[/spoiler] o México aparecia com aquele filtro amarelo TOSCO. É 2023, e ainda assim os caras insistem em colocar um filtro apocalíptico para representar a América Latina. De f*der, viu. [spoiler]
Esse filme não é ruim: a primeira metade é ótima, a narrativa é fluida e os constantes acontecimentos e momentos de tensão quase nunca dão espaço para nos deixar entediados. Porém, é difícil aceitar a "moral" por trás do roteiro. A fim de deixar o vilão e o gore mais palatáveis para o público, a verdade é que os roteiristas, desde o segundo filme, têm transformado o Kramer em um justiceiro. É gritante a diferença do primeiro filme para este último: no início, Jigsaw era uma figura que causava medo genuíno, pois era retratado como um assassino misterioso e sem escrúpulos. Qualquer pessoa poderia, mesmo que inocente, tornar-se um alvo daquele homem
[/spoiler] Na lógica de Saw x não importa se o assassino cria jogos sádicos com o potencial de matar ou destruir o corpo de suas vítimas: elas são seres humanos horríveis e, portanto, MERECEM sofrer. Além disso, mesmo com certas qualidades técnicas, algumas incoerências causam desconforto: o que é aquele corpo decapitado que mais parece um manequim em cena? E como acreditar que o Jigsaw, por mais fodão que seja, seria capaz de montar tantas armadilhas em um curto espaço de tempo e em um país que ele mal conhece? [spoiler]
A realidade é que é preciso abrir mão do pensamento lógico se quisermos "curtir" a experiência. Porque se pararmos para pensar, mesmo que às vezes seja instigante como filme de terror, Saw x é difícil de engolir.
[/spoiler] E até onde uma paixão é capaz de levar alguém, né? A pobre Anna claramente estava apaixonada pela amiga, mas, ao que parece, não era correspondida. É interessante perceber como o destino da personagem é praticamente guiado pelas consequências desse sentimento. [spoiler]
Fazia tempo que eu não assistia um filme com crianças TÃO sinistras. Elas me deram mais medo que os personagens adultos (com exceção da Sabrina, essa sim, MUITO medonha).
[spoiler]
O cenário me remeteu muito aos filmes de velho oeste e
Divertido do início ao fim. As cenas de luta são muito bem coreografadas e o elenco dá um show de carisma (com destaque para a Margot, que está perfeita no papel de Harley).
Não costumo me empolgar com os filmes da DC e da Marvel, mas assistiria esse de novo sem pensar duas vezes.
Me diverti bastante no cinema com esta sequência de Deadpool. Entretanto, achei o roteiro deste segundo filme visivelmente inferior ao do primeiro. Um dos principais defeitos dele é focar demasiadamente nos momentos dramáticos em detrimento dos momentos cômicos (que, ainda assim, estão muito presentes). Os novos personagens introduzidos ao universo de Wade são interessantes, com destaque para Domino, que pode render muitos bons momentos em outra sequência. Em suma, Deadpool 2 é inferior ao seu predecessor, mas ainda vale o ingresso do cinema para quem quer duas horas de diversão despretensiosa.
[/spoiler] Yukio é uma fofa. E o casal Yukio&Negasonic é ainda mais fofo. Foi uma surpresa feliz ver um casal lésbico em um filme de uma franquia da Marvel (aliás, o primeiro casal assumidamente gay em um filme do estúdio). Espero que elas tenham mais espaço em filmes futuros. [spoiler]
Dentre todos os filmes de Woody Allen que já assisti, este foi o mais decepcionante. A história é extremamente arrastada, o humor funciona em poucas ocasiões, e Alvy Singer é, provavelmente, um dos personagens mais chatos e pedantes que Allen já criou. Esperava uma obra-prima e me deparei com um dos trabalhos mais desinteressantes do diretor. Vou me surpreender se algum dia revê-lo e conseguir mudar essa primeira impressão.
da Ines é uma das coisas mais memoráveis e hilárias que eu já vi em um filme. É uma lição de como extrair humor da vergonha alheia ao mesmo tempo em que se faz um comentário social afiadíssimo.
Este foi o primeiro filme japonês ao qual eu assisti. Só não gostei tanto dele quanto esperava porque a história é completamente maluca e um pouco arrastada, o que me impediu de ter uma conexão real com ela; mas, no geral, é um bom filme, com um visual marcante, boas atuações e uma excelente trilha sonora.
[/spoiler] A vingança da professora é realmente surpreendente. E eu amei as crianças cantando e dançando That's The Way (I Like It) hahaha. Acho que, por ser inesperada, foi a cena mais marcante do filme para mim. [spoiler]
Os únicos grandes defeitos de Guardiões da Galáxia Vol. 2 são a longa duração para uma trama pouco original e o excesso de piadas que nem sempre funcionam. No mais, me diverti muito no cinema; os atores são todos extremamente carismáticos e eu amei a Mantis da Pom Klementieff. Vários dos melhores momentos do filme têm a participação dela (e do Drax do Dave Bautista, claro).
Nunca fui fã de "filmes de desastre" e "filmes de zumbi". Entretanto, este consegue reunir os melhores aspectos dos dois gêneros em uma trama que mescla, com sucesso, o horror da situação extrema com os dramas pessoais de seus personagens principais (vividos por atores excelentes, que conseguem transcender as meras caricaturas). É um filme que não só provoca tensão em quem assiste, mas que também nos faz torcer por cada pessoa que tenta sobreviver em meio ao caos. É uma obra repleta de terror, mas construída sobre sólidas doses de sentimento e humanidade. Com Invasão Zumbi a Coreia do Sul prova, novamente, que faz um dos melhores Cinemas do mundo.
A primeira hora deste filme me deixou tão apática que eu quase desisti de vê-lo. Para ser sincera, eu mal me lembro da primeira parte. E nem quero. A parte dois é melhor e mais interessante que a anterior. Entretanto, o ritmo dos acontecimentos da trama é tão lento que, em vários momentos, peguei-me checando o relógio para me certificar de quanto tempo faltava até o fim (o que nunca é um bom sinal). Os dois personagens principais são belamente interpretados por Kim Min Hee e Jae-Yeong Jeong, mas é completamente entediante assisti-los discutirem os assuntos mais triviais com uma câmera estática durante dez minutos ou mais (mesmo que várias cenas carreguem um humor e sentimentalismo que, periodicamente, funcionam). Apesar do ritmo problemático do longa, o diretor, em parceria com a direção de fotografia, consegue criar quadros esteticamente bem feitos que ajudam a estabelecer uma atmosfera intimista, adequada para a história que pretende contar. Em suma, Certo Agora, Errado Antes é uma obra peculiar que se beneficia de duas belas atuações de seus protagonistas e um bom elenco de coadjuvantes. É um filme até mesmo doce e poético em suas metalinguagens, mas extremamente tedioso e autoindulgente em sua lentidão e repetição.
Louie está em plena forma neste especial. Atualmente, nenhum outro comediante me diverte tanto quanto ele sem me deixar desconfortável com piadas mais ousadas; ele sabe ser ácido e sensível ao mesmo tempo (quando, por exemplo, cita os transgêneros). O texto e o delivery dele são simplesmente impecáveis e é impossível não se identificar com várias de suas observações brilhantes acerca da vida e do cotidiano. Purifiquei a alma chorando de rir por 70 minutos e ainda ganhei novos temas para refletir.
Das obras mais antigas de Scorsese, esta é a segunda que assisto. Infelizmente, também é a segunda vez que sinto uma certa "frustração pós-filme" ao ver um clássico do cineasta. E essa sensação ruim é intensificada pelo fato de eu considerar Goodfellas impecável em diversos aspectos. Mas, ainda assim, uma experiência cinematográfica pouco memorável. É. Não entendo a minha relação conflituosa com duas (a outra sendo Touro Indomável) das mais prestigiadas obras de Martin. Seria esse mal-estar, no caso de Goodfellas, causado pelo foco do filme ser a máfia? Creio que não. A trilogia d'O Poderoso Chefão retrata a realidade dos mafiosos e é uma das obras (não só do Cinema) que mais me marcaram; cada um dos três filmes de Coppola me faz amar ainda mais a sétima arte a cada vez que os revejo. Entretanto, Os Bons Companheiros, com toda a sua engenhosidade e primor, simplesmente não me cativou. É uma pena. Espero revisitá-lo em um futuro próximo e ser surpreendida de maneira mais positiva.
Olha... eu esperava mais desse filme. A proposta era fazer uma animação com conteúdo adulto, mas a maior parte das situações criadas são tão óbvias e repetitivas que parecem imaturas e pouco elaboradas. Eu já esperava que a escrotidão fosse rolar solta e gosto desse tipo de humor despudorado, mas aqui os criadores perderam a mão e, em várias partes, a história acabou soando apenas infantil e nada ousada. Ainda assim, ri alto com algumas ótimas sacadas e me diverti mais do que me entediei.
Nunca vou perdoar George Miller e companhia no júri do Festival de Cannes do ano passado por ter considerado esse filme melhor que A Criada (uma obra-prima e, talvez, o melhor filme de 2016) para levar o Grand Prix. Dito isso... É Apenas o Fim do Mundo é, basicamente, um estudo de personagens. A constante verborragia em cena faz um lindo (e melancólico) contraste com o tom contemplativo e muitas vezes claustrofóbico da fotografia, da trilha sonora e dos enquadramentos. Há uma força poética sempre presente. Com esse filme, Dolan só reforça o seu imenso talento na direção de atores, pois o grande triunfo da obra são as excelentes e sensíveis atuações dos cinco protagonistas. Até Léa Seydoux, que sempre me passava certo desconforto na pele de suas personagens e nunca demonstrava estar 100% segura em frente à câmera, aqui está ótima como Suzanne e domina várias de suas cenas. Em suma, o "efeito Xavier Dolan de direção" faz milagres ao transformar um texto extremamente teatral em uma bela obra cinematográfica.
Park é um mestre na arte de criar cenas memoráveis que subvertem a expectativa de quem assiste. E esse filme é repleto delas. É como se elas seduzissem e implorassem: "veja de novo, e de novo, e de novo"... pois, além da beleza e originalidade, há muitos significados velados em suas construções que a todo tempo manipulam a mente do espectador.
Quem não pensou, sequer por um segundo, que Stoker se tratava de um filme de vampiros?
E eu imploro para quem ver o meu comentário assistir A Criada (não leia nada sobre ele, só assista), que, talvez, seja a obra-prima absoluta desse cineasta fantástico.
Apesar de a atuação de Casey Affleck consistir em "Affleck sendo Affleck", ele me emocionou profundamente na pele de Lee Chandler, em diversas partes do filme; assim como Michelle Williams, que solidifica os sentimentos de sua personagem em pouquíssimos minutos em cena. Dito isso, Manchester à Beira-Mar é uma obra difícil. E precisa ser, porque acompanha pessoas que lidam (ou tentam lidar) com dores inimagináveis. A atmosfera dos lugares é opressiva e reflete o estado em que aqueles seres se encontram emocionalmente, além de trazer elementos que remetem às memórias do personagem principal. (Esse é mais um filme que conta sua história através das cores e dos enquadramentos).
[/spoiler] Vermelho e verde (cores relacionadas à tragédia, morte), azul (cor relacionada à melancolia, mas que também se encontra no mar e no barco dos irmãos), amarelo (cor relacionada às famílias de Lee), são recorrentes nos mais diversos objetos e detalhes em cena e traduzem todo o peso do passado que Chandler carrega consigo no presente. Ele é um eterno refém das tragédias que aconteceram em sua vida e apenas sobrevive, mal querendo falar ou se relacionar com quem quer que seja. Sua escolha é a solidão, tão fria e severa como o inverno e a neve que envolvem os espaços por onde passa e decide se fixar. Seu isolamento é ainda mais intensificado pela decisão do diretor de colocá-lo sozinho ao centro de alguns planos ou de deixá-lo nos cantos dos quadros, sugerindo também a terrível posição de culpa que o assombra. [spoiler]
As cenas de ação são sensacionais e transformam Logan em um dos filmes de super-herói mais violentos que existem. Mas a história simplesmente não me conquistou: a carga emocional injetada na trama não me convenceu na maior parte do tempo e achei os três atos extremamente arrastados.
Amy Adams está incrível em A Chegada, que muito me lembrou de A Árvore da Vida, um dos filmes que eu mais amo. E, assim como esse último, ele é uma obra única, capaz de mudar a vida de muitas pessoas oferecendo uma nova perspectiva para certos dilemas do nosso mundo.
[/spoiler] Chorei como um bebê na sequência final. Os alienígenas se referem à linguagem universal como uma ferramenta que irá salvar os humanos. No caso de Louise, a ferramenta é a sua família, alicerce que trará a compreensão do amor para sua vida. [spoiler]
Jogos Mortais X
3.4 480 Assista AgoraRevirei os olhos todas as vezes em que
[/spoiler]
o México aparecia com aquele filtro amarelo TOSCO. É 2023, e ainda assim os caras insistem em colocar um filtro apocalíptico para representar a América Latina. De f*der, viu.
[spoiler]
Esse filme não é ruim: a primeira metade é ótima, a narrativa é fluida e os constantes acontecimentos e momentos de tensão quase nunca dão espaço para nos deixar entediados.
Porém, é difícil aceitar a "moral" por trás do roteiro. A fim de deixar o vilão e o gore mais palatáveis para o público, a verdade é que os roteiristas, desde o segundo filme, têm transformado o Kramer em um justiceiro.
É gritante a diferença do primeiro filme para este último: no início, Jigsaw era uma figura que causava medo genuíno, pois era retratado como um assassino misterioso e sem escrúpulos. Qualquer pessoa poderia, mesmo que inocente, tornar-se um alvo daquele homem
[/spoiler] (e quem se lembra da menininha que quase morreu no jogo daquele filme?). [spoiler]
Agora, somos induzidos a sentir empatia pelo psicopata.
[/spoiler] Na lógica de Saw x não importa se o assassino cria jogos sádicos com o potencial de matar ou destruir o corpo de suas vítimas: elas são seres humanos horríveis e, portanto, MERECEM sofrer.
Além disso, mesmo com certas qualidades técnicas, algumas incoerências causam desconforto: o que é aquele corpo decapitado que mais parece um manequim em cena? E como acreditar que o Jigsaw, por mais fodão que seja, seria capaz de montar tantas armadilhas em um curto espaço de tempo e em um país que ele mal conhece?
[spoiler]
A realidade é que é preciso abrir mão do pensamento lógico se quisermos "curtir" a experiência. Porque se pararmos para pensar, mesmo que às vezes seja instigante como filme de terror, Saw x é difícil de engolir.
Mártires
3.9 1,6K Assista AgoraOlha...
[/spoiler]
que porão sinistro e que escada infernal.
[spoiler]
Esse é o tipo de filme que me deixa pensativa por meses. Não vou esquecê-lo tão cedo.
[/spoiler]
E até onde uma paixão é capaz de levar alguém, né? A pobre Anna claramente estava apaixonada pela amiga, mas, ao que parece, não era correspondida. É interessante perceber como o destino da personagem é praticamente
guiado pelas consequências desse sentimento.
[spoiler]
O Mal Que Nos Habita
3.6 530 Assista Agora[/spoiler]
Fazia tempo que eu não assistia um filme com crianças TÃO sinistras. Elas me deram mais medo que os personagens adultos (com exceção da Sabrina, essa sim, MUITO medonha).
[spoiler]
O cenário me remeteu muito aos filmes de velho oeste e
[/spoiler] é interessante notar como a ação egoísta de um dono de terras foi o que causou toda a desgraça que se sucedeu. [spoiler]
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KDivertido do início ao fim. As cenas de luta são muito bem coreografadas e o elenco dá um show de carisma (com destaque para a Margot, que está perfeita no papel de Harley).
Não costumo me empolgar com os filmes da DC e da Marvel, mas assistiria esse de novo sem pensar duas vezes.
Medo
3.6 158Totalmente doentio.
Erwin Leder dá um show de atuação, digno dos melhores filmes de terror.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraA Toni Collette está impecável nesse papel. A performance dela faz o filme valer a pena.
Não Fale o Mal
3.6 673Esse é um dos filmes mais anticlimáticos que eu já assisti.
Acho que ele funcionaria melhor se assumisse por completo a postura de uma comédia de humor negro do que a de um filme de terror.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraJuro que fiquei com o coração disparado do início ao fim. Que filme foda!
Assistam com fone. A experiência é única!
P.S.: As atuações do elenco são incríveis, principalmente da Emily Blunt.
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraMe diverti bastante no cinema com esta sequência de Deadpool. Entretanto, achei o roteiro deste segundo filme visivelmente inferior ao do primeiro. Um dos principais defeitos dele é focar demasiadamente nos momentos dramáticos em detrimento dos momentos cômicos (que, ainda assim, estão muito presentes).
Os novos personagens introduzidos ao universo de Wade são interessantes, com destaque para Domino, que pode render muitos bons momentos em outra sequência.
Em suma, Deadpool 2 é inferior ao seu predecessor, mas ainda vale o ingresso do cinema para quem quer duas horas de diversão despretensiosa.
[/spoiler]
Yukio é uma fofa. E o casal Yukio&Negasonic é ainda mais fofo. Foi uma surpresa feliz ver um casal lésbico em um filme de uma franquia da Marvel (aliás, o primeiro casal assumidamente gay em um filme do estúdio). Espero que elas tenham mais espaço em filmes futuros.
[spoiler]
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
4.1 1,1K Assista AgoraDentre todos os filmes de Woody Allen que já assisti, este foi o mais decepcionante. A história é extremamente arrastada, o humor funciona em poucas ocasiões, e Alvy Singer é, provavelmente, um dos personagens mais chatos e pedantes que Allen já criou. Esperava uma obra-prima e me deparei com um dos trabalhos mais desinteressantes do diretor. Vou me surpreender se algum dia revê-lo e conseguir mudar essa primeira impressão.
As Faces de Toni Erdmann
3.8 257 Assista AgoraQuanto mais eu penso em Toni Erdmann, mais eu gosto dele. A cena da
festa de aniversário (nu)
Confissões
4.2 854Este foi o primeiro filme japonês ao qual eu assisti. Só não gostei tanto dele quanto esperava porque a história é completamente maluca e um pouco arrastada, o que me impediu de ter uma conexão real com ela; mas, no geral, é um bom filme, com um visual marcante, boas atuações e uma excelente trilha sonora.
[/spoiler]
A vingança da professora é realmente surpreendente. E eu amei as crianças cantando e dançando That's The Way (I Like It) hahaha. Acho que, por ser inesperada, foi a cena mais marcante do filme para mim.
[spoiler]
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraOs únicos grandes defeitos de Guardiões da Galáxia Vol. 2 são a longa duração para uma trama pouco original e o excesso de piadas que nem sempre funcionam. No mais, me diverti muito no cinema; os atores são todos extremamente carismáticos e eu amei a Mantis da Pom Klementieff. Vários dos melhores momentos do filme têm a participação dela (e do Drax do Dave Bautista, claro).
Você é linda.................
........Por dentro.
Invasão Zumbi
4.0 2,0K Assista AgoraNunca fui fã de "filmes de desastre" e "filmes de zumbi". Entretanto, este consegue reunir os melhores aspectos dos dois gêneros em uma trama que mescla, com sucesso, o horror da situação extrema com os dramas pessoais de seus personagens principais (vividos por atores excelentes, que conseguem transcender as meras caricaturas). É um filme que não só provoca tensão em quem assiste, mas que também nos faz torcer por cada pessoa que tenta sobreviver em meio ao caos. É uma obra repleta de terror, mas construída sobre sólidas doses de sentimento e humanidade.
Com Invasão Zumbi a Coreia do Sul prova, novamente, que faz um dos melhores Cinemas do mundo.
Certo Agora, Errado Antes
3.8 49 Assista AgoraA primeira hora deste filme me deixou tão apática que eu quase desisti de vê-lo. Para ser sincera, eu mal me lembro da primeira parte. E nem quero.
A parte dois é melhor e mais interessante que a anterior. Entretanto, o ritmo dos acontecimentos da trama é tão lento que, em vários momentos, peguei-me checando o relógio para me certificar de quanto tempo faltava até o fim (o que nunca é um bom sinal).
Os dois personagens principais são belamente interpretados por Kim Min Hee e Jae-Yeong Jeong, mas é completamente entediante assisti-los discutirem os assuntos mais triviais com uma câmera estática durante dez minutos ou mais (mesmo que várias cenas carreguem um humor e sentimentalismo que, periodicamente, funcionam).
Apesar do ritmo problemático do longa, o diretor, em parceria com a direção de fotografia, consegue criar quadros esteticamente bem feitos que ajudam a estabelecer uma atmosfera intimista, adequada para a história que pretende contar.
Em suma, Certo Agora, Errado Antes é uma obra peculiar que se beneficia de duas belas atuações de seus protagonistas e um bom elenco de coadjuvantes. É um filme até mesmo doce e poético em suas metalinguagens, mas extremamente tedioso e autoindulgente em sua lentidão e repetição.
Louis C.K. 2017
4.0 25Louie está em plena forma neste especial. Atualmente, nenhum outro comediante me diverte tanto quanto ele sem me deixar desconfortável com piadas mais ousadas; ele sabe ser ácido e sensível ao mesmo tempo (quando, por exemplo, cita os transgêneros). O texto e o delivery dele são simplesmente impecáveis e é impossível não se identificar com várias de suas observações brilhantes acerca da vida e do cotidiano. Purifiquei a alma chorando de rir por 70 minutos e ainda ganhei novos temas para refletir.
Os Bons Companheiros
4.4 1,2K Assista AgoraDas obras mais antigas de Scorsese, esta é a segunda que assisto. Infelizmente, também é a segunda vez que sinto uma certa "frustração pós-filme" ao ver um clássico do cineasta. E essa sensação ruim é intensificada pelo fato de eu considerar Goodfellas impecável em diversos aspectos. Mas, ainda assim, uma experiência cinematográfica pouco memorável.
É. Não entendo a minha relação conflituosa com duas (a outra sendo Touro Indomável) das mais prestigiadas obras de Martin.
Seria esse mal-estar, no caso de Goodfellas, causado pelo foco do filme ser a máfia? Creio que não. A trilogia d'O Poderoso Chefão retrata a realidade dos mafiosos e é uma das obras (não só do Cinema) que mais me marcaram; cada um dos três filmes de Coppola me faz amar ainda mais a sétima arte a cada vez que os revejo. Entretanto, Os Bons Companheiros, com toda a sua engenhosidade e primor, simplesmente não me cativou.
É uma pena. Espero revisitá-lo em um futuro próximo e ser surpreendida de maneira mais positiva.
Festa da Salsicha
2.9 816 Assista AgoraOlha... eu esperava mais desse filme. A proposta era fazer uma animação com conteúdo adulto, mas a maior parte das situações criadas são tão óbvias e repetitivas que parecem imaturas e pouco elaboradas. Eu já esperava que a escrotidão fosse rolar solta e gosto desse tipo de humor despudorado, mas aqui os criadores perderam a mão e, em várias partes, a história acabou soando apenas infantil e nada ousada.
Ainda assim, ri alto com algumas ótimas sacadas e me diverti mais do que me entediei.
É Apenas o Fim do Mundo
3.5 302 Assista AgoraNunca vou perdoar George Miller e companhia no júri do Festival de Cannes do ano passado por ter considerado esse filme melhor que A Criada (uma obra-prima e, talvez, o melhor filme de 2016) para levar o Grand Prix. Dito isso...
É Apenas o Fim do Mundo é, basicamente, um estudo de personagens. A constante verborragia em cena faz um lindo (e melancólico) contraste com o tom contemplativo e muitas vezes claustrofóbico da fotografia, da trilha sonora e dos enquadramentos. Há uma força poética sempre presente.
Com esse filme, Dolan só reforça o seu imenso talento na direção de atores, pois o grande triunfo da obra são as excelentes e sensíveis atuações dos cinco protagonistas. Até Léa Seydoux, que sempre me passava certo desconforto na pele de suas personagens e nunca demonstrava estar 100% segura em frente à câmera, aqui está ótima como Suzanne e domina várias de suas cenas.
Em suma, o "efeito Xavier Dolan de direção" faz milagres ao transformar um texto extremamente teatral em uma bela obra cinematográfica.
Segredos de Sangue
3.5 1,2K Assista AgoraPark é um mestre na arte de criar cenas memoráveis que subvertem a expectativa de quem assiste. E esse filme é repleto delas. É como se elas seduzissem e implorassem: "veja de novo, e de novo, e de novo"... pois, além da beleza e originalidade, há muitos significados velados em suas construções que a todo tempo manipulam a mente do espectador.
Quem não pensou, sequer por um segundo, que Stoker se tratava de um filme de vampiros?
E eu imploro para quem ver o meu comentário assistir A Criada (não leia nada sobre ele, só assista), que, talvez, seja a obra-prima absoluta desse cineasta fantástico.
As Faces de Toni Erdmann
3.8 257 Assista AgoraUm dos filmes mais bizarros que eu já vi!
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraApesar de a atuação de Casey Affleck consistir em "Affleck sendo Affleck", ele me emocionou profundamente na pele de Lee Chandler, em diversas partes do filme; assim como Michelle Williams, que solidifica os sentimentos de sua personagem em pouquíssimos minutos em cena.
Dito isso, Manchester à Beira-Mar é uma obra difícil. E precisa ser, porque acompanha pessoas que lidam (ou tentam lidar) com dores inimagináveis. A atmosfera dos lugares é opressiva e reflete o estado em que aqueles seres se encontram emocionalmente, além de trazer elementos que remetem às memórias do personagem principal. (Esse é mais um filme que conta sua história através das cores e dos enquadramentos).
[/spoiler]
Vermelho e verde (cores relacionadas à tragédia, morte), azul (cor relacionada à melancolia, mas que também se encontra no mar e no barco dos irmãos), amarelo (cor relacionada às famílias de Lee), são recorrentes nos mais diversos objetos e detalhes em cena e traduzem todo o peso do passado que Chandler carrega consigo no presente. Ele é um eterno refém das tragédias que aconteceram em sua vida e apenas sobrevive, mal querendo falar ou se relacionar com quem quer que seja. Sua escolha é a solidão, tão fria e severa como o inverno e a neve que envolvem os espaços por onde passa e decide se fixar. Seu isolamento é ainda mais intensificado pela decisão do diretor de colocá-lo sozinho ao centro de alguns planos ou de deixá-lo nos cantos dos quadros, sugerindo também a terrível posição de culpa que o assombra.
[spoiler]
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraAs cenas de ação são sensacionais e transformam Logan em um dos filmes de super-herói mais violentos que existem. Mas a história simplesmente não me conquistou: a carga emocional injetada na trama não me convenceu na maior parte do tempo e achei os três atos extremamente arrastados.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraAmy Adams está incrível em A Chegada, que muito me lembrou de A Árvore da Vida, um dos filmes que eu mais amo. E, assim como esse último, ele é uma obra única, capaz de mudar a vida de muitas pessoas oferecendo uma nova perspectiva para certos dilemas do nosso mundo.
[/spoiler]
Chorei como um bebê na sequência final.
Os alienígenas se referem à linguagem universal como uma ferramenta que irá salvar os humanos. No caso de Louise, a ferramenta é a sua família, alicerce que trará a compreensão do amor para sua vida.
[spoiler]