Uma mulher grávida, há poucas semanas do parto, ainda trabalha num caso que procura desfazer o esquema de lavagem de dinheiro de um poderoso cartel de drogas. Idealista, ela não se corrompe, mas também não é uma obcecada, como é o agente que cuidava antes do caso- ele é assumidamente gay e namora um outro agente e a relação destes dois, não é mero detalhe, pois entra em crise por divergências entre eles.
Esse bem poderia ser a interessante sinopse de um filme, que chamaria a atenção por colocar uma mulher em papel tão relevante, além de tudo grávida e negra. De fato a personagem é interessante e relevante, mas é "apenas" uma das subtramas de Ozark, a série da Netflix, que está sendo comparada à Breaking Bad e da qual espera-se ansioso o lançamento da 4ª temporada.
Afirmo convictamente que Breaking Bad é superior. Mas que assistir a Ozark vale a pena. E muito! Há elementos semelhantes entre as duas séries, mas não pensem que Ozark é uma cópia barata que se âncora no sucesso de Breaking Bad.
Há outras personagens femininas, extremamente relevantes, todas muito bem conduzidas por suas respectivas atrizes, relacionadas diretamente com a trama principal. Há Wendy da família Byrde, que se vê obrigada a ajudar o esposo na sua atividade ilícita. Há Helen Pierce, advogada que é um dos braços direitos do cartel. Há Darlene Snell, dona de uma fazenda de papoulas de onde sua família extrai ópio para o tráfico há várias gerações. Há Ruth Langmore, a única mulher da família Langmore, com vários membros fichados na polícia, incluindo seu pai e que cumpre pena.
O esposo de Wendy, Marty, vivido por um ótimo Jason Bateman, é a personagem principal, mas seu protagonismo vai sendo dividido com outros personagens à medida que a trama avança. O mais positivo disso é o ator parece não se incomodar, pois ele dirige vários episódios da série, além de ajudar na sua produção.
Quem está acostumado a ver o ator em comédias, esqueça tudo o que viu ele fazer até aqui. É sua personagem que lava dinheiro para o cartel, enfrentando variados contratempos para conseguir realizar suas tarefas, além de lidar com tensos conflitos familiares, escapar dos criminosos concorrentes do cartel e ainda driblar o FBI para não ser pego em flagrante. E não há nada engraçado em Marty. Porém, há muito carisma, como há em quase todas as personagens.
O elenco do segundo escalão não está lá à toa. Não há personagens dispensáveis, por menor que sejam suas participações. E nenhum ator que comprometa a qualidade das atuações, nem mesmo os mais jovens (a atriz Julia Garner, que interpreta Ruth, por exemplo é um espetáculo).
A violência é explícita e impactante, mas não é gratuita e só aparece na medida necessária. Ninguém ficará sem dormir à noite, mas terá dificuldade para dormir devido às expectativas deixadas à cada episódio para o seguinte.
Enfim, recomendo a série, sem ressalvas. São três temporadas, trinta episódios de uma hora em média, sem plot twists clichês, com uma bela fotografia, ótimos ou excelentes atores, dramaticamente tensa e suspense acima dos limites cardíacos. A única descontração aqui é que, no início de cada episódio, o logo traz que traz dicas do que encontraremos na próxima hora.
Ps.: uma dica que dou é que pesquisem dados históricos que cercam o nome "Ozark". É fácil de achar muito material a respeito. Eu não quis deixar ainda mais longo este texto, mas essas informações enriquecem ainda mais a experiência de assistir a série.
Vi dois episódios. O primeiro é um primor por seu desfecho- quase um (funcional) terror. O segundo também tem um desfecho que surpreende quem não leu a série na HQ ou não sabe que é Luke Cage. Até aqui, a cronologia dos fatos não são fiéis às histórias originais, mas atmosfera sim. É como se estivéssemos vendo, em movimento, a transposição para a tela de todo o clima (adulto) visto nos quadrinhos. Quase tão surpreendente quanto Demolidor.
A série em HQ é espetacular. Vi o primeiro episódio e, embora já tenha notado diferenças significativas entre a webserie e a hq, o clima é o mesmo. Incrível o que os produtores conseguirem. É como sr eu tivessr vendo, em movimento, a revista. sem lê-lá!
Charlie Cox não é um bom ator de expressões (o menino que faz Matt na infância é muito melhor)- só funciona mesmo sob a máscara! Entretanto, suas expressões corporais nas cenas de luta são perfeitas! A violência, o cansaço nas cenas longas, e as dores dos golpes que leva... as pausas para os fôlegos... Ele é perfeito nisso!
Para quem se deleitou e guarda na memória as histórias escritas por Frank Miller nos quadrinhos dos anos 80, essa primeira temporada é uma aula de como transcrever para a tela um personagem dos quadrinhos com o respeito devido!
A tensão é enorme! Lenta! Claire Danies parece uma psicótica na vida real (consegue transmitir toda a instabilidade emocional de sua personagem perfeitamente)! A produção é refinada! Lewis, que jamais se mostrou um ator à altura de seu complexo personagem, melhorou um pouco (embora jamais comprometa a qualidade da série)! O capítulo final, inusitado, imprevisível e aflitivo! Vou começar hoje a assistir a quarta temporada! Estou otimista!
Todos os atores são ruins! Cliff Curtis, por exemplo, sofre de derrame expressivos (nem olhar ele parece ter). Frank Dilane parece usar uma máscara, porque sua expressão não muda! Kim Dickens tem 50 anis de idade, mad parece que começou antes como atriz ... Os outros não se salvam (o cachorro talvez). Não há sustos (só previsibilidade) e o drama é modorrentamente excessivo. A produção é pobre e a maquiagem idem! Mesmo quando os zumbis chegam na base, falta a agonia que sempre vinha a tiracolo na série original!
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Ozark (3ª Temporada)
4.4 316Uma mulher grávida, há poucas semanas do parto, ainda trabalha num caso que procura desfazer o esquema de lavagem de dinheiro de um poderoso cartel de drogas. Idealista, ela não se corrompe, mas também não é uma obcecada, como é o agente que cuidava antes do caso- ele é assumidamente gay e namora um outro agente e a relação destes dois, não é mero detalhe, pois entra em crise por divergências entre eles.
Esse bem poderia ser a interessante sinopse de um filme, que chamaria a atenção por colocar uma mulher em papel tão relevante, além de tudo grávida e negra. De fato a personagem é interessante e relevante, mas é "apenas" uma das subtramas de Ozark, a série da Netflix, que está sendo comparada à Breaking Bad e da qual espera-se ansioso o lançamento da 4ª temporada.
Afirmo convictamente que Breaking Bad é superior. Mas que assistir a Ozark vale a pena. E muito! Há elementos semelhantes entre as duas séries, mas não pensem que Ozark é uma cópia barata que se âncora no sucesso de Breaking Bad.
Há outras personagens femininas, extremamente relevantes, todas muito bem conduzidas por suas respectivas atrizes, relacionadas diretamente com a trama principal. Há Wendy da família Byrde, que se vê obrigada a ajudar o esposo na sua atividade ilícita. Há Helen Pierce, advogada que é um dos braços direitos do cartel. Há Darlene Snell, dona de uma fazenda de papoulas de onde sua família extrai ópio para o tráfico há várias gerações. Há Ruth Langmore, a única mulher da família Langmore, com vários membros fichados na polícia, incluindo seu pai e que cumpre pena.
O esposo de Wendy, Marty, vivido por um ótimo Jason Bateman, é a personagem principal, mas seu protagonismo vai sendo dividido com outros personagens à medida que a trama avança. O mais positivo disso é o ator parece não se incomodar, pois ele dirige vários episódios da série, além de ajudar na sua produção.
Quem está acostumado a ver o ator em comédias, esqueça tudo o que viu ele fazer até aqui. É sua personagem que lava dinheiro para o cartel, enfrentando variados contratempos para conseguir realizar suas tarefas, além de lidar com tensos conflitos familiares, escapar dos criminosos concorrentes do cartel e ainda driblar o FBI para não ser pego em flagrante. E não há nada engraçado em Marty. Porém, há muito carisma, como há em quase todas as personagens.
O elenco do segundo escalão não está lá à toa. Não há personagens dispensáveis, por menor que sejam suas participações. E nenhum ator que comprometa a qualidade das atuações, nem mesmo os mais jovens (a atriz Julia Garner, que interpreta Ruth, por exemplo é um espetáculo).
A violência é explícita e impactante, mas não é gratuita e só aparece na medida necessária. Ninguém ficará sem dormir à noite, mas terá dificuldade para dormir devido às expectativas deixadas à cada episódio para o seguinte.
Enfim, recomendo a série, sem ressalvas. São três temporadas, trinta episódios de uma hora em média, sem plot twists clichês, com uma bela fotografia, ótimos ou excelentes atores, dramaticamente tensa e suspense acima dos limites cardíacos. A única descontração aqui é que, no início de cada episódio, o logo traz que traz dicas do que encontraremos na próxima hora.
Ps.: uma dica que dou é que pesquisem dados históricos que cercam o nome "Ozark". É fácil de achar muito material a respeito. Eu não quis deixar ainda mais longo este texto, mas essas informações enriquecem ainda mais a experiência de assistir a série.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraVi dois episódios.
O primeiro é um primor por seu desfecho- quase um (funcional) terror.
O segundo também tem um desfecho que surpreende quem não leu a série na HQ ou não sabe que é Luke Cage.
Até aqui, a cronologia dos fatos não são fiéis às histórias originais, mas atmosfera sim. É como se estivéssemos vendo, em movimento, a transposição para a tela de todo o clima (adulto) visto nos quadrinhos. Quase tão surpreendente quanto Demolidor.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraA série em HQ é espetacular.
Vi o primeiro episódio e, embora já tenha notado diferenças significativas entre a webserie e a hq, o clima é o mesmo. Incrível o que os produtores conseguirem. É como sr eu tivessr vendo, em movimento, a revista. sem lê-lá!
E o final do primeiro episódio é espetacular!
Avatar: A Lenda de Aang (3ª Temporada)
4.7 324 Assista AgoraPrimeira!
Segunda!
Terceira!
Quarta!
Temporadas interdependentes!
Episódios idem!
O talento dos roteiristas e produtores da série é algo que jamais vi!
Cada detalhe do mundo criado...
Cada personagem único, mesmo os coadjuvantes...
Drama, suspense, ação, comédia...
Todos os itens em harmonia.
Há discussões filosóficas, discussões ecumênicas, discussões políticas, discussões de comportamento e de sentimento.
Agora estou vendo o spinoff.
Avatar: A Lenda de Aang (1ª Temporada)
4.5 208 Assista AgoraO enredo é inspirado nas filosofias esotéricas do oriente, mas ainda assim é extremamente criativo!
Drama, comédia, suspense, ação, sonoplastia, arte nos desenhos- coexistindo perfeitamente!
Cada um dos personagens parece ter sido criado cuidadosamente e suas características são particularíssimas.
Todos os episódios são interdependentes e fazem com que a história cresça até se tornar comoventemente gigante!
É um marco nas séries animadas!
Inesquecível
Recomendável para jovens de 3 à 300 anos!
Avatar: A Lenda de Aang (2ª Temporada)
4.6 143 Assista AgoraO enredo é inspirado nas filosofias esotéricas do oriente, mas ainda assim é extremamente criativo!
Drama, comédia, suspense, ação, sonoplastia, arte nos desenhos- coexistindo perfeitamente!
Cada um dos personagens parece ter sido criado cuidadosamente e suas características são particularíssimas.
Todos os episódios são interdependentes e fazem com que a história cresça até se tornar comoventemente gigante!
É um marco nas séries animadas!
Recomendável para jovens de 3 à 300 anos!
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraCharlie Cox não é um bom ator de expressões (o menino que faz Matt na infância é muito melhor)- só funciona mesmo sob a máscara!
Entretanto, suas expressões corporais nas cenas de luta são perfeitas! A violência, o cansaço nas cenas longas, e as dores dos golpes que leva... as pausas para os fôlegos... Ele é perfeito nisso!
Para quem se deleitou e guarda na memória as histórias escritas por Frank Miller nos quadrinhos dos anos 80, essa primeira temporada é uma aula de como transcrever para a tela um personagem dos quadrinhos com o respeito devido!
Frank Miller deve ter adorado!
Homeland: Segurança Nacional (3ª Temporada)
4.1 368A tensão é enorme! Lenta!
Claire Danies parece uma psicótica na vida real (consegue transmitir toda a instabilidade emocional de sua personagem perfeitamente)!
A produção é refinada!
Lewis, que jamais se mostrou um ator à altura de seu complexo personagem, melhorou um pouco (embora jamais comprometa a qualidade da série)!
O capítulo final, inusitado, imprevisível e aflitivo!
Vou começar hoje a assistir a quarta temporada! Estou otimista!
Fear the Walking Dead (1ª Temporada)
3.5 557 Assista AgoraTodos os atores são ruins!
Cliff Curtis, por exemplo, sofre de derrame expressivos (nem olhar ele parece ter).
Frank Dilane parece usar uma máscara, porque sua expressão não muda!
Kim Dickens tem 50 anis de idade, mad parece que começou antes como atriz ...
Os outros não se salvam (o cachorro talvez).
Não há sustos (só previsibilidade) e o drama é modorrentamente excessivo.
A produção é pobre e a maquiagem idem!
Mesmo quando os zumbis chegam na base, falta a agonia que sempre vinha a tiracolo na série original!