É um filme muito político, de fato, com alguns monólogos memoráveis, já outros nem tanto. Falta carisma ao filme em alguns momentos, mas que ainda consegue ficar agradável quando a orquestra está tocando as músicas de Nino Rota. No fim, é bonito perceber como a música pode unir pessoas com diferentes ideologia e cultura.
É maravilhoso em praticamente tudo. Desde a elegante direção de Mario Bava até à maravilhosa trilha sonora. No meio disso ainda temos uma incrível fotografia com uso magistral das cores. É ainda muito interessante de acompanhar todas as perspectivas, principalmente a perspectiva do vilão, que acompanhamos em ação e de forma que raramente é mostrada no cinema. O final também é muito convincente, com boa construção. É praticamente uma obra-prima.
Carece de sangue, realmente. Mas até que é bem criativo. As reviravoltas funcionam, o diretor tenta fazer algo mais sofisticado e a referência a Agatha Christie é bem vinda. Slasher um pouco acima da média, no fim.
Difícil de acreditar que em tão começo de carreira, Edward Yang poderia entregar uma obra-prima como essa. É uma direção tão madura, que te surpreende em cada momento do filme. O roteiro é cheio de delicadeza, mas com diversas camadas que trazem sofisticação ao filme. Não é só sobre o casamento, é sobre patriarcado, conservadorismo na sociedade taiwanesa e a quebra do tradicionalismo com a modernidade que o Globalismo trouxe. As atuações também chamam atenção e a trilha sonora é maravilhosa. That Day, on The Beach é a minha primeira incursão na nouvelle vague taiwanesa, e já posso dizer que é a primeira de muitas.
A premissa é boa, mas o roteiro usa os clichês da pior maneira possível. Fica sem graça. A direção é terrível e as atuações constrangedoras. No final, é fácil perceber que tem pouco de slasher aqui, na verdade na maior parte da história temos referências ao giallo. Não sei por que essa nota acima de 3.
Não me agradou na maior parte do tempo. É muito diferente daqueles filmes que ele fez nos anos 50 e que eu amo. É confuso e sem emoção por boa parte do filme. Nem a aparição do diretor traz muita curiosidade em acompanhar. Mas também é verdade que os últimos 20 minutos me prenderam totalmente, mesmo com aquela bagunça difícil de entender. E o final simbólico é muito belo.
A câmera do diretor é muito boa, acompanhando de maneira natural e de perto os dois protagonistas. O filme é muito intenso em quase 100% do tempo, privilegiado por uma ótima montagem, pulsante trilha sonora e excelente atuação do casal. Ótimo filme. Só é uma pena a história sobre o assédio.
A dinâmica familiar é construída de modo maravilhoso, que se intensifica na dinâmica e no contraste que existem entre as duas irmãs. As atuações também são, de modo geral, surpreendentes. Por fim, rápido e sem muitos diálogos, Tomboy é um filme ótimo sobre identidade de gênero e primeiro amor.
Slasher divertido e com referências fílmicas de muito bom gosto. Fiquei um pouco irritado com o excessivo uso de cgi, mas no fim não atrapalha a sessão.
Sim, o roteiro é terrível, com muitas voltas e pouca credibilidade. No entanto, chama atenção a tentativa da diretora em fazer algo diferente, com prolongamento do suspense em sequências maiores, mesmo que não funcione sempre. Há ainda um destacamento para as mulheres que é muito bem vindo. Outra coisa que chama atenção é a forte atuação de Danielle Harris, tão boa que faria JLC orgulhosa.
Me impressionou a direção e o controle de ritmo. A história é muito bem contada, mesmo que eu tenha ressalvas em relação ao desenvolvimento de Orontes. O elenco, estelar, também chama muito atenção. É, realmente, acima da média.
Só não me pegou tanto de surpresa porque pouco antes eu tinha revisto A Estrada da Vida. Aqui Fellini continua a contar histórias melancólicas sobre a vida. O que mais gostei foi a forma em que Fellini dá uma reviravolta no filme. Na primeira parte a gente acompanha três homens inescrupulosos que dão golpes em pessoas menos abastadas. Serve para nos apresentar o nível de maldade que o homem pode chegar (aliás, todos os homens são terríveis nesse filme), sendo quase um estudo da natureza humana. Depois, o filme dá uma volta, e faz um estudo sobre a nossa necessidade de felicidade. A cena da aleijada e de Augusto resume tudo. Cena genial, portanto. A Trapaça é, enfim, um filme maravilhoso que faz parte da minha fase favorita do mestre.
Slasher metalinguístico até que bastante divertido, mesmo que tenha algumas escolhas equivocadas por parte do roteiro, principalmente com os momentos "sobrenaturais". Destaque para as canções, que são bem bacanas. Meia estrela a mais só por causa de "Saturday Night at the Movies". No fim, o saldo é bom.
As referências em Psicose e Halloween são tantas que, o que aparenta ser legal no começo, acaba se tornando muito irritante no final. O elenco também é muito mal escolhido e a trilha sonora muito óbvia. Sombra no Escuro é um slasher bem abaixo da média.
Algumas coisas são legais: há uma violência acima da média para um slasher, a introdução sobre a segunda guerra é interessante, o fato de apenas um círculo de pessoas ter a consciência de que há um assassino à solta é interessante e o suspense é bom, apesar que o diretor segura demais em alguns momentos. No entanto, esse é mais um slasher com problemas no roteiro, principalmente no que tange à continuação dos assassinatos e também sobre as várias situações que são difíceis de aceitar. Fica na média.
A câmera de Fellini está estupenda nesse filme. Sabe, de fato, acompanhar o estudo que o filme faz no casal de protagonistas. Talvez seja o filme mais melancólico que eu já vi do diretor. Temos tantas oportunidades que Gelsomina perde, que chega a ficar depressivo. Mas aí eu penso que essa é a típica história que poderia muito bem ser encontrada por aí, nas estradas da vida rsrs. Por fim, Giulietta é maravilhosa e o filme me deixou com mais vontade ainda de conhecer os poucos trabalhos de Fellini que me restam. Me encantou mais do que na primeira vez que assisti.
É ruim em todas as voltas que a história dá. Falta carisma ao protagonista, a montagem é horrível e o que poderia ter de comentário social, fica raso demais no fim. Perda de tempo.
Cru, forte e violento. Tudo que precisa para mostrar ações e intenções de um serial killer. Legal de perceber que o filme nunca foge do gênero, também.
Muito exagerado na primeira parte, mas tudo se justifica na segunda, que é onde o filme fica mais interessante e ritmado. Destaque para Mark Rylance e Streep.
O final é maravilhoso, mas conforme o colega debaixo comentou, é difícil de dar credibilidade ao plot. Pelo menos as músicas são simpáticas e o elenco é perfeito.
É datado para alguns momentos, mas funciona muito bem em outros. A sequência final é muito boa, realmente. A trilha sonora de Quincy Jones sozinha já valeria a pena pela sessão.
Mae Clarke é fenomenal neste melodrama pré-code. A direção de Whale também impressiona, principalmente na maneira que ele consegue segurar a nossa atenção, mesmo com a gente já sabendo todo o plot. Ótimo filme.
Eu gosto da maneira que diretor conseguiu fazer um estrondoso estudo de personagem ao mesmo tempo em que não abandona o cinema de gênero. A maquiagem é boa, o cenário funciona e a atuação do protagonista é perfeita em todas as camadas.
Cinema exploitation em um exemplar que tenta muito honrar o subgênero. O problema é que é extremamente confuso e a caricatura dos policiais é bastante problemática. Só vale como retrato de época, mas é muito difícil de assistir.
Ensaio de Orquestra
4.0 45 Assista AgoraÉ um filme muito político, de fato, com alguns monólogos memoráveis, já outros nem tanto. Falta carisma ao filme em alguns momentos, mas que ainda consegue ficar agradável quando a orquestra está tocando as músicas de Nino Rota. No fim, é bonito perceber como a música pode unir pessoas com diferentes ideologia e cultura.
Seis Mulheres Para o Assassino
3.9 90É maravilhoso em praticamente tudo. Desde a elegante direção de Mario Bava até à maravilhosa trilha sonora. No meio disso ainda temos uma incrível fotografia com uso magistral das cores. É ainda muito interessante de acompanhar todas as perspectivas, principalmente a perspectiva do vilão, que acompanhamos em ação e de forma que raramente é mostrada no cinema. O final também é muito convincente, com boa construção. É praticamente uma obra-prima.
A Noite das Brincadeiras Mortais
3.2 184Carece de sangue, realmente. Mas até que é bem criativo. As reviravoltas funcionam, o diretor tenta fazer algo mais sofisticado e a referência a Agatha Christie é bem vinda. Slasher um pouco acima da média, no fim.
That Day, on the Beach
4.2 9Difícil de acreditar que em tão começo de carreira, Edward Yang poderia entregar uma obra-prima como essa. É uma direção tão madura, que te surpreende em cada momento do filme. O roteiro é cheio de delicadeza, mas com diversas camadas que trazem sofisticação ao filme. Não é só sobre o casamento, é sobre patriarcado, conservadorismo na sociedade taiwanesa e a quebra do tradicionalismo com a modernidade que o Globalismo trouxe. As atuações também chamam atenção e a trilha sonora é maravilhosa. That Day, on The Beach é a minha primeira incursão na nouvelle vague taiwanesa, e já posso dizer que é a primeira de muitas.
Histórias de Terror
3.2 34A premissa é boa, mas o roteiro usa os clichês da pior maneira possível. Fica sem graça. A direção é terrível e as atuações constrangedoras. No final, é fácil perceber que tem pouco de slasher aqui, na verdade na maior parte da história temos referências ao giallo. Não sei por que essa nota acima de 3.
Os Palhaços
3.9 34 Assista AgoraNão me agradou na maior parte do tempo. É muito diferente daqueles filmes que ele fez nos anos 50 e que eu amo. É confuso e sem emoção por boa parte do filme. Nem a aparição do diretor traz muita curiosidade em acompanhar. Mas também é verdade que os últimos 20 minutos me prenderam totalmente, mesmo com aquela bagunça difícil de entender. E o final simbólico é muito belo.
Lés Diables
4.0 12A câmera do diretor é muito boa, acompanhando de maneira natural e de perto os dois protagonistas. O filme é muito intenso em quase 100% do tempo, privilegiado por uma ótima montagem, pulsante trilha sonora e excelente atuação do casal. Ótimo filme. Só é uma pena a história sobre o assédio.
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraA dinâmica familiar é construída de modo maravilhoso, que se intensifica na dinâmica e no contraste que existem entre as duas irmãs. As atuações também são, de modo geral, surpreendentes. Por fim, rápido e sem muitos diálogos, Tomboy é um filme ótimo sobre identidade de gênero e primeiro amor.
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraSlasher divertido e com referências fílmicas de muito bom gosto. Fiquei um pouco irritado com o excessivo uso de cgi, mas no fim não atrapalha a sessão.
Halloween 5: A Vingança de Michael Myers
2.8 290Sim, o roteiro é terrível, com muitas voltas e pouca credibilidade. No entanto, chama atenção a tentativa da diretora em fazer algo diferente, com prolongamento do suspense em sequências maiores, mesmo que não funcione sempre. Há ainda um destacamento para as mulheres que é muito bem vindo. Outra coisa que chama atenção é a forte atuação de Danielle Harris, tão boa que faria JLC orgulhosa.
O Quarto Sábio
3.8 31 Assista AgoraMe impressionou a direção e o controle de ritmo. A história é muito bem contada, mesmo que eu tenha ressalvas em relação ao desenvolvimento de Orontes. O elenco, estelar, também chama muito atenção. É, realmente, acima da média.
A Trapaça
4.0 36 Assista AgoraSó não me pegou tanto de surpresa porque pouco antes eu tinha revisto A Estrada da Vida. Aqui Fellini continua a contar histórias melancólicas sobre a vida. O que mais gostei foi a forma em que Fellini dá uma reviravolta no filme. Na primeira parte a gente acompanha três homens inescrupulosos que dão golpes em pessoas menos abastadas. Serve para nos apresentar o nível de maldade que o homem pode chegar (aliás, todos os homens são terríveis nesse filme), sendo quase um estudo da natureza humana. Depois, o filme dá uma volta, e faz um estudo sobre a nossa necessidade de felicidade. A cena da aleijada e de Augusto resume tudo. Cena genial, portanto. A Trapaça é, enfim, um filme maravilhoso que faz parte da minha fase favorita do mestre.
Popcorn: O Pesadelo Está de Volta
3.0 63Slasher metalinguístico até que bastante divertido, mesmo que tenha algumas escolhas equivocadas por parte do roteiro, principalmente com os momentos "sobrenaturais". Destaque para as canções, que são bem bacanas. Meia estrela a mais só por causa de "Saturday Night at the Movies". No fim, o saldo é bom.
Sombra no Escuro
2.9 14As referências em Psicose e Halloween são tantas que, o que aparenta ser legal no começo, acaba se tornando muito irritante no final. O elenco também é muito mal escolhido e a trilha sonora muito óbvia. Sombra no Escuro é um slasher bem abaixo da média.
Quem Matou Rosemary?
3.2 104Algumas coisas são legais: há uma violência acima da média para um slasher, a introdução sobre a segunda guerra é interessante, o fato de apenas um círculo de pessoas ter a consciência de que há um assassino à solta é interessante e o suspense é bom, apesar que o diretor segura demais em alguns momentos. No entanto, esse é mais um slasher com problemas no roteiro, principalmente no que tange à continuação dos assassinatos e também sobre as várias situações que são difíceis de aceitar. Fica na média.
A Estrada da Vida
4.3 228 Assista AgoraA câmera de Fellini está estupenda nesse filme. Sabe, de fato, acompanhar o estudo que o filme faz no casal de protagonistas. Talvez seja o filme mais melancólico que eu já vi do diretor. Temos tantas oportunidades que Gelsomina perde, que chega a ficar depressivo. Mas aí eu penso que essa é a típica história que poderia muito bem ser encontrada por aí, nas estradas da vida rsrs. Por fim, Giulietta é maravilhosa e o filme me deixou com mais vontade ainda de conhecer os poucos trabalhos de Fellini que me restam. Me encantou mais do que na primeira vez que assisti.
Fuga de Absolom
3.0 44É ruim em todas as voltas que a história dá. Falta carisma ao protagonista, a montagem é horrível e o que poderia ter de comentário social, fica raso demais no fim. Perda de tempo.
O Bar Luva Dourada
3.6 340Cru, forte e violento. Tudo que precisa para mostrar ações e intenções de um serial killer. Legal de perceber que o filme nunca foge do gênero, também.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraMuito exagerado na primeira parte, mas tudo se justifica na segunda, que é onde o filme fica mais interessante e ritmado. Destaque para Mark Rylance e Streep.
Rocket Science
3.5 50 Assista AgoraO final é maravilhoso, mas conforme o colega debaixo comentou, é difícil de dar credibilidade ao plot. Pelo menos as músicas são simpáticas e o elenco é perfeito.
Um Golpe à Italiana
3.5 53 Assista AgoraÉ datado para alguns momentos, mas funciona muito bem em outros. A sequência final é muito boa, realmente. A trilha sonora de Quincy Jones sozinha já valeria a pena pela sessão.
A Ponte de Waterloo
3.8 8Mae Clarke é fenomenal neste melodrama pré-code. A direção de Whale também impressiona, principalmente na maneira que ele consegue segurar a nossa atenção, mesmo com a gente já sabendo todo o plot. Ótimo filme.
O Bar Luva Dourada
3.6 340Eu gosto da maneira que diretor conseguiu fazer um estrondoso estudo de personagem ao mesmo tempo em que não abandona o cinema de gênero. A maquiagem é boa, o cenário funciona e a atuação do protagonista é perfeita em todas as camadas.
The Mack
3.4 1Cinema exploitation em um exemplar que tenta muito honrar o subgênero. O problema é que é extremamente confuso e a caricatura dos policiais é bastante problemática. Só vale como retrato de época, mas é muito difícil de assistir.