Um filme frio, no melhor sentido, assim como seus personagens. Uma pena que possua um fim tão insatisfatório. Ainda assim, o filme é uma aula de como se fazer um filme onde todos os planos são bem decupados e cada movimento de câmera ou omissão de detalhe é bem pensada.
Caralho, que filme!!! Muito bom mesmo. Aos que dizem que é ruim, é só vcs pegarem o histórico de Dress to Kill. Os que falam mal agora vão enaltecer o filme mais além. Foi assim com Dress to Kill, e vai ser assim com Passion. No mais, sequência final é inacreditável.
Esse novo Evil Dead é bom, empolga, mas não é o Evil Dead que eu cresci vendo. Tem um punhado de cenas que são pura masturbação nerd e o filme se perder em não dar importancia a fatos importantes para a narrativa. O final é bom, a cena é bem dirigida, mas essa intenção subliminar de transformar a Mia numa espécie de ASH feminino é algo que torna o filme menor do que poderia ser. O filme tem sério problemas mas dá pra relevar qndo nota-se que o marketing do filme foi em direção contrária das intenções do diretor. Relevando todos os problemas e não levando o filme tão á sério, ele até que é bem bom. No mais, analisando o filme num contexto geral, ainda continua um bom filme mas o original continua anos-luz á frente desse remake.
O filme não é ruim, ta longe de ser inassistível, mas é muito carregado e chega a ser massante em alguns momentos. O filme começa bem, o roteiro é interessante e a ambientação é magnífica. Aliás, impossível não ressaltar o belíssimo olha estético de Joseph Kosinski, que aqui entrega um universo futurista incrível. Em alguns enquadramentos, parecia que estávamos ao lado de Tom Cruise em sua nave. Claudio Miranda já desponta como um dos grandes fotógrafos de atualmente.
O maior problema do filme é sua longa duração e o medo do diretor de se livrar de alguns personagens quando necessário. Talvez com uns 10 minutos, talvez 15 a menos o filme se sustentasse melhor. Ainda assim, um bom filme.
Um ótimo filme, belíssimamente ritmado e rarefeito. Atmosférico, cru e bastante intimista, é um filme que tem toda uma simbologia e só através dela se entende a obscuridade de seu final. A obra brinca com os maiores medos do ser humano, e como em uma profecia, tudo segue o rumo já determinado. Um filme maior.
A medida que vemos o "detetive" Brendan caminhar pelos corredores amplos e opressivos do colégio, as coisas vão se clareando e tudo torna-se claro, tão claro a ponto de se tornar impossível não notar o quão genial é esse filme. Cada lugar parece trazer em si uma referência a um cineasta passado, referências essas que vão de Francis Ford Coppola, cujo todo e qualquer filme que trate do crime de forma moderna se inspira, passando por Terrence Malick e Sam Peckinpah, ambos cineastas que entendem de beleza estética (o primeiro o poeta da beleza e da pureza, o outro o poeta da violência), chegando a um dos extremos do cinema, David Lynch, o cineasta que trás o estranho e a tão assediada profundidade do roteiro. É difícil não enxergar Lynch em todas as cenas passadas no teatro e até mesmo na cena que abre o filme, que remete a uma cena filmada por Lynch em Twin Peaks.
Um dos melhores e mais importantes filmes da década passada. Um verdadeiro Noir Moderno.
Não tem a organicidade de Brick e nem a engenhosidade estrutural de Looper, mas possui toda uma curiosidade e atmosfera que te prende desde o inicio do filme. Meu Favorito de Rian Johnson ainda é Brick mas esse deve pouco á ele. Otimo filme, e que final. É o que final que o filme precisava, o golpe perfeito.
Ainda espero a versão real, não essa que foi massacrada pra chegar aos cinema de forma "fluida". E aos que dizem que o roteiro é foda, baseado apenas no que viram do filme, vcs não sabem do que estão falando. O roteiro é sim bem escrito, mas muito diferente do que vemos no filme. Aliás, todo o Arco final do filme é diferente do que foi escrito.
Antes de tudo, é preciso afirmar que o filme é um trabalho de direção fabuloso e apenas isso. A atriz que faz Hushpuppy atua mas não sabe contracenar com outros atores, tanto que o filme é calcado em voz over e numa edição que permite Zeitlin contornar esses problemas da atriz.
A parte lírica do filme tbm é soberba, a direção explora o texto de forma precisa e contundente, mesmo que ao final o resultado soe um tanto sem sentido. É um caso de belo filme com discurso elaborado pela metade. O ponto alto do filme realmente é a direção, a composição das imagens é marcante e nos faz pensar como alguem consegue construir belas sequencias em um lugar tão imundo e decadente.
Inacreditável a aridez e a atmosfera criada por Paul Schrader nessa película. Não é um filme que fala dos atos corajosos de pessoas comuns, nem um filme sobre pessoas extraordinárias. É uma exposição sobre como anos de abuso e de pressão transformam e dilaceram uma pessoas e outras ao seu redor. Nick Nolte está incrível como o filho que detesta seu pai mas é um espelho do mesmo. James Coburn é inacreditável, sua performance como o pai abusivo e um ser humano podre é forte, uma das mais imersivas e atemorizantes que já vi. A escolha de filma-lo sempre de baixo pra cima só reforça a ideia de opressão e de quão essa opressão afeta Nolte. A unica cena em que Coburn é filmado de cima para baixo (Plongée) ocorre na cena em que morre pelas mãos de Nolte. Toda essa decupagem e simbologia só enriquece o filme, tornando-o mais interessante e provando a genialidade de seu diretor. Um grande filme com um conteúdo pouco explorado, que aqui é exposto de forma soberba.
Há um ditado que diz o seguinte: "A Confiança, uma vez abalada, jamais recupera sua totalidade." É pertinente citá-lo aqui pois o novo filme de Vinterberg caminha por tais temas como amizade, família, inveja, injustiça, além da já dita confiança.
A forma como Thomas expõe esses temas e os leva aos seus extremos é digno de aplausos. Lucas, incrivelmente interpretado por Mads Mikkelsen, nos permite ver o quão duro pode ser o trabalho de um cineasta ao criar um personagem que possui muito, ou muitas vezes tudo, e dele retirar tudo.
A primeira meia-hora do filme evidencia esse "tudo" de Lucas: um emprego satisfatório, circulo de amigos que agem como família, uma namorada nova, fins de semana regados a bebidas e a caçadas, seu filho vindo viver com ele; Lucas finalmente possui estabilidade e tudo que busca. Infelizmente, a filha de seu melhor amigo Theo, Klara, não tem nada e é Lucas quem lhe nega mais uma coisa, receber seu coração (literal e metafóricamente).
A medida que Lucas é testado, vemos a hipocrisia da comunidade retratada, que podia ser a sua, a minha, mas é a dele, e é Lucas quem deve superar tudo, pelo fato de escolher não fugir. E é por não fugir que acaba sofrendo certas consequências.
O tempo avança e uma falsa paz ressurge no circulo de amigos de Lucas e citando o titulo da película, A Caça talvez não se destine apenas aos animais mas também á qualquer um que ameace a segurança e a estrutura dos nossos.
O rifle dado por Lucas ao seu filho quer dizer mais do que o simples gesto, o rifle é realmente algo herdado de um homem morto. Lucas está morto, e essa morte é simbólica pelo fato que não há mais confiança ali. E a medida que Lucas vê os veados na floresta ampla e um tanto silenciosa, ele se enxerga na mesma situação. Solitário e sendo caçado, sem saber de que lado vem o próximo ataque e sem sentir-se seguro em momento algum.
Depois de Conspiração Americana, tenho medo de me aproximar de outro filme dirigido pelo Redford. O último filme bom dele foi Quiz Show, Encantador de Cavalos é muito meia boca, o filme com Matt Damon e Will Smith não tive vontade de ver ainda, mas os ultimos dois filmes antes desse parecem ter sido feito por alguém que quer se afirmar como algo mas que de forma alguma vem fazendo um bom trabalho para demonstrar isso. Enfim, espero que n seja mais uma perca de tempo, porque se for, nunca mais Redford.
Técnicamente é impecável mas no quesito história, é um festival de situações clichês e personagens mal desenvolvidos. Ainda assim, não é um filme ruim, é mediano. Dá pra assistir sem culpa pois é um filme sem pretensões, inofensivo. Não acredito que esse filme aspirasse algo alem de ir bem nas bilheterias, e é por isso que dá pra considerá-lo um "bom filme", pelo simples fato de divertir. É bom, mas simplesmente porque nivela por baixo.
Um baita filme, um primor de roteiro com situações belissimamente criadas e desenvolvidas com primor de autor. Tem seus solavancos, mas nenhum buraco que afunde o barco de vez. Um pequeno grande filme de um veterano cineasta. Assistam.
Top 5 da década de 80, filme de autor, ação, drama, romance, atuações formidáveis. Petersen entrega aqui a melhor atuação de sua carreira. Friedkin dirige com sobriedade e com versatilidade. Ainda hoje, o filme apresenta boa forma e o seu final é brutal e um dos mais pouco convencionais que já vi. Aqui se torna evidente o misticismo que permeia toda a obra de Friedkin até o presente momento.
Se pararmos pra pensar, esse filme é um western futurista. Os fantasmas são indios, os mocinhos são os cowboys e os bandidos são os fora-da-lei. Olhando por esse prisma, o filme ganha muito. As cabeças arrancadas tomam o lugar dos escalpos e por ai vai, é uma re-leitura do que foi a exploração do Oeste Americano. O Final do filme é o total oposto, pensem se os indios tivesse rumado paro a costa Leste, para dominar o homem branco. Isso é subversão, e não o que o Tarantino fez em Bastardo Inglórios. Carpenter é homem de culhões e cineasta de ponta.
É um filme bom, porém deixa aquela sensação de "já vi isso antes". Qndo Zemeckis quer que Denzel brilhe, ele estende os planos com dialogos e interações durante um grande periodo de tempo, comprovação disso é o plano sequencia que abre o filme. Zemeckis tbm já se acostumou com esse trajeito, Naufrago (seu ultimo projeto em live-action) abusava disso, mesmo que de forma um pouco diferente. Além disso, seus projetos em CG tbm o permitiam fazer isso
Enfim, é bom ver um cineasta amadurecer, e é o que Zemeckis faz aqui, mesmo que o resultado não seja memorável, ainda assim é esforçado e vale a conferida. Denzel tbm está muito bem e justifica muito bem suas indicações a prêmios que vem recebendo.
Infelizmente, devido ao roteiro, que começa bem mas, na medida que se desenrola faz com que o filme perca um pouco da sua força e torna essa experiência em algo simples ainda que prazerosa.
Kung Pow: O Mestre da Kung-Fu-São
3.1 448É umas das sátiras mais inteligentes já feitas. Aparenta ser tosco mas é tosco de propósito e é dessa tosquice que o filme tira sua genialidade.
Vingança Final
2.7 18Um filme frio, no melhor sentido, assim como seus personagens. Uma pena que possua um fim tão insatisfatório. Ainda assim, o filme é uma aula de como se fazer um filme onde todos os planos são bem decupados e cada movimento de câmera ou omissão de detalhe é bem pensada.
Paixão
2.7 333Caralho, que filme!!! Muito bom mesmo. Aos que dizem que é ruim, é só vcs pegarem o histórico de Dress to Kill. Os que falam mal agora vão enaltecer o filme mais além. Foi assim com Dress to Kill, e vai ser assim com Passion. No mais, sequência final é inacreditável.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraEsse novo Evil Dead é bom, empolga, mas não é o Evil Dead que eu cresci vendo. Tem um punhado de cenas que são pura masturbação nerd e o filme se perder em não dar importancia a fatos importantes para a narrativa. O final é bom, a cena é bem dirigida, mas essa intenção subliminar de transformar a Mia numa espécie de ASH feminino é algo que torna o filme menor do que poderia ser. O filme tem sério problemas mas dá pra relevar qndo nota-se que o marketing do filme foi em direção contrária das intenções do diretor. Relevando todos os problemas e não levando o filme tão á sério, ele até que é bem bom. No mais, analisando o filme num contexto geral, ainda continua um bom filme mas o original continua anos-luz á frente desse remake.
Oblivion
3.2 1,7K Assista AgoraO filme não é ruim, ta longe de ser inassistível, mas é muito carregado e chega a ser massante em alguns momentos. O filme começa bem, o roteiro é interessante e a ambientação é magnífica. Aliás, impossível não ressaltar o belíssimo olha estético de Joseph Kosinski, que aqui entrega um universo futurista incrível. Em alguns enquadramentos, parecia que estávamos ao lado de Tom Cruise em sua nave. Claudio Miranda já desponta como um dos grandes fotógrafos de atualmente.
O maior problema do filme é sua longa duração e o medo do diretor de se livrar de alguns personagens quando necessário. Talvez com uns 10 minutos, talvez 15 a menos o filme se sustentasse melhor. Ainda assim, um bom filme.
Inverno de Sangue em Veneza
3.7 209Um ótimo filme, belíssimamente ritmado e rarefeito. Atmosférico, cru e bastante intimista, é um filme que tem toda uma simbologia e só através dela se entende a obscuridade de seu final. A obra brinca com os maiores medos do ser humano, e como em uma profecia, tudo segue o rumo já determinado. Um filme maior.
O Amigo Americano
3.9 71 Assista AgoraAtrevo-me a afirmar: "Este sim é o melhor filme de Wenders!"
De Olhos Bem Fechados
3.9 1,5K Assista AgoraO melhor filme-erótico da história, e na minha opinião, o melhor do Kubrick. Genial.
E meu deus, o que são aquelas sequências externas? A NY de estúdio parece um lugar de outro mundo, onde tudo se encaixa perfeitamente. OBRA-PRIMA.
A Ponta de um Crime
3.5 132 Assista AgoraA medida que vemos o "detetive" Brendan caminhar pelos corredores amplos e opressivos do colégio, as coisas vão se clareando e tudo torna-se claro, tão claro a ponto de se tornar impossível não notar o quão genial é esse filme. Cada lugar parece trazer em si uma referência a um cineasta passado, referências essas que vão de Francis Ford Coppola, cujo todo e qualquer filme que trate do crime de forma moderna se inspira, passando por Terrence Malick e Sam Peckinpah, ambos cineastas que entendem de beleza estética (o primeiro o poeta da beleza e da pureza, o outro o poeta da violência), chegando a um dos extremos do cinema, David Lynch, o cineasta que trás o estranho e a tão assediada profundidade do roteiro. É difícil não enxergar Lynch em todas as cenas passadas no teatro e até mesmo na cena que abre o filme, que remete a uma cena filmada por Lynch em Twin Peaks.
Um dos melhores e mais importantes filmes da década passada. Um verdadeiro Noir Moderno.
Vigaristas
3.5 215 Assista AgoraNão tem a organicidade de Brick e nem a engenhosidade estrutural de Looper, mas possui toda uma curiosidade e atmosfera que te prende desde o inicio do filme. Meu Favorito de Rian Johnson ainda é Brick mas esse deve pouco á ele. Otimo filme, e que final. É o que final que o filme precisava, o golpe perfeito.
O Dono da Noite
3.5 33 Assista AgoraUma pequena jóia da década de 90. Que filme, tudo nele é bom.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraAinda espero a versão real, não essa que foi massacrada pra chegar aos cinema de forma "fluida". E aos que dizem que o roteiro é foda, baseado apenas no que viram do filme, vcs não sabem do que estão falando. O roteiro é sim bem escrito, mas muito diferente do que vemos no filme. Aliás, todo o Arco final do filme é diferente do que foi escrito.
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KAntes de tudo, é preciso afirmar que o filme é um trabalho de direção fabuloso e apenas isso. A atriz que faz Hushpuppy atua mas não sabe contracenar com outros atores, tanto que o filme é calcado em voz over e numa edição que permite Zeitlin contornar esses problemas da atriz.
A parte lírica do filme tbm é soberba, a direção explora o texto de forma precisa e contundente, mesmo que ao final o resultado soe um tanto sem sentido. É um caso de belo filme com discurso elaborado pela metade. O ponto alto do filme realmente é a direção, a composição das imagens é marcante e nos faz pensar como alguem consegue construir belas sequencias em um lugar tão imundo e decadente.
Temporada de Caça
3.5 23Inacreditável a aridez e a atmosfera criada por Paul Schrader nessa película. Não é um filme que fala dos atos corajosos de pessoas comuns, nem um filme sobre pessoas extraordinárias. É uma exposição sobre como anos de abuso e de pressão transformam e dilaceram uma pessoas e outras ao seu redor.
Nick Nolte está incrível como o filho que detesta seu pai mas é um espelho do mesmo. James Coburn é inacreditável, sua performance como o pai abusivo e um ser humano podre é forte, uma das mais imersivas e atemorizantes que já vi. A escolha de filma-lo sempre de baixo pra cima só reforça a ideia de opressão e de quão essa opressão afeta Nolte. A unica cena em que Coburn é filmado de cima para baixo (Plongée) ocorre na cena em que morre pelas mãos de Nolte. Toda essa decupagem e simbologia só enriquece o filme, tornando-o mais interessante e provando a genialidade de seu diretor. Um grande filme com um conteúdo pouco explorado, que aqui é exposto de forma soberba.
Intacto
3.5 48Podia ser melhor, muito melhor se o diretor do filme ousasse. Uma otima idéia em um filme que não sai do lugar comum, infelizmente.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraHá um ditado que diz o seguinte: "A Confiança, uma vez abalada, jamais recupera sua totalidade." É pertinente citá-lo aqui pois o novo filme de Vinterberg caminha por tais temas como amizade, família, inveja, injustiça, além da já dita confiança.
A forma como Thomas expõe esses temas e os leva aos seus extremos é digno de aplausos. Lucas, incrivelmente interpretado por Mads Mikkelsen, nos permite ver o quão duro pode ser o trabalho de um cineasta ao criar um personagem que possui muito, ou muitas vezes tudo, e dele retirar tudo.
A primeira meia-hora do filme evidencia esse "tudo" de Lucas: um emprego satisfatório, circulo de amigos que agem como família, uma namorada nova, fins de semana regados a bebidas e a caçadas, seu filho vindo viver com ele; Lucas finalmente possui estabilidade e tudo que busca. Infelizmente, a filha de seu melhor amigo Theo, Klara, não tem nada e é Lucas quem lhe nega mais uma coisa, receber seu coração (literal e metafóricamente).
A medida que Lucas é testado, vemos a hipocrisia da comunidade retratada, que podia ser a sua, a minha, mas é a dele, e é Lucas quem deve superar tudo, pelo fato de escolher não fugir. E é por não fugir que acaba sofrendo certas consequências.
O tempo avança e uma falsa paz ressurge no circulo de amigos de Lucas e citando o titulo da película, A Caça talvez não se destine apenas aos animais mas também á qualquer um que ameace a segurança e a estrutura dos nossos.
O rifle dado por Lucas ao seu filho quer dizer mais do que o simples gesto, o rifle é realmente algo herdado de um homem morto. Lucas está morto, e essa morte é simbólica pelo fato que não há mais confiança ali. E a medida que Lucas vê os veados na floresta ampla e um tanto silenciosa, ele se enxerga na mesma situação. Solitário e sendo caçado, sem saber de que lado vem o próximo ataque e sem sentir-se seguro em momento algum.
Sem Proteção
3.0 124 Assista AgoraDepois de Conspiração Americana, tenho medo de me aproximar de outro filme dirigido pelo Redford. O último filme bom dele foi Quiz Show, Encantador de Cavalos é muito meia boca, o filme com Matt Damon e Will Smith não tive vontade de ver ainda, mas os ultimos dois filmes antes desse parecem ter sido feito por alguém que quer se afirmar como algo mas que de forma alguma vem fazendo um bom trabalho para demonstrar isso. Enfim, espero que n seja mais uma perca de tempo, porque se for, nunca mais Redford.
Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado
2.9 1,1K Assista AgoraTodo Mundo em Pânico destruiu esse filme, que já era ruim.
Caça aos Gângsteres
3.5 889 Assista AgoraTécnicamente é impecável mas no quesito história, é um festival de situações clichês e personagens mal desenvolvidos. Ainda assim, não é um filme ruim, é mediano. Dá pra assistir sem culpa pois é um filme sem pretensões, inofensivo. Não acredito que esse filme aspirasse algo alem de ir bem nas bilheterias, e é por isso que dá pra considerá-lo um "bom filme", pelo simples fato de divertir. É bom, mas simplesmente porque nivela por baixo.
Q & A - Sem Lei, Sem Justiça
3.2 12Um baita filme, um primor de roteiro com situações belissimamente criadas e desenvolvidas com primor de autor. Tem seus solavancos, mas nenhum buraco que afunde o barco de vez. Um pequeno grande filme de um veterano cineasta. Assistam.
Viver e Morrer em Los Angeles
3.8 91 Assista AgoraTop 5 da década de 80, filme de autor, ação, drama, romance, atuações formidáveis. Petersen entrega aqui a melhor atuação de sua carreira. Friedkin dirige com sobriedade e com versatilidade. Ainda hoje, o filme apresenta boa forma e o seu final é brutal e um dos mais pouco convencionais que já vi. Aqui se torna evidente o misticismo que permeia toda a obra de Friedkin até o presente momento.
Fantasmas de Marte
2.3 164 Assista AgoraSe pararmos pra pensar, esse filme é um western futurista. Os fantasmas são indios, os mocinhos são os cowboys e os bandidos são os fora-da-lei. Olhando por esse prisma, o filme ganha muito. As cabeças arrancadas tomam o lugar dos escalpos e por ai vai, é uma re-leitura do que foi a exploração do Oeste Americano. O Final do filme é o total oposto, pensem se os indios tivesse rumado paro a costa Leste, para dominar o homem branco. Isso é subversão, e não o que o Tarantino fez em Bastardo Inglórios. Carpenter é homem de culhões e cineasta de ponta.
O Voo
3.6 1,4K Assista AgoraÉ um filme bom, porém deixa aquela sensação de "já vi isso antes". Qndo Zemeckis quer que Denzel brilhe, ele estende os planos com dialogos e interações durante um grande periodo de tempo, comprovação disso é o plano sequencia que abre o filme. Zemeckis tbm já se acostumou com esse trajeito, Naufrago (seu ultimo projeto em live-action) abusava disso, mesmo que de forma um pouco diferente. Além disso, seus projetos em CG tbm o permitiam fazer isso
Enfim, é bom ver um cineasta amadurecer, e é o que Zemeckis faz aqui, mesmo que o resultado não seja memorável, ainda assim é esforçado e vale a conferida. Denzel tbm está muito bem e justifica muito bem suas indicações a prêmios que vem recebendo.
Infelizmente, devido ao roteiro, que começa bem mas, na medida que se desenrola faz com que o filme perca um pouco da sua força e torna essa experiência em algo simples ainda que prazerosa.
Jogos Mortais
3.7 1,6K Assista AgoraÉ um filmão, pena que os que seguiram nem chegam perto. James Wan e Leigh Whannell fizeram um dos melhores filmes de 2010, Sobrenatural.