Claramente aquele REC do casamento se inspirou nesse delicioso curta, também espanhol, de Adrián Cardona e sua trupe, responsáveis pelos já clássicos Brutal Relax e Fist of Jesus. Recomendo de coração que procurem o canal deles no Youtube, Eskoria Films e vejam todos os curtas cheios de gore, descompromisso e diversão deles.
Zatoichi coadjuvante, sádico, tarado e apelando mais pro kung fu (que convenhamos, o clone de Shintaro Katsu não sabia nada) que pra espada... pros fãs xiitas do original, uma ofensa, pra mim, diversão...
Finalmente consegui ver essa linda picaretagem taiwanesa do grande herói cego japonês, Zatoichi. Apesar de eu não ler chinês, dizem q nos créditos o ator é creditado como Shintaro Katso, o original, e existe até uma lenda q o mesmo, numa de suas visitas à ilha, já muito bêbado e numa mesa de jogos, perdeu e teve que fazer os quatro filmes piratas... mas a verdade é mais engraçada ainda, Lung Sheng, um garçom sem experiência nenhuma em atuação ou artes marciais foi contratado apenas pela aparência física com o japonês, mas nos primeiros minutos do filme já percebemos que se trata de uma cópia xing ling, a tentativa de copiar os trejeitos faciais é um desastre. A história, como era de se esperar é uma bagunça enorme, mas muito divertida para os fãs do cinema de artes marciais oriental. Consegui assistir através de uma cópia terrível, rip de VHS com as laterais cortadas, com áudio original e legendas em inglês em youtube ponto com barra watch?v=mLJnFIl1iOE
Fico feliz da Netflix disponibilizar alguns desses clássicos de Hong Kong, mas ao mesmo tempo q me delicio assistindo, fico incrivelmente incomodado com a dublagem em inglês dos mesmos, visto q alguns não trazem o áudio em cantonês ou mandarin originais. Parece uma dublagem cômica, com vozes esteriotipadas q não respeitam as características originais. Alguém sabe me dizer se essas dublagens eram feitas nos EUA ou em Hong Kong mesmo, visando o mercado Internacional?
Excelente trabalho de colagem e edição, todo a contextualização dos tempos de ditadura representadas nas hoje mal faladas pornochanchadas, gênero que lotava os cinemas brasileiros numa época de repressão artística intensa.
Nostalgia bate forte... Laurel e Hardy foram meu primeiro contato com a comédia do início do século no cinema... foi através deles que cheguei a Chaplin, Keaton, Loyd e cia... lembro até hoje, ainda criança meu pai chega com o VHS de capa verde que havia comprado num banca de jornal ou camelô, tinha este curta sob o título "No tempo em que até os elefantes voavam", Um dia perfeito e Dois canários na gaiola... Ah, assisti a eles centenas de vezes... Algo que eu ria muito era q esse curta, inicialmente mudo, tinha uma dublagem que tentava inserir diálogos aleatórios, como os personagens cantando Escravos de Jó no casamento... eu cresci, revi, e não perdeu o charme e a diversão.
É extasiante finalmente chegar o dia de algo que você espera a anos e isso não te decepciona, pelo contrário... acompanho o Rodrigo desde Mangue Negro, desde o DVD de A Noite do Chupacabras eu participo sempre que tem campanha de crowdfunding, e ele sempre me entrega o que eu gostaria de ver, os ótimos zumbis de mangue negro, a melhor briga de famílias desde Hatfields vs. McCoys em A Noite do Chupacabras, a épica cena da casa da madame Úrsula em Mar Negro e a volta do meu mestre, Mojica em Fábulas Negras... então tenho todos os DVD's, dirigi quase duas horas sozinho pra uma cidade vizinha, com dois pedágios no meio, para assistir Mata Negra no cinema, e digo tudo isso pra avisar que essa é uma opinião totalmente parcial e nem um pouco crítica, coisa de fá mesmo... A evolução do Rodrigo como diretor é incrível, esse longa soa muito mais "profissional", algo que agrada o público grande, pra mim não faz diferença. Os efeitos práticos continuam incríveis, e os atores profissionais, com destaque para Francisco Gaspar e Clarissa Pinheiro. O climão do filme também foi muito envolvente, nem me importei quando percebi que o filme não ia pro mesmo tom de clímax de A Noite do Chupacabras e Mar Negro... pelo contrário, achei fantástico o desfecho... Então, pra quem tem a possibilidade de prestigiar no cinema, o valor do ingresso foi o menor dos meus gastos, e valeu cada centavo... vamos prestigiar pra que cada vez mais nosso cinema de gênero chegue aos cinemas comerciais.
A picaretagem até compensa pela luta final, quando finalmente temos o Bruce de verdade "passando de fase". Mas admito que ainda não tive coragem de encarar Jogo da Morte 2... Ainda não visualizei um nível maior de picaretagem.
Adoro estes curtas de estreantes, feito por molecada... vi o longa a bastante tempo e já se tornou um dos meus favoritos, mas aqui temos uma versão mais crua, e com praticamente nada de grana... os derretimentos são feitos com tinta... deixando uma mais elaborada para o final, com direito a um olho saindo pela boca... Gostei bastante mesmo!
As histórias contadas são bem interessantes, mas como filme... é aquele tipo de documentário manipulador, dramatiza cenas, como a da mina com a mãe e o namorado, claramente ensaiadas e interpretadas depois, tenta forçar nossas emoções... Gostaria de saber mais do assunto, mas não nas mão das mesmas pessoas q fizeram esse filme!
Fantástico! Sem palavras. O filme mostrou coisas que todos sabemos sobre a humanidade, mas que achamos que diferentes culturas não compartilham! Assisti a versão estendida que tem no Youtube, em 3 volumes de 90 minutos, e não cansou nem um minuto. As imagens aéreas separam os temas de forma magnífica. O depoimento do Mujica está em versão completa no canal, e vale muito a pena ver tb.
Achei muito ousado este filme, filmado em plena guerra fria e mostrando um pouco da sociedade russa, totalmente ignorada pelos americanos na época. Claro que as filmagens não ocorreram realmente lá, mas os atores e locações são fantásticos. A corrupção na KGB soou como uma grande alegoria à CIA, nos EUA, que sofria de denúncias do abuso de autoridade que exercia. Destaque tb para os dois astros, William Hurt e Lee Marvin, mandando bem como sempre!
Show incrível, Alice Cooper caprichando no espetáculo cada vez mais. Você pode até não curtir a música, mas vai se impressionar com a apresentação. Indicado BA os fãs de terror também. Vi no Netflix.
Esta é a bomba que fez com que José Mojica Marins desistisse do seu filme de sapos, depois de espalhar um monte de sapos numa cidade... gostaria de ver essa versão. A ideia do filme da vingança da natureza é legal, mas o decorrer do filme é deprimente.
O Nasi tava cantando mal pra caralho! As músicas do Ira são fodas, mas o cara tava sofrível. A apresentação do Ultraje tava muito melhor, mas o combinado das bandas em Should i stay or should i go foi deprimente, de tão mal que o Nasi cantou! Mas quem tava lá, curtindo na multidão, tava pouco se fudendo pra isso!
Fantástico, como tudo que vi de Ozu até hoje! Tem gente que prefere seus filmes mais antigos à esses do fim de sua carreira, e eles claramente tem uma certa diferença. Sou relativamente novo no cinema clássico japonês, mas confesso que esse foi o primeiro filme que vi, entre tantos outros de Mizoguchi, Kurosawa, Kobayashi e outros em que vi personagens estrangeiros na trama. Ozu focava várias vezes naquele letreiro luminoso onde se lia "O Novo Japão", e esse Japão novo está em um conflito com o antigo em todo o filme, em toda a filmografia dele, pra ser mais preciso. Também sempre é uma maravilha ver Setsuko Hara, mesmo desta vez ela não sendo filha de Chishû Ryû que, convenhamos, nunca combinaria com papel de velhinho libertino. A escolha dos atores é um dos pontos mais altos dos filmes de Ozu, a forma como ele os põe pra falar diretamente para a câmera, nos colocando no lugar da outra parte da conversa, nos inclui nessas maravilhosas histórias simplicistas que são contadas. Não sei se falei bobeira ou se fiz sentido, mas isso é um pouco do que acho desse fantástico mundo de Yasujiro Ozu...
A cada filme não paro de me impressionar em como o mestre Ozu conseguia realizar filmes sempre sobre as coisas mais cotidianas e banais e nos arrancar os melhores sentimentos que podíamos ter vendo algum filme! É até impensável imaginar em quão monótono e sem sentido seriam estes roteiros em outras mãos... mas aqui não tem monotonia, fico pregado em cada minuto mais do que se estivesse vendo o melhor suspense... um dia ainda consigo explicar!
É uma ótima peça publicitária. Cheguei aqui pensando que fosse real, mas fui até o site da champanhe anunciada e curti um belo curta apenas... existe algum fundo de verdade sobre essas páginas?
Antes de postar meu comentário, preciso já explicar tudo aos haters q nunca leem o comentário completo: O Zep é foda, é sim a maior banda do mundo e eu sou fã pra caralho, mas esse filme não é tão digno. Primeiro pq as dramatizações são horríveis, apenas John Bonham tinha mais o pé no chão e quis apenas ser filmado fazendo alguns de seus hobbies, mas as outras viagens dos caras ficaram bem mal filmadas e interpretadas, não é de se espantar a troca de diretores. O show em si é fantástico, e é o motivo de quase todo mundo ver o filme, apesar de ao ler a biografia deles, eles se lamentarem de terem filmado o menos inspirado show daquela turnê, imaginem os outros então. Como eu já havia visto boa parte das apresentações antes, fui mais pela curiosidade de ver o filme em si, já que sou fã de obras como The Wall e Tommy, e acabei concordando que o Zep deveria ter ficado só na música mesmo!
Impacto Nupcial
3.5 2Claramente aquele REC do casamento se inspirou nesse delicioso curta, também espanhol, de Adrián Cardona e sua trupe, responsáveis pelos já clássicos Brutal Relax e Fist of Jesus. Recomendo de coração que procurem o canal deles no Youtube, Eskoria Films e vejam todos os curtas cheios de gore, descompromisso e diversão deles.
Renault - Kwid Outsider: Caverna do Dragão
4.3 13Que um minuto e meio incrível... e que pena que foi só esse um minuto e meio, esperava pelo menos uns cinco, seis...
Deu a Louca nos Nazis 2
2.7 26Divertido e exageradamente insano sem precisar repetir o primeiro... fantástico!
Trust and Brotherhood
2.5 1Zatoichi coadjuvante, sádico, tarado e apelando mais pro kung fu (que convenhamos, o clone de Shintaro Katsu não sabia nada) que pra espada... pros fãs xiitas do original, uma ofensa, pra mim, diversão...
Zatoichi Vs A Guilhotina Voadora
2.0 1Finalmente consegui ver essa linda picaretagem taiwanesa do grande herói cego japonês, Zatoichi. Apesar de eu não ler chinês, dizem q nos créditos o ator é creditado como Shintaro Katso, o original, e existe até uma lenda q o mesmo, numa de suas visitas à ilha, já muito bêbado e numa mesa de jogos, perdeu e teve que fazer os quatro filmes piratas... mas a verdade é mais engraçada ainda, Lung Sheng, um garçom sem experiência nenhuma em atuação ou artes marciais foi contratado apenas pela aparência física com o japonês, mas nos primeiros minutos do filme já percebemos que se trata de uma cópia xing ling, a tentativa de copiar os trejeitos faciais é um desastre. A história, como era de se esperar é uma bagunça enorme, mas muito divertida para os fãs do cinema de artes marciais oriental. Consegui assistir através de uma cópia terrível, rip de VHS com as laterais cortadas, com áudio original e legendas em inglês em youtube ponto com barra watch?v=mLJnFIl1iOE
A Guilhotina Voadora
3.4 20Fico feliz da Netflix disponibilizar alguns desses clássicos de Hong Kong, mas ao mesmo tempo q me delicio assistindo, fico incrivelmente incomodado com a dublagem em inglês dos mesmos, visto q alguns não trazem o áudio em cantonês ou mandarin originais. Parece uma dublagem cômica, com vozes esteriotipadas q não respeitam as características originais. Alguém sabe me dizer se essas dublagens eram feitas nos EUA ou em Hong Kong mesmo, visando o mercado Internacional?
Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava
3.7 71Excelente trabalho de colagem e edição, todo a contextualização dos tempos de ditadura representadas nas hoje mal faladas pornochanchadas, gênero que lotava os cinemas brasileiros numa época de repressão artística intensa.
Larvae
4.1 1Não sentia uma angústia assim vendo um filme a muito tempo! Incrível!
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraComeçou tudo foda, lindo... emoções a mil, altas expectativas... começou entregando, até chegar aquele desfecho...
Sociedade secreta?
Dunn morto afogado numa poça d'água após ter sobrevivido a uma longa luta dentro de uma caixa d'água?
Cagou... o final cagou tudo, só isso...
Na Idade da Pedra
4.0 3Nostalgia bate forte... Laurel e Hardy foram meu primeiro contato com a comédia do início do século no cinema... foi através deles que cheguei a Chaplin, Keaton, Loyd e cia... lembro até hoje, ainda criança meu pai chega com o VHS de capa verde que havia comprado num banca de jornal ou camelô, tinha este curta sob o título "No tempo em que até os elefantes voavam", Um dia perfeito e Dois canários na gaiola... Ah, assisti a eles centenas de vezes...
Algo que eu ria muito era q esse curta, inicialmente mudo, tinha uma dublagem que tentava inserir diálogos aleatórios, como os personagens cantando Escravos de Jó no casamento... eu cresci, revi, e não perdeu o charme e a diversão.
A Mata Negra
3.2 100É extasiante finalmente chegar o dia de algo que você espera a anos e isso não te decepciona, pelo contrário... acompanho o Rodrigo desde Mangue Negro, desde o DVD de A Noite do Chupacabras eu participo sempre que tem campanha de crowdfunding, e ele sempre me entrega o que eu gostaria de ver, os ótimos zumbis de mangue negro, a melhor briga de famílias desde Hatfields vs. McCoys em A Noite do Chupacabras, a épica cena da casa da madame Úrsula em Mar Negro e a volta do meu mestre, Mojica em Fábulas Negras... então tenho todos os DVD's, dirigi quase duas horas sozinho pra uma cidade vizinha, com dois pedágios no meio, para assistir Mata Negra no cinema, e digo tudo isso pra avisar que essa é uma opinião totalmente parcial e nem um pouco crítica, coisa de fá mesmo...
A evolução do Rodrigo como diretor é incrível, esse longa soa muito mais "profissional", algo que agrada o público grande, pra mim não faz diferença. Os efeitos práticos continuam incríveis, e os atores profissionais, com destaque para Francisco Gaspar e Clarissa Pinheiro. O climão do filme também foi muito envolvente, nem me importei quando percebi que o filme não ia pro mesmo tom de clímax de A Noite do Chupacabras e Mar Negro... pelo contrário, achei fantástico o desfecho...
Então, pra quem tem a possibilidade de prestigiar no cinema, o valor do ingresso foi o menor dos meus gastos, e valeu cada centavo... vamos prestigiar pra que cada vez mais nosso cinema de gênero chegue aos cinemas comerciais.
O Diabo e o Padre Amorth
2.4 104 Assista AgoraMe perdeu na voz da mulher possuída, Cristina, claramente alterada digitalmente. Não vejo valor quando o documentário é tendencioso dessa forma...
Jogo da Morte
3.4 144 Assista AgoraA picaretagem até compensa pela luta final, quando finalmente temos o Bruce de verdade "passando de fase". Mas admito que ainda não tive coragem de encarar Jogo da Morte 2... Ainda não visualizei um nível maior de picaretagem.
Street Trash
3.1 3Adoro estes curtas de estreantes, feito por molecada... vi o longa a bastante tempo e já se tornou um dos meus favoritos, mas aqui temos uma versão mais crua, e com praticamente nada de grana... os derretimentos são feitos com tinta... deixando uma mais elaborada para o final, com direito a um olho saindo pela boca... Gostei bastante mesmo!
Hot Girls Wanted
3.3 196 Assista AgoraAs histórias contadas são bem interessantes, mas como filme... é aquele tipo de documentário manipulador, dramatiza cenas, como a da mina com a mãe e o namorado, claramente ensaiadas e interpretadas depois, tenta forçar nossas emoções... Gostaria de saber mais do assunto, mas não nas mão das mesmas pessoas q fizeram esse filme!
Humano - Uma Viagem pela Vida
4.7 326 Assista AgoraFantástico! Sem palavras. O filme mostrou coisas que todos sabemos sobre a humanidade, mas que achamos que diferentes culturas não compartilham!
Assisti a versão estendida que tem no Youtube, em 3 volumes de 90 minutos, e não cansou nem um minuto. As imagens aéreas separam os temas de forma magnífica.
O depoimento do Mujica está em versão completa no canal, e vale muito a pena ver tb.
Mistério no Parque Gorki
3.3 25 Assista AgoraAchei muito ousado este filme, filmado em plena guerra fria e mostrando um pouco da sociedade russa, totalmente ignorada pelos americanos na época. Claro que as filmagens não ocorreram realmente lá, mas os atores e locações são fantásticos. A corrupção na KGB soou como uma grande alegoria à CIA, nos EUA, que sofria de denúncias do abuso de autoridade que exercia.
Destaque tb para os dois astros, William Hurt e Lee Marvin, mandando bem como sempre!
Alice Cooper's Night of Fear
4.2 1Show incrível, Alice Cooper caprichando no espetáculo cada vez mais. Você pode até não curtir a música, mas vai se impressionar com a apresentação. Indicado BA os fãs de terror também.
Vi no Netflix.
A Invasão das Rãs
2.6 33Esta é a bomba que fez com que José Mojica Marins desistisse do seu filme de sapos, depois de espalhar um monte de sapos numa cidade... gostaria de ver essa versão. A ideia do filme da vingança da natureza é legal, mas o decorrer do filme é deprimente.
Ira! e Ultraje a Rigor - Ao Vivo Rock in …
3.4 3O Nasi tava cantando mal pra caralho! As músicas do Ira são fodas, mas o cara tava sofrível. A apresentação do Ultraje tava muito melhor, mas o combinado das bandas em Should i stay or should i go foi deprimente, de tão mal que o Nasi cantou! Mas quem tava lá, curtindo na multidão, tava pouco se fudendo pra isso!
Fim de Verão
4.2 14Fantástico, como tudo que vi de Ozu até hoje! Tem gente que prefere seus filmes mais antigos à esses do fim de sua carreira, e eles claramente tem uma certa diferença. Sou relativamente novo no cinema clássico japonês, mas confesso que esse foi o primeiro filme que vi, entre tantos outros de Mizoguchi, Kurosawa, Kobayashi e outros em que vi personagens estrangeiros na trama. Ozu focava várias vezes naquele letreiro luminoso onde se lia "O Novo Japão", e esse Japão novo está em um conflito com o antigo em todo o filme, em toda a filmografia dele, pra ser mais preciso.
Também sempre é uma maravilha ver Setsuko Hara, mesmo desta vez ela não sendo filha de Chishû Ryû que, convenhamos, nunca combinaria com papel de velhinho libertino. A escolha dos atores é um dos pontos mais altos dos filmes de Ozu, a forma como ele os põe pra falar diretamente para a câmera, nos colocando no lugar da outra parte da conversa, nos inclui nessas maravilhosas histórias simplicistas que são contadas.
Não sei se falei bobeira ou se fiz sentido, mas isso é um pouco do que acho desse fantástico mundo de Yasujiro Ozu...
Começo de Primavera
4.0 8A cada filme não paro de me impressionar em como o mestre Ozu conseguia realizar filmes sempre sobre as coisas mais cotidianas e banais e nos arrancar os melhores sentimentos que podíamos ter vendo algum filme! É até impensável imaginar em quão monótono e sem sentido seriam estes roteiros em outras mãos... mas aqui não tem monotonia, fico pregado em cada minuto mais do que se estivesse vendo o melhor suspense... um dia ainda consigo explicar!
The Key to Reserva
4.1 11É uma ótima peça publicitária. Cheguei aqui pensando que fosse real, mas fui até o site da champanhe anunciada e curti um belo curta apenas... existe algum fundo de verdade sobre essas páginas?
Led Zeppelin: The Song Remains the Same
4.7 85Antes de postar meu comentário, preciso já explicar tudo aos haters q nunca leem o comentário completo: O Zep é foda, é sim a maior banda do mundo e eu sou fã pra caralho, mas esse filme não é tão digno.
Primeiro pq as dramatizações são horríveis, apenas John Bonham tinha mais o pé no chão e quis apenas ser filmado fazendo alguns de seus hobbies, mas as outras viagens dos caras ficaram bem mal filmadas e interpretadas, não é de se espantar a troca de diretores. O show em si é fantástico, e é o motivo de quase todo mundo ver o filme, apesar de ao ler a biografia deles, eles se lamentarem de terem filmado o menos inspirado show daquela turnê, imaginem os outros então.
Como eu já havia visto boa parte das apresentações antes, fui mais pela curiosidade de ver o filme em si, já que sou fã de obras como The Wall e Tommy, e acabei concordando que o Zep deveria ter ficado só na música mesmo!