Que filme emocionante, delicado, mas ao mesmo tempo, a história de Ma e Jack desestrutura nossa alma. Quase morri várias vezes do coração. O último filme que assisti que me deixou assim foi a "A Caça", obviamente, pelo nervosismo e tema delicado. É perfeito porque é desses filmes que fica na gente, na cabeça. Acordamos e vamos dormir com o filme, pensando nos personagens, nos diálogos, num vai-e-volta. Nunca tinha visto nada com a atriz Brie Larson, mas como ela é maravilhosa, que atriz!
Chorei o filme inteiro... Um filme que faz você rever seus dramas por nada quando há pessoas no mundo, vítimas de uma guerra civil, que precisam beber seu próprio xixi para sobreviver.
Viver a Vida era meu filme preferido de Godard até assistir Pierrot le Fou. Agora, não sei mais. Primeiramente, só o fato de Fernand largar a tediosa vida burguesa para cair na estrada com Marianne, já me encanta. Isso é viver! Porém, na vida mesmo que levamos, apesar de sonharmos com momentos assim, nem sempre seria possível. Depois, somos bombardeados com diálogos poéticos e cenas mágicas, cores (que me lembram meu amado Kieslowski, que possivelmente bebeu nessa fonte).
Filme em preto e branco, tão charmoso... Philippe Garrel me lembra a nouvelle vague, Godard, Truffaut, nostalgia pura. O filme sobre relacionamentos, que somos humanos, por isso confusos em relação a sentimentos. Nada é muito certo. A fotografia em preto e branco deixa o filme mais cru, talvez mais frio, como já falaram. É lento, nada acontece, a não ser os sentimentos dos personagens. Sempre comparam Louis Garrel com Jean-Pierre Léaud, neste filme senti algo próximo entre os dois.
É o individualismo versus coletividade. Uma decisão que não cogita na dor do outro é imoral? Você é feliz sabendo que é causa da infelicidade do outro? São essas as questões que o filme levanta. Pelo menos me senti assim durante o filme. Marion Cotillard se entrega ao papel de Sandra, vivi toda sua angústia.
Elenco afiadíssimo. Mas palmas pra Julianne Moore, minha nossa senhora que mulher, que atriz! Como já lembraram aqui, o filme lembra um pouco Cidade dos Sonhos de Lynch. Só lembra. É um filme mais cruel, diferente. E que final!
Que soco no estômago. Me deixou angustiada, só queria que acabasse logo. É um filme ruim de ver que no final acaba sendo um filme bom porque a história é bem contada. O fato de não ter trilha sonora deixa tudo mais impactante, ponto para o diretor e para os atores.
O cinema francês é sempre uma surpresa para mim. Como vivi anos sem conhecimento dessa obra-prima? Como vivi anos sem conhecer Veronika, Alexandre e Marie? Veronika roubou meu coração. Seu monólogo final sobre putas é fantástico, revi várias vezes.
"Para mim não existem putas. Para mim, uma garota que fode com qualquer um não é uma puta. Para mim não existem putas, isso é tudo."
O diálogo da personagem de Anna Karina (que mulher, que encanto) com o velho filósofo é de uma perfeição. Entre cafés e baforadas de cigarros, eles conversam sobre o significado das palavras, Platão, Kant, Hegel e sobre o amor.
Minha citação favorita entre várias:
''Você conhece alguém que sabe de cara o que ele ama? Quando você tem vinte anos não sabe o que ama. Você sabe migalhas, se agarra só a sua experiência. Mas para ser constituído inteiramente daquilo que se ama, é preciso a maturidade. É preciso buscar. E é essa a verdade da vida."
E quase acendi um cigarro após esse filme Que isso...
Que soco no estômago. É revoltante que ainda existam culturas em que a mulher pertence casada ao marido, que seu filho pertença ao marido. Pior, que a família ainda rejeita essa mulher que queira largar o marido. Não me envergonho de dizer que chorei de soluçar com a situação de Umay. E que atriz essa Sibel Kekilli, vi que está em GOT.
Filme de 2011 e só descobri agora. Sabe aquele filme que você assiste e depois quer abraçar, levar pra casa, dormir de conchinha? Então, "Medianeras" é esse filme. Amei os personagens melancólicos (meus preferidos). E os desencontros dos personagens, tudo parece tão perto, ao mesmo tempo tão longe. Talvez seja nosso tempo individualista demais para prestar atenção nas coisas e nas pessoas.
"Se, mesmo sabendo quem eu procuro, não consigo achar... Como vou achar quem eu procuro se nem sei como é?"
Quem nunca idealizou alguém e projetou expectativas em cima da outra pessoa? Francis e Marie se encantam com Nicolas, por sua beleza e seus belos cachos loiros, e inventam um amor, talvez para preencher suas vidas vazias. O personagem de Nicolas é mais vazio que amor que Francis e Marie depositam nele. Um bom filme.
Asghar Farhadi realmente conseguiu. Ouso dizer que O Passado é melhor que a A Separação, pelo menos me envolvi mais na história. As relações humanas são complicadas e Farhadi consegue expor isso na tela com habilidade, sem pieguice. Gostei até das crianças, que normalmente são chatas. Gostei particularmente da personagem adolescente. Bérénice Bejo merece um beijo pela interpretação. Linda!
Que filme angustiante! Sofri junto com Lucas. No contexto do filme, eu senti muita raiva da menina, pela acusação falsa. A pior coisa que podemos fazer é julgarmos as pessoas, nunca se sabe em que contexto aquilo aconteceu, ou se realmente aconteceu.
Penso que Klara só queria se vingar por Lucas não ter correspondido aos seus sentimentos, ou sei lá o que uma criança tão pequena pode sentir por outra pessoa. Klara não tinha percepção das consequências de seus atos. Depois, sempre quando ela dizia que nada aconteceu, que tudo não passava de bobagem contadas por ela, ninguém a ouviu, e isso me deixava extremamente angustiada.
Aqui no Brasil isso aconteceu na Escola Base de São Paulo, os donos foram julgados e sentenciados de pedófilos pela mídia. Depois, conclui-se que não houve nada. Tudo começou com uma mãe com a mente fértil.
Belíssimo filme que me faz acreditar que o cinema é uma arte. Não acredito que as pessoas possam assisti-lo e não se sentirem tocadas. É pura poesia visual. Apenas vejam e sintam esse filme. Se ele não te tocar, há algo de errado.
O que posso dizer? Esperava mais. Acho que fui preparada para assistir um dramalhão francês, mas o filme me surpreendeu com músicas pop norte-americanas. Não consegui sentir se era um romance ou um drama. Mas a cena da Marion com a baleia compensou todo o filme. É de arrepiar! De qualquer forma, me envolvi com a personagem de Marion Cotillard. Que grande atriz é essa mulher!
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraQue filme emocionante, delicado, mas ao mesmo tempo, a história de Ma e Jack desestrutura nossa alma.
Quase morri várias vezes do coração.
O último filme que assisti que me deixou assim foi a "A Caça", obviamente, pelo nervosismo e tema delicado.
É perfeito porque é desses filmes que fica na gente, na cabeça. Acordamos e vamos dormir com o filme, pensando nos personagens, nos diálogos, num vai-e-volta.
Nunca tinha visto nada com a atriz Brie Larson, mas como ela é maravilhosa, que atriz!
Sentidos do Amor
4.1 1,2KNão tem como não se lembrar da obra de Saramago, Ensaio Sobre a Cegueira.
E que tradução de título sofrível...
A Boa Mentira
4.2 360 Assista AgoraChorei o filme inteiro...
Um filme que faz você rever seus dramas por nada quando há pessoas no mundo, vítimas de uma guerra civil, que precisam beber seu próprio xixi para sobreviver.
O Demônio das Onze Horas
4.2 430 Assista AgoraViver a Vida era meu filme preferido de Godard até assistir Pierrot le Fou. Agora, não sei mais.
Primeiramente, só o fato de Fernand largar a tediosa vida burguesa para cair na estrada com Marianne, já me encanta. Isso é viver! Porém, na vida mesmo que levamos, apesar de sonharmos com momentos assim, nem sempre seria possível.
Depois, somos bombardeados com diálogos poéticos e cenas mágicas, cores (que me lembram meu amado Kieslowski, que possivelmente bebeu nessa fonte).
Marianne: "Eu não ligo para livros ou discos, também... Eu nem ligo para dinheiro. Eu só quero viver. Mas ele nunca compreenderá isso."
Deus, como amo Anna Karina. Se tivesse vivido nos anos 60, teria stalkeado essa mulher, ainda bem que nasci depois.
O Ciúme
3.2 76Filme em preto e branco, tão charmoso...
Philippe Garrel me lembra a nouvelle vague, Godard, Truffaut, nostalgia pura.
O filme sobre relacionamentos, que somos humanos, por isso confusos em relação a sentimentos. Nada é muito certo. A fotografia em preto e branco deixa o filme mais cru, talvez mais frio, como já falaram. É lento, nada acontece, a não ser os sentimentos dos personagens.
Sempre comparam Louis Garrel com Jean-Pierre Léaud, neste filme senti algo próximo entre os dois.
Nunca pensei que Garrel pudesse ser traído e abandonado hahaha
Um bom filme francês (e principalmente curto).
Dois Dias, Uma Noite
3.9 542É o individualismo versus coletividade. Uma decisão que não cogita na dor do outro é imoral? Você é feliz sabendo que é causa da infelicidade do outro? São essas as questões que o filme levanta. Pelo menos me senti assim durante o filme.
Marion Cotillard se entrega ao papel de Sandra, vivi toda sua angústia.
Mapas para as Estrelas
3.3 478 Assista AgoraElenco afiadíssimo. Mas palmas pra Julianne Moore, minha nossa senhora que mulher, que atriz!
Como já lembraram aqui, o filme lembra um pouco Cidade dos Sonhos de Lynch. Só lembra. É um filme mais cruel, diferente. E que final!
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraQue soco no estômago. Me deixou angustiada, só queria que acabasse logo. É um filme ruim de ver que no final acaba sendo um filme bom porque a história é bem contada. O fato de não ter trilha sonora deixa tudo mais impactante, ponto para o diretor e para os atores.
A Mãe e a Puta
4.3 95O cinema francês é sempre uma surpresa para mim. Como vivi anos sem conhecimento dessa obra-prima? Como vivi anos sem conhecer Veronika, Alexandre e Marie? Veronika roubou meu coração. Seu monólogo final sobre putas é fantástico, revi várias vezes.
"Para mim não existem putas.
Para mim, uma garota que fode com qualquer um não é uma puta.
Para mim não existem putas, isso é tudo."
Viver a Vida
4.2 391O diálogo da personagem de Anna Karina (que mulher, que encanto) com o velho filósofo é de uma perfeição. Entre cafés e baforadas de cigarros, eles conversam sobre o significado das palavras, Platão, Kant, Hegel e sobre o amor.
Minha citação favorita entre várias:
''Você conhece alguém que sabe de cara o que ele ama? Quando você tem vinte anos não sabe o que ama. Você sabe migalhas, se agarra só a sua experiência. Mas para ser constituído inteiramente daquilo que se ama, é preciso a maturidade. É preciso buscar. E é essa a verdade da vida."
E quase acendi um cigarro após esse filme Que isso...
A Noite Americana
4.3 188Um filme dentro de um filme, sendo o próprio Truffaut como diretor. Uma aula de cinema. Que filme!
A Estrangeira
4.2 66Que soco no estômago.
É revoltante que ainda existam culturas em que a mulher pertence casada ao marido, que seu filho pertença ao marido. Pior, que a família ainda rejeita essa mulher que queira largar o marido. Não me envergonho de dizer que chorei de soluçar com a situação de Umay.
E que atriz essa Sibel Kekilli, vi que está em GOT.
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraFilme de 2011 e só descobri agora. Sabe aquele filme que você assiste e depois quer abraçar, levar pra casa, dormir de conchinha? Então, "Medianeras" é esse filme. Amei os personagens melancólicos (meus preferidos). E os desencontros dos personagens, tudo parece tão perto, ao mesmo tempo tão longe. Talvez seja nosso tempo individualista demais para prestar atenção nas coisas e nas pessoas.
"Se, mesmo sabendo quem eu procuro, não consigo achar... Como vou achar quem eu procuro se nem sei como é?"
Amores Imaginários
3.8 1,5KQuem nunca idealizou alguém e projetou expectativas em cima da outra pessoa? Francis e Marie se encantam com Nicolas, por sua beleza e seus belos cachos loiros, e inventam um amor, talvez para preencher suas vidas vazias. O personagem de Nicolas é mais vazio que amor que Francis e Marie depositam nele. Um bom filme.
O Apedrejamento de Soraya M.
4.3 92Uma história pra se revoltar.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraFrances, acabei de te conhecer, mas já te amo. Vamos morar juntas?
O Passado
4.0 292 Assista AgoraAsghar Farhadi realmente conseguiu. Ouso dizer que O Passado é melhor que a A Separação, pelo menos me envolvi mais na história.
As relações humanas são complicadas e Farhadi consegue expor isso na tela com habilidade, sem pieguice.
Gostei até das crianças, que normalmente são chatas. Gostei particularmente da personagem adolescente.
Bérénice Bejo merece um beijo pela interpretação. Linda!
Incêndios
4.5 1,9K Assista AgoraJá tinha visto Polytechnique, mas com Incêndios, Denis Villeneuve me ganhou completamente. Que filme!
Me senti como os personagens, chocada rs
Terapia de Risco
3.6 1,0K Assista AgoraAssisti sem saber que era de Soderbergh. É um bom thriller, gostei da atuação de Rooney Mara. Um filme interessante, cheio de reviravoltas.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraAssisti esse filme no sábado e ele ainda está na minha cabeça. Isso que é filme bom, minha gente!
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraQue filme angustiante! Sofri junto com Lucas.
No contexto do filme, eu senti muita raiva da menina, pela acusação falsa.
A pior coisa que podemos fazer é julgarmos as pessoas, nunca se sabe em que contexto aquilo aconteceu, ou se realmente aconteceu.
Penso que Klara só queria se vingar por Lucas não ter correspondido aos seus sentimentos, ou sei lá o que uma criança tão pequena pode sentir por outra pessoa. Klara não tinha percepção das consequências de seus atos. Depois, sempre quando ela dizia que nada aconteceu, que tudo não passava de bobagem contadas por ela, ninguém a ouviu, e isso me deixava extremamente angustiada.
Aqui no Brasil isso aconteceu na Escola Base de São Paulo, os donos foram julgados e sentenciados de pedófilos pela mídia. Depois, conclui-se que não houve nada. Tudo começou com uma mãe com a mente fértil.
Respiro
3.7 19Belíssimo filme que me faz acreditar que o cinema é uma arte. Não acredito que as pessoas possam assisti-lo e não se sentirem tocadas. É pura poesia visual. Apenas vejam e sintam esse filme. Se ele não te tocar, há algo de errado.
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista AgoraO que posso dizer? Esperava mais. Acho que fui preparada para assistir um dramalhão francês, mas o filme me surpreendeu com músicas pop norte-americanas. Não consegui sentir se era um romance ou um drama. Mas a cena da Marion com a baleia compensou todo o filme. É de arrepiar!
De qualquer forma, me envolvi com a personagem de Marion Cotillard. Que grande atriz é essa mulher!
Não
4.2 472 Assista AgoraJá está cadastrado