Caramba, é Karatê Kid puro... apenas com uma atualização! Tenho um amigo que tem 10 anos a menos q eu q acha esse filme inspirador pra ele, talvez mais pra frente tenha o mesmo valor pra ele que Karate Kid tem pra mim, mesmo sendo uma cópia descarada!
Muito foda! Confesso que tb acho q o Rodolfo era um melhor vocalista, mas tenho uma ligação legal com essa formação, foram eles que eu pude ver tocando ao vivo, e fizeram algumas músicas fodas depois que só caem bem pra o Digão mesmo!
Ahhh... que infelicidade de ter a pior das versões deste filme lançado em DVD no Brasil, ainda mais depois de ler o texto do Felipe Guerra falando sobre o original. Essa versão é chata demais (pro padrão do Jess Franco), não tem um peito sequer (de novo, pro padrão Jess Franco), e até as cenas de violência são amenizadas. Outra coisa que me chateou foi que no final o roteiro começa a tentar explicar tudo e, porra... não quero explicações num filme do Franco... Espero poder ver a versão original, idealizada por Franco, e voltar aqui pra falar dela...
Muito divertido... esse é o espírito de quando se vai fazer um filme com baixo orçamento, botar tudo pra fuder, deixar ser divertido, meio trash, com bons diálogos e as cenas o mais inusitadas possíveis... e curtir a parte técnica mambembe como um charme... Esse filme foi uma grata surpresa, principalmente pq eu não ia ver, mas começou a passar no Canal Brasil e qd vi, estava me divertindo a beça.
- Não faça isso, pelo amor de Deus! - Não fale em Deus que você vai é pro inferno! E dá-lhe tiro no saco! A cada filme de Chico Cavalcanti que vejo, me divirto mais! Erro técnico? Não vi nenhum, pra mim esses filmes eram feitos assim de propósito, uma perfeição técnica faria perder o encanto! E apesar de todos os filmes de Chico terem orçamentos paupérrimos, até que aqui temos um bocado de explosões, inclusive de carro (coisa rara no cinema da boca), e uma viagem à Santarém, só pra mostrá-lo na frente do aeroporto, já que as outras cenas poderiam ter sido feitas em qualquer lugar. Adoraria ver um documentário sobre a vida e obra do Chico, ver seu filho falando como era contracenar no meio de tanta mulher pelada tendo uns 10 anos de idade e tal... E tem muita coisa legal, a participação do Mojica, a arma "made in home" lança-mísseis muito louca e muito mais... só vou falar mal da dublagem mesmo, o excesso de gemidos do menino e das mulheres foi enjoativo!
Finalmente, depois de 3 anos um link praticamente morto do E-Mule ressuscitou e finalmente pude ver a continuação da saga de Finis Hominis. Infelizmente é a versão em preto e branco e com cortes editada pela Something Weird Video dos EUA, que lançou as obras do Mojica em VHS por lá nos anos 90. Mas mesmo com a qualidade péssima do arquivo, pude ver mais das andanças de Finis, que não muda muito do roteiro do primeiro filme, mas com algumas novas situações incríveis deste personagem tão único no cinema mundial. Achei espetacular quando
ele interrompe o sacrifício da moça no cemitério e diz que o capeta exige o sacrifício do próprio pai-de-santo, que apavorado assume: "eu não posso, Satanás não existe!".
Genial... só Finis pra fazer o homem confrontar sua própria hipocrisia de tal maneira. Agora, só espero encontrar a tal versão restaurada, colorida e sem cortes que foi exibida em um festival alguns anos atrás. E que não demore tantos anos.
Filme foda... se durante um século os americanos, que provavelmente não gostam de filme legendado, copiaram a exaustão tantos e tantos chambaras para o western, agora chegou o troco! Sou muito fã do original e de toda a obra do Eastwood e em nenhum momento porei em dúvida a magnitude de sua obra-prima, mas falando especificamente desse filme, não tenho como negar que a transposição de lugares foi muito bem feita. Até o preconceito racial foi abordado de uma forma como nunca tinha visto no cinema japonês, em todos os filmes de época que conheço, sempre há o preconceito social, mas foi bem legal a abordagem da etnia Ainu, praticamente extinta hoje dia devido a política de perseguição a minorias perpetrada pelas autoridades japonesas desde o xogunato e após a Restauração Meiji. Ken Watanabe me fazia, as vezes, lembrar de Toshiro Mifune, e isso me incomodava, pois ele ainda passa longe da maior lenda do cinema japonês. Os atores, de fato, são o que passa longe do original, mas o roteiro e direção de arte estão competentíssimas.
Filmaço de Chico Cavalcanti, que mesmo durante o reinado do sexo explícito no cinema nacional, insistia em fazer seus sexploitations, e cria aqui um filme no estilo "família assassina unida". A cena inicial é fantástica, Hitchcock viria a copiar ela 26 anos antes de uma forma bem mais soft, sem peitos e muito menos sangue, e que peitos... enquanto nos deliciamos os vendo, o assassino sobe as escadas de um sobrado, mas parecendo que está subindo uns quatro andares pelo menos. Curti bastante, os erros técnicos já não deviam incomodar nenhum fã do cinema da Boca do período, eram de praxe. Os atores que fazem mãe e filho são muito peculiares, são medonhos simplesmente de se verem andando por aí, e o menino, fazendo uma ótima cena entre adultos pelados, e que deve ser filho do Chico, é muito parecido com sua versão adulta. E destaque para o próprio Chico que, vez ou outra, entregava ótimas atuações em seus filmes, e aqui faz um notório motorista particular de Corcel. A cena que mais me deixava curioso, e que eu nem esperava muito, foi a filmada pelo Mojica, do coração, e confesso que fez uma baita diferença naquele momento, pesada e intensa, foi complementada pelo "Manhêêêê!" do rapaz de forma esplendorosa. A única coisa que me incomodou de verdade, foi na cena
da luta final onde, durante o tempo todo, minha visão era desviada para uma espingarda no canto esquerdo do quarto, e nem a moça, nem o assassino, nem o personagem do Chico sequer ameaçaram de pegá-la,
mas como dizia o Mau do Garotos Podres, "fora tudo isso, tudo bem!"
Infelizmente soa como um curta demagógico, feito pra vender o livro do Matheus Trunk, que insiste em segurar o livro enquanto fala... pra quem já viu outros documentários sobre a Boca, não acrescenta nada, mas é uma boa e curta introdução à história do maior e melhor movimento do cinema nacional
Muito foda... me segurei pra não rir em voz alta e acordar todo mundo em casa durante esta noite. As tiradas, situações e trilha sonora cômica estavam demais, e os erros técnicos apontados pelo pessoal, já não fazem a menor diferença pra mim, faz parte do charme dos filmes da Boca, só assustam os novatos. E ver o grande Oásis Minitti, que viria a ser conhecido mais tarde como "a ereção mais rápida da Boca", e "pau pra toda obra", negando fogo no início, foi demais! E como é um filme de Marcelo Motta, pupilo de José Mojica Marins, incumbido de dirigir A Estranha Hospedaria dos Prazeres, clássico do horror nacional, foi natural ele arranjar uma pontinha pro mestre numa cena surreal de pesadelo.
Muito interessante, achei boa a temática,não original mas pouco difundida, mesmo que não tão bem conduzida aqui na forma de um mockumentary. Constantemente ficava relembrando de O Despertar da Besta/O Ritual dos Sádicos, que mesmo parecendo diferente no quesito plot, soou muito similar pra mim.
Caramba, tô emocionado aqui... até hoje convivo com o fato de que quando vou dizer pra alguém minha paixão pelo cinema brasileiro, por essa fase em específico, sempre terminam com a pergunta ignorante: "então vc curte pornô?" Eu já conferi Coisas Eróticas a um tempo atrás, realmente é inferior a muito do que foi feito, principalmente dos filmes surreais do Mojica e do Cláudio Cunha, mas um filme ruim desses, com um diretor picareta, nó cego e enrolado, mudou para sempre, a para mal, a história do cinema brasileiro! As opiniões divididas sempre terminam com certa honra à Rafaelle Rossi, que não possui nenhum filme realmente lembrado, de destaque. Mas, à revelia disso tudo, esse filme tem o que mais me encanta entre os saudosistas da boca: foi feito com paixão, não é igual a um Globo Repórter, onde alguém que não vive aquilo, que nem conhece aquilo, fala sobre aquilo. Me senti igual quando li a biografia do Mojica, autores apaixonados pelo tema que contam...
Antes de lembrar que era um filme do Sganzerla, comecei a ver por ser um filme com o Mojica, e começou meio estranho, apesar das incomuns e espetaculares participações de Norma Bengell, Jimi Hendrix dublado, Zé Bonitinho e Mojica e Wilson Grey sendo vilanescos juntos... Mas o estilo logo denuncia quem está por trás de tudo isso, se vc já viu algum filme dele, claro! Com a atenção voltada totalmente ao filme, me prendi até o final, e me rendi, é espetacular, apesar de ser um tanto desconhecido... merece um maior destaque, com certeza.
As vezes um diretor querer recontar uma história igual a de centenas de outros filmes, mas de um jeito artístico, diferente, resulta numa bela bosta, chata pra caralho! O filme não me prendia a atenção, tive q ver em 4 etapas, de tanto q me dava sono!
Muito bom, o lado ruim é o velho clichê: "mas é tão curto". Metade do documentário é dedicado, com justiça, a O Segredo da Múmia, e sobre muito pouco tempo pro Ivan falar dos outros filmes, e nem chega a falar de Os Bons Tempos Voltaram... Os depoimentos foram bons tb, e Ivan em nenhum momento ficou se esculhambando e reclamando, como de costume nas entrevistas... tudo é dedicado a história de seus filmes!
Gostei bastante! Mojica havia feito um trabalho de reaproveitamento assim em 1978, utilizando cenas de seus filmes e filmando as novas com o protagonista, e hoje é ovacionado, e não por menos, mereceu, principalmente pela incrível edição de Nilcemar Leyart... E o que o Ivan fez aqui não foi tão diferente, com um bom trabalho de edição, muitas cenas de O Segredo da Múmia e de outros curtas, mais cenas de arquivo da Segunda Guerra e as novas cenas com o incrível Carlo Mossy e outros, realizou um filme totalmente dentro do seu estilo, homenageando os cine-jornais e os seriados antigos mais uma vez. A tradicional dublagem, obrigatória no cinema nacional até os anos 80, e mais a participação incrivelmente hilária de Orlando Drummond deixam o filme mais divertido, pelo menos pra um grande fã do trabalho do Ivan, como eu... para quem nunca viu nenhum de seus filmes, só lamento se começar por este! A narração de Roberto Maya deixa tudo meio um "Linha Direta" com documentário do History!
Acho q o próprio Jess riu só de previr o que os seus diversos fãs, uns mais normais, outros bem doidões, falariam desse filme... tem alguma treta psicológica, alguma mensagem a ser dita, ou só uma tarde de um velho tarado? Procurar significados é bobeira, só sentem e curtam o show das Paulas... Primeiro filme de Jess que vejo dessa sua fase "digital / feito em casa".
Dr. Fisherman, que na versão francesa virou Dr. Jekyll, que age como Dr. Frankenstein, dando vida a uma criatura inanimada, que, por sua vez, age como o sonâmbulo do Dr. Caligari. Incrível! Filmaço dos primórdios do mestre Franco, achei melhor ainda que O Terrível Dr. Orloff. Só ficou no ar o que foi usado do irmão morto no robô, apenas a aparência, ou algum órgão guardado por tantos anos? Mas eu sempre gosto destes mistérios que ficam pra gente pensar mesmo!
"Visto com pouca ou nenhuma expectativa, pode divertir e até surpreender", li no texto do Felipe Guerra. Isso, e tanta gente falando mal, vi com tão baixa expectativa que me diverti demais com essa pérola! A condessa cinquentona deu um show nas novinhas, e eu fiquei esperando pela Silvia Superstar pelada, ou em alguma boa cena de sexo, mas não rolou... Mas como eu sempre sei o que esperar do tio Jess, até hoje não me decepcionei com os filmes que vi!
Quebrando Regras
3.4 575 Assista AgoraCaramba, é Karatê Kid puro... apenas com uma atualização! Tenho um amigo que tem 10 anos a menos q eu q acha esse filme inspirador pra ele, talvez mais pra frente tenha o mesmo valor pra ele que Karate Kid tem pra mim, mesmo sendo uma cópia descarada!
Megamente
3.8 1,9K Assista AgoraTem uma trilha sonora com músicas incríveis, mas mal utilizadas em vários momentos, mas foi um filme divertido!
Raimundos - Roda Viva
4.1 7Muito foda! Confesso que tb acho q o Rodolfo era um melhor vocalista, mas tenho uma ligação legal com essa formação, foram eles que eu pude ver tocando ao vivo, e fizeram algumas músicas fodas depois que só caem bem pra o Digão mesmo!
A Queda da Casa de Usher
2.8 3Ahhh... que infelicidade de ter a pior das versões deste filme lançado em DVD no Brasil, ainda mais depois de ler o texto do Felipe Guerra falando sobre o original.
Essa versão é chata demais (pro padrão do Jess Franco), não tem um peito sequer (de novo, pro padrão Jess Franco), e até as cenas de violência são amenizadas. Outra coisa que me chateou foi que no final o roteiro começa a tentar explicar tudo e, porra... não quero explicações num filme do Franco...
Espero poder ver a versão original, idealizada por Franco, e voltar aqui pra falar dela...
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KAté com uma excelente maquiagem de velha, ainda me encantei com Tilda Swinton, que mulher... e que filme!
O Beijo do Diabo
2.4 5Não deve muito aos grandes clássicos de Jess Franco e Jean Rollin.
Adorei o zumbi, um visual Tor Johnson zumbi ao estilo George Romero.
2013 Menos 1
2.3 6Muito divertido... esse é o espírito de quando se vai fazer um filme com baixo orçamento, botar tudo pra fuder, deixar ser divertido, meio trash, com bons diálogos e as cenas o mais inusitadas possíveis... e curtir a parte técnica mambembe como um charme...
Esse filme foi uma grata surpresa, principalmente pq eu não ia ver, mas começou a passar no Canal Brasil e qd vi, estava me divertindo a beça.
Figures de cire
3.0 3https://www.youtube.com/watch?v=e8epizeFCvI
Horas Fatais - Cabeças Trocadas
2.8 15- Não faça isso, pelo amor de Deus!
- Não fale em Deus que você vai é pro inferno!
E dá-lhe tiro no saco! A cada filme de Chico Cavalcanti que vejo, me divirto mais! Erro técnico? Não vi nenhum, pra mim esses filmes eram feitos assim de propósito, uma perfeição técnica faria perder o encanto!
E apesar de todos os filmes de Chico terem orçamentos paupérrimos, até que aqui temos um bocado de explosões, inclusive de carro (coisa rara no cinema da boca), e uma viagem à Santarém, só pra mostrá-lo na frente do aeroporto, já que as outras cenas poderiam ter sido feitas em qualquer lugar.
Adoraria ver um documentário sobre a vida e obra do Chico, ver seu filho falando como era contracenar no meio de tanta mulher pelada tendo uns 10 anos de idade e tal...
E tem muita coisa legal, a participação do Mojica, a arma "made in home" lança-mísseis muito louca e muito mais... só vou falar mal da dublagem mesmo, o excesso de gemidos do menino e das mulheres foi enjoativo!
Quando os Deuses Adormecem
3.2 8Finalmente, depois de 3 anos um link praticamente morto do E-Mule ressuscitou e finalmente pude ver a continuação da saga de Finis Hominis. Infelizmente é a versão em preto e branco e com cortes editada pela Something Weird Video dos EUA, que lançou as obras do Mojica em VHS por lá nos anos 90. Mas mesmo com a qualidade péssima do arquivo, pude ver mais das andanças de Finis, que não muda muito do roteiro do primeiro filme, mas com algumas novas situações incríveis deste personagem tão único no cinema mundial.
Achei espetacular quando
ele interrompe o sacrifício da moça no cemitério e diz que o capeta exige o sacrifício do próprio pai-de-santo, que apavorado assume: "eu não posso, Satanás não existe!".
Agora, só espero encontrar a tal versão restaurada, colorida e sem cortes que foi exibida em um festival alguns anos atrás. E que não demore tantos anos.
Unforgiven
4.0 40Filme foda... se durante um século os americanos, que provavelmente não gostam de filme legendado, copiaram a exaustão tantos e tantos chambaras para o western, agora chegou o troco!
Sou muito fã do original e de toda a obra do Eastwood e em nenhum momento porei em dúvida a magnitude de sua obra-prima, mas falando especificamente desse filme, não tenho como negar que a transposição de lugares foi muito bem feita. Até o preconceito racial foi abordado de uma forma como nunca tinha visto no cinema japonês, em todos os filmes de época que conheço, sempre há o preconceito social, mas foi bem legal a abordagem da etnia Ainu, praticamente extinta hoje dia devido a política de perseguição a minorias perpetrada pelas autoridades japonesas desde o xogunato e após a Restauração Meiji.
Ken Watanabe me fazia, as vezes, lembrar de Toshiro Mifune, e isso me incomodava, pois ele ainda passa longe da maior lenda do cinema japonês. Os atores, de fato, são o que passa longe do original, mas o roteiro e direção de arte estão competentíssimas.
A Hora do Medo
2.6 21Filmaço de Chico Cavalcanti, que mesmo durante o reinado do sexo explícito no cinema nacional, insistia em fazer seus sexploitations, e cria aqui um filme no estilo "família assassina unida".
A cena inicial é fantástica, Hitchcock viria a copiar ela 26 anos antes de uma forma bem mais soft, sem peitos e muito menos sangue, e que peitos... enquanto nos deliciamos os vendo, o assassino sobe as escadas de um sobrado, mas parecendo que está subindo uns quatro andares pelo menos.
Curti bastante, os erros técnicos já não deviam incomodar nenhum fã do cinema da Boca do período, eram de praxe. Os atores que fazem mãe e filho são muito peculiares, são medonhos simplesmente de se verem andando por aí, e o menino, fazendo uma ótima cena entre adultos pelados, e que deve ser filho do Chico, é muito parecido com sua versão adulta. E destaque para o próprio Chico que, vez ou outra, entregava ótimas atuações em seus filmes, e aqui faz um notório motorista particular de Corcel.
A cena que mais me deixava curioso, e que eu nem esperava muito, foi a filmada pelo Mojica, do coração, e confesso que fez uma baita diferença naquele momento, pesada e intensa, foi complementada pelo "Manhêêêê!" do rapaz de forma esplendorosa.
A única coisa que me incomodou de verdade, foi na cena
da luta final onde, durante o tempo todo, minha visão era desviada para uma espingarda no canto esquerdo do quarto, e nem a moça, nem o assassino, nem o personagem do Chico sequer ameaçaram de pegá-la,
O Cinema da Rua do Triunfo
4.2 1Infelizmente soa como um curta demagógico, feito pra vender o livro do Matheus Trunk, que insiste em segurar o livro enquanto fala... pra quem já viu outros documentários sobre a Boca, não acrescenta nada, mas é uma boa e curta introdução à história do maior e melhor movimento do cinema nacional
O Chapeuzinho Vermelho
2.4 3Muito foda... me segurei pra não rir em voz alta e acordar todo mundo em casa durante esta noite. As tiradas, situações e trilha sonora cômica estavam demais, e os erros técnicos apontados pelo pessoal, já não fazem a menor diferença pra mim, faz parte do charme dos filmes da Boca, só assustam os novatos.
E ver o grande Oásis Minitti, que viria a ser conhecido mais tarde como "a ereção mais rápida da Boca", e "pau pra toda obra", negando fogo no início, foi demais!
E como é um filme de Marcelo Motta, pupilo de José Mojica Marins, incumbido de dirigir A Estranha Hospedaria dos Prazeres, clássico do horror nacional, foi natural ele arranjar uma pontinha pro mestre numa cena surreal de pesadelo.
FilmeFobia
2.7 58Muito interessante, achei boa a temática,não original mas pouco difundida, mesmo que não tão bem conduzida aqui na forma de um mockumentary. Constantemente ficava relembrando de O Despertar da Besta/O Ritual dos Sádicos, que mesmo parecendo diferente no quesito plot, soou muito similar pra mim.
A Primeira Vez do Cinema Brasileiro
3.7 12Caramba, tô emocionado aqui... até hoje convivo com o fato de que quando vou dizer pra alguém minha paixão pelo cinema brasileiro, por essa fase em específico, sempre terminam com a pergunta ignorante: "então vc curte pornô?"
Eu já conferi Coisas Eróticas a um tempo atrás, realmente é inferior a muito do que foi feito, principalmente dos filmes surreais do Mojica e do Cláudio Cunha, mas um filme ruim desses, com um diretor picareta, nó cego e enrolado, mudou para sempre, a para mal, a história do cinema brasileiro! As opiniões divididas sempre terminam com certa honra à Rafaelle Rossi, que não possui nenhum filme realmente lembrado, de destaque.
Mas, à revelia disso tudo, esse filme tem o que mais me encanta entre os saudosistas da boca: foi feito com paixão, não é igual a um Globo Repórter, onde alguém que não vive aquilo, que nem conhece aquilo, fala sobre aquilo. Me senti igual quando li a biografia do Mojica, autores apaixonados pelo tema que contam...
O Abismo
3.7 10Antes de lembrar que era um filme do Sganzerla, comecei a ver por ser um filme com o Mojica, e começou meio estranho, apesar das incomuns e espetaculares participações de Norma Bengell, Jimi Hendrix dublado, Zé Bonitinho e Mojica e Wilson Grey sendo vilanescos juntos...
Mas o estilo logo denuncia quem está por trás de tudo isso, se vc já viu algum filme dele, claro! Com a atenção voltada totalmente ao filme, me prendi até o final, e me rendi, é espetacular, apesar de ser um tanto desconhecido... merece um maior destaque, com certeza.
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraAs vezes um diretor querer recontar uma história igual a de centenas de outros filmes, mas de um jeito artístico, diferente, resulta numa bela bosta, chata pra caralho!
O filme não me prendia a atenção, tive q ver em 4 etapas, de tanto q me dava sono!
A Hora do Terrir
4.6 1Muito bom, o lado ruim é o velho clichê: "mas é tão curto". Metade do documentário é dedicado, com justiça, a O Segredo da Múmia, e sobre muito pouco tempo pro Ivan falar dos outros filmes, e nem chega a falar de Os Bons Tempos Voltaram...
Os depoimentos foram bons tb, e Ivan em nenhum momento ficou se esculhambando e reclamando, como de costume nas entrevistas... tudo é dedicado a história de seus filmes!
O Sarcófago Macabro
2.8 5Gostei bastante! Mojica havia feito um trabalho de reaproveitamento assim em 1978, utilizando cenas de seus filmes e filmando as novas com o protagonista, e hoje é ovacionado, e não por menos, mereceu, principalmente pela incrível edição de Nilcemar Leyart...
E o que o Ivan fez aqui não foi tão diferente, com um bom trabalho de edição, muitas cenas de O Segredo da Múmia e de outros curtas, mais cenas de arquivo da Segunda Guerra e as novas cenas com o incrível Carlo Mossy e outros, realizou um filme totalmente dentro do seu estilo, homenageando os cine-jornais e os seriados antigos mais uma vez. A tradicional dublagem, obrigatória no cinema nacional até os anos 80, e mais a participação incrivelmente hilária de Orlando Drummond deixam o filme mais divertido, pelo menos pra um grande fã do trabalho do Ivan, como eu... para quem nunca viu nenhum de seus filmes, só lamento se começar por este!
A narração de Roberto Maya deixa tudo meio um "Linha Direta" com documentário do History!
Paula-Paula
2.8 4Acho q o próprio Jess riu só de previr o que os seus diversos fãs, uns mais normais, outros bem doidões, falariam desse filme... tem alguma treta psicológica, alguma mensagem a ser dita, ou só uma tarde de um velho tarado?
Procurar significados é bobeira, só sentem e curtam o show das Paulas...
Primeiro filme de Jess que vejo dessa sua fase "digital / feito em casa".
O Monstro do Dr. Orloff
3.2 5Prepare-se para conhecer o homem invisível mais taradão de todos os tempos, capaz de arrancar toda a roupa das donzelas num único golpe!
As Amantes do Dr. Jekyll
3.7 3Dr. Fisherman, que na versão francesa virou Dr. Jekyll, que age como Dr. Frankenstein, dando vida a uma criatura inanimada, que, por sua vez, age como o sonâmbulo do Dr. Caligari. Incrível!
Filmaço dos primórdios do mestre Franco, achei melhor ainda que O Terrível Dr. Orloff. Só ficou no ar o que foi usado do irmão morto no robô, apenas a aparência, ou algum órgão guardado por tantos anos? Mas eu sempre gosto destes mistérios que ficam pra gente pensar mesmo!
O Massacre dos Barbys
2.6 16"Visto com pouca ou nenhuma expectativa, pode divertir e até surpreender", li no texto do Felipe Guerra. Isso, e tanta gente falando mal, vi com tão baixa expectativa que me diverti demais com essa pérola! A condessa cinquentona deu um show nas novinhas, e eu fiquei esperando pela Silvia Superstar pelada, ou em alguma boa cena de sexo, mas não rolou...
Mas como eu sempre sei o que esperar do tio Jess, até hoje não me decepcionei com os filmes que vi!