O capricho dessa série é sem dúvidas o carro chefe dela. Toda a produção de arte, a fotografia, a trilha sonora, os figurinos são simplesmente perfeitos. Tudo isso é unido à atuação sempre impactante e intensa de Anya Taylor-Joy que dá vida a uma protagonista muito bem construída, na busca por vencer seus demônios. E na minha visão a série é sobre isso: como vencer os seus demônios e as suas sombras através da sua paixão. Eu só senti falta de (pelo menos no jogo final) a gente conseguir ver o tabuleiro com mais calma e a jogada de cada um.
Essa série me pegou principalmente por todo o drama familiar no entorno, mais até do que pela trama de lavagem de dinheiro e tudo mais. Marty é um personagem que a gente se apega muito rápido e torce por ele. E palmas pra atuação da menina que faz a Ruth, uma relação de amor e ódio com ela.
Eu comecei curtindo muito, mas o humor forçado em absolutamente todas as cenas e a falta de profundidade das personagens (mesmo com os problemas e as rotinas delas sendo mostradas), foi algo que me incomodou. A química das 3 é muito boa e têm cenas realmente muito engraçadas, mas essa linearidade da série começou a me cansar, parece que simplesmente você está só esperando a próxima tirada irônica para que a história aconteça e não o contrário. Mas pra passar o tempo, ver antes de dormir e tals, eu acho ótimo.
Eu comecei a assistir essa série sem esperar nada. Ou melhor, esperei mais clichês CIA/México/Fotografia amarelada e felizmente a série é bem diferente. Na minha opinião, ela une o melhor de dois mundos: o drama novelesco mexicano com a ação hollywoodiana bem feita. E é bem legal também que os personagens falem espanhol na maior parte do tempo. Toda a trama política que se desenrola é bem interessante e o personagem Eduardo (o candidato) é sem dúvidas o mais dúbio e interessante da trama. Tomara que tenha a segunda temporada.
Doug levando uma vida pra decidir se aceita a mulher de volta como se ele tivesse sido o melhor marido do mundo, o Zahid simplesmente foi um babaca com o Sam e o pedido de desculpas xoxo foi pior ainda, e por fim, a Izzie não me desce, Casey merece alguém melhor.
Mas o crescimento do Sam nessa temporada é mto legal e eu amo a Paige, mesmo ela sendo doidinha.
A série me prendeu no 1º episódio, mas confesso que tiveram alguns episódios bem maçantes onde nada acontece. Jessica Biel surpreendentemente está atuando bem, mas eu não curti muito o papel do Bill Pullman, só vi ele olhando misteriosamente para os outros personagens como se o tempo todo fosse um míope sem óculos tentando enxergar. O desfecho da trama é bem legal e eu tô assistindo a 2ª temporada agora, mas confesso, achando meio parada.
Particularmente eu gostei mais dessa que da 1ª, acho que principalmente por a Elsa estar menos chata com o Sam. Aliás, meu problema nem é com a personagem mas com a atriz que eu acho extremamente antipática e com a quantidade de plásticas eu nunca sei muito bem o que ela tá sentindo. De todo modo, o último episódio é MUUUUITO legal, muito fofo, tudo de bom. Eu gostei muito de terem inserido
É, sem dúvidas, uma série gostosa de assistir, de fácil assimilação, dá pra dar umas risadas. Mas pra mim ela não soou como nenhum tipo de novidade, não sei se porque já assisti a alguns filmes/séries com personagens autistas e tudo mais (Sheldon, The Good Doctor, o filme Adam, dentre outros), então as situações basicamente se repetem em todos eles. Essa daqui me lembrou muito The Middle, ainda que nessa o Brick não seja caracterizado claramente como alguém autista, e sim como alguém com dificuldades de socialização. Pra ser sincera, a personagem que eu achei mais gostei foi a Casey, ainda que o Sam seja ótimo e a atuação de Keir Gilchrist entregue um ótimo personagem. Enfim, a série tem seus momentos (eu tô terminando a 2ª temporada agora), mas não achei ela essa coca-cola toda.
Pra mim essa 2ª temporada pecou por muitas coisas. A correria dos episódios e resoluções absurdamente fáceis e até ridículas (no 5º episódio acontece mais coisa que num episódio de Dark).
A doença da Adélia jogada, utilizada unicamente pra que ela visse que gosta do Nelson, a Malu conseguindo recuperar a boate num piscar de olhos com uma passada de perna digna de desenho animado.
E ao contrário do que a maioria das pessoas acha, o feminismo mostrado nessa série é absolutamente irreal. E tudo bem, eu entendo que é uma ficção etc, mas vamos combinar que a maioria dos homens, nem hoje em dia,
Eu demorei muito pra ver essa série porque achei que seria muito forçada em termos de feminismo (e, de forma nenhuma criticando o feminismo, mas por vezes as coisas são tiradas de contexto visando a lacração e a popularização da série que você olha e pensa "uma mulher dos anos 50/60 jamais faria/falaria isso. E pra não dizer que não, tem algumas cenas que realmente descem com dificuldade pois jamais aconteceriam na vida real, mas vou levar isso como licença poética). O que mais me encantou nessa série foi a ambientação dela, me senti inserida nesse Rio de Janeiro do sonhos, de vanguarda, de capital do país. E como carioca me deu até um pouco de tristeza o "voltar à realidade" quando a série acabou, porque a minha cidade virou um esqueleto amargo. Mas voltando à série, além da ambientação, os figurinos, a fotografia e obviamente a trilha sonora são de uma perfeição que me deixou hipnotizada. Eu gostei de todas as protagonistas, mas a Lígia (Fernanda Vasconcellos) foi a que mais me pareceu crível, justamente porque as suas questões pessoais se encaixam melhor com a época e o dilema dela infelizmente ainda é o dilema de tantas mulheres. Enfim, eu gostei muito e já pretendo engatar a 2ª temporada.
Eu amei o desfecho, e a minha nota é pela coerência da série inteira, porque confesso que essa última temporada é muito maçante. Todas essas idas e vindas, tentativas e erros, que já não apresentavam nada de muito novo, acho que deixam boa parte dos espectadores cansados. Nos episódios 6 e 7 eu já estava exausta e nem me importando mais com qual ano se passava. Pra mim o principal ponto no qual a série pecou foi
Olha, se você vai ver uma série com o nome de Freud, você espera que ela trabalhe com os aspectos conhecidos da personalidade em questão, juntamente com as curiosidades e aspectos obscuros que podem vir a aparecer ao longo da trama. Eu assisti 5 episódios e desisti. As abordagens freudianas passam longe e muito tímidas da trama principal que parece uma mistura de The Alienist com Penny Dreadful. A ambientação é muito boa, e eu não vejo problema da questão espiritualista e ocultista fazerem parte da série, mas jamais poderia ser o seu cerne, caso contrário era melhor trocar o título. Além disso, mesmo a questão das hipnoses é ridiculamente representada, é quase por sinal de wi-fi que são feitas. Se você quer uma série de suspense ocultista, com muito sangue, essa daqui pode servir. Agora, se você estava buscando uma trama sobre a psicanálise, passe longe disso aqui.
era sempre o Joe que escolhia a "felizarda", nesse caso foi a Love que partiu pra cima dele. Além disso a forma obsessiva com o irmão, etc, já davam a entender que ela não era muito normal
. Essa temporada me decepcionou um pouco, porque a volta da Candace prometia muito e acaba que ela fica esquecida no churrasco. Tantas oportunidades perdidas de criar um jogo de gato e rato entre os dois,
pra no final o irmão da Love descobrir tudo e acabar morrendo do jeito mais torpe possível, atingido por um policial burro.
Em contrapartida, eu acho o Joe um personagem muito bem construído e atraente, e a grande sacada da série é justamente essa. Só que a repetição de situações absurdas onde ninguém poderia sair ileso (mas ele sai), demonstra a fraqueza do roteiro de querer se escorar sempre nas mesmas coisas. A coisa que eu mais gostei nessa season foram as irmãs Delilah e Ellie, carismáticas e ótima sintonia.
Inicialmente achei que eu não fosse gostar, pois ela tem um humor bem específico, mas eu logo me adaptei à "vibe" da série. Todos os momentos em que ela quebra a quarta parede são muuuuito naturais, o que me ajudou a gostar desse aspecto. A sensação é de que realmente nós somos a consciência dela assistindo tudo, o que é incrível, original e feito de um jeito muito inteligente. Eu não conhecia o trabalho de Phoebe e ela é perfeita para o papel, extremamente carismática e debochada. É uma enxurrada de humor britânico, com quantidades perfeitas de drama. Enfim, adorei.
Essa série me surpreendeu positivamente. O enredo é interessante, os enquadramentos são criativos e a trilha sonora é um espetáculo à parte. Adorei Cillian Murphy (de quem já sou fã desde Batman Begins e Voo Noturno) dando vida ao dúbio Thomas Shelby que é um personagem interessantíssimo. Minha única ressalva é a péssima escolha de Annabelle Wallis para viver Grace. Ela passou basicamente a primeira temporada inteira com a mesma cara de paisagem. Se a premissa era escolher uma atriz bonita e que cantasse bem, teriam outras ótimas opções muito mais talentosas do que ela. Eu gostei muito também do protagonismo das mulheres na história, principalmente da Polly.
Confesso que me surpreendi com a nota aqui no Filmow, pois curti muito a proposta e o desenrolar da série. São apenas 8 episódios com uma certa diferenciação de tempo de duração (alguns com 36 minutos e outros com 50). Eu li a sinopse, assisti ao trailer e fui ver a série bem despretensiosamente e me surpreendi. A qualidade em termos de atuações, efeitos visuais, trilha sonora e fotografia (principalmente a fotografia), não fica devendo em nada às bombas dos EUA vistas nos últimos tempos. A história
já é bem batida de outras tantas produções, mas aqui eu acho que ela ganhou outros contornos. Emma pra mim foi uma protagonista que ganhou meu coração e simpatia já no primeiro episódio e no 5º (quando é revelado o seu passado) só me deixou mais empática a tudo que ela estava passando. Em muitos takes eu senti que a série brinca com os clichês de terror e jumpscares já tão conhecidos (talvez por isso não tenha agradado a tanta gente). Ao contrário de algumas opiniões, eu achei os alívios cômicos sensacionais e bem humor cínico francês (que eu adoro). Aliás, eu acho extremamente necessário que tenha alívio cômico numa série de terror, porque senão fica pesado demais (e até muitos filmes que vão super bem de bilheteria o fazem, como Guerra Mundial Z e Invocação do Mal 2). Só não dou 5 estrelas porque os episódios 3 e 4 são bem mornos (o que pode fazer algumas pessoas desisitirem) e porque eu achei a justificativa da ligação entre Marianne e Emma bem sem graça. Fora isso, achei uma ótima produção.
Mesmo com tão poucos episódios, eu acho que a série deu conta de escolher bem pontualmente fatos indispensáveis da nossa história. A narrativa é fluída, fácil de assistir, de compreender e de refletir.
Eu gostei muito da narrativa dessa minissérie, parece que estamos lendo um livro (e eu sou vendida pra esse tipo de coisa). A atuação de Sarah Godon como Grace está incrível e é uma história que vale a pena ser contada. Todo o trauma de Grace ao longo da vida possivelmente
criou uma personalidade dissociativa para que ela pudesse lidar com todo aquele sofrimento.
Outra coisa bem interessante é mostrar como era a vida das mulheres antigamente e toda a crueldade à qual estavam submetidas (e em alguns aspectos, infelizmente, não mudou nada). Confesso que esperei
O ritmo dessa série é bem diferente dos produtos americanos. Apesar dela não começar histérica, como muitas séries começam, acontecem sempre fatos relevantes e instigantes. Nenhuma resposta é mastigadinha, mesmo no último episódio. É daquele tipo de série/filme que se você piscar, não vai entender nada e provavelmente achará chata ou maçante. Confesso que tive dificuldades até compreender quem era parente de quem, qual era o nome do menino sumido e por ai vai. Mas, superadas essas primeiras impressões, a série apresenta uma boa discussão sobre o tempo e os aspectos existenciais, sem ser panfletária. Eu não consegui imaginar que o final fosse aquele, apesar de perceber que
o tal viajante no tempo com certeza era alguém muito importante na trama (e ai faz sentido o Jonas ser o protagonista, afinal ele não tem tanto protagonismo em sua narrativa adolescente)
. Eu espero que na 2ª temporada eles expliquem principalmente o papel do Noah que, pra mim, ficou inconclusivo nessa história toda. O que eu entendi do final foi
o que ele próprio disse, que o Jonas pensava estar arrumando a fenda no tempo, mas era ele mesmo que continuava a história. No caso, se ele não tivesse saído da prisão na máquina do tempo (como o Jonas do futuro mandou), o outro garoto jamais teria saído do porão e não teria sequestrado as crianças, pois o Jonas no lugar dele não cederia às investidas do Noah.
Achei que por conta do número reduzido de episódios e tantos personagens, alguns ficaram pra escanteio. Além disso, achei que faltou uma construção melhor dos personagens em termos de personalidades, a série parece que não focou o roteiro muito nisso. Toda a personalidade deles é apresentada nos fatos e não antes deles. Isso me incomodou um pouco, pois foi difícil sentir empatia pela maioria deles. Mas, a série é muito boa e espero que a segunda temporada aprofunde alguns pontos.
chei desnecessário ser o Dylan a ter que matar o irmão e em segundo lugar porque quando o "vilão" é bem construído eu torço por ele. Imaginei várias formas das quais o Norman pudesse se safar, mas isso iria de encontro com tudo o que a série traz a tona durante as 5 temporadas.
Norman, afinal, não era uma pessoa cruel, apesar de ser um assassino. E isso é o que torna todo o universo de Psicose tão interessante e capaz de ser explorado desse modo. Então, apesar de, pessoalmente, eu não ter curtido o final, entendo que ele é super coerente com o enredo da série. O ápice dessa temporada é a
recriação da cena do chuveiro, que apesar de completamente diferente, foi tão interessante quanto a original.
E eu digo isso com muita certeza, pois sou uma pessoa que detesta adaptações e mudanças em clássicos. Gostei que o diretor manteve a importância desse assassinato, pois
é o primeiro que Norman comete como Norman e não como Norma.
No fim, acho que a série merece sim todo o hype que teve na época, pois como eu já disse em outro comentário, ela não só se sustenta como uma série sozinha (para quem não viu Psicose), como melhora o enredo do filme. Todos os aspectos técnicos de fotografia e trilha sonora são fantásticos. Preciso enaltecer novamente a competência de Freddie Highmore. Eu não via nenhum trabalho dele desde A Fantástica Fábrica, e falo sem medo que é um dos melhores atores de sua geração. Cada emoção dúbia que ele foi capaz de transmitir foi um dos pilares da construção de Norman Bates e fez toda a diferença na empatia do público. O crescimento de sua loucura por vezes nos fazia sentir raiva, medo ou pena. Vera Farmiga tem talento pra dar e vender e aqui coloca todo ele pra fora. Em certas horas Norma era simplesmente uma mãe comum pedindo ao seu filho para não andar com pessoas suspeitas, em outros momentos era uma neurótica superprotetora. A construção de Norma e Norman é o pilar fundamental da série e funciona sem perder fôlego, nos emocionando
Achei essa temporada um pouco inferior à primeira, por insistir em focar demais na trama do Dylan com os traficantes e essa trama só faz sentido quando entra em contato com a Norma e o Norman, senão fica maçante. Cada vez mais eu vejo a Norma como o exemplo de uma personagem feminina que sofreu todas as violências possíveis e, ainda assim, se manteve forte. Por mais que ela seja extremamente problemática, até então eu não consigo vê-la como uma pessoa ruim ou sádica. Ela apenas não teve base familiar e emocional ao longo, precisando se virar como qualquer mãe que cria seus filhos sozinha. Então eu não consigo sentir raiva dela.
Demorei muito pra começar a ver essa série, mas terminei a primeira temporada em 2 dias (o que pra mim é um recorde). Essa série é a prova de que "um vilão é somente alguém que nunca teve sua história contada". E, pra mim, o que vale os elogios da série é que ela não só seria boa se fosse aleatória do universo Psicose. Ela como um spin-off, ainda melhora o filme! Conseguir essa proeza não é pra qualquer um. Isso porque o limiar entre acabar com um clássico fazendo uma série flop e fazer algo interessante e rico é bem tênue. Tudo vai sendo explicado, como começa a psicose dele, porque a mãe era assim, até a questão da taxidermia é posta de forma delicada e plenamente justificável vindo de um garoto como ele. Vou precisar elogiar tbm a atuação da Vera Farmiga que eu já adoro, mas está maravilhosa nesse papel. E o Freddie Highmore demonstra talento desde pequeno, aqui não é diferente. Em alguns momentos eu percebia vislumbres dos olhares dele sendo muito semelhantes ao Anthony Perkins do original. Além disso, os coadjuvantes também são amplamente interessantes e perturbadores. Simplesmente amei essa série e indico pra todo mundo.
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraO capricho dessa série é sem dúvidas o carro chefe dela. Toda a produção de arte, a fotografia, a trilha sonora, os figurinos são simplesmente perfeitos. Tudo isso é unido à atuação sempre impactante e intensa de Anya Taylor-Joy que dá vida a uma protagonista muito bem construída, na busca por vencer seus demônios. E na minha visão a série é sobre isso: como vencer os seus demônios e as suas sombras através da sua paixão. Eu só senti falta de (pelo menos no jogo final) a gente conseguir ver o tabuleiro com mais calma e a jogada de cada um.
Ozark (1ª Temporada)
4.1 394 Assista AgoraEssa série me pegou principalmente por todo o drama familiar no entorno, mais até do que pela trama de lavagem de dinheiro e tudo mais. Marty é um personagem que a gente se apega muito rápido e torce por ele. E palmas pra atuação da menina que faz a Ruth, uma relação de amor e ódio com ela.
Good Girls (1ª Temporada)
4.2 293 Assista AgoraEu comecei curtindo muito, mas o humor forçado em absolutamente todas as cenas e a falta de profundidade das personagens (mesmo com os problemas e as rotinas delas sendo mostradas), foi algo que me incomodou. A química das 3 é muito boa e têm cenas realmente muito engraçadas, mas essa linearidade da série começou a me cansar, parece que simplesmente você está só esperando a próxima tirada irônica para que a história aconteça e não o contrário. Mas pra passar o tempo, ver antes de dormir e tals, eu acho ótimo.
El Candidato
4.2 1 Assista AgoraEu comecei a assistir essa série sem esperar nada. Ou melhor, esperei mais clichês CIA/México/Fotografia amarelada e felizmente a série é bem diferente. Na minha opinião, ela une o melhor de dois mundos: o drama novelesco mexicano com a ação hollywoodiana bem feita. E é bem legal também que os personagens falem espanhol na maior parte do tempo. Toda a trama política que se desenrola é bem interessante e o personagem Eduardo (o candidato) é sem dúvidas o mais dúbio e interessante da trama. Tomara que tenha a segunda temporada.
Atypical (3ª Temporada)
4.4 343 Assista AgoraAchei essa a mais fraca das três por motivos de:
Doug levando uma vida pra decidir se aceita a mulher de volta como se ele tivesse sido o melhor marido do mundo, o Zahid simplesmente foi um babaca com o Sam e o pedido de desculpas xoxo foi pior ainda, e por fim, a Izzie não me desce, Casey merece alguém melhor.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraA série me prendeu no 1º episódio, mas confesso que tiveram alguns episódios bem maçantes onde nada acontece. Jessica Biel surpreendentemente está atuando bem, mas eu não curti muito o papel do Bill Pullman, só vi ele olhando misteriosamente para os outros personagens como se o tempo todo fosse um míope sem óculos tentando enxergar. O desfecho da trama é bem legal e eu tô assistindo a 2ª temporada agora, mas confesso, achando meio parada.
Atypical (2ª Temporada)
4.4 385 Assista AgoraParticularmente eu gostei mais dessa que da 1ª, acho que principalmente por a Elsa estar menos chata com o Sam. Aliás, meu problema nem é com a personagem mas com a atriz que eu acho extremamente antipática e com a quantidade de plásticas eu nunca sei muito bem o que ela tá sentindo. De todo modo, o último episódio é MUUUUITO legal, muito fofo, tudo de bom. Eu gostei muito de terem inserido
o grupo de apoio do Sam nessa temporada, porque é legal ver outras particularidades de outras pessoas no espectro autista.
traição da Elsa, mano o Doug abandonou a família por 8 meses, ela com duas crianças pequenas. O que é uma f*da com o barman perto disso, plmdds.
Atypical (1ª Temporada)
4.3 490 Assista AgoraÉ, sem dúvidas, uma série gostosa de assistir, de fácil assimilação, dá pra dar umas risadas. Mas pra mim ela não soou como nenhum tipo de novidade, não sei se porque já assisti a alguns filmes/séries com personagens autistas e tudo mais (Sheldon, The Good Doctor, o filme Adam, dentre outros), então as situações basicamente se repetem em todos eles. Essa daqui me lembrou muito The Middle, ainda que nessa o Brick não seja caracterizado claramente como alguém autista, e sim como alguém com dificuldades de socialização. Pra ser sincera, a personagem que eu achei mais gostei foi a Casey, ainda que o Sam seja ótimo e a atuação de Keir Gilchrist entregue um ótimo personagem. Enfim, a série tem seus momentos (eu tô terminando a 2ª temporada agora), mas não achei ela essa coca-cola toda.
Coisa Mais Linda (2ª Temporada)
4.1 225Pra mim essa 2ª temporada pecou por muitas coisas. A correria dos episódios e resoluções absurdamente fáceis e até ridículas (no 5º episódio acontece mais coisa que num episódio de Dark).
A doença da Adélia jogada, utilizada unicamente pra que ela visse que gosta do Nelson, a Malu conseguindo recuperar a boate num piscar de olhos com uma passada de perna digna de desenho animado.
aceitaria o que o capitão aceitou com a Adélia. E ainda aceitou de boaça. A coisa mais real nisso tudo foi o julgamento do Augusto.
Coisa Mais Linda (1ª Temporada)
4.2 401 Assista AgoraEu demorei muito pra ver essa série porque achei que seria muito forçada em termos de feminismo (e, de forma nenhuma criticando o feminismo, mas por vezes as coisas são tiradas de contexto visando a lacração e a popularização da série que você olha e pensa "uma mulher dos anos 50/60 jamais faria/falaria isso. E pra não dizer que não, tem algumas cenas que realmente descem com dificuldade pois jamais aconteceriam na vida real, mas vou levar isso como licença poética). O que mais me encantou nessa série foi a ambientação dela, me senti inserida nesse Rio de Janeiro do sonhos, de vanguarda, de capital do país. E como carioca me deu até um pouco de tristeza o "voltar à realidade" quando a série acabou, porque a minha cidade virou um esqueleto amargo. Mas voltando à série, além da ambientação, os figurinos, a fotografia e obviamente a trilha sonora são de uma perfeição que me deixou hipnotizada. Eu gostei de todas as protagonistas, mas a Lígia (Fernanda Vasconcellos) foi a que mais me pareceu crível, justamente porque as suas questões pessoais se encaixam melhor com a época e o dilema dela infelizmente ainda é o dilema de tantas mulheres. Enfim, eu gostei muito e já pretendo engatar a 2ª temporada.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KEu amei o desfecho, e a minha nota é pela coerência da série inteira, porque confesso que essa última temporada é muito maçante. Todas essas idas e vindas, tentativas e erros, que já não apresentavam nada de muito novo, acho que deixam boa parte dos espectadores cansados. Nos episódios 6 e 7 eu já estava exausta e nem me importando mais com qual ano se passava. Pra mim o principal ponto no qual a série pecou foi
não mostrar como a Cláudia desatou o nó (foi só tentativa e erro?) enfim, deveriam ter explorado muito mais isso do que as 188 Marthas
Freud (1ª Temporada)
3.0 186 Assista AgoraOlha, se você vai ver uma série com o nome de Freud, você espera que ela trabalhe com os aspectos conhecidos da personalidade em questão, juntamente com as curiosidades e aspectos obscuros que podem vir a aparecer ao longo da trama. Eu assisti 5 episódios e desisti. As abordagens freudianas passam longe e muito tímidas da trama principal que parece uma mistura de The Alienist com Penny Dreadful. A ambientação é muito boa, e eu não vejo problema da questão espiritualista e ocultista fazerem parte da série, mas jamais poderia ser o seu cerne, caso contrário era melhor trocar o título. Além disso, mesmo a questão das hipnoses é ridiculamente representada, é quase por sinal de wi-fi que são feitas. Se você quer uma série de suspense ocultista, com muito sangue, essa daqui pode servir. Agora, se você estava buscando uma trama sobre a psicanálise, passe longe disso aqui.
Você (2ª Temporada)
3.5 611 Assista AgoraHonestamente eu acho que não precisa ser muito inteligente pra sacar desde o primeiro episódio qual seria o grande plot do final. Nas outras situações
era sempre o Joe que escolhia a "felizarda", nesse caso foi a Love que partiu pra cima dele. Além disso a forma obsessiva com o irmão, etc, já davam a entender que ela não era muito normal
pra no final o irmão da Love descobrir tudo e acabar morrendo do jeito mais torpe possível, atingido por um policial burro.
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 627 Assista AgoraInicialmente achei que eu não fosse gostar, pois ela tem um humor bem específico, mas eu logo me adaptei à "vibe" da série. Todos os momentos em que ela quebra a quarta parede são muuuuito naturais, o que me ajudou a gostar desse aspecto. A sensação é de que realmente nós somos a consciência dela assistindo tudo, o que é incrível, original e feito de um jeito muito inteligente. Eu não conhecia o trabalho de Phoebe e ela é perfeita para o papel, extremamente carismática e debochada. É uma enxurrada de humor britânico, com quantidades perfeitas de drama. Enfim, adorei.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (1ª Temporada)
4.4 461 Assista AgoraEssa série me surpreendeu positivamente. O enredo é interessante, os enquadramentos são criativos e a trilha sonora é um espetáculo à parte. Adorei Cillian Murphy (de quem já sou fã desde Batman Begins e Voo Noturno) dando vida ao dúbio Thomas Shelby que é um personagem interessantíssimo. Minha única ressalva é a péssima escolha de Annabelle Wallis para viver Grace. Ela passou basicamente a primeira temporada inteira com a mesma cara de paisagem. Se a premissa era escolher uma atriz bonita e que cantasse bem, teriam outras ótimas opções muito mais talentosas do que ela. Eu gostei muito também do protagonismo das mulheres na história, principalmente da Polly.
Marianne (1ª Temporada)
3.5 249Confesso que me surpreendi com a nota aqui no Filmow, pois curti muito a proposta e o desenrolar da série. São apenas 8 episódios com uma certa diferenciação de tempo de duração (alguns com 36 minutos e outros com 50). Eu li a sinopse, assisti ao trailer e fui ver a série bem despretensiosamente e me surpreendi. A qualidade em termos de atuações, efeitos visuais, trilha sonora e fotografia (principalmente a fotografia), não fica devendo em nada às bombas dos EUA vistas nos últimos tempos. A história
(sobre bruxas)
Guerras do Brasil.Doc
4.5 79Mesmo com tão poucos episódios, eu acho que a série deu conta de escolher bem pontualmente fatos indispensáveis da nossa história. A narrativa é fluída, fácil de assistir, de compreender e de refletir.
Alias Grace
4.1 278 Assista AgoraEu gostei muito da narrativa dessa minissérie, parece que estamos lendo um livro (e eu sou vendida pra esse tipo de coisa). A atuação de Sarah Godon como Grace está incrível e é uma história que vale a pena ser contada. Todo o trauma de Grace ao longo da vida possivelmente
criou uma personalidade dissociativa para que ela pudesse lidar com todo aquele sofrimento.
pelo romance entre ela e o Dr. Jordan.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KO ritmo dessa série é bem diferente dos produtos americanos. Apesar dela não começar histérica, como muitas séries começam, acontecem sempre fatos relevantes e instigantes. Nenhuma resposta é mastigadinha, mesmo no último episódio. É daquele tipo de série/filme que se você piscar, não vai entender nada e provavelmente achará chata ou maçante. Confesso que tive dificuldades até compreender quem era parente de quem, qual era o nome do menino sumido e por ai vai. Mas, superadas essas primeiras impressões, a série apresenta uma boa discussão sobre o tempo e os aspectos existenciais, sem ser panfletária. Eu não consegui imaginar que o final fosse aquele, apesar de perceber que
o tal viajante no tempo com certeza era alguém muito importante na trama (e ai faz sentido o Jonas ser o protagonista, afinal ele não tem tanto protagonismo em sua narrativa adolescente)
o que ele próprio disse, que o Jonas pensava estar arrumando a fenda no tempo, mas era ele mesmo que continuava a história. No caso, se ele não tivesse saído da prisão na máquina do tempo (como o Jonas do futuro mandou), o outro garoto jamais teria saído do porão e não teria sequestrado as crianças, pois o Jonas no lugar dele não cederia às investidas do Noah.
Bates Motel (5ª Temporada)
4.4 757Curiosamente eu achei essa uma das temporadas mais fracas da série (juntamente com a segunda). Eu não curti o final por dois motivos: a
chei desnecessário ser o Dylan a ter que matar o irmão e em segundo lugar porque quando o "vilão" é bem construído eu torço por ele. Imaginei várias formas das quais o Norman pudesse se safar, mas isso iria de encontro com tudo o que a série traz a tona durante as 5 temporadas.
recriação da cena do chuveiro, que apesar de completamente diferente, foi tão interessante quanto a original.
é o primeiro que Norman comete como Norman e não como Norma.
No fim, acho que a série merece sim todo o hype que teve na época, pois como eu já disse em outro comentário, ela não só se sustenta como uma série sozinha (para quem não viu Psicose), como melhora o enredo do filme. Todos os aspectos técnicos de fotografia e trilha sonora são fantásticos. Preciso enaltecer novamente a competência de Freddie Highmore. Eu não via nenhum trabalho dele desde A Fantástica Fábrica, e falo sem medo que é um dos melhores atores de sua geração. Cada emoção dúbia que ele foi capaz de transmitir foi um dos pilares da construção de Norman Bates e fez toda a diferença na empatia do público. O crescimento de sua loucura por vezes nos fazia sentir raiva, medo ou pena. Vera Farmiga tem talento pra dar e vender e aqui coloca todo ele pra fora. Em certas horas Norma era simplesmente uma mãe comum pedindo ao seu filho para não andar com pessoas suspeitas, em outros momentos era uma neurótica superprotetora. A construção de Norma e Norman é o pilar fundamental da série e funciona sem perder fôlego, nos emocionando
até no derradeiro momento da morte de Norman e do reencontro com sua mãe.
Apesar de alguns escorregões é uma das melhores séries que eu já assisti.
Bates Motel (4ª Temporada)
4.4 722Essa temporada comprova o amor doentio entre a Norma e o Norman.
De fato, nenhum dos dois teria como ter uma vida normal ou um final feliz.
pro Dylan e pra Emma, fiquei angustiada demais com a cirurgia dela.
se recuperasse e percebesse como o tratamento dela em relação ao filho só piorava as coisas, mas no fim, há traumas dos quais não dá pra se libertar.
Bates Motel (3ª Temporada)
4.3 608Achei essa temporada superior à segunda. Não há o que falar sobre as atuações de Freddie e Vera, eles simplesmente SÃO a série. Na cena em que
ele se veste e fala como a mãe eu fiquei encantada, como ele conseguiu imitá-la tão bem, sem, ainda assim, ficar caricato.
Bates Motel (2ª Temporada)
4.2 647Achei essa temporada um pouco inferior à primeira, por insistir em focar demais na trama do Dylan com os traficantes e essa trama só faz sentido quando entra em contato com a Norma e o Norman, senão fica maçante. Cada vez mais eu vejo a Norma como o exemplo de uma personagem feminina que sofreu todas as violências possíveis e, ainda assim, se manteve forte. Por mais que ela seja extremamente problemática, até então eu não consigo vê-la como uma pessoa ruim ou sádica. Ela apenas não teve base familiar e emocional ao longo, precisando se virar como qualquer mãe que cria seus filhos sozinha. Então eu não consigo sentir raiva dela.
Bates Motel (1ª Temporada)
4.3 1,4KDemorei muito pra começar a ver essa série, mas terminei a primeira temporada em 2 dias (o que pra mim é um recorde). Essa série é a prova de que "um vilão é somente alguém que nunca teve sua história contada". E, pra mim, o que vale os elogios da série é que ela não só seria boa se fosse aleatória do universo Psicose. Ela como um spin-off, ainda melhora o filme! Conseguir essa proeza não é pra qualquer um. Isso porque o limiar entre acabar com um clássico fazendo uma série flop e fazer algo interessante e rico é bem tênue. Tudo vai sendo explicado, como começa a psicose dele, porque a mãe era assim, até a questão da taxidermia é posta de forma delicada e plenamente justificável vindo de um garoto como ele. Vou precisar elogiar tbm a atuação da Vera Farmiga que eu já adoro, mas está maravilhosa nesse papel. E o Freddie Highmore demonstra talento desde pequeno, aqui não é diferente. Em alguns momentos eu percebia vislumbres dos olhares dele sendo muito semelhantes ao Anthony Perkins do original. Além disso, os coadjuvantes também são amplamente interessantes e perturbadores. Simplesmente amei essa série e indico pra todo mundo.