após a cena de sua morte, a Natalie Wood dá um show como Maria, tanto que acho esse final melhor que o da nova versão
Achei que o Spielberg iria descambar para um melodrama sentimentaloide, como ele faz em alguns dos seus filmes, mas não, o filme tem um ar mais realista e violento.
Nessa segunda versão, tem mais tópicos discutidos, não é apenas uma rixa entre gangues. Os diálogos são explícitos e superior. E o melhor, o casal tem liga.
Anita continua sendo a personagem mais interessante. Personagem que foi interpretada muito bem em ambas as versões.
Visualmente lindo, mas como experiência cinematográfica para mim não deu certo. Visconti se preocupou demais na direção de arte, figurinos e cinematografia, mas esqueceu de contar e nos mostrar a história.
No filme, fala-se muito da amizade de Ludwig com Wagner, mas em nenhum momento você vê essa grande amizade. Igual aos gastos e sucesso da peça Tristão e Isolda de Wagner, que é somente falado, mas nada mostrado.
Nem a morte de Wagner ou a reação de Ludwig pela sua morte é mostrada. Só sabemos que Wagner morreu por causa de uma conversa entre Elizabeth e uma outra personagem. E depois o filme fica quase 10 minutos mostrando essas mesmas personagens passeando por um castelo sem dialogo e sem interação, somente ali contemplando o local.
Também não vi essa grande paixão do Ludwig para a Elizabeth. É muito falado entre personagens, mas nada mostrado. Você não vê essa paixão nas atitudes e caras do Ludwig.
Outro fato importante na história que é a guerra entre Áustria e a Prússia, onde a Bavária apoia a Áustria, nada é mostrado somente falado em grandes diálogos.
Há muitos diálogos vazios que preenchem as 4 horas de filme, mas que poderia ser preenchido com a história em si e não apenas falada.
Apesar das aparições de Sean Penn e Bradley Cooper parecerem sketchs, eu achei as melhores partes do filme, pena que não teve continuação, principalmente a do Bradley Cooper.
Curti muito os protagonistas, excepcionalmente o Cooper Hoffman. Espero que tenha uma carreira brilhante como a do pai, só que mais longa.
Seria um bom filme, se não fosse mal dirigido e montado. O filme tem cortes abruptos. O casal central está bem. Até torci por eles, mas pena que o filme não passa emoção.
Gostei do filme, porém há pontos improváveis que são difíceis de relevar. O final não tem muito sentido. Pareceu mais um fan service (um reconforto) pras yags emocionadas.
Um dos menos inspirado de Almodóvar. E não é porque criei expectativas, mas a trama central tem uma solução tão rápida e sem credibilidade. Ambos os temas do filme são interessantes, mas teria que ter sido trabalhado sem pressa e com a devida atenção aos 2. O elenco está bem, mas nada que explique a indicação ao Oscar de Melhor Atriz e o prêmio Volpi Cup para Penélope Cruz. Em Veneza houve atuações mais aclamadas como de Anamaria Vartolomei por L'événement, Olivia Colman por A Filha Perdida e Kristen Stewart por Spencer.
A estrutura de contar a estória lembra muito Lenny (1974), porém Tik Tik Boom se aproxima de Lenny somente nessa característica. O filme tem muitas cenas clichês. Hoje em dia, mostrar cena com personagem correndo e chorando com uma musiquinha "emocionante" ao fundo, não dá mais. Andrew Garfileld está bem, mas acho que o povo tá ainda emocionado com ele pela participação em Spider-Man: No Way Home.
Uma novela que você assiste as quase 3 horas sem cansar. Isso é um mérito. Porém a premissa da estória sobre a volta dos ex-combatentes e seus traumas é deixada de lado para uma trama romântica que não empolga muito. Há personagens que entram na estória e depois somem. Myrna Loy desperdiçada e um Oscar para Fredric March sem explicação. Preteriram James Stewart por A Felicidade Não Se Compra e Lawrence Olivier por Henrique V.
A história das Wiliams como qualquer história de superação e conquista é boa, mas o filme segue o mesmo enredo de outros filmes desse tipo de história. Dangal (2016) sobre um ex lutador que transforma as suas 2 filhas em lutadoras profissionais na Índia é mais emocionante.
Que roteiro eficiente! A direção mostra até onde se deve saber, para chegar ao plot twist no final do filme que é surpreendente. Richard Todd e Anne Baxter em ótimas atuações. Um filme que deveria ser mais reconhecido.
Uma boa comédia de humor negro sobre o white trash americano. Elenco muito bom. O filme e algumas atuações são bem melhores do que alguns indicados ao Oscar desse ano.
Acho que é uma das piores atuações da Katherine Hepburn. Ela é fantástica. Uma das minhas preferidas, mas aqui roteiro e a direção não a ajuda. Fora as caras e bocas que ela e a maioria do elenco fazem. Esse filme é uma gritaria só. Uma bagunça.
Um filme com um Rod Steiger maravilhoso e um roteiro estranho, mas que consegue te deixar intrigado. O filme também diverte com os diálogos entre Eileen Heckart e George Segal.
É um bom filme com uma estética que enche os olhos como outros filmes do Del Toro. Não li o livro, mas assisti a versão de 47, O Beco das Almas Perdidas com Tyrone Power e não dá para não comparar as 2 obras. Pra mim, a primeira versão é melhor. É mais enxuto e os personagens são mais carismáticos. A pior em cena é a Rooney Mara, a sua Molly é patética. A única coisa que eu achei esse melhor do que o original, foi o final.
Mais um filme de guerra que assisto com Richard Todd no elenco. Ex Combatente na Segunda Guerra, o cara está a vontade nesse filme. Akim Tamiroff como um Comandante chinês é meio estranho, mas num todo, gostei do filme.
Bem que dizem que o ano de 39 foi o ano do cinema. Até agora não vi um filme ruim lançado nesse ano.
Não que esse seja uma obra prima, como Nos Tempos das Diligências. E o Vento Levou, O Magico de Oz, Of Mice and Men (o titulo brasileiro é muito ruim, Caricia Fatal), Jesse James..., mas é um bom filme, com números engraçados do Al Johnson (apesar, de bem problemáticos nos dias de hoje) e emocionantes com Alice Faye.
E fora, uma boa interpretação do Tyrone Power.
Esse filme fez Fanny Brice (personagem real interpretada por Barbra Streisand em Funny Girl) processar a 20 Century Fox, por ela achar que o filme descaradamente se baseava na vida dela.
Assisti à Linda Darnell sempre como o par romântico de Tyrone Power. Aqui me surpreendeu como Lora Mae. Há alguns ótimos personagens no filme como Rita (Ann Sothern), George (Kirk Douglas), o Porter (Paul Douglas) e Sadie (Thelma Ritter), mas a Lora Mae da Linda rouba todas as cenas. Maravilhosa. Um crime não ter tido indicações e premiações para ela. No mesmo ano, Jeanne Crain fez Pinky e Kirk Douglas, O Indomável que lhe valeram indicações ao Oscar
Amor, Sublime Amor
3.4 355 Assista AgoraOs puristas irão me xingar, mas achei bem melhor essa versão do Spielberg.
Não sou fã da primeira versão, por achá-la muito artificial e o casal protagonista sem química, mas essa culpa eu jogo no interprete do Tony, porque
após a cena de sua morte, a Natalie Wood dá um show como Maria, tanto que acho esse final melhor que o da nova versão
Achei que o Spielberg iria descambar para um melodrama sentimentaloide, como ele faz em alguns dos seus filmes, mas não, o filme tem um ar mais realista e violento.
Nessa segunda versão, tem mais tópicos discutidos, não é apenas uma rixa entre gangues. Os diálogos são explícitos e superior. E o melhor, o casal tem liga.
Anita continua sendo a personagem mais interessante. Personagem que foi interpretada muito bem em ambas as versões.
O Malabarista
3.4 3Acho que faltou um melhor desenvolvimento na estória, mas como dito no comentário abaixo, Kirk Douglas está numa interpretação irretocável.
Ludwig - O Último Rei da Bavária
4.2 21Visualmente lindo, mas como experiência cinematográfica para mim não deu certo.
Visconti se preocupou demais na direção de arte, figurinos e cinematografia, mas esqueceu de contar e nos mostrar a história.
No filme, fala-se muito da amizade de Ludwig com Wagner, mas em nenhum momento você vê essa grande amizade. Igual aos gastos e sucesso da peça Tristão e Isolda de Wagner, que é somente falado, mas nada mostrado.
Nem a morte de Wagner ou a reação de Ludwig pela sua morte é mostrada.
Só sabemos que Wagner morreu por causa de uma conversa entre Elizabeth e uma outra personagem. E depois o filme fica quase 10 minutos mostrando essas mesmas personagens passeando por um castelo sem dialogo e sem interação, somente ali contemplando o local.
Também não vi essa grande paixão do Ludwig para a Elizabeth. É muito falado entre personagens, mas nada mostrado. Você não vê essa paixão nas atitudes e caras do Ludwig.
Outro fato importante na história que é a guerra entre Áustria e a Prússia, onde a Bavária apoia a Áustria, nada é mostrado somente falado em grandes diálogos.
Há muitos diálogos vazios que preenchem as 4 horas de filme, mas que poderia ser preenchido com a história em si e não apenas falada.
O filme é um lindo bolo sem sabor.
Licorice Pizza
3.5 597Apesar das aparições de Sean Penn e Bradley Cooper parecerem sketchs, eu achei as melhores partes do filme, pena que não teve continuação, principalmente a do Bradley Cooper.
Curti muito os protagonistas, excepcionalmente o Cooper Hoffman. Espero que tenha uma carreira brilhante como a do pai, só que mais longa.
24 Horas na Vida de uma Mulher
2.0 1Seria um bom filme, se não fosse mal dirigido e montado. O filme tem cortes abruptos.
O casal central está bem. Até torci por eles, mas pena que o filme não passa emoção.
Salomão e a Rainha de Sabá
3.7 18 Assista AgoraA cinematografia desse filme é absurda de bonita, mas as cenas de batalha não são das melhores. A primeira batalha é risível.
Deserto Particular
3.8 183 Assista AgoraGostei do filme, porém há pontos improváveis que são difíceis de relevar.
O final não tem muito sentido. Pareceu mais um fan service (um reconforto) pras yags emocionadas.
Mães Paralelas
3.7 411Um dos menos inspirado de Almodóvar.
E não é porque criei expectativas, mas a trama central tem uma solução tão rápida e sem credibilidade.
Ambos os temas do filme são interessantes, mas teria que ter sido trabalhado sem pressa e com a devida atenção aos 2.
O elenco está bem, mas nada que explique a indicação ao Oscar de Melhor Atriz e o prêmio Volpi Cup para Penélope Cruz.
Em Veneza houve atuações mais aclamadas como de Anamaria Vartolomei por L'événement, Olivia Colman por A Filha Perdida e Kristen Stewart por Spencer.
tick, tick... BOOM!
3.8 450A estrutura de contar a estória lembra muito Lenny (1974), porém Tik Tik Boom se aproxima de Lenny somente nessa característica.
O filme tem muitas cenas clichês. Hoje em dia, mostrar cena com personagem correndo e chorando com uma musiquinha "emocionante" ao fundo, não dá mais.
Andrew Garfileld está bem, mas acho que o povo tá ainda emocionado com ele pela participação em Spider-Man: No Way Home.
O Mulherengo
4.0 3Mae Clarke sempre se ferra nas mãos do James Cagney
O filme muda de tom quando Quingley entra para a indústria do cinema. Só a cena do alho já vale o filme rsrsrsrs
Os Melhores Anos de Nossa Vida
4.1 83Uma novela que você assiste as quase 3 horas sem cansar. Isso é um mérito.
Porém a premissa da estória sobre a volta dos ex-combatentes e seus traumas é deixada de lado para uma trama romântica que não empolga muito.
Há personagens que entram na estória e depois somem.
Myrna Loy desperdiçada e um Oscar para Fredric March sem explicação. Preteriram James Stewart por A Felicidade Não Se Compra e Lawrence Olivier por Henrique V.
King Richard: Criando Campeãs
3.8 409A história das Wiliams como qualquer história de superação e conquista é boa, mas o filme segue o mesmo enredo de outros filmes desse tipo de história.
Dangal (2016) sobre um ex lutador que transforma as suas 2 filhas em lutadoras profissionais na Índia é mais emocionante.
Sombra Maligna
3.4 6Que roteiro eficiente! A direção mostra até onde se deve saber, para chegar ao plot twist no final do filme que é surpreendente.
Richard Todd e Anne Baxter em ótimas atuações.
Um filme que deveria ser mais reconhecido.
Red Rocket
3.6 60 Assista AgoraUma boa comédia de humor negro sobre o white trash americano.
Elenco muito bom.
O filme e algumas atuações são bem melhores do que alguns indicados ao Oscar desse ano.
Vivendo em Dúvida
3.4 9Acho que é uma das piores atuações da Katherine Hepburn.
Ela é fantástica. Uma das minhas preferidas, mas aqui roteiro e a direção não a ajuda. Fora as caras e bocas que ela e a maioria do elenco fazem.
Esse filme é uma gritaria só. Uma bagunça.
Uma Face para Cada Crime
3.8 1Um filme com um Rod Steiger maravilhoso e um roteiro estranho, mas que consegue te deixar intrigado.
O filme também diverte com os diálogos entre Eileen Heckart e George Segal.
O Beco do Pesadelo
3.5 496 Assista AgoraÉ um bom filme com uma estética que enche os olhos como outros filmes do Del Toro.
Não li o livro, mas assisti a versão de 47, O Beco das Almas Perdidas com Tyrone Power e não dá para não comparar as 2 obras.
Pra mim, a primeira versão é melhor. É mais enxuto e os personagens são mais carismáticos. A pior em cena é a Rooney Mara, a sua Molly é patética.
A única coisa que eu achei esse melhor do que o original, foi o final.
Yangtse Incident: The Story of H.M.S. Amethyst
3.0 1Mais um filme de guerra que assisto com Richard Todd no elenco.
Ex Combatente na Segunda Guerra, o cara está a vontade nesse filme.
Akim Tamiroff como um Comandante chinês é meio estranho, mas num todo, gostei do filme.
O Grande Impostor
3.7 1Esse filme é o pai de Catch Me If You Can
O Meu Amado
3.6 2Bem que dizem que o ano de 39 foi o ano do cinema.
Até agora não vi um filme ruim lançado nesse ano.
Não que esse seja uma obra prima, como Nos Tempos das Diligências. E o Vento Levou, O Magico de Oz, Of Mice and Men (o titulo brasileiro é muito ruim, Caricia Fatal), Jesse James..., mas é um bom filme, com números engraçados do Al Johnson (apesar, de bem problemáticos nos dias de hoje) e emocionantes com Alice Faye.
E fora, uma boa interpretação do Tyrone Power.
Esse filme fez Fanny Brice (personagem real interpretada por Barbra Streisand em Funny Girl) processar a 20 Century Fox, por ela achar que o filme descaradamente se baseava na vida dela.
Ela era atriz da Broadway que performou em Ziegfeld Follies e que teve o marido preso
Dois no Céu
3.6 4Um dos filmes preferidos do Spielberg.
Adoro Spencer Tracy,
mas o romance entre Van Johnson e irenne Dunne é mais empolgante. Os 2 tem muita química juntos
Cinco Dedos
3.9 10Torci muito pro Diello.
Esse final é uma sacanagem.
Lan Yu
3.6 5Que final preguiçoso! Aff
Quem É o Infiel?
3.9 34Assisti à Linda Darnell sempre como o par romântico de Tyrone Power.
Aqui me surpreendeu como Lora Mae.
Há alguns ótimos personagens no filme como Rita (Ann Sothern), George (Kirk Douglas), o Porter (Paul Douglas) e Sadie (Thelma Ritter), mas a Lora Mae da Linda rouba todas as cenas. Maravilhosa.
Um crime não ter tido indicações e premiações para ela.
No mesmo ano, Jeanne Crain fez Pinky e Kirk Douglas, O Indomável que lhe valeram indicações ao Oscar