É um típico filme que apresenta uma ideia interessante, mas que se perde em seu desenvolvimento. Soluções de roteiro canhestras e cenas risíveis, levando a um final que não tem nada de aberto, pois aberta ficou toda a história. Passe longe!
Terminei de assistir ao filme pensando se Adèle realmente amava o tenente, ou apegou-se à ideia de um amor inatingível, porque não correspondido. A busca pelo amor do tenente, sem ao menos serem apresentadas as razões de tamanha procura, colocando Adèle contra todos e tudo, é um sinal da obstinação cega que acomete a personagem. Pergunto-me o que aconteceria se ela alcançasse sucesso e o tenente viesse a enamorar-se dela. Talvez seu interesse fosse por algo que mobilizasse sua atenção, personificado na figura do tenente, mas que quando alcançado, perderia o seu interesse. Adèle, mais que enamorada, trazia uma inquietude interior que a levou a arriscar tudo, pagando o preço de uma busca que talvez estivesse mais dentro dela.
Conforme o barco avança pelo rio, as personagens também vão incorporando a visão do apocalipse, que o Coronel Kurtz sintetiza na famosa frase que o Magno aí embaixo reproduz: "The horror... the horror...". É uma viagem que tem como destino uma execução, o assassinato do coronel, que parece já a esperar. Como se a sua morte o aliviasse dos tormentos que ele tem, ao compreender o verdadeiro sentido da guerra. Sua morte concluí a missão e o filme, que nos deixa com uma sensação de que vivenciamos uma experiência única.
Poucos filmes conseguiram captar a transição da infância para a adolescência, como Conta Comigo fez. A caminhada para encontrar o corpo transforma-se num rito de passagem, onde todos voltam mudados. Vivemos cada momento do filme como se ali rememorássemos a nossa própria infância. Imperdível.
Travis encarna a solidão que um dia nós acabamos por ter ou teremos nas nossas vidas. Ocorre que a dele o leva a um sentimento de desamparo e consequente revolta. Ele está só e não sabe como sair desta situação. Sua explosão de violência é mais próxima ao seu conflito interior, do que uma indignação pelo mundo que o rodeia.
Let's Be Evil
1.7 68É um típico filme que apresenta uma ideia interessante, mas que se perde em seu desenvolvimento. Soluções de roteiro canhestras e cenas risíveis, levando a um final que não tem nada de aberto, pois aberta ficou toda a história. Passe longe!
A História de Adèle H.
3.9 129Terminei de assistir ao filme pensando se Adèle realmente amava o tenente, ou apegou-se à ideia de um amor inatingível, porque não correspondido. A busca pelo amor do tenente, sem ao menos serem apresentadas as razões de tamanha procura, colocando Adèle contra todos e tudo, é um sinal da obstinação cega que acomete a personagem. Pergunto-me o que aconteceria se ela alcançasse sucesso e o tenente viesse a enamorar-se dela. Talvez seu interesse fosse por algo que mobilizasse sua atenção, personificado na figura do tenente, mas que quando alcançado, perderia o seu interesse.
Adèle, mais que enamorada, trazia uma inquietude interior que a levou a arriscar tudo, pagando o preço de uma busca que talvez estivesse mais dentro dela.
Apocalypse Now
4.3 1,2K Assista AgoraConforme o barco avança pelo rio, as personagens também vão incorporando a visão do apocalipse, que o Coronel Kurtz sintetiza na famosa frase que o Magno aí embaixo reproduz: "The horror... the horror...". É uma viagem que tem como destino uma execução, o assassinato do coronel, que parece já a esperar. Como se a sua morte o aliviasse dos tormentos que ele tem, ao compreender o verdadeiro sentido da guerra. Sua morte concluí a missão e o filme, que nos deixa com uma sensação de que vivenciamos uma experiência única.
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista AgoraPoucos filmes conseguiram captar a transição da infância para a adolescência, como Conta Comigo fez. A caminhada para encontrar o corpo transforma-se num rito de passagem, onde todos voltam mudados. Vivemos cada momento do filme como se ali rememorássemos a nossa própria infância. Imperdível.
Taxi Driver
4.2 2,5K Assista AgoraTravis encarna a solidão que um dia nós acabamos por ter ou teremos nas nossas vidas. Ocorre que a dele o leva a um sentimento de desamparo e consequente revolta. Ele está só e não sabe como sair desta situação. Sua explosão de violência é mais próxima ao seu conflito interior, do que uma indignação pelo mundo que o rodeia.