A animação é o ponto alto do filme. O jeito que as cenas aparecem na tela são ótimas.
Pena que o roteiro saturado e os personagens desinteressantes não ajudem. Ele toca um pouco no assunto de como negros eram tratados na época e o final mostra um pouco sobre Fidel em Cuba...o que também é interessante. Mas fora isso...
Bom, para quem não entende nada do assunto como eu, tem um começo bem difícil de acompanhar. Mais para o meio dá para ir pegando melhor o assunto.
Enfim, interessante. Alguns diálogos bons. Mas no geral só...interessante. Talvez pudesse ficar mais interessante, ou talvez não seja para quem não entenda do tema mesmo.
Cara...um cavalo é um péssimo motivo para se ir à guerra.
Ok, o filme é baseado em um livro infantil. É bobinho provavelmente porque o livro é bobinho. Mesmo que eu ache estranho fazer histórias bobinhas com guerra, mas...
Não que o filme seja ruim. É divertido se ignorar o fato de que...é só um cavalo...e ignorar as coincidências exageradas.
Mas eu acho que a ideia seria bem mais interessante se fosse só como ela fica no meio do filme. O cavalo passando pela guerra e mostrando várias histórias que se passam ao redor dele. De fato, aquela parte do filme onde o cavalo fica preso em arames foi muito boa. E se fosse feito só com cenas assim, eliminaria a maioria das reações forçadas de personagens e coincidências.
Mas novamente, é um filme bobinho. É como os filmes (não animações) clássicos da Disney (não, não é um defeito). Só que mais exagerado.
Só lembrando... Não é uma boa idéia ir para a guerra por causa de um cavalo.
Assim, resumindo. O filme é sobre uma família. Um pai idiota. Uma mãe apática. E filhos burros. É isso.
Então o diretor encheu de imagens aleatórias vagas que pessoas interpretariam coisas que nem ele nunca conseguiu pensar, frases bonitinhas, mas vazias ou vagas. E pronto, é o suficiente para muita gente achar genial.
E aparentemente o filme tem aquela ideia que sempre odiei em filmes sobre familia onde a personalidade do filho depende inteiramente de sua relação com os pais. Sabemos que não é verdade, não totalmente. Criação ajuda, mas isso é só uma parte.
E bom, talvez se eu acreditasse em Deus, o filme significaria mais para mim, porque ele aparentemente é sobre isso também. Sobre como Deus faz escolhas que ninguém entende mais devemos aceitar porque...bom, não vou transformar isso numa opinião sobre religião.
Só imagino se o pensamento do diretor não foi algo do tipo: "Deus é tão justo porém faz tanta coisa que ninguém entende. Acho que vou transformar isso em um filme. E ninguém vai entendê-lo também!"
E eu usei "aparentemente" duas vezes. Isso é porque o filme não deixa claro sobre o que está falando. Em partes parece que ele critica o modo como o pai cria os filhos, de modo egoísta, hipócrita, abusivo. Ele é o Hitler da família. Mas de repente é sobre como o filho ama o pai por motivo algum. E então o filme questiona porque Deus faz tudo aquilo se ele existe, e de repente mostra como devemos aceitar o que Deus faz. O filme se contradiz a cada momento.
Aliás, ele não retrata a família de modo realista. Ao menos nenhuma família que eu conheça. Tem alguns pontos que já vi exemplos parecido, mas ele exagera tudo.
Mas para não dizer que tudo é ruim, tem uma cena que gostei. Uma... A que o pai manda o filho ficar calado e só falar se tiver algo importante para dizer. E ele fala, talvez a melhor frase no filme todo: "Fica quieto". Boa cena.
Mas meu maior problema com o filme não é ele ser pretensioso. Porque ele é pretensioso. Ele é MUITO pretensioso. Mas é possível fazer qualquer filme ser interessante, por mais idiota que seja. Não aconteceu aqui. O filme é um tédio e parece que o diretor tentava cada vez deixar ele mais tedioso. Quando achei que o filme estava no fim, recém tinha passado uma hora.
Bom, acho que só devo fugir dos filmes desse diretor daqui para frente mesmo.
Aliás, gostei das cenas dos dinossauros. Boa cena. Significou absolutamente nada para mim, mas...boa cena.
Ah, o filme entreteu o suficiente para mim...que não dou a mínima para o baseball.
Mas há vários momentos onde eu não fazia ideia do que diabos estavam falando. Não sei se é porque não entendo de futebol, ou se porque eu realmente não conseguia ligar para o que tava acontecendo.
Bom, primeiramente gostaria de comentar sobre o povo falando que a história é racista e, ao menos com os motivos que dão, não concordo.
Primeiro o fato de que o livro foca em personagens brancos, sendo uma a começar a história. Sabe, quando se cria uma história sobre preconceito ou racismo, é importante mostrar que as duas partes podem viver juntas em harmonia. O que não se deve fazer é uma guerrinha total onde toda a minoria é injustiçada e toda a maioria tem o papel de vilão. Isso só provoca revolta e dificilmente faria a maioria retratada repensar seus atos. Além do mais, a parte critica da história naturalmente possui como alvo a população branca. Principalmente a que ainda tem pensamentos racistas. Não é preciso mostrar ao injustiçado como ele está sofrendo, mas é preciso mostrar ao opressor o que seus atos podem provocar. Então com personagens brancos entre os protagonistas é mais fácil pesssoas que devem ver essa história pegá-la, e após se ver em conflito com suas próprias ideias e as apresentadas no livro.
E então há a escritora. Uma garota branca que vai ajudar as empregadas negras que tanta gente achou ofensivo. Bom, em primeiro lugar, a história dessa personagem lembra um tanto a história da autora. Não é incomum autores se colocarem em histórias, embora é algo que acho que deviam evitar. Mas não é exatamente um defeito. Fora isso, ela fica em primeiro plano? Hã...não. De fato, ela some lá pela metade do filme quando ele começa a ter mais foco só nas empregadas. Ela até tem um subplot besta que nem sei porque foi colocado e só mostra como ela já nem tinha muito o que fazer na história. A história é sobre as empregadas e ela só dá um empurrão inicial. Porque convenhamos, naquela época era muito mais provável uma garota branca fazer isso, já que negros podiam ser presos só por suas ideias. E enquanto ela também poderia se dar mal por isso, ela na verdade foi a que menos se arriscou nisso tudo, e o filme deixa isso claro. A maior coragem foi das empregadas, porque a garota branca provavelmente conseguiria sair do problema se algo surgisse.
E gostaria só de comparar um pouco com outra história que trata de preconceito. A trilogia Millennium que ganhou filmes e tá ganhando remakes agora trata na verdade de outro tipo de preconceito. Contra mulheres. De fato, como o próprio título do primeiro livro diz, o tema na verdade é sobre a opressão de homens contra mulheres. Porém, o primeiro protagonista, que começa toda a história, é um homem. Mikael Blomkvist. Ele que inicia tudo, ou ajuda em outras partes. Bom, não querendo spoilar, a verdade é que no meio da trilogia ele simplesmente perde aquela toda importância que tinha no começo, e a história gira em torno da Lisbeth Salander. E isso tudo é importante. É difícil dizer que tema o livro vai tratar mesmo lendo a sinopse. Parece um suspense comum com um cara resolvendo tudo, então é natural que pessoas que deviam ler a história acabassem pegando e não teriam pego se fosse de outro modo. E seria sem sentido dizer que o livro é machista por isso.
Talvez o caso de racismo possa ser analisado não na história, mas na autora. Com aquilo de ter sido processada por usar a história de uma empregada. Mas isso pode ter vários motivos de ter acontecido e é difícil falar a verdade. E também, estou falando do filme, então é irrelevante se não tem nada evidentemente racista nele.
Mas enfim, para não dizer que estou elevando demais o filme, tem coisas que me incomodaram. Bom, ele é um filme até bobinho demais para ter um tema assim. Mas achei que funcionou. Ao fazer com que ele seja algo acessivel a todo mundo, é fácil fazer as pessoas simpatizarem com os personagens e isso acaba sendo algo positivo.
Uma das coisas que realmente não vi sentido foi o subplot romântico da Skeeter. Sério...por quê? Não acrescenta nada a história, tem nada a ver com o tema, tá ali só para...enrolar. Talvez seja mais trabalhado no livro, mas poderia muito bem ser tirado do filme. Minha teoria é que queriam trazer a personagem para a tela mais algumas vezes antes do final e não tinham como.
Outra coisa que incomodou foi sobre a personagem Hilly. Essa mulher é o capeta... Ela não é humana. Ela é...má. Ela não tem muita motivação para fazer isso. Só...ser má. Acho que todas as outras personagens mostram em algum momento alguma emoção com a situação, por mais que estivessem fazendo algo errado. Menos essa mulher. Ela tá ali para ser vilã e simplesmente isso. Sei lá, talvez existam pessoas assim. Gosto de acreditar que não.
E como um último comentário, acho que muitas vezes pessoas procuram demais quando uma história é sobre alto polemico. Principalmente se o autor não fizer parte da minoria que tenta retratar. Se é sobre racismo com um autor branco, chamam de racista. Se é sobre homossexualismo com autor hétero, chamam de homofóbico. Se é sobre feminismo com autor homem, chamam de machista. E é por isso que autores preferem temas mais seguros. O que é uma pena. Ficção realmente influencia pessoas, então seria bom influenciar elas com coisas positivas.
De alguma forma não gosto tanto de filmes que tratam sobre família por acabarem exagerando e fazendo a relação familiar mais importante do que de fato é.
Aqui ao menos ele fugiu de certos clichês que sempre me incomodam nos temas que ele trata. É um drama bem produzido. Algumas cenas emocionantes, algumas cenas bonitas e até um pouco de humor para descontrair.
Também faz questão de mostrar como o Hawaii é uma terra bonita e etc... Embora tenha feito isso de modo menos descarado que Meia Noite em Paris fez com Paris.
Também me lembrou Cantando na Chuva, embora seja bem diferente, apesar de compartilhar o tema.
Bom, eu nunca vi um filme mudo na verdade, então não tenho o fator nostalgia nesse... Mas ainda assim curti bastante o filme. De fato, pelo fato dele ser intencionalmente feito assim, provavelmente ele conseguiu fazer muito mais do que aqueles que não tinham escolha. O filme brinca bastante com isso, e algumas cenas acabaram ficando muito interessantes.
Enfim, apesar de parecer estranho no começo e demorar um pouco para se adaptar, é curioso como a história flue bem sem precisar dos diálogos. E é uma boa história. Simples, como a natureza do filme pede, humana e emocionante.
Até a metade achei um filme mediano, um pouco apelativo em cenas envolvendo sexo (o que pelo que vejo nos comentários, parece algo normal do diretor, mas ainda acho desnecessário) e um tanto confuso.
O filme começa mesmo após os flashback e só então realmente dá para julgá-lo. O que de certa forma é um problema, já que o começo é enorme, e embora seja importante, é totalmente desinteressante sem termos informações que se revelam no decorrer do filme.
E mesmo após isso acho que se perdeu a oportunidade de trabalhar melhor o tema. Sem falar que alguns fatos que na verdade colocaram umas coincidências um tanto desnecessárias nem tiveram importância no roteiro.
Mas considerando como um todo, o filme foi bom. Poderia ter começado melhor, como por exemplo, poderia não ter se esforçado tanto para chocar no começo quando no decorrer do filme ele faz isso de forma bem mais interessante do que aquela situação já clichê de fazer drama no cinema que começa. Mas da metade para o fim realmente não tenho muito a reclamar.
A ideia de nunca estar satisfeito com o presente e sempre desejar aquilo que já passou é bem frequente na sociedade. Só acho que o filme podia ter trabalhado melhor isso, ao invés de ficar mostrando como Paris é linda, perfeita, etc... Já tem filmes que falam disso, acho..
Assim... É um filme sobre bastidores da politica que não acrescenta nada de muito novo comparado com outras histórias do estilo. Não que tenha achado ruim. Só...não muito interessante.
Sabe, J.J. Abrams é uma coisa engraçada. Quase tudo que leva o nome dele e é bom não foi exatamente feito por ele.
Começando com Lost que na verdade ele só ajudou a criar, e muita gente ainda conhece como uma série de J.J. Abrams. Então Cloverfield, um filme que realmente gostei e levava o nome dele em toda propaganda. No fim ele não é nem diretor nem roteirista. Vendo os trabalhos dele eu realmente não entendo muito porque ele tem tanta fama. Bom, nunca vi Alias também, mas não vejo falar TÃO bem assim.
Mas deixando de lado, isso é só para dizer que esse deve ser a primeira obra realmente dele que eu vi. E, bom, não estou impressionado.
Não que o filme seja ruim. Foi divertido. Porém...só isso. Divertido. Ele enche de clichês e tem algumas partes mais para o final que nem fazem sentido. Agora, entendo que o filme é uma espécie de homenagem a filmes clássicos de ficção cientifica. Mas não creio que precisava ter ficado bem clichê para isso. De fato, podiam ter ao menos considerado cenas mais originais juntas. E personagens mais originais. Sei que tem uns nerds secundários que eram mais diferentes, mas os protagonistas eram típicos demais.
As cenas de suspense foram bem feitas até, mas a previsibilidade delas tiraram um tanto da emoção que podiam ter tido. Só não vou entrar em mais detalhes por preguiça de usar a barra de spoiler...
Então, o filme é bem divertido. Algumas sequências boas, poucas emocionantes. Ao menos achava que deviam ter chegado ao nível dos filmes que homenageia. E.T. por exemplo é bem mais emocionante.
Bom, acho que podemos dizer que um filme é bom quando você consegue assisti-lo por duas horas sem ficar entediado em nenhum momento.
Eu realmente não entendo porque pessoas chamam o filme de parado. O que exatamente seria parado? Ele é bem dinâmico. As cenas fluem bem, não se prendendo muito tempo em momento algum e não parando em diálogos desnecessários. É parado porque tem diálogos? Porque não tem ação? Isso nem faz sentido.
Por outro lado também acho demais atacar qualquer um que não ache o filme a melhor coisa já feita. O filme pode ser muito bom tecnicamente, mas há muita coisa que depende da pessoa. Para alguns esse é o maior filme já feito, mas felizmente há opiniões diferentes.
Eu digo que não tenho muito a reclamar. É um bom filme, tendo um bom tema, bons diálogos, etc... E os momentos de humor ajudam a deixar ele bem agradável.
Eu até quero gostar do filme. Ao menos o diretor é competente. Ficando ao menos tão fiel ao livro quanto o original e fazendo os outros dois já é lucro.
Só acho curioso como esse trailer tem praticamente toda cena de ação do livro. Que provavelmente são todas do filme.
Mas enfim. Ainda vejo remakes de filmes estrangeiros novos como americanos querendo roubar a fama de algo bem feito para eles.
Filme em si é bem interessante. Só acho que a parte do Japão ficou meio deslocada. Além de ser a parte da história menos interessante, não há nela o choque cultural que se vê entre os personagens nos outros cenários. Ainda que sua ligação com a história é fraca. O acontecimento no Marrocos influencia pouco no que acontece lá. E o mais interessante realmente foi ver esse choque cultural mostrado nos outros cenários.
Cenas divertidas, embora poucas realmente engraçadas. E não acho que tinha tanto critica não. Digo...era tudo exagerado. Sei que era uma comédia, mas quando se faz critica com uma comédia, se deixa as coisas mais...sutis...
Mas bom, creio que não curto esse tipo de comédia mesmo. A cena que mais achei engraçada foi no caminhão, imagino. E basicamente o começo dela. No resto do filme era cheio de cenas que podia dar um sorrisinho assistindo, mas que conseguiria rir mesmo não teve tantas.
Achei as cenas de sonho um tédio. Geralmente nem tenho problemas assim, mas elas eram longas demais. Sem falar que fica pior naquela sequência enorme do samurai. Mas eu devo dizer que gostei daquelas máscaras. De fato, uma das melhores cenas (e talvez uma das mais pertuburbadoras) é quando o Jack para e olha para a câmera vestindo uma daquelas máscaras.
Bom, embora ele seja meio longo demais também, eu achei muito bem montado. Nós vemos uma cena que vai seguindo sem pausa desde sua fuga da prisão. E de repente as coisas começam a ficar estranhas. E nesse momento que ou você começa a adivinhar o que tá acontecendo, ou acha que o diretor enlouqueceu de vez. Levando à cena final que é outra das melhores do filme.
Enfim...filme é divertido. Realmente uma sátira de 1984, principalmente no visual. Diria que esse é ainda o fator mais interessante do filme, o que não é uma coisa boa, já que acaba sendo só a sombra de outra obra.
O Artista
4.2 2,1K Assista Agorainb4: meu deu q roubo n merecia1111
Rango
3.6 1,6K Assista AgoraAcredito que esse filme leva o Oscar de melhor animação...
...por falta de opção.
Gato de Botas
3.4 1,7K Assista AgoraIsso devia ser um sitcon...assim eu achava as piadas.
Não achei nenhuma. Triste.
Kung Fu Panda 2
3.5 835 Assista AgoraIsso é para ser comédia?
Bom, acho que não, se for o filme que vi.
Então me diz quem diabos faz um filme de ação estrelando um panda?
Chico & Rita
3.8 125A animação é o ponto alto do filme. O jeito que as cenas aparecem na tela são ótimas.
Pena que o roteiro saturado e os personagens desinteressantes não ajudem.
Ele toca um pouco no assunto de como negros eram tratados na época e o final mostra um pouco sobre Fidel em Cuba...o que também é interessante. Mas fora isso...
Margin Call: O Dia Antes do Fim
3.4 223 Assista AgoraBom, para quem não entende nada do assunto como eu, tem um começo bem difícil de acompanhar. Mais para o meio dá para ir pegando melhor o assunto.
Enfim, interessante.
Alguns diálogos bons. Mas no geral só...interessante.
Talvez pudesse ficar mais interessante, ou talvez não seja para quem não entenda do tema mesmo.
Cavalo de Guerra
4.0 1,9KCara...um cavalo é um péssimo motivo para se ir à guerra.
Ok, o filme é baseado em um livro infantil. É bobinho provavelmente porque o livro é bobinho. Mesmo que eu ache estranho fazer histórias bobinhas com guerra, mas...
Não que o filme seja ruim. É divertido se ignorar o fato de que...é só um cavalo...e ignorar as coincidências exageradas.
Mas eu acho que a ideia seria bem mais interessante se fosse só como ela fica no meio do filme. O cavalo passando pela guerra e mostrando várias histórias que se passam ao redor dele. De fato, aquela parte do filme onde o cavalo fica preso em arames foi muito boa. E se fosse feito só com cenas assim, eliminaria a maioria das reações forçadas de personagens e coincidências.
Mas novamente, é um filme bobinho.
É como os filmes (não animações) clássicos da Disney (não, não é um defeito). Só que mais exagerado.
Só lembrando...
Não é uma boa idéia ir para a guerra por causa de um cavalo.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraAssim, resumindo.
O filme é sobre uma família.
Um pai idiota.
Uma mãe apática.
E filhos burros.
É isso.
Então o diretor encheu de imagens aleatórias vagas que pessoas interpretariam coisas que nem ele nunca conseguiu pensar, frases bonitinhas, mas vazias ou vagas. E pronto, é o suficiente para muita gente achar genial.
E aparentemente o filme tem aquela ideia que sempre odiei em filmes sobre familia onde a personalidade do filho depende inteiramente de sua relação com os pais. Sabemos que não é verdade, não totalmente. Criação ajuda, mas isso é só uma parte.
E bom, talvez se eu acreditasse em Deus, o filme significaria mais para mim, porque ele aparentemente é sobre isso também. Sobre como Deus faz escolhas que ninguém entende mais devemos aceitar porque...bom, não vou transformar isso numa opinião sobre religião.
Só imagino se o pensamento do diretor não foi algo do tipo:
"Deus é tão justo porém faz tanta coisa que ninguém entende. Acho que vou transformar isso em um filme. E ninguém vai entendê-lo também!"
E eu usei "aparentemente" duas vezes. Isso é porque o filme não deixa claro sobre o que está falando. Em partes parece que ele critica o modo como o pai cria os filhos, de modo egoísta, hipócrita, abusivo. Ele é o Hitler da família. Mas de repente é sobre como o filho ama o pai por motivo algum. E então o filme questiona porque Deus faz tudo aquilo se ele existe, e de repente mostra como devemos aceitar o que Deus faz. O filme se contradiz a cada momento.
Aliás, ele não retrata a família de modo realista. Ao menos nenhuma família que eu conheça. Tem alguns pontos que já vi exemplos parecido, mas ele exagera tudo.
Mas para não dizer que tudo é ruim, tem uma cena que gostei. Uma...
A que o pai manda o filho ficar calado e só falar se tiver algo importante para dizer. E ele fala, talvez a melhor frase no filme todo: "Fica quieto".
Boa cena.
Mas meu maior problema com o filme não é ele ser pretensioso. Porque ele é pretensioso. Ele é MUITO pretensioso. Mas é possível fazer qualquer filme ser interessante, por mais idiota que seja. Não aconteceu aqui. O filme é um tédio e parece que o diretor tentava cada vez deixar ele mais tedioso. Quando achei que o filme estava no fim, recém tinha passado uma hora.
Bom, acho que só devo fugir dos filmes desse diretor daqui para frente mesmo.
Aliás, gostei das cenas dos dinossauros. Boa cena. Significou absolutamente nada para mim, mas...boa cena.
O Homem que Mudou o Jogo
3.7 931 Assista AgoraAh, o filme entreteu o suficiente para mim...que não dou a mínima para o baseball.
Mas há vários momentos onde eu não fazia ideia do que diabos estavam falando. Não sei se é porque não entendo de futebol, ou se porque eu realmente não conseguia ligar para o que tava acontecendo.
É...realmente não sei.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraBom, primeiramente gostaria de comentar sobre o povo falando que a história é racista e, ao menos com os motivos que dão, não concordo.
Primeiro o fato de que o livro foca em personagens brancos, sendo uma a começar a história. Sabe, quando se cria uma história sobre preconceito ou racismo, é importante mostrar que as duas partes podem viver juntas em harmonia. O que não se deve fazer é uma guerrinha total onde toda a minoria é injustiçada e toda a maioria tem o papel de vilão. Isso só provoca revolta e dificilmente faria a maioria retratada repensar seus atos. Além do mais, a parte critica da história naturalmente possui como alvo a população branca. Principalmente a que ainda tem pensamentos racistas. Não é preciso mostrar ao injustiçado como ele está sofrendo, mas é preciso mostrar ao opressor o que seus atos podem provocar. Então com personagens brancos entre os protagonistas é mais fácil pesssoas que devem ver essa história pegá-la, e após se ver em conflito com suas próprias ideias e as apresentadas no livro.
E então há a escritora. Uma garota branca que vai ajudar as empregadas negras que tanta gente achou ofensivo. Bom, em primeiro lugar, a história dessa personagem lembra um tanto a história da autora. Não é incomum autores se colocarem em histórias, embora é algo que acho que deviam evitar. Mas não é exatamente um defeito. Fora isso, ela fica em primeiro plano? Hã...não. De fato, ela some lá pela metade do filme quando ele começa a ter mais foco só nas empregadas. Ela até tem um subplot besta que nem sei porque foi colocado e só mostra como ela já nem tinha muito o que fazer na história. A história é sobre as empregadas e ela só dá um empurrão inicial. Porque convenhamos, naquela época era muito mais provável uma garota branca fazer isso, já que negros podiam ser presos só por suas ideias. E enquanto ela também poderia se dar mal por isso, ela na verdade foi a que menos se arriscou nisso tudo, e o filme deixa isso claro. A maior coragem foi das empregadas, porque a garota branca provavelmente conseguiria sair do problema se algo surgisse.
E gostaria só de comparar um pouco com outra história que trata de preconceito. A trilogia Millennium que ganhou filmes e tá ganhando remakes agora trata na verdade de outro tipo de preconceito. Contra mulheres. De fato, como o próprio título do primeiro livro diz, o tema na verdade é sobre a opressão de homens contra mulheres. Porém, o primeiro protagonista, que começa toda a história, é um homem. Mikael Blomkvist. Ele que inicia tudo, ou ajuda em outras partes. Bom, não querendo spoilar, a verdade é que no meio da trilogia ele simplesmente perde aquela toda importância que tinha no começo, e a história gira em torno da Lisbeth Salander. E isso tudo é importante. É difícil dizer que tema o livro vai tratar mesmo lendo a sinopse. Parece um suspense comum com um cara resolvendo tudo, então é natural que pessoas que deviam ler a história acabassem pegando e não teriam pego se fosse de outro modo. E seria sem sentido dizer que o livro é machista por isso.
Talvez o caso de racismo possa ser analisado não na história, mas na autora. Com aquilo de ter sido processada por usar a história de uma empregada. Mas isso pode ter vários motivos de ter acontecido e é difícil falar a verdade. E também, estou falando do filme, então é irrelevante se não tem nada evidentemente racista nele.
Mas enfim, para não dizer que estou elevando demais o filme, tem coisas que me incomodaram. Bom, ele é um filme até bobinho demais para ter um tema assim. Mas achei que funcionou. Ao fazer com que ele seja algo acessivel a todo mundo, é fácil fazer as pessoas simpatizarem com os personagens e isso acaba sendo algo positivo.
Uma das coisas que realmente não vi sentido foi o subplot romântico da Skeeter.
Sério...por quê?
Não acrescenta nada a história, tem nada a ver com o tema, tá ali só para...enrolar.
Talvez seja mais trabalhado no livro, mas poderia muito bem ser tirado do filme. Minha teoria é que queriam trazer a personagem para a tela mais algumas vezes antes do final e não tinham como.
Outra coisa que incomodou foi sobre a personagem Hilly.
Essa mulher é o capeta...
Ela não é humana. Ela é...má. Ela não tem muita motivação para fazer isso. Só...ser má.
Acho que todas as outras personagens mostram em algum momento alguma emoção com a situação, por mais que estivessem fazendo algo errado. Menos essa mulher. Ela tá ali para ser vilã e simplesmente isso.
Sei lá, talvez existam pessoas assim. Gosto de acreditar que não.
E como um último comentário, acho que muitas vezes pessoas procuram demais quando uma história é sobre alto polemico. Principalmente se o autor não fizer parte da minoria que tenta retratar.
Se é sobre racismo com um autor branco, chamam de racista.
Se é sobre homossexualismo com autor hétero, chamam de homofóbico.
Se é sobre feminismo com autor homem, chamam de machista.
E é por isso que autores preferem temas mais seguros. O que é uma pena. Ficção realmente influencia pessoas, então seria bom influenciar elas com coisas positivas.
Os Descendentes
3.5 1,3K Assista AgoraDe alguma forma não gosto tanto de filmes que tratam sobre família por acabarem exagerando e fazendo a relação familiar mais importante do que de fato é.
Aqui ao menos ele fugiu de certos clichês que sempre me incomodam nos temas que ele trata. É um drama bem produzido. Algumas cenas emocionantes, algumas cenas bonitas e até um pouco de humor para descontrair.
Também faz questão de mostrar como o Hawaii é uma terra bonita e etc...
Embora tenha feito isso de modo menos descarado que Meia Noite em Paris fez com Paris.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraTambém me lembrou Cantando na Chuva, embora seja bem diferente, apesar de compartilhar o tema.
Bom, eu nunca vi um filme mudo na verdade, então não tenho o fator nostalgia nesse...
Mas ainda assim curti bastante o filme. De fato, pelo fato dele ser intencionalmente feito assim, provavelmente ele conseguiu fazer muito mais do que aqueles que não tinham escolha. O filme brinca bastante com isso, e algumas cenas acabaram ficando muito interessantes.
Enfim, apesar de parecer estranho no começo e demorar um pouco para se adaptar, é curioso como a história flue bem sem precisar dos diálogos. E é uma boa história. Simples, como a natureza do filme pede, humana e emocionante.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraAté a metade achei um filme mediano, um pouco apelativo em cenas envolvendo sexo (o que pelo que vejo nos comentários, parece algo normal do diretor, mas ainda acho desnecessário) e um tanto confuso.
O filme começa mesmo após os flashback e só então realmente dá para julgá-lo. O que de certa forma é um problema, já que o começo é enorme, e embora seja importante, é totalmente desinteressante sem termos informações que se revelam no decorrer do filme.
E mesmo após isso acho que se perdeu a oportunidade de trabalhar melhor o tema. Sem falar que alguns fatos que na verdade colocaram umas coincidências um tanto desnecessárias nem tiveram importância no roteiro.
Mas considerando como um todo, o filme foi bom. Poderia ter começado melhor, como por exemplo, poderia não ter se esforçado tanto para chocar no começo quando no decorrer do filme ele faz isso de forma bem mais interessante do que aquela situação já clichê de fazer drama no cinema que começa. Mas da metade para o fim realmente não tenho muito a reclamar.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista Agora> Editar Perfil
> Desmarcar "Esconder imagens impróprias"
Pronto, parem de reclamar.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraA ideia de nunca estar satisfeito com o presente e sempre desejar aquilo que já passou é bem frequente na sociedade.
Só acho que o filme podia ter trabalhado melhor isso, ao invés de ficar mostrando como Paris é linda, perfeita, etc...
Já tem filmes que falam disso, acho..
Tudo pelo Poder
3.8 763 Assista AgoraAssim...
É um filme sobre bastidores da politica que não acrescenta nada de muito novo comparado com outras histórias do estilo.
Não que tenha achado ruim. Só...não muito interessante.
Super 8
3.6 2,5K Assista AgoraSabe, J.J. Abrams é uma coisa engraçada. Quase tudo que leva o nome dele e é bom não foi exatamente feito por ele.
Começando com Lost que na verdade ele só ajudou a criar, e muita gente ainda conhece como uma série de J.J. Abrams.
Então Cloverfield, um filme que realmente gostei e levava o nome dele em toda propaganda. No fim ele não é nem diretor nem roteirista. Vendo os trabalhos dele eu realmente não entendo muito porque ele tem tanta fama. Bom, nunca vi Alias também, mas não vejo falar TÃO bem assim.
Mas deixando de lado, isso é só para dizer que esse deve ser a primeira obra realmente dele que eu vi. E, bom, não estou impressionado.
Não que o filme seja ruim. Foi divertido. Porém...só isso. Divertido.
Ele enche de clichês e tem algumas partes mais para o final que nem fazem sentido. Agora, entendo que o filme é uma espécie de homenagem a filmes clássicos de ficção cientifica. Mas não creio que precisava ter ficado bem clichê para isso. De fato, podiam ter ao menos considerado cenas mais originais juntas. E personagens mais originais. Sei que tem uns nerds secundários que eram mais diferentes, mas os protagonistas eram típicos demais.
As cenas de suspense foram bem feitas até, mas a previsibilidade delas tiraram um tanto da emoção que podiam ter tido. Só não vou entrar em mais detalhes por preguiça de usar a barra de spoiler...
Então, o filme é bem divertido. Algumas sequências boas, poucas emocionantes. Ao menos achava que deviam ter chegado ao nível dos filmes que homenageia. E.T. por exemplo é bem mais emocionante.
Cidadão Kane
4.3 991 Assista AgoraBom, acho que podemos dizer que um filme é bom quando você consegue assisti-lo por duas horas sem ficar entediado em nenhum momento.
Eu realmente não entendo porque pessoas chamam o filme de parado. O que exatamente seria parado? Ele é bem dinâmico. As cenas fluem bem, não se prendendo muito tempo em momento algum e não parando em diálogos desnecessários. É parado porque tem diálogos? Porque não tem ação? Isso nem faz sentido.
Por outro lado também acho demais atacar qualquer um que não ache o filme a melhor coisa já feita. O filme pode ser muito bom tecnicamente, mas há muita coisa que depende da pessoa. Para alguns esse é o maior filme já feito, mas felizmente há opiniões diferentes.
Eu digo que não tenho muito a reclamar. É um bom filme, tendo um bom tema, bons diálogos, etc... E os momentos de humor ajudam a deixar ele bem agradável.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraEu até quero gostar do filme. Ao menos o diretor é competente.
Ficando ao menos tão fiel ao livro quanto o original e fazendo os outros dois já é lucro.
Só acho curioso como esse trailer tem praticamente toda cena de ação do livro. Que provavelmente são todas do filme.
Mas enfim. Ainda vejo remakes de filmes estrangeiros novos como americanos querendo roubar a fama de algo bem feito para eles.
O Mundo dos Pequeninos
4.2 652 Assista AgoraMais um filme da Ghibli basicamente. E enquanto isso pode soar algo como: "Só isso?", na verdade diz bem mais.
Talvez não seja um dos melhores filmes da Ghibli. Talvez não seja muito memorável. Mas ainda é muito bom.
Babel
3.9 996 Assista AgoraFilme em si é bem interessante.
Só acho que a parte do Japão ficou meio deslocada. Além de ser a parte da história menos interessante, não há nela o choque cultural que se vê entre os personagens nos outros cenários. Ainda que sua ligação com a história é fraca. O acontecimento no Marrocos influencia pouco no que acontece lá. E o mais interessante realmente foi ver esse choque cultural mostrado nos outros cenários.
Brazil, o Filme
3.8 401 Assista AgoraCenas divertidas, embora poucas realmente engraçadas. E não acho que tinha tanto critica não. Digo...era tudo exagerado. Sei que era uma comédia, mas quando se faz critica com uma comédia, se deixa as coisas mais...sutis...
Mas bom, creio que não curto esse tipo de comédia mesmo. A cena que mais achei engraçada foi no caminhão, imagino. E basicamente o começo dela. No resto do filme era cheio de cenas que podia dar um sorrisinho assistindo, mas que conseguiria rir mesmo não teve tantas.
Achei as cenas de sonho um tédio. Geralmente nem tenho problemas assim, mas elas eram longas demais. Sem falar que fica pior naquela sequência enorme do samurai. Mas eu devo dizer que gostei daquelas máscaras. De fato, uma das melhores cenas (e talvez uma das mais pertuburbadoras) é quando o Jack para e olha para a câmera vestindo uma daquelas máscaras.
E quanto ao final...
Bom, embora ele seja meio longo demais também, eu achei muito bem montado. Nós vemos uma cena que vai seguindo sem pausa desde sua fuga da prisão. E de repente as coisas começam a ficar estranhas. E nesse momento que ou você começa a adivinhar o que tá acontecendo, ou acha que o diretor enlouqueceu de vez. Levando à cena final que é outra das melhores do filme.
Enfim...filme é divertido.
Realmente uma sátira de 1984, principalmente no visual.
Diria que esse é ainda o fator mais interessante do filme, o que não é uma coisa boa, já que acaba sendo só a sombra de outra obra.
Quando Harry Deixou Hogwarts
4.6 212E o prêmio de documentário mais dispensável da história do cinema vai para...
Efeito Borboleta 2
2.2 691 Assista AgoraHoje de repente me lembrei de como odeio esse filme...