ainda tentando entender como, com o tamanho do orçamento desse filme e com a marvel e o time de sempre por trás, o CG parece aquelas animação assim do ps2 sabe? que bomba
vamos aos fatos: tem uma versão clássica de "toxic" na trilha sonora. a primeira música, que abre o filme, é "boys" da charli xcx. uma cena ótima é ao som de "stars are blind", da paris hilton. seria impossível para um autêntico viado ensandecido — no caso, eu — dar menos do que 4 estrelas pra esse filme com base APENAS no fator musical... mas, MEU DEUS?
entendo o porquê de talvez muitos odiarem este aqui, de verdade. sei também que outras abordagens pra esse mesmo tipo de história são possíveis, e talvez pra algumas pessoas até mais palatáveis. entendo muito também. mas esse é um daqueles que eu assisti e quando acabou era só a mais pura certeza de que é um daqueles filmes que PRECISAM existir, quase que como uma obrigação. essa conversa precisa acontecer.
não falo por todas as pessoas, e especialmente pelas mulheres, mas sendo alguém que passou por abuso eu tive um momento assistindo em que me senti extremamente validado e disse, meio que segurando a respiração, "nossa, é isso. é isso. É ISSO". e é isso mesmo.
todas as mudanças de tom, tudo meio brusco e feroz; tipo a cassandra mesmo, né? meio que um soco no estômago constante, e uma salpicada de glitter depois: tudo funcionou demais pra mim — e a carey mulligan é a força que faz com que tudo isso dê certo, mesmo que a gente nem sempre concorde com as decisões da cassie ou com os contornos que o roteiro dá pro andamento da história. ela tá fenomenal demais MESMO; é provavelmente a minha atuação favorita do ano. pode cuspir no meu café a vontade.
o título em inglês (sério... a tradução merecia um cadinho mais de esforço e cuidado) faz referência a como o brock turner, um estuprador, foi tratado pela mídia americana, a torto e a direito, como a vítima da história e do ciclo de violência que ele mesmo começou: "a promising young man". se o filme tem como desfecho um dos momentos mais discutíveis e insidiosos dos últimos anos, a mensagem de todo o trabalho da emmerald fennell aqui não deixa espaço pra qualquer tipo de dúvida.
me adianto pra dizer que esse vai ser um momento de virada definitivo na carreira da aubrey — que sempre foi incrível, aliás. mas, porra, depois DESSA ANIQUILAÇÃO FENOMENAL que foi isso aqui, eu juro que se a temporada de premiações não tacar troféus e mais troféus eu organizarei protestos em larga escala
john carpenter entende essência absoluta do mix de terror + injeções generosas de diversão em TODOS os filmes dele que vi até agora..... porra, body horror, climinha lovecraftiano e metalinguagem gostosa com de quebra um sam neil surpreendentemente gostoso também? isso aqui é entretenimento meus amores
na era digital e das mídias sociais, eu sinto que a gente vive à beira do que às vezes me referi na minha terapia como - pelo menos do meu ponto de vista da experiência - a existência "sem fronteiras": às custas de um único toque em telas de vidro, frequentemente eu sinto que toda minha vida se perde em um mar de realidades entrelaçadas, conectadas e compartilhadas que não me pertencem e ... ainda, de alguma forma, me sinto mais próximo dos outros do que nunca. é quase uma invasão.
em quarentena, durante esses tempos terrivelmente isolados e solitários, meu senso de realidade ficou tão desorientado que eu podia me ver desfeito entre fotos de animais de estimação, pessoas em praias, "likes" e reações aos meus posts - mesmo estando tão desconectado de tudo isso. pertencia a mim, sem pertencer. já falei muito com a analista sobre a minha própria existência ser violentamente estranha e, embora às vezes eu lute contra, na maior parte parece uma derrota constante.
"possessor" é a síntese quase perfeita desse sentimento. a morbidez e a violência, de alguma forma, funcionam como um guardiãs de seu compromisso com a intimidade; na sua estranheza, uma recusa em nos deixar entrar, apesar de toda a sua premissa. no final, porém, de um jeito até distorcido talvez, eu me senti profundamente validado e estranhamente compreendido ... como se o brandon cronenberg soubesse exatamente de que tipo de solidão alienígena eu tenho tentado fugir, sabe?
momentos importantes e momentos fofíssimos — mas seria ainda mais importante AND mais fofo se o personagem do jim parsons não fosse tão difícil de gostar; cansada do discurso de "a amargura da gay que não se aceita resulta num monstro enraivecido e portanto precisamos perdoá-lo o tempo todo quando ele é ABSOLUTAMENTE INSENSÍVEL". essa narrativa poderia ser bem mais complexa, mas isso me parece sempre uma saída tão fácil e... cansada, sabe? dito isso, matt bomer, tuck watkins e robin de jesus: estou livre qualquer coisa me liguem 😘😘😘
brenton thwaites e karen gillian: 🥵🥵🥵🥵 (tradução: gatilho bissexual) atmosfera e momentos de tensão bem construídos: 😍👻 estrutura narrativa e linhas do tempo que FUNCIONAM: ✅✅✅✅ plot que não duvida da capacidade do público em apostar na história: 👍 o público decepcionando ao exigir do filme algo q ele não prometeu: 👎 a média horrenda neste site: ☠☠☠
sadcore sexual reprimido gótico, o que certamente me fez muito feliz. deborah kerr muito posuda (amo), as crianças impecavelmente talentosas (amo) e os últimos 20 minutos que estarão pra sempre rodando no meu inconsciente
potencialmente catártico e incrível ou potencialmente um tiro horrível saindo pela culatra, mas eu já quero pois sou cadelinha de kathryn newton e ver a gata de látex vermelho matando todo mundo vai ser tudo
se tivessem entrado MAIS no quanto o capitalismo sustenta essas práticas e obnubila nossa percepção e crítica (e tivesse menos dramatização boba) — ou talvez, quem sabe, depoimentos da galera que acha que "não tem nada demais nisso" — seria ainda mais rico. de qualquer forma, esse é um dos melhores filmes de terror que eu vi esse ano. sério
jessie buckley tava sensacional, masss.... eu tive a ligeira impressão de que o filme se considerava mais interessante e complexo do que ele de fato é. meio que daquelas pessoas numa reuniãozinha muito legal que tentam se destacar PEDINDO destaque? do tipo, "olhem pra mim. eu sou bem cool E interessante. é um combo e tanto, certo?" sabe, eu sou muito cadelinha de surrealismo, bizarrice e toni collete (essa mulher SEM um oscar: até quando?) - mas na maior parte do tempo eu só achei tudo muito longo... e um pouco condescendente, talvez? talvez (TALVEZ) no futuro isso tudo aqui finalmente bata, mas o gostinho que ficou hoje é, sei lá. aprecio quando o mergulho no estranho vem sem amarras e o kaufman fez questão de ficar o tempo todo entre o "extremamente interessante" e o "sinceramente enjoadinho".
absolutamente necessário — e eu sei que a gente diz isso pra muita coisa, mas dessa vez eu tô praticamente gritando e com URGÊNCIA. o trabalho documental, de uma perspectiva técnica e histórica é sensacional; tem TANTA coisa aqui que eu não sabia, que me era completamente alheia e, putz, é tão comum que a gente seja treinado pra não enxergar essas narrativas, né? e é aí que o documentário acerta dum jeito tão grandioso: é sensível. é humano. são as histórias dessas pessoas nas mãos e no contorno e nos moldes e nos termos e nas vozes de quem sempre teve a existência tão usurpada. incrível da forma mais superlativa possível
todos os dias eu levanto as mãos pro alto olho pro céu e digo "obrigado por tudo, trilha sonora de crepúsculo" pra conseguir seguir em frente. decode capaz de ressuscitar um ser humano
assistir isso no cinema na época do lançamento deve ter sido TUDO! os diálogos são um tanto expositivos (e era necessário mesmo, talvez) e um cadinho piegas as vezes e é com certeza 100% style over substance... MAS, quem liga quando o estilo é BOM DESSE JEITO? é muito interessante perceber, ainda mais considerando a retomada de narrativa da vida das próprias Wachowskis por trás das câmeras, o quanto esse filme é cheio de queer culture: muito couro, muita pose, muita roupa apertada, muitos looks, muito carão, muito momento icônico; é tudo muito gay, e amém por isso. que interessante que tenha se infiltrado na cultura de forma tão sorrateira, e que ótimo que represente algo pras criadoras hoje em dia — bem maior do que qualquer pessoa poderia ter imaginado na época. só num vê quem não quer, ou quem simplesmente se recusa a acreditar... mas aí, o que é que essas pessoas tiraram disso aqui então, não é mesmo?
trinity ícone servindo a todo momento porraaaaa eu te amo
ai sinceramente tem que ser muito chato mesquinho enjoado e prepotente pra não se divertir um BOM TANTO com este. o que mais vocês querem? eu hein. os bração do henry cavill não são o suficiente? tô brincando, cada um tem seu gosto. mas é verdade
já postaram trocentas resenhas interessantes aqui, então ainda que a minha vontade seja a de encher linguiça pelos próximos 900 caracteres, os aspectos psicológicos e filosóficos de "persona" já foram muito bem dissertados e elaborados por uma galera massa do filmow, melhor do que eu jamais faria... então, vou deixar a fritação reflexiva pros próximos podcasts em forma de áudio de whatsapp que enviarei pros meus amigos falando desse filme nos próximos 3 meses. aqui, só digo o óbvio: é cinema antes disso aqui, e cinema depois — pelo menos de um ponto de vista particular; acho que quem assiste liv ullman e bibi andersson ACTING THEIR ASSESS OFF durante aqueles que estão entre os melhores 85 minutos da história da arte não sai mais o mesmo depois da experiência. sensorial e assombroso. 54 anos à frente do tempo quando lançado, e incontáveis séculos a frente de todos os outros ainda hoje. bergman não tava pra brincadeira não, viu?
Alien: O Oitavo Passageiro
4.1 1,3K Assista Agoraeu literalmente penso nesse filme todos os dias meudeus a obra prima insuperável
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista Agoraainda tentando entender como, com o tamanho do orçamento desse filme e com a marvel e o time de sempre por trás, o CG parece aquelas animação assim do ps2 sabe? que bomba
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista Agoravamos aos fatos: tem uma versão clássica de "toxic" na trilha sonora. a primeira música, que abre o filme, é "boys" da charli xcx. uma cena ótima é ao som de "stars are blind", da paris hilton. seria impossível para um autêntico viado ensandecido — no caso, eu — dar menos do que 4 estrelas pra esse filme com base APENAS no fator musical... mas, MEU DEUS?
entendo o porquê de talvez muitos odiarem este aqui, de verdade. sei também que outras abordagens pra esse mesmo tipo de história são possíveis, e talvez pra algumas pessoas até mais palatáveis. entendo muito também. mas esse é um daqueles que eu assisti e quando acabou era só a mais pura certeza de que é um daqueles filmes que PRECISAM existir, quase que como uma obrigação. essa conversa precisa acontecer.
não falo por todas as pessoas, e especialmente pelas mulheres, mas sendo alguém que passou por abuso eu tive um momento assistindo em que me senti extremamente validado e disse, meio que segurando a respiração, "nossa, é isso. é isso. É ISSO". e é isso mesmo.
todas as mudanças de tom, tudo meio brusco e feroz; tipo a cassandra mesmo, né? meio que um soco no estômago constante, e uma salpicada de glitter depois: tudo funcionou demais pra mim — e a carey mulligan é a força que faz com que tudo isso dê certo, mesmo que a gente nem sempre concorde com as decisões da cassie ou com os contornos que o roteiro dá pro andamento da história. ela tá fenomenal demais MESMO; é provavelmente a minha atuação favorita do ano. pode cuspir no meu café a vontade.
o título em inglês (sério... a tradução merecia um cadinho mais de esforço e cuidado) faz referência a como o brock turner, um estuprador, foi tratado pela mídia americana, a torto e a direito, como a vítima da história e do ciclo de violência que ele mesmo começou: "a promising young man". se o filme tem como desfecho um dos momentos mais discutíveis e insidiosos dos últimos anos, a mensagem de todo o trabalho da emmerald fennell aqui não deixa espaço pra qualquer tipo de dúvida.
Black Bear
3.4 44me adianto pra dizer que esse vai ser um momento de virada definitivo na carreira da aubrey — que sempre foi incrível, aliás. mas, porra, depois DESSA ANIQUILAÇÃO FENOMENAL que foi isso aqui, eu juro que se a temporada de premiações não tacar troféus e mais troféus eu organizarei protestos em larga escala
Freaky: No Corpo de um Assassino
3.2 464your touch make this pussy drier than sandpaper you fucking monkey
esta frase sozinha já é maior e melhor que toda a trilogia do poderoso chefão e a lista de schindler juntos. GAY ENERGY all over
À Beira da Loucura
3.6 403 Assista Agorajohn carpenter entende essência absoluta do mix de terror + injeções generosas de diversão em TODOS os filmes dele que vi até agora..... porra, body horror, climinha lovecraftiano e metalinguagem gostosa com de quebra um sam neil surpreendentemente gostoso também? isso aqui é entretenimento meus amores
A Bruma Assassina
3.3 195terror softcore synthwave = tudo. carpenter na direção é elegantérrimo
Prova Final
3.2 404 Assista Agorao cgi alien-baby de pânico e o enigma do outro mundo
ps.: o elenco....... wet dream de qualquer adolescente dos anos 90/começo dos anos 2000 logo fica aí o alerta de gatilho
Possessor
3.4 302 Assista Agorana era digital e das mídias sociais, eu sinto que a gente vive à beira do que às vezes me referi na minha terapia como - pelo menos do meu ponto de vista da experiência - a existência "sem fronteiras": às custas de um único toque em telas de vidro, frequentemente eu sinto que toda minha vida se perde em um mar de realidades entrelaçadas, conectadas e compartilhadas que não me pertencem e ... ainda, de alguma forma, me sinto mais próximo dos outros do que nunca. é quase uma invasão.
em quarentena, durante esses tempos terrivelmente isolados e solitários, meu senso de realidade ficou tão desorientado que eu podia me ver desfeito entre fotos de animais de estimação, pessoas em praias, "likes" e reações aos meus posts - mesmo estando tão desconectado de tudo isso. pertencia a mim, sem pertencer. já falei muito com a analista sobre a minha própria existência ser violentamente estranha e, embora às vezes eu lute contra, na maior parte parece uma derrota constante.
"possessor" é a síntese quase perfeita desse sentimento. a morbidez e a violência, de alguma forma, funcionam como um guardiãs de seu compromisso com a intimidade; na sua estranheza, uma recusa em nos deixar entrar, apesar de toda a sua premissa. no final, porém, de um jeito até distorcido talvez, eu me senti profundamente validado e estranhamente compreendido ... como se o brandon cronenberg soubesse exatamente de que tipo de solidão alienígena eu tenho tentado fugir, sabe?
The Boys in the Band
3.5 210momentos importantes e momentos fofíssimos — mas seria ainda mais importante AND mais fofo se o personagem do jim parsons não fosse tão difícil de gostar; cansada do discurso de "a amargura da gay que não se aceita resulta num monstro enraivecido e portanto precisamos perdoá-lo o tempo todo quando ele é ABSOLUTAMENTE INSENSÍVEL". essa narrativa poderia ser bem mais complexa, mas isso me parece sempre uma saída tão fácil e... cansada, sabe? dito isso, matt bomer, tuck watkins e robin de jesus: estou livre qualquer coisa me liguem 😘😘😘
O Espelho
2.9 932 Assista Agorabrenton thwaites e karen gillian: 🥵🥵🥵🥵 (tradução: gatilho bissexual)
atmosfera e momentos de tensão bem construídos: 😍👻
estrutura narrativa e linhas do tempo que FUNCIONAM: ✅✅✅✅
plot que não duvida da capacidade do público em apostar na história: 👍
o público decepcionando ao exigir do filme algo q ele não prometeu: 👎
a média horrenda neste site: ☠☠☠
Os Inocentes
4.1 396sadcore sexual reprimido gótico, o que certamente me fez muito feliz. deborah kerr muito posuda (amo), as crianças impecavelmente talentosas (amo) e os últimos 20 minutos que estarão pra sempre rodando no meu inconsciente
Viagem das Garotas
3.5 219 Assista Agoraa
cena da discussão entre elas no hotel
Freaky: No Corpo de um Assassino
3.2 464potencialmente catártico e incrível ou potencialmente um tiro horrível saindo pela culatra, mas eu já quero pois sou cadelinha de kathryn newton e ver a gata de látex vermelho matando todo mundo vai ser tudo
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista Agorase tivessem entrado MAIS no quanto o capitalismo sustenta essas práticas e obnubila nossa percepção e crítica (e tivesse menos dramatização boba) — ou talvez, quem sabe, depoimentos da galera que acha que "não tem nada demais nisso" — seria ainda mais rico. de qualquer forma, esse é um dos melhores filmes de terror que eu vi esse ano. sério
Pânico
3.4 1,1K Assista Agoraneve campbell e courtney cox armadas e sujas de sangue sempre será uma vitória cinematográfica pros gays
Quanto Mais Quente Melhor
4.3 853 Assista Agoragenuinamente divertido, surpreendentemente NÃO ofensivo e descompromissadamente misândrico — o que é sempre um plus, né mesmo? amamos
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista Agorajessie buckley tava sensacional, masss.... eu tive a ligeira impressão de que o filme se considerava mais interessante e complexo do que ele de fato é. meio que daquelas pessoas numa reuniãozinha muito legal que tentam se destacar PEDINDO destaque? do tipo, "olhem pra mim. eu sou bem cool E interessante. é um combo e tanto, certo?" sabe, eu sou muito cadelinha de surrealismo, bizarrice e toni collete (essa mulher SEM um oscar: até quando?) - mas na maior parte do tempo eu só achei tudo muito longo... e um pouco condescendente, talvez? talvez (TALVEZ) no futuro isso tudo aqui finalmente bata, mas o gostinho que ficou hoje é, sei lá. aprecio quando o mergulho no estranho vem sem amarras e o kaufman fez questão de ficar o tempo todo entre o "extremamente interessante" e o "sinceramente enjoadinho".
Revelação
4.6 56absolutamente necessário — e eu sei que a gente diz isso pra muita coisa, mas dessa vez eu tô praticamente gritando e com URGÊNCIA. o trabalho documental, de uma perspectiva técnica e histórica é sensacional; tem TANTA coisa aqui que eu não sabia, que me era completamente alheia e, putz, é tão comum que a gente seja treinado pra não enxergar essas narrativas, né? e é aí que o documentário acerta dum jeito tão grandioso: é sensível. é humano. são as histórias dessas pessoas nas mãos e no contorno e nos moldes e nos termos e nas vozes de quem sempre teve a existência tão usurpada. incrível da forma mais superlativa possível
Crepúsculo
2.5 4,1K Assista Agoratodos os dias eu levanto as mãos pro alto olho pro céu e digo "obrigado por tudo, trilha sonora de crepúsculo" pra conseguir seguir em frente. decode capaz de ressuscitar um ser humano
Matrix
4.3 2,5K Assista Agoraassistir isso no cinema na época do lançamento deve ter sido TUDO! os diálogos são um tanto expositivos (e era necessário mesmo, talvez) e um cadinho piegas as vezes e é com certeza 100% style over substance... MAS, quem liga quando o estilo é BOM DESSE JEITO? é muito interessante perceber, ainda mais considerando a retomada de narrativa da vida das próprias Wachowskis por trás das câmeras, o quanto esse filme é cheio de queer culture: muito couro, muita pose, muita roupa apertada, muitos looks, muito carão, muito momento icônico; é tudo muito gay, e amém por isso. que interessante que tenha se infiltrado na cultura de forma tão sorrateira, e que ótimo que represente algo pras criadoras hoje em dia — bem maior do que qualquer pessoa poderia ter imaginado na época. só num vê quem não quer, ou quem simplesmente se recusa a acreditar... mas aí, o que é que essas pessoas tiraram disso aqui então, não é mesmo?
trinity ícone servindo a todo momento porraaaaa eu te amo
Missão: Impossível - Efeito Fallout
3.9 788ai sinceramente tem que ser muito chato mesquinho enjoado e prepotente pra não se divertir um BOM TANTO com este. o que mais vocês querem? eu hein. os bração do henry cavill não são o suficiente? tô brincando, cada um tem seu gosto. mas é verdade
Zola
3.2 52 Assista Agoraif god hates gays why do we keep winning?
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista Agorajá postaram trocentas resenhas interessantes aqui, então ainda que a minha vontade seja a de encher linguiça pelos próximos 900 caracteres, os aspectos psicológicos e filosóficos de "persona" já foram muito bem dissertados e elaborados por uma galera massa do filmow, melhor do que eu jamais faria... então, vou deixar a fritação reflexiva pros próximos podcasts em forma de áudio de whatsapp que enviarei pros meus amigos falando desse filme nos próximos 3 meses. aqui, só digo o óbvio: é cinema antes disso aqui, e cinema depois — pelo menos de um ponto de vista particular; acho que quem assiste liv ullman e bibi andersson ACTING THEIR ASSESS OFF durante aqueles que estão entre os melhores 85 minutos da história da arte não sai mais o mesmo depois da experiência. sensorial e assombroso. 54 anos à frente do tempo quando lançado, e incontáveis séculos a frente de todos os outros ainda hoje. bergman não tava pra brincadeira não, viu?