01/04/2021: Gostei. Foi uma boa temporada, embora não tenha superado a anterior. Ainda bem que Michael não durou muito. Esses anjos assim... Ai, ai... Não gosto muito. Prefiro que estejam bem longe. Amei o episódio em que eles se reúnem em família. Já não era sem tempo, depois de trazerem tantos outros, de trazerem John de volta. Achei a morte de Mary desnecessária, e tão, tão... pouco justificada, mas entendi que puxou a reta-final da temporada e a volta de Chuck. Que bicho escroto! Não gostei. É do tipo de pessoa que nos vê arrumando algo, vai lá e desarruma tudo! Mas já estou sabendo que o que é dele está guardado. Assim espero.
14/03/2021: Eu achei bem melhor do que a temporada anterior! Gostei muito dos episódios que foram em outra dimensão, sobretudo aquele episódio que é mais mulheres, as caçadoras da trama, do que homens. Um episódio, no entanto, que muito me chamou a atenção e não me esquecerei jamais é o Scoobynatural. Mano! Eles escolheram de Scooby-Doo, cadê você? Para quem não sabe ou não lembra esse é o clássico Scooby-Doo dos anos 60-70, por aí. E eu amo esses episódios! São os que chegam mesmo a assustar, por mais que as coisas se ajeitem sempre no final. Aff. Amo muito essa versão e vejo sempre que posso! Inclusive, penso que a verei quando terminar Sakura CardCaptors. *0* Mas voltando... >< Amei esse episódio e desejei tanto que tivesse outros assim, ou ainda toda um spin-off assim com os dois universos se misturando... *-* Seria meu sonho?
Eu gostei muito do fato de que Rowena não morreu, e ainda escolheu ajudar os rapazes. A bicha é má, mas sabe ser boa, e eu gosto tanto. *0* Gostei também da volta de personagens antigos, mas, sobretudo, gostei (amém, já não era sem tempo) do final do anjo caído. Lamento profundamente essa ou aquela perda (não disse do quê) durante a série, mas fico feliz por ter sido melhor do que a anterior.
14/03/2021: Essa foi a temporada mais tensa e talvez a que eu mais me identifiquei com Korra: é uma temporada dura na qual temos que lidar com o fracasso da protagonista. Sabemos que cada pessoa reage de uma forma frente às derrotas da vida. E às vezes é bem difícil de focar em outras coisas, de ver o lado bom do que nos machucou. O trauma, presente em tantas outras mídias de nosso tempo, parece ter sido uma “herança” do pós-guerra, explorado bastante desde a segunda metade do século passado (década de 1960 pra cá). E é mais uma vez a nossa realidade: inúmeras pessoas convivem hoje em dia com as marcas do passado, os traumas, essas feridas psicológicas que nos tiram a paz a todo instante e nos impedem de avançar. Korra passa por isso antes de voltar para o caminho do equilíbrio. Não acreditar em si, estar no fundo do poço... Nem todo mundo sabe como reagir a isso, mas é preciso. A vida não acaba aí no fracasso, por mais dura que sido tenha a lição é preciso nos reerguermos, primeiramente por nós e, em segundo lugar, pelos outros, aqueles que amamos.
Não posso deixar de mencionar que odiei Kuvira. Que bicha odiosa! Ela chegava a ser bem mais repugnante que os vilões das temporadas passadas. Que mulher prepotente! Mais uma pessoa com aquele discurso que conhecemos, que favorece uns e desfavorece outros, que pretende unificar o país, o povo, a nação etc. Tudo discursinho de tirano. Ainda bem que Korra acabou com a raça dela, ou quase, né. Certas coisas eu não esperava. O final foi espetacular. Agora entendo de onde saiu a história de que ela é do Vale. Achei muito lindo o final e a comparação com o casamento de Zhu Li e Varick, mas gostei ainda mais quando Zhu Li finalmente exigiu que fosse tratada como igual por Varick (Jane Eyre feelings), esse aproveitador.
Então, recomendo toda a série não apenas por cada link com a realidade que conhecemos e cada lição que Korra aprende, mas sobretudo para que vejam que mesmo o Avatar pode ser falho como nós somos, e que, mesmo sabendo disso, muita gente ainda deixa a compreensão de lado para lhe apontar o dedo e condená-la. Sim, ela tem uma personalidade difícil e explosiva às vezes, mas ela é menos digna de compreensão por isso? Quem se qualificar para julgar isso, pode dizer. Mas aí, fica o questionamento: se o relacionamento que nós temos com os outros é um reflexo do nosso relacionamento conosco (de nós para nós mesmos), então o que faríamos se nos achássemos nos exatos lugares de erro que a Avatar esteve ao longo dessas 4 temporadas (, mas sem nossos pontos de vista)? Fica aí a reflexão. ó/
14/03/2021: Foi uma temporada bastante tensa, né? Amei que surgiram mais mestres do ar e que o Templo do Ar foi reconstruído. Amei também o fato de que novos personagens e personagens antigos reaparecem aqui. Acho muito importante sobre todos os aspectos esse contato com o que passou. Mas foi, né, uma temporada que dizia muito respeito sobre o mal que dele não podemos fugir para sempre e que o melhor é afrontá-lo, enfrenta-lo de cabeça erguida, estando, claro, para isso preparados. Porém não só isso: é preciso entender também que às vezes a gente perde e é preciso sentir a derrota, o sentimento; é preciso nos permitirmos de sentir o sentimento para que ele vá embora depois. É preciso lembrar, assim como nas temporadas passadas, que sempre vai ter um tirano querendo ser eleito e ele vai tentar legitimar sua opinião de várias formas, seja com frases compreensíveis, seja com discursos simples, mas que comportam uma base maléfica, que exclui, que pretende separar, matar etc. Tudo que foge do amor ao próximo beira o extremismo, logo se o candidato quer ser eleito através do que fere o amor pelos outros não tem a mínima chance de ser um bom representante. Assim foi na primeira temporada, na segunda e também na terceira, tal como estamos observando no mundo, inclusive aqui no que resta desse país..., mas eu recomendo que vejam com seus próprios olhos, tá? ó/
14/03/2021: O mundo é sempre cheio de gente ruim, gente sem poder para fazer grandes maldades e causar enormes catástrofes. A gente nunca espera encontrar uma pessoa assim em nossas vidas, mas muitos de nós temos encontrado desde as eleições de 2018. Foi bem assim que eu vi essa temporada. Korra não esperava que o próprio tio fosse tão fascista a ponto de querer receber um espírito diabólico para destruir o mundo. Foi uma temporada bem interessante de conexão com o próprio ser, de estar sempre se examinando e se conhecendo para entender os próprios limites, mas também a própria beleza de ser. Entendi a proposta, sobretudo a perseguição e oposição ao que é naturalmente diverso e existente, como fora conduzida pelo vilão.
Mas podemos tirar um momento para apreciar a história do primeiro Avatar? Socorro! Que história massa! Eu realmente amei saber mais sobre, como começou, o que constitui um ser extraordinário como esse e tudo mais. Essa mitologia toda do que precede o mundo moderno de Korra foi muito bem retratada! Fiquei morrendo de vontade de assistir uma série toda disso, contando de cada ser, de cada cidade etc. Foi bem resumido, mas pense como foi bem feito! Outra Avatar que tenho muita curiosidade é aquela que precede Aang, parece, uma que o rosto é branco e é uma mulher, se não me engano. Queria muito saber sua história, por que assim se veste, quem enfrentou em seu tempo e de que males livrou o mundo que conhecia... Não só por isso, mas principalmente pelo fato de que conosco devemos estar, cada vez mais e sempre, conectados com nós mesmos é a razão pela qual recomendo essa temporada [e a série como um todo, (por mais que muitos dos comentários não reconheçam essa importância...)]. ó/
14/03/2021: Gostei muito de ter visto uma Avatar mulher, jovem aprendiz, com muito ainda a saber, como é o caso da maioria das pessoas ao longo de sua vida. Gostei também das conexões variadas e numerosas que a série animada teve com a realidade, além do supracitado, refiro-me também à conversa de unificação que o vilão dessa temporada teve, igualzinho muitos tiranos fascistas que vemos hoje em dia no mundo todo. Ainda não entendo o que as pessoas não gostaram nessa temporada. Ficam o tempo todo comparando com Aang. Diferentemente dele, ela não cresceu cerca de monges não, gente. E bem sabemos que monge é essa gente engraçada (refiro-me dentro do universo do anime) e, sobretudo, tranquila, zen, como chamam, coisa que Korra não teve a oportunidade de adquirir quando criança. Além disso, Korra erra muito e sempre para relembrar algo que nunca devemos esquecer uns sobre os outros: que somos humanos imperfeitos e sempre sujeitos a errar. Vejo muita ponte disso com a desconstrução selvagem de hoje em dia que aponta tanto o erro e condena as pessoas que é como se elas estivessem estragadas e sem conserto. Vamos olhar pra Korra com mais empatia? Recomendo! ó/
16/02/2021: É... Até que foi legal, mas não superou a temporada anterior a ela. Gostei muito de vários episódios e de vários monstros, mas não gostei nada dos homens de letras britânicos, aqueles canalhas (e aquelas mulheres terríveis? Tá repreendido! Gostei de nenhuma, mas saberia bem em quem teriam votado se fossem daqui...). Só Mick, né, personagem do Adam Fergus, aquele bichão. Até que comecei a gostar. Eu sempre simpatizo com alguém que pensa fora da caixinha e demonstra sentimentos por aquilo ou aqueles que fora ensinado a matar ou tratar mal. Só queria um final diferente para esse personagem. Acho que o desperdiçaram com o final que teve...
Gostei de Mary ter voltado. O combo sempre pode ser maior, mas não trouxeram John também. É uma pena que alguns caçadores tenham tido que morrer, sobretudo... Ai, ai... Eu lamentei muito por algumas mortes, principalmente pelas que teve no último episódio. =\
Os criadores de série deveriam entender que matar o personagem não é o melhor jeito de manter o público assistindo. Plot twists são sempre bem-vindos, inclusive entradas inesperadas, mas matar personagens... Ai, ai... Pior jeito de mexer com o psicológico de alguém.
Entendi qual foi a do final, mas... fica aí o questionamento: aquilo que nasceu foi mesmo o filho do anjo caído, foi o ator dos novos filmes de IT, foi aquele monstro () dos olhos verdes de Senhor dos Anéis (ou seria do Hobbit?), ou ainda terá sido Grendel, de A Lenda de Beowulf? Será que, finalmente, Supernatural vai enfrentar um monstro da literatura inglesa? LOL! Estou ansioso pra saber. ><
14/02/2021: Foi uma boa temporada. Eu gostei muito do desenvolvimento das histórias paralelas, as das caças com a história de Amara. Ela era bem audaciosa e questionadora, né? Eu lembro de alguns momentos em que ela questionava os personagens na trama e eram questionamentos bem pertinentes, que não ouço nem de religiosos nem de quem se diz cristão, mas enfim.
Amei ter revisto personagens de outras temporadas (alguns dos quais não deveriam nem ter morrido), bem como novos personagens como Amara, que me lembrou muito Virgínia ou Verônica (?), aquela do orfanato das Chiquititas, mas da primeira versão, dos anos 90; e Billie, la faucheuse (a ceifadora), interpretada por uma atriz negra muito, muito talentosa, de nome Lisa Berry. Amei terem feito uso da visibilidade para artistas como ela, a quem não é dado chances de brilhar também, e para mim, ela simplesmente arrasou: que texto deram pra ela e que interpretação ela fez dele! Melhor ceifadora que já vi na série toda. Nem Tessa (das temporadas iniciais, 2 e 5, se eu não me engano) chegou a ser tão boa!
Gostei muito também de ter visto novos monstros e lendas das minhas favoritas. Amei que os roteiristas estão deixando um pouco de lado, apesar de não totalmente, essa história de anjo e tal, o que deixou as 4ª e 5ª temporadas meio meh..., mas que souberam costurar bem com os demais elementos que chegaram ao enredo desta temporada.
Não posso me esquecer de duas coisas: (1) Rowena, cujas aparições eu gosto muito e queria que ela fosse um pouco mais regular na série; e (2) a junção de forças que os representantes do bem e do mal fizeram no final da temporada. Foi simplesmente magnífico e me lembrou que, apesar de pensarmos diferentemente, ainda podemos nos unir todos contra o fascismo no nosso país...
02/01/2021: É encantadora! Que produção interessantíssima! Fez muito, muito jus ao romance, apesar de algumas adaptações, como o jogo de... aquele dos espíritos, que não está no livro de Charlotte Brontë. Mas eu amei o fato de que pegaram muitas partes importantes e decisivas. Senti, claro, falta de algumas coisas, mas a atuação me pareceu compensar a falta de pequenos elementos. Foi muito bem produzida e deu pra comparar muita coisa com o original. A aparência dos personagens também foi algo bem marcante e apenas um ou outro foram diferentes do que pensei. Espero poder ver outras produções diferentes para com essa comparar.
29/12/2020: De cara o nome me chamou a atenção porque, né, Holmes eu já ligo com detetive, com mistério e investigação: tudo que eu não gosto (pra não dizer o contrário). Sendo série chinesa e portando uma referência a um dos maiores personagens literários que amei conhecer só restava-me ver com meus próprios olhos de que se tratava Maiden Holmes (少女大人). E já adianto: amei e recomendo! É uma história muito linda e fofa! Eu tinha começado a ver, mas descobri que estavam lançando e a frequência com que eu assistia excedia a frequência de atualização dos episódios. Foi por isso que decidi ver The Princess Weiyoung (锦绣未央) (2016) primeiro e depois recomecei essa. Ainda tinha visto, eu acho, nenhuma série tão recente como esta, lançada entre agosto e setembro deste ano.
Mas sobre o que é? Su Ci (素瓷) é uma oficial (大人) do serviço de investigação a quem comumente é atribuída a missão de resolver crimes que os demais oficiais não conseguem decifrar. Num desses casos, logo no início, ela conhece Pei Zhao (裴昭), quem ela não faz ideia de quem é: seu ídolo, que anos atrás salvou sua vida e de quem ela conhece muitas histórias sobre, sobretudo porque, na realidade, ele é Príncipe Qi (齐王). Juntos, os dois participarão da resolução de muitos casos juntamente com Dong Rongshuang (董如双), quem eles salvam de ser sacrificada, Xie Beiming (谢北溟), que a salva e por ela se apaixona, e com Fei Yuan (飞鸢), que trabalha para Príncipe Qi. Com a resolução dos casos, eles descobrem que tudo estava conectado com graves problemas do passado e com uma surpresa do futuro: os atos de corrupção de Príncipe Yun (云王), que é tio imperial (皇叔) de Pei Zhao e de seu irmão, o imperador (皇帝). Isso tudo regado com muita comédia, romance, mistério, suspense etc.
Eu lamentei pelo fato de só ter 32 episódios e todos curtos, menos de 40min, mas mais ainda por ter acabado. É muito fofa, gente! Vocês precisam ver: Su Ci se disfarça de homem (não é um segredo da trama: desde o começo vemos claramente que ela é uma jovem mulher), afinal, né, para trabalhar com investigadora num tempo onde mulheres não eram esperadas de ocupar posições sociais que tradicionalmente eram apenas de homens seria um ultraje, um absurdo, e se fosse às custas de enganar o imperador, então, seria um crime punível com morte... Mas o que tem de fofo nisso? Não é essa a parte fofa, gente: é o fato de que Pei Zhao começa a gostar de Su Ci antes mesmo que ele saiba que ela é uma mulher. Como era fácil se fingir de mulher naquele tempo. A simples falta de uma barba (ou assim saem fazendo crer em vários dos dramas chineses) era suficiente para confundir o gênero de alguém. Então, apesar de ser casal nos moldes tradicionais (homem e mulher), tem todo um subtexto homossexual que possibilita uma leitura de como se fossem dois homens descobrindo sentimentos um pelo outro, e isso é feito de uma forma tão fofa que chega a ser engraçado.
A trilha sonora também é muito linda. Há duas músicas que eu gosto muito, a de abertura e a de encerramento. A primeira é Sou ou Não Sou Eu/Pode ou Não Ser Eu (是我非我), que eu vejo muita conexão com a questão identitária de alguém vivendo uma vida onde surgem questionamentos existenciais. É muito profunda! Um trecho é esse, “Quem eu fui anos atrás? Quem reconhecerá meu rosto? Aquele que vocês conheceram Será que sou eu ou por quem eu estou vivendo?” *0* A segunda se chama Esperando pelo Teu Retorno/Esperando pelo Retorno de Alguém (望归人). Muito linda, mas também muito triste porque não se sabe se eles se reencontram no final (da música, sim, aqueles que a cantam e lamentam, com saudades, estarem longe um do outro). ;( A trilha sonora completa pode ser conferida neste link ( https://www.youtube.com/watch?v=W-ouVv8rmyM&t=548s ). As duas músicas mencionadas são as duas primeiras.
Lamento novamente o fato de que só teve uma temporada curta, mas segue meu sentimento de que tenha uma segunda temporada, como algumas séries chinesas chegam a ter. Amei do começo ao fim e não vejo a hora de rever!! Super-recomendo!! *0*
Quem quiser assistir pode conferir de graça neste link aqui (as legendas são em inglês) de onde assisti: https://www.youtube.com/playlist?list=PLMX26aiIvX5r0EGy10Kzoy-OrNolAHUY3
28/12/2020: Eu quase assisti essa série no ano passado, mas não me recordo o que me fez pensar duas vezes (ou três, né, como eles dizem na China: sim, no ditado deles eles dizem ‘três’ ao invés do nosso ‘dois’.) Mas sobre a série: É MAGNÍFICA, esplêndida! Amplamente completa, com tudo que tem direito e um bocado mais: um verdadeiro prato chinês cativante de vários sabores, pois de tudo tem. Tem ação, aventura, drama, romance, suspense, mistério, guerra, vingança, estratégia, sabedoria etc.
Li Weiyoung (李未央) é uma princesa da dinastia Liang do Norte (北凉朝), atacada e destruída, sendo ela (mais ou menos) a única que consegue escapar da emboscada com vida. Salva duas vezes por Tuoba Jun (拓跋俊), ela por ele se apaixona, mas é impedida de viver esse amor não só porque a mais bela da casa está por ele interessada, mas principalmente devido ao fato de que a família real (皇族) dele é quem está por trás do assassinato da família dela, e é justamente para lhes vingar que ela assume uma identidade que não lhe pertence e se aproxima cada vez mais da família real da dinastia Wei do Norte (北魏朝), isso se a própria família dentro da qual ela se infiltrou não acabar tirando-a do caminho primeiro! Tem vários outros personagens cujas construções são bem interessantes, pertinentes e que convencem maestralmente, como Li Changle (李长乐), Li Changru (李常茹), Tuoba Yu (拓跋余) e Chi Yunnan (叱云南), esse bichão interpretado pelo lindo Jin Han (金瀚). Os bonitos são todos do mal, já vou avisando. Kkk
É uma série longa, possuindo 54 episódios, com todas intrigas muito bem distribuídas, bem como suas resoluções e/ou consequências. Todos os atores pareceram novos para mim. Não registrei nenhum que já conhecera de dramas chineses passados. E foi maravilhoso saber que Tiffany Tang (唐嫣) e Luo Jin (罗晋), que interpretam os principais, são casados na vida real! *0* Li em algum lugar (ai, essa vida de fã) que eles se apaixonaram durante as gravações. Own. Você percebe o quão entrosados eles se mostram durante todas as cenas em que aparecem. Dá pra sentir o feeling, sabe, a sensação de que há algo mais ali de tão bem que eles se deram. 他们的关系太好了! (A relação deles é muito boa!). *-*
Não posso me esquecer de citar as músicas! Essa série tem uma trilha sonora maravilhosa! Amo muito a abertura, cantada por A Lin (黄丽玲), que se chama Se o Céu Amasse/Estivesse Apaixonado (天若有情). Outra linda, cantada pelos principais é Presente Celeste (天赋), um verdadeiro tributo ao bem que pode ser feito através do amor, o amor enquanto cura para feridas, bem como para o despertar de uma jornada interior; muito, muito linda! Outra que gosto muito é Outra Vida (来生), ou Próxima Vida, cuja voz é de Li Qi (李琦), em que o eu-lírico expressa seu pesar por se ver sem seu amor, perguntando-se o que fará da vida e a ausência de medo tanto da vida quanto da morte: “Se houver outra vida Eu espero pela tua persistência Por quem exatamente é que a mariposa está vivendo? Ela não tem medo da vida nem da morte”. Emocionante! ;( A última música que citarei, que é a quarta que gostei, chama-se Este Destino é Por Minha Causa (缘因我), interpretada pelo ator e cantor Jin Han (金瀚). Cada música citada encontra-se abaixo na ordem em que mencionei e com legendas em inglês, possuindo o primeiro e o terceiro vídeos cenas desse drama maravilhoso:
Ai, ai... O que dizer mais? Eu amei. Emocionei-me muito no/com o final! Tornou-se um dos meus dramas chineses favoritos e vou querer reassistir The Princess Weiyoung (锦绣未央) logo! Inspirou-me de inúmeras maneiras e me fez ver a vida diferentemente, que quando a gente ama, e é recíproco, a gente luta mesmo, passa por cima de inúmeras barreiras para salvarmos o relacionamento lindo que temos com alguém que nos faz tão, tão bem. Amei ter conhecido a história (que possui um plano de fundo histórico muito bem estruturado e que sentido faz dentro das conjunturas fictícias às quais fora adaptada), ter conhecido os atores, suas vozes maravilhosas e inesquecíveis, bem como as lições que essa tremenda narrativa me aportou. Sinto-me honrado, e desejo sempre que tenha continuação kkk (não vou mentir). Preciso dizer que/se super-recomendo? *-* Obrigado por ler! ^^
22/12/2020: Amei, amei!!! Já adianto meu lamento pelo cancelamento da série (sim, eu soube): Netflix, a canceladora, ataca novamente! Mas! Pelo menos, dessa vez, o final da série, em sua 3ª temporada, meio que pareceu um final mesmo, sem deixar aqueles fios/mistérios para uma futura temporada, que não teve, né...
Ainda assim, não deixou de deixar, né, tipo, a história dos índios não contou tudo. Não falou o que mais aconteceu com o resto deles, com os pais da menina, a escola conservadora (conservadores sempre atrasando o progresso e desenvolvimento das coisas com suas práticas opressoras!), bem como a própria indiazinha, tadinha. =\
Preciso dizer que amei a revolta dos estudantes, os protestos, bem como a denúncia de Anne pelo jornal. Que arraso! A gente deveria ser mais progressista assim! Ter mais empatia com os outros, suas dores e descer o ferro quente nos fascistas! Quem viu a série e não souber do que estou falando, lamento informar, mas viu errado, favor ver novamente!
É uma história de liberdade, de amor, de conhecimento, de descobertas, de educação e de muita responsabilidade emocional. Eu simplesmente amei! E fiquei muito grato pelas aproximações que a história teve com meu primeiro romance (que ainda vai ser escrito): o amor prevaleceu no final. Realmente, achei que todos aqueles desencontros, desencorajamentos etc. fossem determinar o que eles estavam sentindo separadamente um pelo outro, mas felizmente... aconteceu. *-*
Amei também as referências literárias de cada temporada. Para quem não soube, os títulos de cada temporada são citações de três grandes obras da literatura inglesa: Jane Eyre, de Charlotte Brontë (1ª temporada); Middlemarch, de George Elliot (sim, é o pseudônimo de uma mulher: Mary Ann Evans) (2ª temporada); e (a obra do meu TCC) Frankenstein, de Mary Shelley (3ª temporada). Eu também amei que eles usaram citações ao longo das frases dos personagens. Deveria haver mais séries que “bebessem” dessa maneira, ou de maneiras mais profundas, de grandes obras literárias, resgatando o poder de encantamento e reflexão que a literatura clássica assumiu em sua época. Ai, ai... *-* Preciso dizer que recomendo? *0*
11/12/2020: Primeiramente, comentarei que amei a definição em HD que a série adquiriu a partir dessa temporada! *-* Deixou tudo tão mais vivo! O Canadá (onde a série se passa) é tão lindo, tão cheio de paisagens de tirar o fôlego ou de nos manter contemplando por horas. *0*
Segundamente, preciso dizer que temporada da hora! A história toma dimensões cada vez mais profundas, toca em assuntos de hoje em dia, bebe da onda de desconstrução que estamos vivenciando e isso é tão consistente e necessário!
Terceiramente, amei que finalmente apareceram, ou foram mais explorados, né, os personagens LGBTQIAP+. Deviam haver mais séries assim, especialmente com protagonistas marginalizados. Estou amando, mas, ao mesmo tempo, lamentando que já vou terminar de tão curta que é essa série tão linda e preciosa. *-* D;
11/12/2020: Sem palavras! Desde o primeiro episódio, a série me ganhou. É muito cativante e dá muita, muita vontade de andar com Anne por todas as paisagens de Green Gables (ce sont des pignons verts qu’on les appelle ?). Que menina intensa! E que visão profunda sobre as coisas da vida numa idade tão prematura! Fiquei com muita vontade de ler Anne of Green Gables. Ah, não posso deixar de dizer que amei as referências a Jane Eyre, grande obra de Charlotte Brontë, que é também uma obra de desenvolvimento pessoal. Histórias de crescimento pessoal são inspiradoras e dão um ar tão grande de, “Ah, eu já passei por isso antes”, ou ainda, “será que vai ser assim quando chegar minha vez?”. Simplesmente amo! Só lamento por ter sido tão curta a temporada e também por ter sido cancelada. Mais uma vez a Netflix deixando pela metade séries tão boas... =\
17/05/2020: Sentindo-se ainda terrivelmente afetada pela perda de um personagem importante no final da temporada anterior, Lady Mary se vê numa situação de imenso luto frente à administração de Downton Abbey, mas o amor está sempre procurando bater à porta dela, duplamente dessa vez.
Foi uma temporada um pouco diferente das outras, focada no silenciamento de um crime e no mistério de uma desaparição no exterior. Pobre de Edith! Eu particularmente tenho pena dela. Toda vez, tem algo pra impedi-la de ser feliz ou pra ameaçar sua felicidade.
E os pretendentes (não disse de quem) que surgem nessa temporada? Um mais gato que o outro.
Assim como a temporada anterior, essa 4ª não desapontou e chamou a audiência com todo o seu poder narrativo para desvendar o que acontece com os personagens. Amei, inclusive, o episódio de Natal, que foi o 9º, que, como é de costume, “chama” a próxima temporada, que (já adianto) é tão esplêndida quanto! *-*
Definitivamente, uma das melhores temporadas até agora! Vou logo dizendo que, mais do que na 2ª, agora sim a audiência precisa se preparar para certas saídas de personagens (principais) da série, devido à não-renovação de contrato. Seus fins... vocês verão. É, na verdade, uma temporada bem sofrida também, apesar de não ter mais guerra e nem epidemia. E é também uma pena que tenham que ter saído, afinal a série estava no auge...
É uma pena também que tenha tão poucos episódios, cerca de 8 ou 9 por temporada. Em geral, o último episódio, o 9, é em formato de filme, tal como o é nessa temporada.
E o que dizer da trilha sonora? Apesar de não se utilizar, não sempre, de músicas da época, Downton Abbey traz uns instrumentais bem épicos/heroicos, como se pode também observar no 9º EP.
É também a chegada de novos personagens, bebês (não disse de quem), bem como da exploração da relação netos-avós, que se faz bastante presente, juntamente aos costumes da época. Por exemplo, o fato de que antes ficar falado(a) era um grande problema é trazido e, inclusive, ganha destaque com a dicotomia netos-avós. Isso, por sua vez, acarreta/requer a tomada de algumas decisões imensamente difíceis, com as quais os personagens terão que lidar e seguir em frente na 4ª temporada...
Uma das coisas mais interessantes que acho em assistir série de época é o emprego pertinente que se pode fazer dos fatos históricos relacionados aos períodos retratados, e Downton Abbey mostra que consegue fazer isso com maestria, coisa que já vem desde a 1ª temporada, com o naufrágio de um navio conhecido que eles citam, bem como com o anúncio da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), a qual encontra seu fim no início dessa temporada, deixando mais tempo para mostrar como ficaram as vidas daqueles implicados na guerra pelo ponto de vista da Grã-Bretanha.
Além desses acontecimentos, tem também a chegada da Gripe Espanhola, uma epidemia terrível que se espalhou pelo mundo entre 1918 e 1919. Ela recebeu esse nome não porque surgiu na Espanha (o que não foi o caso, uma vez que os primeiros casos sugiram nos EUA), mas porque a Espanha, que não participou da 1ª Guerra, foi o único país a publicar livremente as informações sobre a doença... (Nessa época, mas não com tanta ênfase quanto hoje em dia, o mundo já estava bastante conectado. Isso pode ser observado ao se pensar nos países atingidos pela doença, por exemplo, EUA, Índia, China, Itália, Alemanha e outra regiões da Europa ocidental).
Não é por acaso que esses dois grandes eventos mundiais comparecem à série... A audiência precisa estar preparada para algumas das primeiras perdas do elenco..., bem como para a chegada de outros personagens, uns bons, outros ruins etc., cada um com sua carga narrativa própria, como é o caso de Ethel, ou mesmo das mudanças com relação à estalagem na casa dos Grantham...
Não se pode, no entanto, crer que é uma temporada inteiramente de tragédias porque o que não se concretizou na temporada passada pode muito bem (e vai) acontecer no decorrer dessa, seja isso a que me refiro romance ou compromisso. Mal posso esperar pra ver a 3ª temporada! *-*
18/03/2020: É encantadora! Eu me sinto maravilhosamente agradecido por me terem-na indicado. A linguagem, o enredo, o humor, o drama e todos os elementos que o constituem. É magnífico. O que é britânico tem sempre esse ar de algo feito com classe, tal como é a série. E pensar que a primeira indicação que eu tive dessa série foi, provavelmente, em 2015? 2016? Não me recordo. Mas um site indicou dizendo ser para quem apreciou Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, autora inglesa, mas, como ainda não li, bem não sei direito dizer se por um se recomenda o outro. ><
Notei e fiquei feliz pela representatividade gay na série. Pena que ele precise ser uma bicha má. Ele é extremamente bonito e... elegante, mas muito, muito vilão. Não defendo um só segundo.
Eu sabia que conhecia aquele Lord Grantham de algum lugar... Ele é um dos amigos de Will Grant naquele magnífico filme de 1999, Um Lugar Chamado Notting Hill, com Julia Roberts no elenco. Nunca mais o tinha visto em produção alguma. Além dele, fiquei encantado em ver Maggie Smith. O mundo a pode conhecer como Minerva (né?) de Harry Potter, mas eu a conheço de O Jardim Secreto (acho que de 1993), um clássico da minha infância, cuja revisão eu preciso providenciar. Encantava-me muito assistir. Outros rostos não me são estranhos, e eu estou ansiosamente à espera de um bichão que chegará na 5ª temporada. Ele, eu o vi em Stoker (2013) ao lado de Nicole Kidman e aquela Mia com um sobrenome meio russo que faz Alice No País das Maravilhas, de 2010. Este, meus caros, é um suspense gostoso. (Não disse por que. Haha)
Mal posso esperar pra saber o que reserva a segunda temporada, visto que a primeira termina onde a 1ª Guerra Mundial começa. Curiosamente, antes de começar esta série, eu vim justamente de uma que saía de uma ocupação criminosa de um país (França, pela Alemanha) durante a 2ª Guerra. Medo eterno, tenho eu, só de pensar o que pode acontecer com os personagens por causa da guerra porque na série anterior... ocorreu um pouco de tout...
17/07/2020: Terminei hoje essa série e, devo dizer, me surpreendeu um bocado da 2ª temporada para cá. Gostei muito, muito mesmo. Acho que essa é a temporada que possui o maior número de episódios favoritos na minha opinião: o 4, o 7, o 8, o 9, o 10, o 11, o 12, o 13, o 16, o 17, o 20 e o 22. Gente, quase todos! Amei os episódios com a Brigatti. Acho muito legal quando ela aparece pra investigar algum caso que Gary está metido. Aquele episódio 16 também é maravilhoso, tendo em vista que gira em torno de uma peça de Shakespeare, Sonho de uma Noite de Verão (A Midsummer Night’s Dream).
Fiquei me perguntando onde foi exatamente que apareceu a explicação sobre quem manda o jornal pra Gary. Pode ter sido no episódio 20, que aborda muito a questão, incluindo uma espécie de encontro entre a linhagem, apesar de ser fora da genealogia, que recebe o jornal. Isso foi bem emblemático e interessante.
Concluí a série sem conhecer a próxima que vou assistir, mas tudo bem. Eu a super-recomendo e, certamente, nós nos veremos de novo em algum momento da minha vida. Grato demais por ter, finalmente, conhecido o que, por anos, eu achei que fosse “a série ou filme de um anjo que vê os desastres num jornal antes de correr para impedir que aconteçam”. ^^
14/07/2020: Competindo com a segunda temporada, a terceira também tem grandes episódios e chances de ser a minha favorita. Meus episódios favoritos são o 6, Halloween (mas que em francês, língua na qual assisti, o título era Mon sorcier bien-aimé, que coincidentemente é como se fosse uma paródia de uma outra série, Ma sorcière bien-aimée, que em inglês é Bewitched, e A Feiticeira, como nós a conhecemos aqui no Brasil; indicando, por suas vezes, que é um episódio não só de Halloween, mas com tema de bruxa), e o episódio 22, que é quando um policial chinês ajuda Gary a resolver seus casos. Na época da série, esse policial também era de uma série chamada Martial Law (Um Policial da Pesada), então foi o que se chama de um crossover, no qual o universo de Um Policial da Pesada se misturou com o de Edição de Amanhã. É muito massa o episódio, e a temporada como um todo. E, apesar do personagem principal, Gary, se mostrar um tanto enjoado e ciumento em alguns episódios, eu realmente, recomendo. ^^
10/07/2020: Após ter visto a primeira temporada e não ter simpatizado completamente (o último episódio até que é bem massa), eu passei a gostar bem mais dela nessa 2ª temporada. Vários são os episódios que são louváveis, engraçados ou altamente interessantes, mas meus favoritos são o 12, da princesa que vai a Chicago, e o 15 da Maldição da Múmia. *-* Recomendo demais! Ah! O episódio 21, que retrata o Grande Incêncio de Chicago, é incrivelmente histórico (porque o incêncio ocorreu de verdade verdadeira em 1871, nos tempos do Velho Oeste norte-americano e quando incêndios ainda não eram facilmente controlados como hoje; diz-se, inclusive, que o fogo queimou por mais de 8 quilômetros! Digaí: mais de 8 mil metros de fogo! A reflexão, portanto, através da viagem no tempo é pertinente).
10/07/2020: Por anos, eu achava que era uma série de um anjo que via as notícias das coisas por um jornal, e não tinha ideia de nomes, personagens/atores nada, só a descrição com a qual começo esse comentário. Então, falei, esse ano, disso num grupo e alguém me falou que passava na Record. Não podia ficar mais passado, né?
A premissa é maravilhosa! Gary Hobson recebe todo santo dia o jornal do dia seguinte, trazido por um gato, parecido com Garfield, amarelo e tudo. *-* A partir daí, Gary tem um determinado tempo para impedir que alguma tragédia/acidente aconteça. Isso é fantástico. Ao ver o primeiro episódio, eu me perguntei se tinha, de fato, sido esse que eu vi, principalmente quando a garotinha que foi salva falou (ou teria perguntado?) a Gary que/se ele era um anjo. *0*
A primeira temporada é interessante, mas confesso que, às vezes, me sentia um pouco... É difícil descrever, mas é como se fosse cansativo, sabe? Eu realmente gostei mais das temporadas 2 e 3. Gary é um cara legal, apesar de bobinho/bestinha, mas eu gosto mais de Marissa, sua amiga, que é cega, mas sempre vê uma oportunidade de fazer um comentário irônico/sarcástico que muda total e necessariamente o humor da cena. Haha
Então, recomendo não somente a série, como também a temporada, mas já deixo avisado que as temporadas seguintes são amplamente melhores. A propósito, existem pares de episódios bastante instigantes! Um desses pares (porque os eventos começam num, mas só terminam no outro) está, justamente, na 1ª temporada (EPs 14 e 15), ao passo que o segundo par que há está na 4ª temporada (EPs 7 e 8). Esses episódios são extremamente necessários. Se forem ver a série, tenham certeza de ver esses porque eles são incríveis e nem parece que estamos vendo a série, mas um filme feito a partir dela. Fica a dica! ;)
14/07/2020: A SEGUNDA TEMPORADA É MASSA DEMAIS, VÉI! A história tinha era que começar pela segunda temporada, gente. Que temporada belíssima! Interessante! O HD no qual foi filmada foi incrivelmente pertinente! Eu não tenho palavras, mas eu tenho que ter pra comentar. Retiro, desde já, o que disse no meu comentário sobre a 1ª temporada: a série não deveria ter acabado na primeira temporada. Ela deveria, no entanto, ter sido bem construída desde o início, porque achei bem chato e enfadonho. Não prendia tanto. A segunda temporada prende demais a pessoa! Lamentei muito que tenha sido cancelada após a 2ª temporada, deixando mistérios não-resolvidos, uma pena.
Achei muito triste a história da Princesa Kokachin (ou Princesa Azul), sim, da falsa, mas amei muito o desenrolar da história da concubina (Mei Lin) que tentou matar Kubilai Khan na 1ª temporada. Essa temporada foi bem menos pornô que a outra. E realmente... Aff. Estava muito interessante, até o texto (ou falas, né, dos personagens) ficou mais atrativo de acompanhar.
A Netflix deveria, no entanto, dar um episódio de explicação, algo do tipo deveria existir, para que os fãs não ficassem tão decepcionados com o cancelamento de algo que, tomando como exemplo essa série, começou tão ruim ou maçante e terminou, “terminou” (melhor ainda: foi interrompida), com o alcance de tanta maestria. Lamentável, Netflix! Devolve o meu final de Marco Polo! #revoltado
17/05/2020: Demorou muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito a me ganhar, viu? Só no finalzinho mesmo dessa primeira temporada que eu gostei gostando. Ainda assim, o livro escrito por Keith Miles e David Butler (1984) é muito melhor. Tenho assistido/lido um e outro, mas eles possuem diferenças gritantes, especialmente porque o livro é baseado na série dos anos 80, ao passo que essa série de 2014 difere muito da história original, chegando a ser classificada como 20% historicamente real e 80% fictícia!
Para quem não sabe, Marco Polo realmente existiu/viveu na Itália pós Idade Média, no ano de 1200 e pouco, e teve grande importância para o comércio daquela época ao passo que realizava contatos interculturais com povos diversos, incluindo com a China em formação, dividida entre mongóis e chineses.
O livro é excepcionalmente muito bem escrito e eu altamente recomendo. Ele realmente me deu muita vontade de ver a série na qual foi baseado. Já essa série sobre a qual comento... Recomendo que vejam com seus próprios olhos para julgar por si, mas eu recomendo mais o livro do que essa versão. Eu nunca pensei que fosse achar/concordar com isso, mas que bom que foi cancelada e só teve duas temporadas, viu!? ><
Ah! Não posso deixar de mencionar. Essa versão parece uma pornô! Até os dramas chineses (para quem não sabe em dramas chineses não têm cenas de sexo como conhecemos aqui nas novelas ou filmes. Beijos? Poucos. Homens sem camisa? Coisa mais rara!) me prenderam infinitamente mais do que essa série, então... ><
Sobrenatural (14ª Temporada)
4.0 141 Assista Agora01/04/2021: Gostei. Foi uma boa temporada, embora não tenha superado a anterior. Ainda bem que Michael não durou muito. Esses anjos assim... Ai, ai... Não gosto muito. Prefiro que estejam bem longe. Amei o episódio em que eles se reúnem em família. Já não era sem tempo, depois de trazerem tantos outros, de trazerem John de volta. Achei a morte de Mary desnecessária, e tão, tão... pouco justificada, mas entendi que puxou a reta-final da temporada e a volta de Chuck. Que bicho escroto! Não gostei. É do tipo de pessoa que nos vê arrumando algo, vai lá e desarruma tudo! Mas já estou sabendo que o que é dele está guardado. Assim espero.
Sobrenatural (13ª Temporada)
4.0 144 Assista Agora14/03/2021: Eu achei bem melhor do que a temporada anterior! Gostei muito dos episódios que foram em outra dimensão, sobretudo aquele episódio que é mais mulheres, as caçadoras da trama, do que homens. Um episódio, no entanto, que muito me chamou a atenção e não me esquecerei jamais é o Scoobynatural. Mano! Eles escolheram de Scooby-Doo, cadê você? Para quem não sabe ou não lembra esse é o clássico Scooby-Doo dos anos 60-70, por aí. E eu amo esses episódios! São os que chegam mesmo a assustar, por mais que as coisas se ajeitem sempre no final. Aff. Amo muito essa versão e vejo sempre que posso! Inclusive, penso que a verei quando terminar Sakura CardCaptors. *0* Mas voltando... >< Amei esse episódio e desejei tanto que tivesse outros assim, ou ainda toda um spin-off assim com os dois universos se misturando... *-* Seria meu sonho?
Eu gostei muito do fato de que Rowena não morreu, e ainda escolheu ajudar os rapazes. A bicha é má, mas sabe ser boa, e eu gosto tanto. *0* Gostei também da volta de personagens antigos, mas, sobretudo, gostei (amém, já não era sem tempo) do final do anjo caído. Lamento profundamente essa ou aquela perda (não disse do quê) durante a série, mas fico feliz por ter sido melhor do que a anterior.
Avatar: A Lenda de Korra (4ª Temporada)
4.2 19214/03/2021: Essa foi a temporada mais tensa e talvez a que eu mais me identifiquei com Korra: é uma temporada dura na qual temos que lidar com o fracasso da protagonista. Sabemos que cada pessoa reage de uma forma frente às derrotas da vida. E às vezes é bem difícil de focar em outras coisas, de ver o lado bom do que nos machucou. O trauma, presente em tantas outras mídias de nosso tempo, parece ter sido uma “herança” do pós-guerra, explorado bastante desde a segunda metade do século passado (década de 1960 pra cá). E é mais uma vez a nossa realidade: inúmeras pessoas convivem hoje em dia com as marcas do passado, os traumas, essas feridas psicológicas que nos tiram a paz a todo instante e nos impedem de avançar. Korra passa por isso antes de voltar para o caminho do equilíbrio. Não acreditar em si, estar no fundo do poço... Nem todo mundo sabe como reagir a isso, mas é preciso. A vida não acaba aí no fracasso, por mais dura que sido tenha a lição é preciso nos reerguermos, primeiramente por nós e, em segundo lugar, pelos outros, aqueles que amamos.
Não posso deixar de mencionar que odiei Kuvira. Que bicha odiosa! Ela chegava a ser bem mais repugnante que os vilões das temporadas passadas. Que mulher prepotente! Mais uma pessoa com aquele discurso que conhecemos, que favorece uns e desfavorece outros, que pretende unificar o país, o povo, a nação etc. Tudo discursinho de tirano. Ainda bem que Korra acabou com a raça dela, ou quase, né. Certas coisas eu não esperava. O final foi espetacular. Agora entendo de onde saiu a história de que ela é do Vale. Achei muito lindo o final e a comparação com o casamento de Zhu Li e Varick, mas gostei ainda mais quando Zhu Li finalmente exigiu que fosse tratada como igual por Varick (Jane Eyre feelings), esse aproveitador.
Então, recomendo toda a série não apenas por cada link com a realidade que conhecemos e cada lição que Korra aprende, mas sobretudo para que vejam que mesmo o Avatar pode ser falho como nós somos, e que, mesmo sabendo disso, muita gente ainda deixa a compreensão de lado para lhe apontar o dedo e condená-la. Sim, ela tem uma personalidade difícil e explosiva às vezes, mas ela é menos digna de compreensão por isso? Quem se qualificar para julgar isso, pode dizer. Mas aí, fica o questionamento: se o relacionamento que nós temos com os outros é um reflexo do nosso relacionamento conosco (de nós para nós mesmos), então o que faríamos se nos achássemos nos exatos lugares de erro que a Avatar esteve ao longo dessas 4 temporadas (, mas sem nossos pontos de vista)? Fica aí a reflexão. ó/
Avatar: A Lenda de Korra (3ª Temporada)
4.4 16814/03/2021: Foi uma temporada bastante tensa, né? Amei que surgiram mais mestres do ar e que o Templo do Ar foi reconstruído. Amei também o fato de que novos personagens e personagens antigos reaparecem aqui. Acho muito importante sobre todos os aspectos esse contato com o que passou. Mas foi, né, uma temporada que dizia muito respeito sobre o mal que dele não podemos fugir para sempre e que o melhor é afrontá-lo, enfrenta-lo de cabeça erguida, estando, claro, para isso preparados. Porém não só isso: é preciso entender também que às vezes a gente perde e é preciso sentir a derrota, o sentimento; é preciso nos permitirmos de sentir o sentimento para que ele vá embora depois. É preciso lembrar, assim como nas temporadas passadas, que sempre vai ter um tirano querendo ser eleito e ele vai tentar legitimar sua opinião de várias formas, seja com frases compreensíveis, seja com discursos simples, mas que comportam uma base maléfica, que exclui, que pretende separar, matar etc. Tudo que foge do amor ao próximo beira o extremismo, logo se o candidato quer ser eleito através do que fere o amor pelos outros não tem a mínima chance de ser um bom representante. Assim foi na primeira temporada, na segunda e também na terceira, tal como estamos observando no mundo, inclusive aqui no que resta desse país..., mas eu recomendo que vejam com seus próprios olhos, tá? ó/
Avatar: A Lenda de Korra (2ª Temporada)
4.1 214 Assista Agora14/03/2021: O mundo é sempre cheio de gente ruim, gente sem poder para fazer grandes maldades e causar enormes catástrofes. A gente nunca espera encontrar uma pessoa assim em nossas vidas, mas muitos de nós temos encontrado desde as eleições de 2018. Foi bem assim que eu vi essa temporada. Korra não esperava que o próprio tio fosse tão fascista a ponto de querer receber um espírito diabólico para destruir o mundo. Foi uma temporada bem interessante de conexão com o próprio ser, de estar sempre se examinando e se conhecendo para entender os próprios limites, mas também a própria beleza de ser. Entendi a proposta, sobretudo a perseguição e oposição ao que é naturalmente diverso e existente, como fora conduzida pelo vilão.
Mas podemos tirar um momento para apreciar a história do primeiro Avatar? Socorro! Que história massa! Eu realmente amei saber mais sobre, como começou, o que constitui um ser extraordinário como esse e tudo mais. Essa mitologia toda do que precede o mundo moderno de Korra foi muito bem retratada! Fiquei morrendo de vontade de assistir uma série toda disso, contando de cada ser, de cada cidade etc. Foi bem resumido, mas pense como foi bem feito! Outra Avatar que tenho muita curiosidade é aquela que precede Aang, parece, uma que o rosto é branco e é uma mulher, se não me engano. Queria muito saber sua história, por que assim se veste, quem enfrentou em seu tempo e de que males livrou o mundo que conhecia... Não só por isso, mas principalmente pelo fato de que conosco devemos estar, cada vez mais e sempre, conectados com nós mesmos é a razão pela qual recomendo essa temporada [e a série como um todo, (por mais que muitos dos comentários não reconheçam essa importância...)]. ó/
Avatar: A Lenda de Korra (1ª Temporada)
4.2 333 Assista Agora14/03/2021: Gostei muito de ter visto uma Avatar mulher, jovem aprendiz, com muito ainda a saber, como é o caso da maioria das pessoas ao longo de sua vida. Gostei também das conexões variadas e numerosas que a série animada teve com a realidade, além do supracitado, refiro-me também à conversa de unificação que o vilão dessa temporada teve, igualzinho muitos tiranos fascistas que vemos hoje em dia no mundo todo. Ainda não entendo o que as pessoas não gostaram nessa temporada. Ficam o tempo todo comparando com Aang. Diferentemente dele, ela não cresceu cerca de monges não, gente. E bem sabemos que monge é essa gente engraçada (refiro-me dentro do universo do anime) e, sobretudo, tranquila, zen, como chamam, coisa que Korra não teve a oportunidade de adquirir quando criança. Além disso, Korra erra muito e sempre para relembrar algo que nunca devemos esquecer uns sobre os outros: que somos humanos imperfeitos e sempre sujeitos a errar. Vejo muita ponte disso com a desconstrução selvagem de hoje em dia que aponta tanto o erro e condena as pessoas que é como se elas estivessem estragadas e sem conserto. Vamos olhar pra Korra com mais empatia? Recomendo! ó/
Sobrenatural (12ª Temporada)
4.0 199 Assista Agora16/02/2021: É... Até que foi legal, mas não superou a temporada anterior a ela. Gostei muito de vários episódios e de vários monstros, mas não gostei nada dos homens de letras britânicos, aqueles canalhas (e aquelas mulheres terríveis? Tá repreendido! Gostei de nenhuma, mas saberia bem em quem teriam votado se fossem daqui...). Só Mick, né, personagem do Adam Fergus, aquele bichão. Até que comecei a gostar. Eu sempre simpatizo com alguém que pensa fora da caixinha e demonstra sentimentos por aquilo ou aqueles que fora ensinado a matar ou tratar mal. Só queria um final diferente para esse personagem. Acho que o desperdiçaram com o final que teve...
Gostei de Mary ter voltado. O combo sempre pode ser maior, mas não trouxeram John também. É uma pena que alguns caçadores tenham tido que morrer, sobretudo... Ai, ai... Eu lamentei muito por algumas mortes, principalmente pelas que teve no último episódio. =\
Os criadores de série deveriam entender que matar o personagem não é o melhor jeito de manter o público assistindo. Plot twists são sempre bem-vindos, inclusive entradas inesperadas, mas matar personagens... Ai, ai... Pior jeito de mexer com o psicológico de alguém.
Entendi qual foi a do final, mas... fica aí o questionamento: aquilo que nasceu foi mesmo o filho do anjo caído, foi o ator dos novos filmes de IT, foi aquele monstro () dos olhos verdes de Senhor dos Anéis (ou seria do Hobbit?), ou ainda terá sido Grendel, de A Lenda de Beowulf? Será que, finalmente, Supernatural vai enfrentar um monstro da literatura inglesa? LOL! Estou ansioso pra saber. ><
Sobrenatural (11ª Temporada)
4.1 351 Assista Agora14/02/2021: Foi uma boa temporada. Eu gostei muito do desenvolvimento das histórias paralelas, as das caças com a história de Amara. Ela era bem audaciosa e questionadora, né? Eu lembro de alguns momentos em que ela questionava os personagens na trama e eram questionamentos bem pertinentes, que não ouço nem de religiosos nem de quem se diz cristão, mas enfim.
Amei ter revisto personagens de outras temporadas (alguns dos quais não deveriam nem ter morrido), bem como novos personagens como Amara, que me lembrou muito Virgínia ou Verônica (?), aquela do orfanato das Chiquititas, mas da primeira versão, dos anos 90; e Billie, la faucheuse (a ceifadora), interpretada por uma atriz negra muito, muito talentosa, de nome Lisa Berry. Amei terem feito uso da visibilidade para artistas como ela, a quem não é dado chances de brilhar também, e para mim, ela simplesmente arrasou: que texto deram pra ela e que interpretação ela fez dele! Melhor ceifadora que já vi na série toda. Nem Tessa (das temporadas iniciais, 2 e 5, se eu não me engano) chegou a ser tão boa!
Gostei muito também de ter visto novos monstros e lendas das minhas favoritas. Amei que os roteiristas estão deixando um pouco de lado, apesar de não totalmente, essa história de anjo e tal, o que deixou as 4ª e 5ª temporadas meio meh..., mas que souberam costurar bem com os demais elementos que chegaram ao enredo desta temporada.
Não posso me esquecer de duas coisas: (1) Rowena, cujas aparições eu gosto muito e queria que ela fosse um pouco mais regular na série; e (2) a junção de forças que os representantes do bem e do mal fizeram no final da temporada. Foi simplesmente magnífico e me lembrou que, apesar de pensarmos diferentemente, ainda podemos nos unir todos contra o fascismo no nosso país...
Jane Eyre
4.4 6002/01/2021: É encantadora! Que produção interessantíssima! Fez muito, muito jus ao romance, apesar de algumas adaptações, como o jogo de... aquele dos espíritos, que não está no livro de Charlotte Brontë. Mas eu amei o fato de que pegaram muitas partes importantes e decisivas. Senti, claro, falta de algumas coisas, mas a atuação me pareceu compensar a falta de pequenos elementos. Foi muito bem produzida e deu pra comparar muita coisa com o original. A aparência dos personagens também foi algo bem marcante e apenas um ou outro foram diferentes do que pensei. Espero poder ver outras produções diferentes para com essa comparar.
Maiden Holmes
3.9 429/12/2020: De cara o nome me chamou a atenção porque, né, Holmes eu já ligo com detetive, com mistério e investigação: tudo que eu não gosto (pra não dizer o contrário). Sendo série chinesa e portando uma referência a um dos maiores personagens literários que amei conhecer só restava-me ver com meus próprios olhos de que se tratava Maiden Holmes (少女大人). E já adianto: amei e recomendo! É uma história muito linda e fofa! Eu tinha começado a ver, mas descobri que estavam lançando e a frequência com que eu assistia excedia a frequência de atualização dos episódios. Foi por isso que decidi ver The Princess Weiyoung (锦绣未央) (2016) primeiro e depois recomecei essa. Ainda tinha visto, eu acho, nenhuma série tão recente como esta, lançada entre agosto e setembro deste ano.
Mas sobre o que é? Su Ci (素瓷) é uma oficial (大人) do serviço de investigação a quem comumente é atribuída a missão de resolver crimes que os demais oficiais não conseguem decifrar. Num desses casos, logo no início, ela conhece Pei Zhao (裴昭), quem ela não faz ideia de quem é: seu ídolo, que anos atrás salvou sua vida e de quem ela conhece muitas histórias sobre, sobretudo porque, na realidade, ele é Príncipe Qi (齐王). Juntos, os dois participarão da resolução de muitos casos juntamente com Dong Rongshuang (董如双), quem eles salvam de ser sacrificada, Xie Beiming (谢北溟), que a salva e por ela se apaixona, e com Fei Yuan (飞鸢), que trabalha para Príncipe Qi. Com a resolução dos casos, eles descobrem que tudo estava conectado com graves problemas do passado e com uma surpresa do futuro: os atos de corrupção de Príncipe Yun (云王), que é tio imperial (皇叔) de Pei Zhao e de seu irmão, o imperador (皇帝). Isso tudo regado com muita comédia, romance, mistério, suspense etc.
Eu lamentei pelo fato de só ter 32 episódios e todos curtos, menos de 40min, mas mais ainda por ter acabado. É muito fofa, gente! Vocês precisam ver: Su Ci se disfarça de homem (não é um segredo da trama: desde o começo vemos claramente que ela é uma jovem mulher), afinal, né, para trabalhar com investigadora num tempo onde mulheres não eram esperadas de ocupar posições sociais que tradicionalmente eram apenas de homens seria um ultraje, um absurdo, e se fosse às custas de enganar o imperador, então, seria um crime punível com morte... Mas o que tem de fofo nisso? Não é essa a parte fofa, gente: é o fato de que Pei Zhao começa a gostar de Su Ci antes mesmo que ele saiba que ela é uma mulher. Como era fácil se fingir de mulher naquele tempo. A simples falta de uma barba (ou assim saem fazendo crer em vários dos dramas chineses) era suficiente para confundir o gênero de alguém. Então, apesar de ser casal nos moldes tradicionais (homem e mulher), tem todo um subtexto homossexual que possibilita uma leitura de como se fossem dois homens descobrindo sentimentos um pelo outro, e isso é feito de uma forma tão fofa que chega a ser engraçado.
A trilha sonora também é muito linda. Há duas músicas que eu gosto muito, a de abertura e a de encerramento. A primeira é Sou ou Não Sou Eu/Pode ou Não Ser Eu (是我非我), que eu vejo muita conexão com a questão identitária de alguém vivendo uma vida onde surgem questionamentos existenciais. É muito profunda! Um trecho é esse, “Quem eu fui anos atrás? Quem reconhecerá meu rosto? Aquele que vocês conheceram Será que sou eu ou por quem eu estou vivendo?” *0* A segunda se chama Esperando pelo Teu Retorno/Esperando pelo Retorno de Alguém (望归人). Muito linda, mas também muito triste porque não se sabe se eles se reencontram no final (da música, sim, aqueles que a cantam e lamentam, com saudades, estarem longe um do outro). ;( A trilha sonora completa pode ser conferida neste link ( https://www.youtube.com/watch?v=W-ouVv8rmyM&t=548s ). As duas músicas mencionadas são as duas primeiras.
Lamento novamente o fato de que só teve uma temporada curta, mas segue meu sentimento de que tenha uma segunda temporada, como algumas séries chinesas chegam a ter. Amei do começo ao fim e não vejo a hora de rever!! Super-recomendo!! *0*
Quem quiser assistir pode conferir de graça neste link aqui (as legendas são em inglês) de onde assisti: https://www.youtube.com/playlist?list=PLMX26aiIvX5r0EGy10Kzoy-OrNolAHUY3
The Princess Wei Young
4.4 2028/12/2020: Eu quase assisti essa série no ano passado, mas não me recordo o que me fez pensar duas vezes (ou três, né, como eles dizem na China: sim, no ditado deles eles dizem ‘três’ ao invés do nosso ‘dois’.) Mas sobre a série: É MAGNÍFICA, esplêndida! Amplamente completa, com tudo que tem direito e um bocado mais: um verdadeiro prato chinês cativante de vários sabores, pois de tudo tem. Tem ação, aventura, drama, romance, suspense, mistério, guerra, vingança, estratégia, sabedoria etc.
Li Weiyoung (李未央) é uma princesa da dinastia Liang do Norte (北凉朝), atacada e destruída, sendo ela (mais ou menos) a única que consegue escapar da emboscada com vida. Salva duas vezes por Tuoba Jun (拓跋俊), ela por ele se apaixona, mas é impedida de viver esse amor não só porque a mais bela da casa está por ele interessada, mas principalmente devido ao fato de que a família real (皇族) dele é quem está por trás do assassinato da família dela, e é justamente para lhes vingar que ela assume uma identidade que não lhe pertence e se aproxima cada vez mais da família real da dinastia Wei do Norte (北魏朝), isso se a própria família dentro da qual ela se infiltrou não acabar tirando-a do caminho primeiro! Tem vários outros personagens cujas construções são bem interessantes, pertinentes e que convencem maestralmente, como Li Changle (李长乐), Li Changru (李常茹), Tuoba Yu (拓跋余) e Chi Yunnan (叱云南), esse bichão interpretado pelo lindo Jin Han (金瀚). Os bonitos são todos do mal, já vou avisando. Kkk
É uma série longa, possuindo 54 episódios, com todas intrigas muito bem distribuídas, bem como suas resoluções e/ou consequências. Todos os atores pareceram novos para mim. Não registrei nenhum que já conhecera de dramas chineses passados. E foi maravilhoso saber que Tiffany Tang (唐嫣) e Luo Jin (罗晋), que interpretam os principais, são casados na vida real! *0* Li em algum lugar (ai, essa vida de fã) que eles se apaixonaram durante as gravações. Own. Você percebe o quão entrosados eles se mostram durante todas as cenas em que aparecem. Dá pra sentir o feeling, sabe, a sensação de que há algo mais ali de tão bem que eles se deram. 他们的关系太好了! (A relação deles é muito boa!). *-*
Não posso me esquecer de citar as músicas! Essa série tem uma trilha sonora maravilhosa! Amo muito a abertura, cantada por A Lin (黄丽玲), que se chama Se o Céu Amasse/Estivesse Apaixonado (天若有情). Outra linda, cantada pelos principais é Presente Celeste (天赋), um verdadeiro tributo ao bem que pode ser feito através do amor, o amor enquanto cura para feridas, bem como para o despertar de uma jornada interior; muito, muito linda! Outra que gosto muito é Outra Vida (来生), ou Próxima Vida, cuja voz é de Li Qi (李琦), em que o eu-lírico expressa seu pesar por se ver sem seu amor, perguntando-se o que fará da vida e a ausência de medo tanto da vida quanto da morte: “Se houver outra vida Eu espero pela tua persistência Por quem exatamente é que a mariposa está vivendo? Ela não tem medo da vida nem da morte”. Emocionante! ;( A última música que citarei, que é a quarta que gostei, chama-se Este Destino é Por Minha Causa (缘因我), interpretada pelo ator e cantor Jin Han (金瀚). Cada música citada encontra-se abaixo na ordem em que mencionei e com legendas em inglês, possuindo o primeiro e o terceiro vídeos cenas desse drama maravilhoso:
( https://www.youtube.com/watch?v=xkVMfQqj1Oo
https://www.youtube.com/watch?v=4TxQqNj0Qoc
https://www.youtube.com/watch?v=fZXCkHW6pcE
https://www.youtube.com/watch?v=OWkuLgyOmeA )
Ai, ai... O que dizer mais? Eu amei. Emocionei-me muito no/com o final! Tornou-se um dos meus dramas chineses favoritos e vou querer reassistir The Princess Weiyoung (锦绣未央) logo! Inspirou-me de inúmeras maneiras e me fez ver a vida diferentemente, que quando a gente ama, e é recíproco, a gente luta mesmo, passa por cima de inúmeras barreiras para salvarmos o relacionamento lindo que temos com alguém que nos faz tão, tão bem. Amei ter conhecido a história (que possui um plano de fundo histórico muito bem estruturado e que sentido faz dentro das conjunturas fictícias às quais fora adaptada), ter conhecido os atores, suas vozes maravilhosas e inesquecíveis, bem como as lições que essa tremenda narrativa me aportou. Sinto-me honrado, e desejo sempre que tenha continuação kkk (não vou mentir). Preciso dizer que/se super-recomendo? *-* Obrigado por ler! ^^
Anne com um E (3ª Temporada)
4.6 571 Assista Agora22/12/2020: Amei, amei!!! Já adianto meu lamento pelo cancelamento da série (sim, eu soube): Netflix, a canceladora, ataca novamente! Mas! Pelo menos, dessa vez, o final da série, em sua 3ª temporada, meio que pareceu um final mesmo, sem deixar aqueles fios/mistérios para uma futura temporada, que não teve, né...
Ainda assim, não deixou de deixar, né, tipo, a história dos índios não contou tudo. Não falou o que mais aconteceu com o resto deles, com os pais da menina, a escola conservadora (conservadores sempre atrasando o progresso e desenvolvimento das coisas com suas práticas opressoras!), bem como a própria indiazinha, tadinha. =\
Preciso dizer que amei a revolta dos estudantes, os protestos, bem como a denúncia de Anne pelo jornal. Que arraso! A gente deveria ser mais progressista assim! Ter mais empatia com os outros, suas dores e descer o ferro quente nos fascistas! Quem viu a série e não souber do que estou falando, lamento informar, mas viu errado, favor ver novamente!
É uma história de liberdade, de amor, de conhecimento, de descobertas, de educação e de muita responsabilidade emocional. Eu simplesmente amei! E fiquei muito grato pelas aproximações que a história teve com meu primeiro romance (que ainda vai ser escrito): o amor prevaleceu no final. Realmente, achei que todos aqueles desencontros, desencorajamentos etc. fossem determinar o que eles estavam sentindo separadamente um pelo outro, mas felizmente... aconteceu. *-*
Amei também as referências literárias de cada temporada. Para quem não soube, os títulos de cada temporada são citações de três grandes obras da literatura inglesa: Jane Eyre, de Charlotte Brontë (1ª temporada); Middlemarch, de George Elliot (sim, é o pseudônimo de uma mulher: Mary Ann Evans) (2ª temporada); e (a obra do meu TCC) Frankenstein, de Mary Shelley (3ª temporada). Eu também amei que eles usaram citações ao longo das frases dos personagens. Deveria haver mais séries que “bebessem” dessa maneira, ou de maneiras mais profundas, de grandes obras literárias, resgatando o poder de encantamento e reflexão que a literatura clássica assumiu em sua época. Ai, ai... *-* Preciso dizer que recomendo? *0*
Anne com um E (2ª Temporada)
4.6 443 Assista Agora11/12/2020: Primeiramente, comentarei que amei a definição em HD que a série adquiriu a partir dessa temporada! *-* Deixou tudo tão mais vivo! O Canadá (onde a série se passa) é tão lindo, tão cheio de paisagens de tirar o fôlego ou de nos manter contemplando por horas. *0*
Segundamente, preciso dizer que temporada da hora! A história toma dimensões cada vez mais profundas, toca em assuntos de hoje em dia, bebe da onda de desconstrução que estamos vivenciando e isso é tão consistente e necessário!
Terceiramente, amei que finalmente apareceram, ou foram mais explorados, né, os personagens LGBTQIAP+. Deviam haver mais séries assim, especialmente com protagonistas marginalizados. Estou amando, mas, ao mesmo tempo, lamentando que já vou terminar de tão curta que é essa série tão linda e preciosa. *-* D;
Anne com um E (1ª Temporada)
4.6 759 Assista Agora11/12/2020: Sem palavras! Desde o primeiro episódio, a série me ganhou. É muito cativante e dá muita, muita vontade de andar com Anne por todas as paisagens de Green Gables (ce sont des pignons verts qu’on les appelle ?). Que menina intensa! E que visão profunda sobre as coisas da vida numa idade tão prematura! Fiquei com muita vontade de ler Anne of Green Gables. Ah, não posso deixar de dizer que amei as referências a Jane Eyre, grande obra de Charlotte Brontë, que é também uma obra de desenvolvimento pessoal. Histórias de crescimento pessoal são inspiradoras e dão um ar tão grande de, “Ah, eu já passei por isso antes”, ou ainda, “será que vai ser assim quando chegar minha vez?”. Simplesmente amo! Só lamento por ter sido tão curta a temporada e também por ter sido cancelada. Mais uma vez a Netflix deixando pela metade séries tão boas... =\
Downton Abbey (4ª Temporada)
4.4 159 Assista Agora17/05/2020: Sentindo-se ainda terrivelmente afetada pela perda de um personagem importante no final da temporada anterior, Lady Mary se vê numa situação de imenso luto frente à administração de Downton Abbey, mas o amor está sempre procurando bater à porta dela, duplamente dessa vez.
Foi uma temporada um pouco diferente das outras, focada no silenciamento de um crime e no mistério de uma desaparição no exterior. Pobre de Edith! Eu particularmente tenho pena dela. Toda vez, tem algo pra impedi-la de ser feliz ou pra ameaçar sua felicidade.
E os pretendentes (não disse de quem) que surgem nessa temporada? Um mais gato que o outro.
Assim como a temporada anterior, essa 4ª não desapontou e chamou a audiência com todo o seu poder narrativo para desvendar o que acontece com os personagens. Amei, inclusive, o episódio de Natal, que foi o 9º, que, como é de costume, “chama” a próxima temporada, que (já adianto) é tão esplêndida quanto! *-*
Downton Abbey (3ª Temporada)
4.5 313 Assista AgoraDefinitivamente, uma das melhores temporadas até agora! Vou logo dizendo que, mais do que na 2ª, agora sim a audiência precisa se preparar para certas saídas de personagens (principais) da série, devido à não-renovação de contrato. Seus fins... vocês verão. É, na verdade, uma temporada bem sofrida também, apesar de não ter mais guerra e nem epidemia. E é também uma pena que tenham que ter saído, afinal a série estava no auge...
É uma pena também que tenha tão poucos episódios, cerca de 8 ou 9 por temporada. Em geral, o último episódio, o 9, é em formato de filme, tal como o é nessa temporada.
E o que dizer da trilha sonora? Apesar de não se utilizar, não sempre, de músicas da época, Downton Abbey traz uns instrumentais bem épicos/heroicos, como se pode também observar no 9º EP.
É também a chegada de novos personagens, bebês (não disse de quem), bem como da exploração da relação netos-avós, que se faz bastante presente, juntamente aos costumes da época. Por exemplo, o fato de que antes ficar falado(a) era um grande problema é trazido e, inclusive, ganha destaque com a dicotomia netos-avós. Isso, por sua vez, acarreta/requer a tomada de algumas decisões imensamente difíceis, com as quais os personagens terão que lidar e seguir em frente na 4ª temporada...
Downton Abbey (2ª Temporada)
4.6 186 Assista AgoraUma das coisas mais interessantes que acho em assistir série de época é o emprego pertinente que se pode fazer dos fatos históricos relacionados aos períodos retratados, e Downton Abbey mostra que consegue fazer isso com maestria, coisa que já vem desde a 1ª temporada, com o naufrágio de um navio conhecido que eles citam, bem como com o anúncio da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), a qual encontra seu fim no início dessa temporada, deixando mais tempo para mostrar como ficaram as vidas daqueles implicados na guerra pelo ponto de vista da Grã-Bretanha.
Além desses acontecimentos, tem também a chegada da Gripe Espanhola, uma epidemia terrível que se espalhou pelo mundo entre 1918 e 1919. Ela recebeu esse nome não porque surgiu na Espanha (o que não foi o caso, uma vez que os primeiros casos sugiram nos EUA), mas porque a Espanha, que não participou da 1ª Guerra, foi o único país a publicar livremente as informações sobre a doença... (Nessa época, mas não com tanta ênfase quanto hoje em dia, o mundo já estava bastante conectado. Isso pode ser observado ao se pensar nos países atingidos pela doença, por exemplo, EUA, Índia, China, Itália, Alemanha e outra regiões da Europa ocidental).
Não é por acaso que esses dois grandes eventos mundiais comparecem à série... A audiência precisa estar preparada para algumas das primeiras perdas do elenco..., bem como para a chegada de outros personagens, uns bons, outros ruins etc., cada um com sua carga narrativa própria, como é o caso de Ethel, ou mesmo das mudanças com relação à estalagem na casa dos Grantham...
Não se pode, no entanto, crer que é uma temporada inteiramente de tragédias porque o que não se concretizou na temporada passada pode muito bem (e vai) acontecer no decorrer dessa, seja isso a que me refiro romance ou compromisso. Mal posso esperar pra ver a 3ª temporada! *-*
Downton Abbey (1ª Temporada)
4.6 371 Assista Agora18/03/2020: É encantadora! Eu me sinto maravilhosamente agradecido por me terem-na indicado. A linguagem, o enredo, o humor, o drama e todos os elementos que o constituem. É magnífico. O que é britânico tem sempre esse ar de algo feito com classe, tal como é a série. E pensar que a primeira indicação que eu tive dessa série foi, provavelmente, em 2015? 2016? Não me recordo. Mas um site indicou dizendo ser para quem apreciou Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, autora inglesa, mas, como ainda não li, bem não sei direito dizer se por um se recomenda o outro. ><
Notei e fiquei feliz pela representatividade gay na série. Pena que ele precise ser uma bicha má. Ele é extremamente bonito e... elegante, mas muito, muito vilão. Não defendo um só segundo.
Eu sabia que conhecia aquele Lord Grantham de algum lugar... Ele é um dos amigos de Will Grant naquele magnífico filme de 1999, Um Lugar Chamado Notting Hill, com Julia Roberts no elenco. Nunca mais o tinha visto em produção alguma. Além dele, fiquei encantado em ver Maggie Smith. O mundo a pode conhecer como Minerva (né?) de Harry Potter, mas eu a conheço de O Jardim Secreto (acho que de 1993), um clássico da minha infância, cuja revisão eu preciso providenciar. Encantava-me muito assistir. Outros rostos não me são estranhos, e eu estou ansiosamente à espera de um bichão que chegará na 5ª temporada. Ele, eu o vi em Stoker (2013) ao lado de Nicole Kidman e aquela Mia com um sobrenome meio russo que faz Alice No País das Maravilhas, de 2010. Este, meus caros, é um suspense gostoso. (Não disse por que. Haha)
Mal posso esperar pra saber o que reserva a segunda temporada, visto que a primeira termina onde a 1ª Guerra Mundial começa. Curiosamente, antes de começar esta série, eu vim justamente de uma que saía de uma ocupação criminosa de um país (França, pela Alemanha) durante a 2ª Guerra. Medo eterno, tenho eu, só de pensar o que pode acontecer com os personagens por causa da guerra porque na série anterior... ocorreu um pouco de tout...
Edição de Amanhã (4ª Temporada)
4.2 3617/07/2020: Terminei hoje essa série e, devo dizer, me surpreendeu um bocado da 2ª temporada para cá. Gostei muito, muito mesmo. Acho que essa é a temporada que possui o maior número de episódios favoritos na minha opinião: o 4, o 7, o 8, o 9, o 10, o 11, o 12, o 13, o 16, o 17, o 20 e o 22. Gente, quase todos! Amei os episódios com a Brigatti. Acho muito legal quando ela aparece pra investigar algum caso que Gary está metido. Aquele episódio 16 também é maravilhoso, tendo em vista que gira em torno de uma peça de Shakespeare, Sonho de uma Noite de Verão (A Midsummer Night’s Dream).
Fiquei me perguntando onde foi exatamente que apareceu a explicação sobre quem manda o jornal pra Gary. Pode ter sido no episódio 20, que aborda muito a questão, incluindo uma espécie de encontro entre a linhagem, apesar de ser fora da genealogia, que recebe o jornal. Isso foi bem emblemático e interessante.
Concluí a série sem conhecer a próxima que vou assistir, mas tudo bem. Eu a super-recomendo e, certamente, nós nos veremos de novo em algum momento da minha vida. Grato demais por ter, finalmente, conhecido o que, por anos, eu achei que fosse “a série ou filme de um anjo que vê os desastres num jornal antes de correr para impedir que aconteçam”. ^^
Edição de Amanhã (3ª Temporada)
4.1 614/07/2020: Competindo com a segunda temporada, a terceira também tem grandes episódios e chances de ser a minha favorita. Meus episódios favoritos são o 6, Halloween (mas que em francês, língua na qual assisti, o título era Mon sorcier bien-aimé, que coincidentemente é como se fosse uma paródia de uma outra série, Ma sorcière bien-aimée, que em inglês é Bewitched, e A Feiticeira, como nós a conhecemos aqui no Brasil; indicando, por suas vezes, que é um episódio não só de Halloween, mas com tema de bruxa), e o episódio 22, que é quando um policial chinês ajuda Gary a resolver seus casos. Na época da série, esse policial também era de uma série chamada Martial Law (Um Policial da Pesada), então foi o que se chama de um crossover, no qual o universo de Um Policial da Pesada se misturou com o de Edição de Amanhã. É muito massa o episódio, e a temporada como um todo. E, apesar do personagem principal, Gary, se mostrar um tanto enjoado e ciumento em alguns episódios, eu realmente, recomendo. ^^
Edição de Amanhã (2ª Temporada)
4.2 510/07/2020: Após ter visto a primeira temporada e não ter simpatizado completamente (o último episódio até que é bem massa), eu passei a gostar bem mais dela nessa 2ª temporada. Vários são os episódios que são louváveis, engraçados ou altamente interessantes, mas meus favoritos são o 12, da princesa que vai a Chicago, e o 15 da Maldição da Múmia. *-* Recomendo demais! Ah! O episódio 21, que retrata o Grande Incêncio de Chicago, é incrivelmente histórico (porque o incêncio ocorreu de verdade verdadeira em 1871, nos tempos do Velho Oeste norte-americano e quando incêndios ainda não eram facilmente controlados como hoje; diz-se, inclusive, que o fogo queimou por mais de 8 quilômetros! Digaí: mais de 8 mil metros de fogo! A reflexão, portanto, através da viagem no tempo é pertinente).
Edição de Amanhã (1ª Temporada)
4.1 1710/07/2020: Por anos, eu achava que era uma série de um anjo que via as notícias das coisas por um jornal, e não tinha ideia de nomes, personagens/atores nada, só a descrição com a qual começo esse comentário. Então, falei, esse ano, disso num grupo e alguém me falou que passava na Record. Não podia ficar mais passado, né?
A premissa é maravilhosa! Gary Hobson recebe todo santo dia o jornal do dia seguinte, trazido por um gato, parecido com Garfield, amarelo e tudo. *-* A partir daí, Gary tem um determinado tempo para impedir que alguma tragédia/acidente aconteça. Isso é fantástico. Ao ver o primeiro episódio, eu me perguntei se tinha, de fato, sido esse que eu vi, principalmente quando a garotinha que foi salva falou (ou teria perguntado?) a Gary que/se ele era um anjo. *0*
A primeira temporada é interessante, mas confesso que, às vezes, me sentia um pouco... É difícil descrever, mas é como se fosse cansativo, sabe? Eu realmente gostei mais das temporadas 2 e 3. Gary é um cara legal, apesar de bobinho/bestinha, mas eu gosto mais de Marissa, sua amiga, que é cega, mas sempre vê uma oportunidade de fazer um comentário irônico/sarcástico que muda total e necessariamente o humor da cena. Haha
Então, recomendo não somente a série, como também a temporada, mas já deixo avisado que as temporadas seguintes são amplamente melhores. A propósito, existem pares de episódios bastante instigantes! Um desses pares (porque os eventos começam num, mas só terminam no outro) está, justamente, na 1ª temporada (EPs 14 e 15), ao passo que o segundo par que há está na 4ª temporada (EPs 7 e 8). Esses episódios são extremamente necessários. Se forem ver a série, tenham certeza de ver esses porque eles são incríveis e nem parece que estamos vendo a série, mas um filme feito a partir dela. Fica a dica! ;)
Marco Polo (2ª Temporada)
4.1 95 Assista Agora14/07/2020: A SEGUNDA TEMPORADA É MASSA DEMAIS, VÉI! A história tinha era que começar pela segunda temporada, gente. Que temporada belíssima! Interessante! O HD no qual foi filmada foi incrivelmente pertinente! Eu não tenho palavras, mas eu tenho que ter pra comentar. Retiro, desde já, o que disse no meu comentário sobre a 1ª temporada: a série não deveria ter acabado na primeira temporada. Ela deveria, no entanto, ter sido bem construída desde o início, porque achei bem chato e enfadonho. Não prendia tanto. A segunda temporada prende demais a pessoa! Lamentei muito que tenha sido cancelada após a 2ª temporada, deixando mistérios não-resolvidos, uma pena.
Achei muito triste a história da Princesa Kokachin (ou Princesa Azul), sim, da falsa, mas amei muito o desenrolar da história da concubina (Mei Lin) que tentou matar Kubilai Khan na 1ª temporada. Essa temporada foi bem menos pornô que a outra. E realmente... Aff. Estava muito interessante, até o texto (ou falas, né, dos personagens) ficou mais atrativo de acompanhar.
A Netflix deveria, no entanto, dar um episódio de explicação, algo do tipo deveria existir, para que os fãs não ficassem tão decepcionados com o cancelamento de algo que, tomando como exemplo essa série, começou tão ruim ou maçante e terminou, “terminou” (melhor ainda: foi interrompida), com o alcance de tanta maestria. Lamentável, Netflix! Devolve o meu final de Marco Polo! #revoltado
Marco Polo (1ª Temporada)
4.2 223 Assista Agora17/05/2020: Demorou muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito a me ganhar, viu? Só no finalzinho mesmo dessa primeira temporada que eu gostei gostando. Ainda assim, o livro escrito por Keith Miles e David Butler (1984) é muito melhor. Tenho assistido/lido um e outro, mas eles possuem diferenças gritantes, especialmente porque o livro é baseado na série dos anos 80, ao passo que essa série de 2014 difere muito da história original, chegando a ser classificada como 20% historicamente real e 80% fictícia!
Para quem não sabe, Marco Polo realmente existiu/viveu na Itália pós Idade Média, no ano de 1200 e pouco, e teve grande importância para o comércio daquela época ao passo que realizava contatos interculturais com povos diversos, incluindo com a China em formação, dividida entre mongóis e chineses.
O livro é excepcionalmente muito bem escrito e eu altamente recomendo. Ele realmente me deu muita vontade de ver a série na qual foi baseado. Já essa série sobre a qual comento... Recomendo que vejam com seus próprios olhos para julgar por si, mas eu recomendo mais o livro do que essa versão. Eu nunca pensei que fosse achar/concordar com isso, mas que bom que foi cancelada e só teve duas temporadas, viu!? ><
Ah! Não posso deixar de mencionar. Essa versão parece uma pornô! Até os dramas chineses (para quem não sabe em dramas chineses não têm cenas de sexo como conhecemos aqui nas novelas ou filmes. Beijos? Poucos. Homens sem camisa? Coisa mais rara!) me prenderam infinitamente mais do que essa série, então... ><