Episódios bem legais de se acompanhar, alguns arcos narrativos abertos na temporada anterior agora bem consolidados (relação entre April e Andy, Ben Chris bastante entrosados com os demais personagens, etc). O gancho deixado no último episódio tem potencial enorme de mexer com o status de todos os personagens. A conferir.
A série só melhora. Chris Pratt e Nick Offerman roubam a cena a cada aparição. Os pares românticos são muito legais de se acompanhar e o timing humorístico só melhora. Muito satisfeito de ter persistido na série.
Divertida, embora os episódios intermediários perderem fôlego, e apostar no apelativo (beirando o vulgar - como quando um coitado morre com a cabeça esmagada em um ato sexual, ou quando usam bebês com laser nos olhos como armas).
O elenco é um acerto curioso. Karl Urban como inglês boca suja tem carisma; Jack Quaid (filho de Dennis Quaid e Meg Ryan), uma envelhecida Elisabeth Shue, Simon Pegg e Haley Joel Osment. Fora os cameo divertidos: Billy Zane, Tara Reid, Seth Rogen, etc.
Na verdade é o episódio piloto da série, lançado aqui no Brasil em VHS. Sempre tive curiosidade de ver (uma vez perdi a exibição da BAND porque estavam noticiando a invasão do Iraque pelos EUA - isso lá por volta de 2003).
Bacaninha, visual sombrio muito bem feito. E ao que parece, 100% fiel à HQ.
Me causou grande impacto: ambientação soturna, diálogos deprimentes em que parece não haver esperança em nada, e claro, McConaughay destruindo na sua atuação.
Apesar de toda a coisa da investigação, o desenvolvimento dos personagens se destaca demais. Dois personagens que vão afundando no decorrer dos anos, infelizes. Até surgir o caso que não conseguiram concluir, e que se torna a redenção deles. Essa redenção é sensacional, implica até mudança "espiritual" dos dois. Série irrepreensível.
Parks and Recreation é uma cópia escancarada de The Office, o que não chega a ser um problema, já que são do mesmo criador. Não obstante, estão lá os meus perfis de personagens, incluindo Amy Poehler em sua melhor imitação de Steve Carell. É possível rir com essa primeira temporada, porém, não se apaixonar pelos personagens. Quem sabe nas próximas temporadas...
A segunda temporada não tem metade do virtuosismo da primeira (Michel Gondry dirigindo menos episódios compromete). O drama pelo menos sustenta o interesse, mesmo que lá pelas tantas a gente tenha a impressão que a série não tenha mais o que desenvolver.
Eu to achando até agora uma série visualmente muito bem resolvida. Michel Gondry manja de preciosismo técnico que é uma beleza.
No entanto, o personagem do Jim Carrey começa um saco: stalker, pegajoso e ingênuo demais (de atuação, Carrey competentissimo como sempre).
Também acho que a série acerta mais no drama que na comédia, embora abrace os dois. E por último, a subtrama da irmã poderia ser cortada que não faria falta.
A conferir a segunda temporada (pouquíssimo divulgada, por sinal).
Não vi muitas séries, mas não duvido que essa seja uma das melhores, senão a melhor da década.
Fui vendo e sentindo quase como se fosse uma versão de algum filme do Scorsese: ao invés de gângsters e donos de cassino, publicitários, nem sempre escrupulosos, sua ascensão e queda (esse series finale foi até melancólico se for considerar o destino final da Sterling, Copper & Partners).
Fora isso, ambientação de época exemplar: os anos 60 são abordados por completo. As primeiras temporadas começam ainda meio anos 50, figurinos e cenários comedidos e antiquados, e aos poucos, vão ficando mais coloridos e espalhafatosos, homens de cabelo comprido e costeleta. Mais anos 70, enfim.
[/spoiler] A sexta temporada de Mad Men foi a mais fraca de toda a série (o que ainda não a coloca no patamar de ruim, valeu um 3,5). O roteiro perde muito tempo naquele caso que Don tem com a vizinha (além de outros plots insossos).
O melhor episódio da temporada foi aquele que Don estava a ponto da exaustão. Parece que cheiraram uma carreira de pó para filmar. Em contrapartida o personagem dele ficou muito descaracterizado (poxa, o cara tava a beira de um ataque de nervos por causa da vizinha mais-ou-menos? Faça-me o favor...) [/spoiler]
Excelente, com exceção de uma subtrama de caso conjugal (envolvendo o Pete Campbell) bem desinteressante. Destaque pra trilha sonora caprichada: Beatles, Nancy Sinatra, The Kinks, Dust Springfield...
Episódios sensacionais, com o tema central sendo o alcoolismo do Don Draper. Se tivesse apenas uma coisa a apontar como demérito, seria a season finale sem grandes reviravoltas, e pela primeira vez, sem nenhuma menção ao contexto histórico (64 parece que não teve nenhum grande acontecimento nos EUA 🤔).
Até aqui a série só cresce. Eles têm um cuidado todo especial no desenvolvimento dos personagens. Tem uns escrotos que a gente começa a gostar (como Pete), e outros que a gente gosta e depois acha meio otário (Sterling). Os roteiristas sabem bem manipular o nosso feeling.
Don Draper é certamente o personagem mais cínico da TV. Não que os outros personagens sejam exatamente exemplos de moral...
A série continua por cima nessa fase, avançando os arcos narrativos e desenvolvendo os backgrounds através de flashbacks bem encaixados. Destaque para o cuidado com a contextualização histórica. Enquanto na primeira temporada boa parte da trama se passava na eleição Nixon x Kennedy, aqui o contexto central é a crise dos mísseis. Muito bom!
Impressionante o trabalho de reconstituição de época. Os personagens são bem trabalhados em relação a seus dilemas. E as tramas sempre são interessantes de acompanhar, embora nenhuma delas seja exatamente surpreendentes.
Único contra, achei a personagem da Elisabeth Moss meio desimportante para o todo.
A gente percebe que uma série tá estranha quando do nada aparece Michael Cera vestido como Marlon Brandon em O Selvagem.
Li em algum lugar que a retomada da série foi a maior experiência televisiva dos últimos anos, e concordo inteiramente.
É bizarra, como toda produção que passa pelas mãos de David Lynch é. Obscura em seus significados, ao ponto de sua linha narrativa beirar o incompreensível. E repleta de nuances, camadas e conceitos complexos, que só uma (provável) mente perturbada é capaz de concatenar.
Temos doppelgangers, dimensões paralelas, pessoas com dons sobrehumanos, sonhos em clima alucinatório, viagens temporais, e toda uma série de artifícios surreais, que continuam a série de 25 anos atrás, mas também avançam em temas bastante densos, como envelhecimento (algo que fica estampado no destaque que alguns personagens recebem - como o finado Harry Dean Stanton).
Enfim, é uma jornada que vale a pena, com a ressalva de que é preciso ter uma base de conhecimento muito bem estabelecida, com as duas temporadas iniciais + o filme prequel (o qual é referenciado exaustivamente, ao ponto de trazerem de volta cenas, incluindo fragmentos que haviam ficado na sala de edição do filme). Caso não, dificilmente se vai gostar da série.
Em destaque, elenco de peso com Naomi Watts, Jim Belushi, Laura Dern, Jennifer Jason Leigh, Tom Sizemore, David Duchovny, Tim Roth, Ashley Judd, Amanda Seyfried e Monica Bellucci, fora os recém falecidos Miguel Ferrer, Robert Forster e Harry Dean Stanton.
Rola até ponta com John Savage e Richard Chamberlain(!)
Steve Buscemi, Geraldine Chaplin, Bryan Cranston, Terrence Howard, Anna Paquin, Benedict Wong... Elenco estrelado na adaptação de 10 contos de Philip K. Dick. A produção é tecnicamente bem asseada, e as histórias (ainda que algumas bem diferentes dos escritos originais) carregam com exatidão o espírito da obra de Dick, com a ideia de questionamento do que é a realidade e a essência do ser humano. O que faltou talvez fossem mãos mais seguras na direção, que em alguns episódios transcorre bem frouxa. No geral, funcionará melhor para quem já leu K. Dick.
Indignado com o cinismo dos produtores. Roteiro mal costurado com um monte de referências pra fetichismo de fã: -vamo juntar aqui umas 4 minas e colocar pra andar no mato que nem em O Corpo; -depois põe numa balsa e dá uns closes na água pra parecer aquela historieta de Creepshow. Horrível! A primeira temporada pelo menos usa as referências de forma funcional.
Fora que soa descabido fazer um prequel de Misery, com uma Anny Wilkes lidando com os vampiros de A Hora de Vampiro, só que transformados em satanistas(!)
Conquanto seja nostálgico voltar a acompanhar a série Sessão de Terapia, não deixa de ser um pouco frustrante constatar que o desenvolvimento da temporada nova fica aquém das anteriores.
Selton Mello, como o terapeuta da vez, tem boas intenções. Demora a encontrar o tom de seu atormentado personagem (excessivamente sisudo nos primeiros episódios), e pelo menos, quando o faz, atende as expectativas dramáticas de sua persona.
O problema mesmo são os personagens-pacientes, em geral, histórias de vida pouco empolgantes. Claro, alguns salvam, mais por méritos de atuação, do que pelo senso de empatia despertado no público (caso de Chiara - Fabiula Nascimento, perfeita! - e de Nando e sua consciência identitária deturpada). Por outro lado, a jovem Livia Silva não corresponde ao que seu arco pede, e Cecilia Homem de Mello, embora esforçada, recai em uma mal fadada história de tons melodramáticos, pontuada por uma trilha de acordes repetitivos e batidos (certamente uma das coisas mais incômodas da temporada atual).
E o que sobra? As interações entre Mello e Morena Baccarin, todas muito bem amarradas, tensas e inteligentes, e um certo encontro que ocorre lá pelas tantas, que deve empolgar e servir como agradecimento direcionado implicitamente ao público cativo.
Resta agora saber como a série irá se conduzir, posto que o gancho deixado ao final permite que o arco de Caio prossiga. A conferir.
Em tempo, um ponto a menos pela forma romantizada como a relação terapeuta-paciente é trabalhada no ato final da temporada (com um envolvimento amoroso que transgride todos os limites éticos). Com a palavra, os psicanalistas que a acompanharam até o fim.
Sem dúvidas foi a temporada mais fraca. Muito episódios com tramas bestas (o triângulo Pete-Andy-Erin não funcionou de jeito nenhum), os personagens se tornando babacas (Jim, e principalmente Andy, que muda a personalidade pela trocentésima vez), e humor sem timing. O que compensa mesmo são os últimos episódios, que embarcam na metalinguagem e no emotivo, nos fazendo lembrar (sobretudo para quem acompanha a série desde o longevo 2005), que boas e divertidas lembranças foram construídas ali, e que o adeus para estes velhos conhecidos, mais cedo ou mais tarde, tinha que acontecer. Felizmente, ocorreu da melhor maneira possível, com amor e respeito ao público.
Parks and Recreation (3ª Temporada)
4.5 145Episódios bem legais de se acompanhar, alguns arcos narrativos abertos na temporada anterior agora bem consolidados (relação entre April e Andy, Ben Chris bastante entrosados com os demais personagens, etc). O gancho deixado no último episódio tem potencial enorme de mexer com o status de todos os personagens. A conferir.
Parks and Recreation (2ª Temporada)
4.4 157A série só melhora. Chris Pratt e Nick Offerman roubam a cena a cada aparição. Os pares românticos são muito legais de se acompanhar e o timing humorístico só melhora. Muito satisfeito de ter persistido na série.
The Boys (1ª Temporada)
4.3 820 Assista AgoraDivertida, embora os episódios intermediários perderem fôlego, e apostar no apelativo (beirando o vulgar - como quando um coitado morre com a cabeça esmagada em um ato sexual, ou quando usam bebês com laser nos olhos como armas).
O elenco é um acerto curioso. Karl Urban como inglês boca suja tem carisma; Jack Quaid (filho de Dennis Quaid e Meg Ryan), uma envelhecida Elisabeth Shue, Simon Pegg e Haley Joel Osment. Fora os cameo divertidos: Billy Zane, Tara Reid, Seth Rogen, etc.
Spawn - O Soldado do Inferno (1ª Temporada)
4.2 15 Assista AgoraNa verdade é o episódio piloto da série, lançado aqui no Brasil em VHS. Sempre tive curiosidade de ver (uma vez perdi a exibição da BAND porque estavam noticiando a invasão do Iraque pelos EUA - isso lá por volta de 2003).
Bacaninha, visual sombrio muito bem feito. E ao que parece, 100% fiel à HQ.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraMe causou grande impacto: ambientação soturna, diálogos deprimentes em que parece não haver esperança em nada, e claro, McConaughay destruindo na sua atuação.
Apesar de toda a coisa da investigação, o desenvolvimento dos personagens se destaca demais. Dois personagens que vão afundando no decorrer dos anos, infelizes. Até surgir o caso que não conseguiram concluir, e que se torna a redenção deles. Essa redenção é sensacional, implica até mudança "espiritual" dos dois. Série irrepreensível.
Parks and Recreation (1ª Temporada)
3.8 160 Assista AgoraParks and Recreation é uma cópia escancarada de The Office, o que não chega a ser um problema, já que são do mesmo criador. Não obstante, estão lá os meus perfis de personagens, incluindo Amy Poehler em sua melhor imitação de Steve Carell. É possível rir com essa primeira temporada, porém, não se apaixonar pelos personagens. Quem sabe nas próximas temporadas...
Kidding (2ª Temporada)
4.3 46A segunda temporada não tem metade do virtuosismo da primeira (Michel Gondry dirigindo menos episódios compromete). O drama pelo menos sustenta o interesse, mesmo que lá pelas tantas a gente tenha a impressão que a série não tenha mais o que desenvolver.
Kidding (1ª Temporada)
4.4 104Eu to achando até agora uma série visualmente muito bem resolvida. Michel Gondry manja de preciosismo técnico que é uma beleza.
No entanto, o personagem do Jim Carrey começa um saco: stalker, pegajoso e ingênuo demais (de atuação, Carrey competentissimo como sempre).
Também acho que a série acerta mais no drama que na comédia, embora abrace os dois. E por último, a subtrama da irmã poderia ser cortada que não faria falta.
A conferir a segunda temporada (pouquíssimo divulgada, por sinal).
Mad Men (7ª Temporada)
4.6 387 Assista AgoraFinish Mad Men!
Não vi muitas séries, mas não duvido que essa seja uma das melhores, senão a melhor da década.
Fui vendo e sentindo quase como se fosse uma versão de algum filme do Scorsese: ao invés de gângsters e donos de cassino, publicitários, nem sempre escrupulosos, sua ascensão e queda (esse series finale foi até melancólico se for considerar o destino final da Sterling, Copper & Partners).
Fora isso, ambientação de época exemplar: os anos 60 são abordados por completo. As primeiras temporadas começam ainda meio anos 50, figurinos e cenários comedidos e antiquados, e aos poucos, vão ficando mais coloridos e espalhafatosos, homens de cabelo comprido e costeleta. Mais anos 70, enfim.
Mad Men (6ª Temporada)
4.5 165 Assista Agora[/spoiler] A sexta temporada de Mad Men foi a mais fraca de toda a série (o que ainda não a coloca no patamar de ruim, valeu um 3,5). O roteiro perde muito tempo naquele caso que Don tem com a vizinha (além de outros plots insossos).
O melhor episódio da temporada foi aquele que Don estava a ponto da exaustão. Parece que cheiraram uma carreira de pó para filmar. Em contrapartida o personagem dele ficou muito descaracterizado (poxa, o cara tava a beira de um ataque de nervos por causa da vizinha mais-ou-menos? Faça-me o favor...)
[/spoiler]
Mad Men (5ª Temporada)
4.6 206 Assista AgoraExcelente, com exceção de uma subtrama de caso conjugal (envolvendo o Pete Campbell) bem desinteressante. Destaque pra trilha sonora caprichada: Beatles, Nancy Sinatra, The Kinks, Dust Springfield...
Mad Men (4ª Temporada)
4.6 173 Assista AgoraEpisódios sensacionais, com o tema central sendo o alcoolismo do Don Draper. Se tivesse apenas uma coisa a apontar como demérito, seria a season finale sem grandes reviravoltas, e pela primeira vez, sem nenhuma menção ao contexto histórico (64 parece que não teve nenhum grande acontecimento nos EUA 🤔).
Mad Men (3ª Temporada)
4.5 155 Assista AgoraAté aqui a série só cresce. Eles têm um cuidado todo especial no desenvolvimento dos personagens. Tem uns escrotos que a gente começa a gostar (como Pete), e outros que a gente gosta e depois acha meio otário (Sterling). Os roteiristas sabem bem manipular o nosso feeling.
Mad Men (2ª Temporada)
4.4 113 Assista AgoraDon Draper é certamente o personagem mais cínico da TV. Não que os outros personagens sejam exatamente exemplos de moral...
A série continua por cima nessa fase, avançando os arcos narrativos e desenvolvendo os backgrounds através de flashbacks bem encaixados. Destaque para o cuidado com a contextualização histórica. Enquanto na primeira temporada boa parte da trama se passava na eleição Nixon x Kennedy, aqui o contexto central é a crise dos mísseis. Muito bom!
Mad Men (1ª Temporada)
4.4 346 Assista AgoraImpressionante o trabalho de reconstituição de época. Os personagens são bem trabalhados em relação a seus dilemas. E as tramas sempre são interessantes de acompanhar, embora nenhuma delas seja exatamente surpreendentes.
Único contra, achei a personagem da Elisabeth Moss meio desimportante para o todo.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 621 Assista AgoraA gente percebe que uma série tá estranha quando do nada aparece Michael Cera vestido como Marlon Brandon em O Selvagem.
Li em algum lugar que a retomada da série foi a maior experiência televisiva dos últimos anos, e concordo inteiramente.
É bizarra, como toda produção que passa pelas mãos de David Lynch é. Obscura em seus significados, ao ponto de sua linha narrativa beirar o incompreensível. E repleta de nuances, camadas e conceitos complexos, que só uma (provável) mente perturbada é capaz de concatenar.
Temos doppelgangers, dimensões paralelas, pessoas com dons sobrehumanos, sonhos em clima alucinatório, viagens temporais, e toda uma série de artifícios surreais, que continuam a série de 25 anos atrás, mas também avançam em temas bastante densos, como envelhecimento (algo que fica estampado no destaque que alguns personagens recebem - como o finado Harry Dean Stanton).
Enfim, é uma jornada que vale a pena, com a ressalva de que é preciso ter uma base de conhecimento muito bem estabelecida, com as duas temporadas iniciais + o filme prequel (o qual é referenciado exaustivamente, ao ponto de trazerem de volta cenas, incluindo fragmentos que haviam ficado na sala de edição do filme). Caso não, dificilmente se vai gostar da série.
Em destaque, elenco de peso com Naomi Watts, Jim Belushi, Laura Dern, Jennifer Jason Leigh, Tom Sizemore, David Duchovny, Tim Roth, Ashley Judd, Amanda Seyfried e Monica Bellucci, fora os recém falecidos Miguel Ferrer, Robert Forster e Harry Dean Stanton.
Rola até ponta com John Savage e Richard Chamberlain(!)
Philip K. Dick's Electric Dreams (1ª Temporada)
4.0 112Steve Buscemi, Geraldine Chaplin, Bryan Cranston, Terrence Howard, Anna Paquin, Benedict Wong... Elenco estrelado na adaptação de 10 contos de Philip K. Dick. A produção é tecnicamente bem asseada, e as histórias (ainda que algumas bem diferentes dos escritos originais) carregam com exatidão o espírito da obra de Dick, com a ideia de questionamento do que é a realidade e a essência do ser humano. O que faltou talvez fossem mãos mais seguras na direção, que em alguns episódios transcorre bem frouxa. No geral, funcionará melhor para quem já leu K. Dick.
Castle Rock (2ª Temporada)
3.8 66Indignado com o cinismo dos produtores. Roteiro mal costurado com um monte de referências pra fetichismo de fã: -vamo juntar aqui umas 4 minas e colocar pra andar no mato que nem em O Corpo; -depois põe numa balsa e dá uns closes na água pra parecer aquela historieta de Creepshow. Horrível! A primeira temporada pelo menos usa as referências de forma funcional.
Fora que soa descabido fazer um prequel de Misery, com uma Anny Wilkes lidando com os vampiros de A Hora de Vampiro, só que transformados em satanistas(!)
Sessão de Terapia (4ª Temporada)
4.4 27Conquanto seja nostálgico voltar a acompanhar a série Sessão de Terapia, não deixa de ser um pouco frustrante constatar que o desenvolvimento da temporada nova fica aquém das anteriores.
Selton Mello, como o terapeuta da vez, tem boas intenções. Demora a encontrar o tom de seu atormentado personagem (excessivamente sisudo nos primeiros episódios), e pelo menos, quando o faz, atende as expectativas dramáticas de sua persona.
O problema mesmo são os personagens-pacientes, em geral, histórias de vida pouco empolgantes. Claro, alguns salvam, mais por méritos de atuação, do que pelo senso de empatia despertado no público (caso de Chiara - Fabiula Nascimento, perfeita! - e de Nando e sua consciência identitária deturpada). Por outro lado, a jovem Livia Silva não corresponde ao que seu arco pede, e Cecilia Homem de Mello, embora esforçada, recai em uma mal fadada história de tons melodramáticos, pontuada por uma trilha de acordes repetitivos e batidos (certamente uma das coisas mais incômodas da temporada atual).
E o que sobra? As interações entre Mello e Morena Baccarin, todas muito bem amarradas, tensas e inteligentes, e um certo encontro que ocorre lá pelas tantas, que deve empolgar e servir como agradecimento direcionado implicitamente ao público cativo.
Resta agora saber como a série irá se conduzir, posto que o gancho deixado ao final permite que o arco de Caio prossiga. A conferir.
Em tempo, um ponto a menos pela forma romantizada como a relação terapeuta-paciente é trabalhada no ato final da temporada (com um envolvimento amoroso que transgride todos os limites éticos). Com a palavra, os psicanalistas que a acompanharam até o fim.
The Office (9ª Temporada)
4.3 653Sem dúvidas foi a temporada mais fraca. Muito episódios com tramas bestas (o triângulo Pete-Andy-Erin não funcionou de jeito nenhum), os personagens se tornando babacas (Jim, e principalmente Andy, que muda a personalidade pela trocentésima vez), e humor sem timing. O que compensa mesmo são os últimos episódios, que embarcam na metalinguagem e no emotivo, nos fazendo lembrar (sobretudo para quem acompanha a série desde o longevo 2005), que boas e divertidas lembranças foram construídas ali, e que o adeus para estes velhos conhecidos, mais cedo ou mais tarde, tinha que acontecer. Felizmente, ocorreu da melhor maneira possível, com amor e respeito ao público.
The Office (8ª Temporada)
4.0 302A temporada mais fraca...
The Office (7ª Temporada)
4.5 401 Assista AgoraA despedida de Michael foi um golpe emotivo e tanto!
The Office (6ª Temporada)
4.5 199Continua ótima!
The Office (5ª Temporada)
4.6 372Certamente, a melhor temporada.