Ótimo filme, extremamente tenso. Não acho justo compará-lo com Oldboy pois acho que cada um aborda a vingança de um jeito diferente. Acho que I Saw the Devil, apesar de ter bastante drama, na maior parte do tempo puxa mais pro suspense, tensão, enquanto Oldboy puxa mais pro drama, tanto que tem bem menos ação do que I Saw the Devil, pelo menos essa foi a impressão que tive. Pessoalmente, Oldboy me emocionou mais, me provocou mais reflexão, porém isso não faz com que I Saw the Devil seja menos excelente. Se encontro Min-sik Choi na rua acho que pego um autógrafo e depois saio correndo - depois desse, Oldboy e Lady Vingança, esse cara me assusta xD Ator sensacional
Lembrando que essa é a minha opinião, qualquer um tem o direito de discordar :)
Não achei essa porcaria que muita gente está falando, mas também não achei essa grande obra que outros viram. É um bom filme, diverte, o roteiro não tem nada de incrível, só passa um pouco da média por causa do elenco. Fiquei com aquela sensação de que ficou "artificial" demais, além da conta. Pra mim pareceu um Cassino sem a crueza, aqueles tapas na cara que o filme dá. Talvez tenha me lembrado do filme devido ao estilo com narração, que acho que foi uma homenagem e não uma tentativa de copiar o Scorsese, e porque a Rosalyn me lembrou a Ginger (Sharon Stone) numa versão bem mais light. Achei que ficou "certinho" demais pra um filme sobre roubo, máfia e derivados. Christian Bale está ótimo e Amy Adams está muito bem também. Não achei que a Jennifer Lawrence estava exagerada -
*-* Pra mim se o Oscar fosse perfeito teria Mads Mikkelsen, Daniel Brühl, Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux concorrendo, mas depois de dar o prêmio de melhor ator ao Jean Dujardin e o de Melhor Filme pra O Artista ele deve dar um tempo com os estrangeiros. Então não achei injustas as indicações de Bale, Adams e Lawrence, só não acho que eles devam ganhar.
Comentário com SPOILERS, muitos SPOILERS, pelo caminho, já que ficou difícil de marcar aviso desde já.
Muita gente falou que o filme glorificou o Jordan Belfort, discordo disso. O Jordan é um cara que sabe ser carismático, sabe usar as palavras e isso não faz dele uma pessoa legal, e sim alguém esperto. Usando um exemplo mais forte, que todo mundo conhece: Hitler convenceu milhares de alemães a seguirem seus ideais, a ver o mundo do jeito dele e assim apoiá-lo. Como? Sabendo discursar, usando seu carisma num povo que estava passando por uma crise terrível e que aceitaria ajuda de onde quer que viesse tamanho seu desespero. Jordan faz o mesmo, só que em escala bem menor. Exemplo: no suposto discurso de despedida, Belfort conta como Kimi chegou para trabalhar cheia de despesas, tendo que criar um filho sozinha e como aquele emprego a fez dar a volta por cima e se tornar rica. Ele usou do fato dela precisar desesperadamente de ajuda, de estar vulnerável ao seu carisma e às suas promessas e discursos bem articulados. Ele é um lobo, ele sabe caçar na surdina, sabe quem atacar, quem é vulnerável.
Vários elementos do filme mostram o quão artificial a vida de Jordan vai se tornando e que aquilo tudo vai desmoronar em algum momento. Através da necessidade de drogas - Jordan não suporta enfrentar a realidade sem elas, sempre que ele está sóbrio os problemas na sua vida ficam mais evidentes pra ele e pra quem está assistindo. Há também os comerciais que permeiam o filme, a própria ganância - como disse o personagem de Matthew McGonaghey "it's all fairy dust" -, a forma como ele ganha dinheiro é através de mentiras e de dinheiro imaterial, as questões familiares, começando por quando Jordan trai a sua primeira esposa. Ele a troca, uma mulher normal, pela modelo alta, loira de olhos claros e, como é tão mencionado justamente para indicar como tudo é fabricado, depilada, o padrão de beleza definido pelas revistas, propagandas etc. Com o tempo vemos isso tudo mais claramente, quando tudo dá errado, com a segunda esposa querendo divórcio, Jordan sendo preso e delatando seus amigos etc. Na fotografia das paisagens, como quando ele encontra com Tia Emma na Inglaterra, parece haver algo indicando ilusão; uma mulher tem a cabeça raspada pra ganhar dinheiro pra pôr ainda mais silicone.
É um filme sobre ganância, mas também sobre dissimulação. Os comerciais nos passam imagens falsas, os padrões de beleza estabelecidos, o consumismo estimulado - somos levados a querer mais dinheiro, comprar, ter, ser rico, cegados por essa busca. As pessoas ansiosas por ouvir Jordan no final indicam isso.
No mais: DiCaprio está sensacional, Jonah Hill também está muito bem, mas não pra Oscar, ainda mais quando gente como Daniel Brühl e Joaquin Phoenix - em outra categoria, mas enfim - foram deixados de fora e adorei a participação de Jean Dujardin - só eu acho esse cara muito charmoso? Rs
Incrível como um filme que se passa na década de 50 pode falar de um assunto, um dilema totalmente válido até os dias de hoje. O próprio Sam Mendes demonstrou isso ao fazer esse filme e Beleza Americana, ambos abordando a pressão da sociedade e a influência que ela tem sobre as decisões das pessoas e o quão difícil é largar aquilo que é cômodo - situação financeira estável, emprego firme - mas não é agradável pra você, por algo incerto, mesmo sendo esse algo o que te atrai e o que você realmente deseja. As atuações de DiCaprio e Kate Winslet - é incrível a química que eles têm em cena e como tudo parece sair naturalmente, como se o espectador estivesse invadindo realmente a privacidade do casal - e também Michael Shannon - cujo personagem age espontaneamente, ignora as convenções sociais falando a verdade dura de se ouvir e por isso é considerado insano - estão perfeitas.
Não li o livro, mas para mim o filme em si merece quatro estrelas, a meia estrela que dei a mais foi pelo fato de ser um filme sobre adolescentes que não os trata como pessoas superficiais que não tem nada de muito complexo, como ocorre muitas vezes. Ezra Miller rouba a cena, mas Logan Lerman me surpreendeu - melhor papel dele que vi desde Os Indomáveis -, parecendo frágil na medida certa, sem parecer um pobre coitado, Emma Watson conseguiu me fazer "esquecer" a Hermione durante o filme. É um ótimo filme, não é perfeito nem é o melhor do mundo, mas merece estar nos favoritos por eu ter me identificado com mais de um personagem em diversos momentos e me emocionar -
principalmente por eu ter terminado o 3 ano agora em 2013 e ter lidado com esse tipo de despedida, como a que os personagens passam quando vão pra faculdade,
então acho que o assisti no momento perfeito para ser profundamente afetada por ele =)
Li alguns comentários que reclamavam do saudosismo presente no filme. Bem, acho que a saudade não seria do czarismo em si, mas de como a época foi boa para a Rússia como nação, seu poder, quando os grandes escritores e artistas em geral russos surgiram - gente como Tolstói e Dostoiévski -, quando a Rússia era riquíssima, luxuosa e influente politicamente e participava dos mais importantes eventos históricos mundiais - como a Batalha de Austerlitz e as derrotas de Napoleão. Particularmente, acho que se se considerar os governos a Rússia não tem muitos que realmente deixem saudades. Na época czarista parte da população sofria imensa pobreza e miséria, além da opressão, claro; depois da Revolução continuou havendo desigualdade e opressão, na época de Stalin principalmente acho que quase ninguém estava 100% "na boa", porque qualquer deslize fazia você se tornar um inimigo do Estado. Já atualmente com Putin... Eu pelo menos acho o governo dele bastante opressor. Fique claro que não sou especialista em história da Rússia, nem algo perto disso, rs
Drama nem um pouco apelativo. Além disso mostra uma situação diferente das que os filmes sobre segunda guerra costumam mostrar. E, como a maioria dos filmes que apresentam pessoas em situações extremas, traz certos questionamentos morais:
Burger teve uma atitude heróica, mas também egoísta, já que os outros seriam punidos pela atitude dele mesmo sem ter nada a ver. Os outros não estavam moralmente certos ao ajudar os nazistas, mas queriam salvar suas vidas. É o tipo de situação que faz o espectador se perguntar o que faria, mas este não pode responder com certeza, isso é algo que só quem passa por aquilo pode fazer.
Falar bem desse filme é chover no molhado: ótimo argumento, roteiro e direção, atuações impecáveis... Não sei se mais alguém teve essa impressão, mas a culpa sentia por ele, assim como a pressão das investigações sobre o personagem Terry - Marlon Brando - me lembraram bastante o vivido pelo personagem Raskólnikov em Crime Castigo, o que só me fez gostar ainda mais do filme.
Deixou um sentimento agridoce. Em alguns momentos achei o filme cansativo, além de não ter gostado do personagem Lee - mas acho que isso foi proposital por parte de Allen -, entretanto gostei das críticas feitas - com menção até ao culto aos serial killers muito comum nos EUA quando Tony diz para Robin, já no finalzinho do filme, que seu sobrinho quer um autógrafo de Charles Manson -, gostei da evolução da personagem Robin e gostei do Tony de Joe Mantegna, além, é claro de Charlize Theron e DiCaprio, fúteis, irritantes e loucos como pedem os respectivos personagens e ao mesmo tempo em que propiciam cenas bem engraçadas - "polimorficamente perversa" xD
No início achei o final realmente machista, mas parando para pensar, além de se adequar à época em que Shakespeare escreveu a peça, onde o único meio de uma mulher controlar o homem e ter suas vontades satisfeitas era fingir-se de submissa para ele acreditar que está no controle - e, sinceramente, tem gente que faz isso até hoje -, o filme deixa uma brecha indicando que a megera não foi realmente domada.
No final, quem corre atrás de quem? Katharina continua resistindo ao domínio de Petruchio; senão na vida pública, devido à sociedade em que vivem, na vida particular de ambos ela ainda está no controle.
Gostei muito do filme, não o acho perfeito mas gostei bastante e acho que passou sua mensagem. O objetivo do Van Sant, acho eu, não era explicar o porquê desse tipo de ação, não era provocar comoção, mas apenas reflexão. Acho que ele quis mostrar o cotidiano da escola sob pontos de vista diferentes justamente para que quem estivesse assistindo tirasse os estereótipos da mente (o atleta metido à besta, as patricinhas mimadas, os excluídos coitadinhos), são todos jovens, com seu lado bom e seu lado ruim. O diretor não toma partido de lado nenhum. Com esse ar impessoal, o filme deixa o espectador pensar consigo mesmo: o que leva alguém a fazer bullying? Como jovens podem chegar ao ponto de cometer um extermínio na escola? O que fazer para acabar com isso? Várias podem ser as respostas, depende do ponto de vista.
Não gostei porque assisti antes o original coreano - 'Medo' -, com um final muito mais surpreendente e muito mais belo do que o remake - a fotografia, a trilha sonora, o roteiro, as atuações... Enfim, em TUDO supera o remake. Porém, pra quem ainda não assistiu o original e, logo, pode ser mais imparcial, pode ser sim um bom filme. x)
Não sei se mais alguém acha o mesmo, mas para mim Oldboy, mesmo sendo violento e abordando temas pesados, é um filme mais belo do que violento. Perfeitos o roteiro, a direção, a trilha sonora e as atuações incríveis, com destaque para Choi Min-Sik e Yu Ji-Tae -
a cena de Woo-Jin se lembrando da morte da irmã, alternando passado com presente e com a música 'Farewell, My Lovely' de fundo é sensacional, minha favorita do filme, me arrepio só de lembrar!
Eu Vi o Diabo
4.1 1,1KÓtimo filme, extremamente tenso. Não acho justo compará-lo com Oldboy pois acho que cada um aborda a vingança de um jeito diferente. Acho que I Saw the Devil, apesar de ter bastante drama, na maior parte do tempo puxa mais pro suspense, tensão, enquanto Oldboy puxa mais pro drama, tanto que tem bem menos ação do que I Saw the Devil, pelo menos essa foi a impressão que tive. Pessoalmente, Oldboy me emocionou mais, me provocou mais reflexão, porém isso não faz com que I Saw the Devil seja menos excelente.
Se encontro Min-sik Choi na rua acho que pego um autógrafo e depois saio correndo - depois desse, Oldboy e Lady Vingança, esse cara me assusta xD Ator sensacional
Confissões
4.2 854A profª. Moriguchi frequentou a mesma escola que o Woo-jin (Oldboy)?
Filme sensacional!
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraLembrando que essa é a minha opinião, qualquer um tem o direito de discordar :)
Não achei essa porcaria que muita gente está falando, mas também não achei essa grande obra que outros viram. É um bom filme, diverte, o roteiro não tem nada de incrível, só passa um pouco da média por causa do elenco. Fiquei com aquela sensação de que ficou "artificial" demais, além da conta. Pra mim pareceu um Cassino sem a crueza, aqueles tapas na cara que o filme dá. Talvez tenha me lembrado do filme devido ao estilo com narração, que acho que foi uma homenagem e não uma tentativa de copiar o Scorsese, e porque a Rosalyn me lembrou a Ginger (Sharon Stone) numa versão bem mais light. Achei que ficou "certinho" demais pra um filme sobre roubo, máfia e derivados.
Christian Bale está ótimo e Amy Adams está muito bem também. Não achei que a Jennifer Lawrence estava exagerada -
ok, naquela cena com Live and Let Die deduzi que a personagem estava bêbada, caso contrário ali ela ficou um pouco além da conta x)
como quando ele está gritando com o Louis CK no telefone
Adorei ver o De Niro e o Bale contracenando
Pra mim se o Oscar fosse perfeito teria Mads Mikkelsen, Daniel Brühl, Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux concorrendo, mas depois de dar o prêmio de melhor ator ao Jean Dujardin e o de Melhor Filme pra O Artista ele deve dar um tempo com os estrangeiros. Então não achei injustas as indicações de Bale, Adams e Lawrence, só não acho que eles devam ganhar.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraComentário com SPOILERS, muitos SPOILERS, pelo caminho, já que ficou difícil de marcar aviso desde já.
Muita gente falou que o filme glorificou o Jordan Belfort, discordo disso. O Jordan é um cara que sabe ser carismático, sabe usar as palavras e isso não faz dele uma pessoa legal, e sim alguém esperto. Usando um exemplo mais forte, que todo mundo conhece: Hitler convenceu milhares de alemães a seguirem seus ideais, a ver o mundo do jeito dele e assim apoiá-lo. Como? Sabendo discursar, usando seu carisma num povo que estava passando por uma crise terrível e que aceitaria ajuda de onde quer que viesse tamanho seu desespero. Jordan faz o mesmo, só que em escala bem menor. Exemplo: no suposto discurso de despedida, Belfort conta como Kimi chegou para trabalhar cheia de despesas, tendo que criar um filho sozinha e como aquele emprego a fez dar a volta por cima e se tornar rica. Ele usou do fato dela precisar desesperadamente de ajuda, de estar vulnerável ao seu carisma e às suas promessas e discursos bem articulados. Ele é um lobo, ele sabe caçar na surdina, sabe quem atacar, quem é vulnerável.
Vários elementos do filme mostram o quão artificial a vida de Jordan vai se tornando e que aquilo tudo vai desmoronar em algum momento. Através da necessidade de drogas - Jordan não suporta enfrentar a realidade sem elas, sempre que ele está sóbrio os problemas na sua vida ficam mais evidentes pra ele e pra quem está assistindo. Há também os comerciais que permeiam o filme, a própria ganância - como disse o personagem de Matthew McGonaghey "it's all fairy dust" -, a forma como ele ganha dinheiro é através de mentiras e de dinheiro imaterial, as questões familiares, começando por quando Jordan trai a sua primeira esposa. Ele a troca, uma mulher normal, pela modelo alta, loira de olhos claros e, como é tão mencionado justamente para indicar como tudo é fabricado, depilada, o padrão de beleza definido pelas revistas, propagandas etc. Com o tempo vemos isso tudo mais claramente, quando tudo dá errado, com a segunda esposa querendo divórcio, Jordan sendo preso e delatando seus amigos etc. Na fotografia das paisagens, como quando ele encontra com Tia Emma na Inglaterra, parece haver algo indicando ilusão; uma mulher tem a cabeça raspada pra ganhar dinheiro pra pôr ainda mais silicone.
É um filme sobre ganância, mas também sobre dissimulação. Os comerciais nos passam imagens falsas, os padrões de beleza estabelecidos, o consumismo estimulado - somos levados a querer mais dinheiro, comprar, ter, ser rico, cegados por essa busca. As pessoas ansiosas por ouvir Jordan no final indicam isso.
No mais: DiCaprio está sensacional, Jonah Hill também está muito bem, mas não pra Oscar, ainda mais quando gente como Daniel Brühl e Joaquin Phoenix - em outra categoria, mas enfim - foram deixados de fora e adorei a participação de Jean Dujardin - só eu acho esse cara muito charmoso? Rs
Foi Apenas um Sonho
3.6 1,3K Assista AgoraIncrível como um filme que se passa na década de 50 pode falar de um assunto, um dilema totalmente válido até os dias de hoje. O próprio Sam Mendes demonstrou isso ao fazer esse filme e Beleza Americana, ambos abordando a pressão da sociedade e a influência que ela tem sobre as decisões das pessoas e o quão difícil é largar aquilo que é cômodo - situação financeira estável, emprego firme - mas não é agradável pra você, por algo incerto, mesmo sendo esse algo o que te atrai e o que você realmente deseja.
As atuações de DiCaprio e Kate Winslet - é incrível a química que eles têm em cena e como tudo parece sair naturalmente, como se o espectador estivesse invadindo realmente a privacidade do casal - e também Michael Shannon - cujo personagem age espontaneamente, ignora as convenções sociais falando a verdade dura de se ouvir e por isso é considerado insano - estão perfeitas.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraNão li o livro, mas para mim o filme em si merece quatro estrelas, a meia estrela que dei a mais foi pelo fato de ser um filme sobre adolescentes que não os trata como pessoas superficiais que não tem nada de muito complexo, como ocorre muitas vezes. Ezra Miller rouba a cena, mas Logan Lerman me surpreendeu - melhor papel dele que vi desde Os Indomáveis -, parecendo frágil na medida certa, sem parecer um pobre coitado, Emma Watson conseguiu me fazer "esquecer" a Hermione durante o filme.
É um ótimo filme, não é perfeito nem é o melhor do mundo, mas merece estar nos favoritos por eu ter me identificado com mais de um personagem em diversos momentos e me emocionar -
principalmente por eu ter terminado o 3 ano agora em 2013 e ter lidado com esse tipo de despedida, como a que os personagens passam quando vão pra faculdade,
Arca Russa
4.0 182Li alguns comentários que reclamavam do saudosismo presente no filme. Bem, acho que a saudade não seria do czarismo em si, mas de como a época foi boa para a Rússia como nação, seu poder, quando os grandes escritores e artistas em geral russos surgiram - gente como Tolstói e Dostoiévski -, quando a Rússia era riquíssima, luxuosa e influente politicamente e participava dos mais importantes eventos históricos mundiais - como a Batalha de Austerlitz e as derrotas de Napoleão.
Particularmente, acho que se se considerar os governos a Rússia não tem muitos que realmente deixem saudades. Na época czarista parte da população sofria imensa pobreza e miséria, além da opressão, claro; depois da Revolução continuou havendo desigualdade e opressão, na época de Stalin principalmente acho que quase ninguém estava 100% "na boa", porque qualquer deslize fazia você se tornar um inimigo do Estado. Já atualmente com Putin... Eu pelo menos acho o governo dele bastante opressor. Fique claro que não sou especialista em história da Rússia, nem algo perto disso, rs
Os Falsários
4.0 190 Assista AgoraDrama nem um pouco apelativo. Além disso mostra uma situação diferente das que os filmes sobre segunda guerra costumam mostrar. E, como a maioria dos filmes que apresentam pessoas em situações extremas, traz certos questionamentos morais:
Burger teve uma atitude heróica, mas também egoísta, já que os outros seriam punidos pela atitude dele mesmo sem ter nada a ver. Os outros não estavam moralmente certos ao ajudar os nazistas, mas queriam salvar suas vidas. É o tipo de situação que faz o espectador se perguntar o que faria, mas este não pode responder com certeza, isso é algo que só quem passa por aquilo pode fazer.
Sindicato de Ladrões
4.2 295 Assista AgoraFalar bem desse filme é chover no molhado: ótimo argumento, roteiro e direção, atuações impecáveis... Não sei se mais alguém teve essa impressão, mas a culpa sentia por ele, assim como a pressão das investigações sobre o personagem Terry - Marlon Brando - me lembraram bastante o vivido pelo personagem Raskólnikov em Crime Castigo, o que só me fez gostar ainda mais do filme.
Celebridades
3.2 172 Assista AgoraDeixou um sentimento agridoce. Em alguns momentos achei o filme cansativo, além de não ter gostado do personagem Lee - mas acho que isso foi proposital por parte de Allen -, entretanto gostei das críticas feitas - com menção até ao culto aos serial killers muito comum nos EUA quando Tony diz para Robin, já no finalzinho do filme, que seu sobrinho quer um autógrafo de Charles Manson -, gostei da evolução da personagem Robin e gostei do Tony de Joe Mantegna, além, é claro de Charlize Theron e DiCaprio, fúteis, irritantes e loucos como pedem os respectivos personagens e ao mesmo tempo em que propiciam cenas bem engraçadas - "polimorficamente perversa" xD
A Megera Domada
3.7 76 Assista AgoraNo início achei o final realmente machista, mas parando para pensar, além de se adequar à época em que Shakespeare escreveu a peça, onde o único meio de uma mulher controlar o homem e ter suas vontades satisfeitas era fingir-se de submissa para ele acreditar que está no controle - e, sinceramente, tem gente que faz isso até hoje -, o filme deixa uma brecha indicando que a megera não foi realmente domada.
No final, quem corre atrás de quem? Katharina continua resistindo ao domínio de Petruchio; senão na vida pública, devido à sociedade em que vivem, na vida particular de ambos ela ainda está no controle.
Elefante
3.6 1,2K Assista AgoraGostei muito do filme, não o acho perfeito mas gostei bastante e acho que passou sua mensagem. O objetivo do Van Sant, acho eu, não era explicar o porquê desse tipo de ação, não era provocar comoção, mas apenas reflexão. Acho que ele quis mostrar o cotidiano da escola sob pontos de vista diferentes justamente para que quem estivesse assistindo tirasse os estereótipos da mente (o atleta metido à besta, as patricinhas mimadas, os excluídos coitadinhos), são todos jovens, com seu lado bom e seu lado ruim. O diretor não toma partido de lado nenhum. Com esse ar impessoal, o filme deixa o espectador pensar consigo mesmo: o que leva alguém a fazer bullying? Como jovens podem chegar ao ponto de cometer um extermínio na escola? O que fazer para acabar com isso? Várias podem ser as respostas, depende do ponto de vista.
O Mistério das Duas Irmãs
3.5 1,5K Assista AgoraNão gostei porque assisti antes o original coreano - 'Medo' -, com um final muito mais surpreendente e muito mais belo do que o remake - a fotografia, a trilha sonora, o roteiro, as atuações... Enfim, em TUDO supera o remake. Porém, pra quem ainda não assistiu o original e, logo, pode ser mais imparcial, pode ser sim um bom filme. x)
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraNão sei se mais alguém acha o mesmo, mas para mim Oldboy, mesmo sendo violento e abordando temas pesados, é um filme mais belo do que violento. Perfeitos o roteiro, a direção, a trilha sonora e as atuações incríveis, com destaque para Choi Min-Sik e Yu Ji-Tae -
a cena de Woo-Jin se lembrando da morte da irmã, alternando passado com presente e com a música 'Farewell, My Lovely' de fundo é sensacional, minha favorita do filme, me arrepio só de lembrar!