumerar uma lista, mas prefiro lembrar que vivemos sob uma democracia, que apesar de falha, ainda se salva por alguns aspectos. Um deles se chama "participação".
Apenas se chama, pois me parece que ainda falta muito para realmente funcionar como deveria... Por enquanto, vamos vendo nos filmes uma utopia que jamais nos deixa para de sonhar.
Isso mesmo... Para isto serve esta arte chamada cinema, para jamais pararmos de sonhar.
Ao assistir este filme é impossível não ficar intrigado com a personalidade ambiciosa, perturbada, vingativa e rancorosa de Mark Zuckerberg. Neste sentido, temos no inicio do filme a garota Erica Albright, que é completamente "bullynada" após discutir com ele dentro de um bar; sem falar é claro, do golpe ao seu amigo Eduardo Saverin, co-fundador da Rede Social FACEBOOK, que perde uma fortuna por causa, aparentemente, da inveja de Mark com relação ao convite da Phoenix e do congelamento da conta que mantinha financeiramente o site no ar.
Todavia, o que mais chama a atenção na personalidade de Mark é a fonte de sua motivação, tenho minhas dúvidas na origem, mas pelo que transpassou, a garota dos seus sonhos o influenciava muito, tanto que no final do filme, como no início e no meio, ele permanece pensando nela.
De resto, essas atitudes me fazem lembrar do clássico "Cidadão kane", onde o grande milionário e magnata da comunicação, logo após morrer, pronuncia o inesquecível "Rosebud" (seu trenó de infância), representando o momento mais feliz da sua vida assim como Mark faz ao adicionar Erica como amiga no Facebook, neste período, já sendo extremamente realizado, rico e "perturbado" (assim como Rosebud, é a sua única e verdadeira felicidade).
Obviamente, isso não apaga os fracassos do filme. Um deles é a artificialidade dos diálogos - robóticos demais (tanto que em alguns momentos não dá nem para respirar de tão rápido que é a articulção das mandíbulas); sendo que a outra fica por conta da despretensiosa "falta de preocupação" com o final, que só veio a reforçar a pergunta que achei que o filme fosse me responder: Quem é Mark Zuckerberg?
Achei muito interessante a proposta do "ceticismo" que o filme explora utilizando como pano de fundo o tema exorcismo, que convenhamos tornou-se uma idéia clichê que quase sempre funciona. Mas mais do que isso, o sucesso do filme encontra-se no belíssimo trabalho do diretor ,Mikael Håfström, quando o assunto é "suspense". Confesso que toda a construção histórica sobre o passado da personagem ,Michael Kovak (Colin O'Donoghue), mesmo sendo baseado em fatos reais, ficou devendo um pouco em dramaticidade, já que, pelo estilo, o filme se propôs a trabalhar também este gênero (e é neste sentido que nós, telespectadores, quase somos vencidos pelo cansaço.. rs..) mas, no geral, vejo pontos positivos que de maneira alguma da para desconsiderar: como é o embate entre a "dúvida" e a "certeza", a "fé" e a "falta de fé". Obviamente, há em todas estas idéias inovadoras um certo pioneirismo que, necessita, de uma lapidação mais precisa por parte da cinematografia, principalmente quando o assunto é filmes de exorcismo. Até que ponto é ou não é "real" a história baseada em fatos reias? A resposta é subjetiva, mais o cuidado com a transparência artística é toda da arte do cinema.
Selton Mello, sem dúvida, por todos os filmes que já fez, por todos os personagens multi-facetados que já representou e pelo conjunto da obra tanto quanto por sua habilidade, força de espírito e, acima de tudo, talento; merece uns dos lugares reservados para os melhores atores nacionais/internacionais que já tivemos o prazer de "filmar" nesta caminhada "cinéfilomatográfica" (palavra mais do que nova... rs...)...
O filme Olga, de Jaime Monjardim, é um borbulhar romântico sobre as duas figuras mais dúbias da historiografia brasileira. Para qualquer cinéfilo, antes mesmo de ser historiador, é evidente a despretensiosa apresentação que é feita do casal. Em busca de justiça, paz e igualdade; o diretor constrói algo aparentemente intrínseco a imagem do famoso “bom revolucionário” – o amor – e, em cima disso elabora a fracassada tentativa de golpe, ou como os mais apaixonados costumam dizer, revolução. Todavia, há uma técnica muito sutil utilizada pelo cinema pós-moderno e, extremamente difundida no novo cinema brasileiro, a do estruturar para depois desestruturar (a imagem preconcebida é transformada por outra camada de imagem). No início, e durante boa parte do filme, Olga é apresentada como um robô doutrinado pelo seu programador para logo em seguida ser apresentada como capaz de atos amorosos – isso fascina e é fascinante, para não dizer contaminador (a famosa agulha ou bala mágica da Teoria da comunicação). O que mais chama a atenção é a forma como os integrantes do partido comunista são apresentados... São do começo ao fim, vitimas. Dificilmente alguém enxerga como uma relação de poder, mas de fato, tanto um grupo quanto o outro quer a liderança pelo poder e somente pelo poder. Foi assim na URSS e seria, com certeza, no Brasil; tanto que, à época dos acontecimentos, Moscou fundou clandestinamente em Montevidéu o seu Secretariado Latino Americano para financiar e dar apoio logístico aos seus intentos nesta região do planeta. Sem escrever a omissão das sublevações que aconteceram, como o assalto à Escola de Aviação em Marechal Hermes e o ataque surpresa ao 3° Regimento de Infantaria na Praia Vermelha. O que é inadmissível aceitar em todos estes acontecimentos é o formato como tudo nos é apresentado, sendo que tanto Luis Carlos Prestes quanto Olga Benário, festejados e lembrados como vanguardistas da senhora Liberdade, estavam em missão pelo Partido Comunista Russo, que até aquele momento imperava com Stalin, o maior genocida e ditador de todos os tempos. Talvez uma caricatura deste suposto defensor vermelho dos diretos iguais, podemos colocar esta figura mais do que dúbia que é Getúlio Vargas, que como qualquer representante alucinado pelo Poder esforçava-se por mantê-lo. A verdade é que não há ética ou moral nenhuma quando a pretensão é o poder. O ditador brasileiro não era nenhuma flor, tanto que procurou imediatamente se articular com as piores intenções possíveis dentro e fora do país quando fez questão de jogar com a Alemanha (como fã de Hitler) e com os Estados Unidos da América (como banco de financiamento). No fim, todos diziam-se defensores da justiça, mas justiça de quem?
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João e Maria: Caçadores de Bruxas
3.2 2,8K Assista AgoraQual foi a finalidade de produzir um filme como esse? Fica difícil pensar que foi para ganhar dinheiro. Ideia lixo! Não merece uma estrela.
Resident Evil 5: Retribuição
2.9 3,0K Assista AgoraMais do mesmo. Conseguiram piorar a franquia. Filme bem fraquinho. Em vista do primeiro, esse já está totalmente descaracterizado. Muitos efeitos especiais para pouco roteiro; muito vai e vem sem propósito. Não sei qual é a grande vontade que continua movendo esta ideia. Se for por causa de dinheiro, está perdendo fãs a cada estréia. Diria que até a protagonista já está de saco cheio dos clichês intermináveis. Pelo fim já!
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraComparado aos outros do mesmo segmento, este é disparado o PIOR em todos os sentidos. Eu ainda tive o azar de selecioná-lo para assistir de madrugada. Lutei contra o sono a noite inteira. Horrível. A pior coisa do entretenimento é não entreter ninguém. No final só te faz ficar com aquela sensação de uma noite de sono mal-dormida. Perda de tempo!
Velozes & Furiosos 5: Operação Rio
3.4 1,7K Assista AgoraO Brasil possui problemas como qualquer outro país, mas isso não dá o direito ao roteirista de achar que possui qualquer tipo de "licença poética" para generalizar o nosso lado negativo. Não sou daqueles que cultivam a ideia de que somente os brasileiros podem opinar sobre sua condição, mas daí querer achar que no Brasil gringo (lê-se americano) chega dando ordem aos marginalizados, é outra coisa bem diferente. Totalmente sem contexto. Sem falar no fato de que no Brasil, pelo menos é o que ficou bem claro com o "aqui é o Brasil" do Toretto, todo mundo anda com uma pistola na mão. Absolutamente ultrajante. Mas isso é um outro detalhe. Entrando no mérito das especifidades técnicas: não teve nenhuma novidade. Isso pode soar extremamente crítico, mas pode acreditar, eu sou um cara que começou fã da proposta. Acho quatro estrelas um exagero, isso é claro, se comparado aos outros filmes que esse gênero já nos proporcionou!!!
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraO filme é arrebatador. A luta interior da personagem de duas figuras absolutamente distintas dá um toque sublime ao universo estético da imagem. O sentido nos mostra que o conflito sempre revela o caminho da beleza e da verdade... E o Cisne é isso!
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraTornei-me um eterno apaixonado depois que assisti este filme... Jamais vi tamanha honestidade, pureza e sinceridade ao cinema... Bela homenagem!
A Dama de Ferro
3.6 1,7KA Dama de Ferro de Meryl Streep é fichinha perto da Miranda Priestly de O Diabo Veste Prada... Hehehehe...;)
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraPara quem amou a interpretação maravilhosa de Viola Davis no papel da empregada doméstica Aibileen Clark: segue o link de uma bela crítica feita a atriz pela editora-assistente de ÉPOCA no Rio de Janeiro, Martha Mendonça!
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraGraças a Viola Davis e Octavia Spencer eu chorei e dei muitas risadas com este filme... O meu Oscar vai para as duas! (Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, respectivamente)
A Dama de Ferro
3.6 1,7KAntes de assistir ao filme, confesso que estava achando um pouco exagerado os comentários dos críticos sobre Meryl Streep. Todo mundo sabe, pelo menos aqueles que se dão ao trabalho de ler críticas de cinema, que ela é completamente endeusada pela crítica internacional como a melhor atriz do nosso século... simplesmente achei que poderiam estar dando um favorecimento antecipado para ela disputar o Oscar, já que a Viola Davis vem maravilhosamente bem com Histórias Cruzadas e o nome costuma ter muito peso nas premiações; mas definitivamente isso não é verdade, Meryl Streep provou ser Meryl Streep! Depois do filme, fiquei ainda mais fascinado com a sua maneira peculiar de traduzir as personagens, não menos do que brilhante. Apesar de não ter gostado muito da fotografia (que poderia ter sido melhor), a maquiagem ficou deslumbrante (impossível não ser eleita a melhor maquiagem no Oscar 2012).
Alguns críticos disseram que o filme não foi muito revelador do ponto de vista político; discordo, foi extremamente revelador (mas não muito surpreendente) - mostra muito a sua opção política e a sua forma de agir, mas isso não é segredo para ninguém.
Mesmo ganhando o Globo de Ouro e o Bafta (Prêmio da Indústria Britânica) de Melhor Atriz, o que não é de todo uma surpresa e não menos merecido; acredito que o Oscar 2012 de melhor atriz deva premiar merecidamente Viola Davis pelo trabalho em Histórias Cruzadas, assim como fez o prêmio SAG e o Critics' Choice.
Blitz
3.1 352 Assista AgoraLIXOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... Um dos piores filmes do séc. XXI! Eu, sinceramente, estou tentando compreender o roteiro e os personagens até agora... Fala sério!!! Porcaria...
[REC]
3.6 1,7K Assista AgoraTomei susto pra C@%¨$#$... Genial!!!
Sangue e Honra
3.4 181Podem falar o que quiserem, mas para uma produção barata comparada com muitas outras do mesmo gênero, o filme é grandioso. Obviamente, não é uma originalidade em matéria de roteiro, mas mesmo assim, no que propôs-se a realizar, foi surpreendente.
Os idealizadores estão de parabéns!!!
Coach Carter: Treino para a Vida
4.0 381 Assista AgoraEste filme é um tapa na cara da sociedade civil brasileira... Mesmo sendo em outro país, fica impossível não notar as semelhanças que há muitos anos a educação brasileira vem reproduzindo.
Certamente eu poderia enumerar uma lista, mas prefiro lembrar que vivemos sob uma democracia, que apesar de falha, ainda se salva por alguns aspectos. Um deles se chama "participação".
Apenas se chama, pois me parece que ainda falta muito para realmente funcionar como deveria... Por enquanto, vamos vendo nos filmes uma utopia que jamais nos deixa para de sonhar.
Isso mesmo... Para isto serve esta arte chamada cinema, para jamais pararmos de sonhar.
Acorda Brasil !!!
A Troca
4.0 1,6K Assista AgoraAnd the oscar goes to Angelina Jolie!
A Rede Social
3.6 3,1K Assista AgoraAo assistir este filme é impossível não ficar intrigado com a personalidade ambiciosa, perturbada, vingativa e rancorosa de Mark Zuckerberg. Neste sentido, temos no inicio do filme a garota Erica Albright, que é completamente "bullynada" após discutir com ele dentro de um bar; sem falar é claro, do golpe ao seu amigo Eduardo Saverin, co-fundador da Rede Social FACEBOOK, que perde uma fortuna por causa, aparentemente, da inveja de Mark com relação ao convite da Phoenix e do congelamento da conta que mantinha financeiramente o site no ar.
Todavia, o que mais chama a atenção na personalidade de Mark é a fonte de sua motivação, tenho minhas dúvidas na origem, mas pelo que transpassou, a garota dos seus sonhos o influenciava muito, tanto que no final do filme, como no início e no meio, ele permanece pensando nela.
De resto, essas atitudes me fazem lembrar do clássico "Cidadão kane", onde o grande milionário e magnata da comunicação, logo após morrer, pronuncia o inesquecível "Rosebud" (seu trenó de infância), representando o momento mais feliz da sua vida assim como Mark faz ao adicionar Erica como amiga no Facebook, neste período, já sendo extremamente realizado, rico e "perturbado" (assim como Rosebud, é a sua única e verdadeira felicidade).
Obviamente, isso não apaga os fracassos do filme. Um deles é a artificialidade dos diálogos - robóticos demais (tanto que em alguns momentos não dá nem para respirar de tão rápido que é a articulção das mandíbulas); sendo que a outra fica por conta da despretensiosa "falta de preocupação" com o final, que só veio a reforçar a pergunta que achei que o filme fosse me responder: Quem é Mark Zuckerberg?
Fica para próxima... Nota 4,5!!!
O Ritual
3.3 1,9K Assista AgoraAchei muito interessante a proposta do "ceticismo" que o filme explora utilizando como pano de fundo o tema exorcismo, que convenhamos tornou-se uma idéia clichê que quase sempre funciona. Mas mais do que isso, o sucesso do filme encontra-se no belíssimo trabalho do diretor ,Mikael Håfström, quando o assunto é "suspense". Confesso que toda a construção histórica sobre o passado da personagem ,Michael Kovak (Colin O'Donoghue), mesmo sendo baseado em fatos reais, ficou devendo um pouco em dramaticidade, já que, pelo estilo, o filme se propôs a trabalhar também este gênero (e é neste sentido que nós, telespectadores, quase somos vencidos pelo cansaço.. rs..) mas, no geral, vejo pontos positivos que de maneira alguma da para desconsiderar: como é o embate entre a "dúvida" e a "certeza", a "fé" e a "falta de fé". Obviamente, há em todas estas idéias inovadoras um certo pioneirismo que, necessita, de uma lapidação mais precisa por parte da cinematografia, principalmente quando o assunto é filmes de exorcismo. Até que ponto é ou não é "real" a história baseada em fatos reias? A resposta é subjetiva, mais o cuidado com a transparência artística é toda da arte do cinema.
Lisbela e o Prisioneiro
3.8 1,2KSelton Mello, sem dúvida, por todos os filmes que já fez, por todos os personagens multi-facetados que já representou e pelo conjunto da obra tanto quanto por sua habilidade, força de espírito e, acima de tudo, talento; merece uns dos lugares reservados para os melhores atores nacionais/internacionais que já tivemos o prazer de "filmar" nesta caminhada "cinéfilomatográfica" (palavra mais do que nova... rs...)...
Olga
3.8 1,3K Assista AgoraO filme Olga, de Jaime Monjardim, é um borbulhar romântico sobre as duas figuras mais dúbias da historiografia brasileira. Para qualquer cinéfilo, antes mesmo de ser historiador, é evidente a despretensiosa apresentação que é feita do casal. Em busca de justiça, paz e igualdade; o diretor constrói algo aparentemente intrínseco a imagem do famoso “bom revolucionário” – o amor – e, em cima disso elabora a fracassada tentativa de golpe, ou como os mais apaixonados costumam dizer, revolução. Todavia, há uma técnica muito sutil utilizada pelo cinema pós-moderno e, extremamente difundida no novo cinema brasileiro, a do estruturar para depois desestruturar (a imagem preconcebida é transformada por outra camada de imagem). No início, e durante boa parte do filme, Olga é apresentada como um robô doutrinado pelo seu programador para logo em seguida ser apresentada como capaz de atos amorosos – isso fascina e é fascinante, para não dizer contaminador (a famosa agulha ou bala mágica da Teoria da comunicação).
O que mais chama a atenção é a forma como os integrantes do partido comunista são apresentados... São do começo ao fim, vitimas. Dificilmente alguém enxerga como uma relação de poder, mas de fato, tanto um grupo quanto o outro quer a liderança pelo poder e somente pelo poder. Foi assim na URSS e seria, com certeza, no Brasil; tanto que, à época dos acontecimentos, Moscou fundou clandestinamente em Montevidéu o seu Secretariado Latino Americano para financiar e dar apoio logístico aos seus intentos nesta região do planeta. Sem escrever a omissão das sublevações que aconteceram, como o assalto à Escola de Aviação em Marechal Hermes e o ataque surpresa ao 3° Regimento de Infantaria na Praia Vermelha.
O que é inadmissível aceitar em todos estes acontecimentos é o formato como tudo nos é apresentado, sendo que tanto Luis Carlos Prestes quanto Olga Benário, festejados e lembrados como vanguardistas da senhora Liberdade, estavam em missão pelo Partido Comunista Russo, que até aquele momento imperava com Stalin, o maior genocida e ditador de todos os tempos. Talvez uma caricatura deste suposto defensor vermelho dos diretos iguais, podemos colocar esta figura mais do que dúbia que é Getúlio Vargas, que como qualquer representante alucinado pelo Poder esforçava-se por mantê-lo. A verdade é que não há ética ou moral nenhuma quando a pretensão é o poder. O ditador brasileiro não era nenhuma flor, tanto que procurou imediatamente se articular com as piores intenções possíveis dentro e fora do país quando fez questão de jogar com a Alemanha (como fã de Hitler) e com os Estados Unidos da América (como banco de financiamento). No fim, todos diziam-se defensores da justiça, mas justiça de quem?