A única coisa que une o filme de fato é o personagem de Christian Bale, o restante são fragmentos, fragmentos de frases, de cenas, de pessoas. Fragmentos de uma vida. Eu gosto de cinema que mexe com aspectos mais psicológicos, mas na minha humilde opinião esse filme se perdeu tanto nessa fragmentação, que ficou sem um sentido uno, no final parece que não se apreendeu nada, não se tirou nada das 2 horas de filme. Além disso, achei que o filme explorou o feminino de maneira obsessiva; e não o feminino essencial, mas o comercial, o feminino como coisa a ser adquirida pra fugir do vazio existencial.
Khalil Gibran já é maravilhoso, suas palavras expressam com tanta sutileza aspectos tão complexos da vida humana. Ler a poesia dele é sentir a vida em você, e no universo, em toda a sua beleza, delicadeza e força. Escutá-la, nesse filme, vendo imagens tão belas e de tanta sensibilidade é uma experiência espiritual.
Achei uma fofura (acredito ser essa mesmo a palavra) o desenvolvimento da amizade de Roberto e Jun. Bonito como eles não falam a mesma língua, e sentem dificuldade de se comunicar, mas acabam mostrando tanto um ao outro, e dando um ao outro oportunidade de sair da zona de conforto e de expandir horizontes.
Me lembrou mesmo Alice no País das Maravilhas pelo universo inesperado e onírico que se apresenta a Chihiro depois de atravessar o túnel. Chihiro é extremamente gentil e sua personagem retrata bem os valores da cultura oriental que nós ocidentais muitas vezes não cultivamos, como o senso de comunidade, ao invés do individualismo. A protagonista demonstra gentileza e vontade de ajudar, determinação e coragem, e ganha maturidade no decorrer do filme. Tive uma experiência maravilhosa, me diverti durante o filme e achei lindo!
Sou uma espectadora comum, e, para mim, parece que perdeu muito tempo desenvolvendo as personagens das crianças e sua relação com o pai, que parece ser a ideia do livro. Eu esperava que o filme focasse no caso e no preconceito da época, mas ficou dividido entre isso e um monte de outros pequenos enredos que pareceram não ter a ver com nada.
Não sei o que me impressionou mais! Adorei a atuação, a fotografia, a jaqueta prateada, a trilha sonora, a fonte do título do filme... tudo! A maneira como o personagem principal é doce e agressivo ao mesmo tempo surpreende.
A atuação é maravilhosa, e as músicas muito bonitas. O filme é um pouco cansativo, até para quem gosta de musicais, já que são poucos e breves os "fôlegos" entre uma música e outra.
Achei interessante todo mundo comentar que a Cathy foi a sofredora e o Jamie foi o canalha. Acredito que os dois sofreram, e acredito que a Cathy não soube cuidar de si e da própria vida e carreira. O tempo todo ela fala/canta sobre como ele veio para "resgatá-la" da vida sem graça que ela vivia. Alguém que espera um relacionamento duradouro, a meu ver, não pode colocar esse tipo de responsabilidade sobre a outra pessoa, esperar que o outro te resgate e torne sua vida feliz. Cada um deve ser responsável pelas suas coisas. Culpar e responsabilizar o outro ao invés de correr atrás do que é seu é uma receita para fracasso romântico, na minha opinião.
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Tinha Que Ser Você
2.9 2como encontrar esse filme?
Cavaleiro de Copas
3.2 413 Assista AgoraA única coisa que une o filme de fato é o personagem de Christian Bale, o restante são fragmentos, fragmentos de frases, de cenas, de pessoas. Fragmentos de uma vida. Eu gosto de cinema que mexe com aspectos mais psicológicos, mas na minha humilde opinião esse filme se perdeu tanto nessa fragmentação, que ficou sem um sentido uno, no final parece que não se apreendeu nada, não se tirou nada das 2 horas de filme. Além disso, achei que o filme explorou o feminino de maneira obsessiva; e não o feminino essencial, mas o comercial, o feminino como coisa a ser adquirida pra fugir do vazio existencial.
O Profeta
4.2 43Khalil Gibran já é maravilhoso, suas palavras expressam com tanta sutileza aspectos tão complexos da vida humana. Ler a poesia dele é sentir a vida em você, e no universo, em toda a sua beleza, delicadeza e força. Escutá-la, nesse filme, vendo imagens tão belas e de tanta sensibilidade é uma experiência espiritual.
Um Conto Chinês
4.0 852 Assista AgoraHistória e personagens muito envolventes! Filme maravilhoso!
Achei uma fofura (acredito ser essa mesmo a palavra) o desenvolvimento da amizade de Roberto e Jun. Bonito como eles não falam a mesma língua, e sentem dificuldade de se comunicar, mas acabam mostrando tanto um ao outro, e dando um ao outro oportunidade de sair da zona de conforto e de expandir horizontes.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraAchei uma lindeza!
Me lembrou mesmo Alice no País das Maravilhas pelo universo inesperado e onírico que se apresenta a Chihiro depois de atravessar o túnel. Chihiro é extremamente gentil e sua personagem retrata bem os valores da cultura oriental que nós ocidentais muitas vezes não cultivamos, como o senso de comunidade, ao invés do individualismo. A protagonista demonstra gentileza e vontade de ajudar, determinação e coragem, e ganha maturidade no decorrer do filme. Tive uma experiência maravilhosa, me diverti durante o filme e achei lindo!
O Sol É Para Todos
4.3 414 Assista AgoraEu gostei do filme, da temática, mas achei extremamente e desnecessariamente longo.
Sou uma espectadora comum, e, para mim, parece que perdeu muito tempo desenvolvendo as personagens das crianças e sua relação com o pai, que parece ser a ideia do livro. Eu esperava que o filme focasse no caso e no preconceito da época, mas ficou dividido entre isso e um monte de outros pequenos enredos que pareceram não ter a ver com nada.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraEu nem sei o que dizer! Favorito.
Não sei o que me impressionou mais! Adorei a atuação, a fotografia, a jaqueta prateada, a trilha sonora, a fonte do título do filme... tudo! A maneira como o personagem principal é doce e agressivo ao mesmo tempo surpreende.
Os Últimos 5 Anos
3.2 98A atuação é maravilhosa, e as músicas muito bonitas. O filme é um pouco cansativo, até para quem gosta de musicais, já que são poucos e breves os "fôlegos" entre uma música e outra.
Achei interessante todo mundo comentar que a Cathy foi a sofredora e o Jamie foi o canalha. Acredito que os dois sofreram, e acredito que a Cathy não soube cuidar de si e da própria vida e carreira. O tempo todo ela fala/canta sobre como ele veio para "resgatá-la" da vida sem graça que ela vivia. Alguém que espera um relacionamento duradouro, a meu ver, não pode colocar esse tipo de responsabilidade sobre a outra pessoa, esperar que o outro te resgate e torne sua vida feliz. Cada um deve ser responsável pelas suas coisas. Culpar e responsabilizar o outro ao invés de correr atrás do que é seu é uma receita para fracasso romântico, na minha opinião.