Não é um filme ruim, mas me decepcionou um pouco em relação ao que eu esperava de um filme do Tarantino. O filme tem o maior psicopata da história e supostamente envolve o assassinato da Sharon Tate, mas na verdade não aborda nada disso, isso nem é explorado, sequer superficialmente. E sangue quase não tem. E poucos daqueles diálogos verborrágicos que são a marca do diretor. Não é ruim, mas é como se eu tivesse pedido uma pizza de frango e tivessem me trazido pizza de calabresa.
Vencedor do festival de Veneza, é um western que pode decepcionar aqueles que procuram nesse tipo de filme características comuns ao gênero. Nada de ação exagerada, aqui temos um faroeste realista, niilista, anticlimático e com um terceiro ato pontuado por tragédia aristotélica em seu melhor estilo, advinda não de acontecimentos pomposos, mas de fatos simples que fazem a diferença na narrativa. Uma coisa que me agradou bastante é que a química entre os personagens é muito boa e isso gera conexão emocional com a história.
É bom? É. Mas também não é isso tudo que comentaram por aí. A impressão geral foi: só mais um filme de terror bem executado. Você não vai se arrepender, mas também não entrará no rol das melhores experiências da sua vida.
Meus parabéns ao Vileneuve, primeiro pelo ótimo uso da técnica cinematográfica, pois é um filme em que muitas cenas falam por si, os diálogos são escassos, as informações um pouco confusas, mas as cenas conseguem ser mais elucidativas e auto-explicativas do que qualquer explicação verbalizada. Outro mérito do filme é o ótimo uso do recurso "plot twist", semana passada Game of Thrones banalizou esse recurso, finalizando a série de maneira completamente idiotizada; aqui isso não acontece, vemos o plot twist inteligente, bem pensado, não algo entregue com facilidade ao telespectador e não algo sem impacto na história. Não há outra alternativa a não ser dar nota máxima.
Mais um daqueles filmes sobre "enxugar gelo". Mas é válido ressaltar que isso não significa que o filme seja ruim. Qualquer filme, com qualquer proposta, se torna bom desde que a execução seja primorosa. E aqui os atores estão impecáveis, os diálogos bem ágeis, a comédia bem ao natural, sem forçar, o que configura, no fim das contas, em um filme agradabilíssimo de ver. Esquecível, mas relaxante, e de uma boa qualidade cinematográfica.
Este filme é uma prova de que não é necessário uma história memorável do tipo que "ganha Óscar" para fazer um bom filme. Desde que o roteiro seja decente, que as interpretações sejam críveis e de que as técnicas sejam utilizadas corretamente, dá para fazer um filme interessante do começo ao fim. É tão interessante ver na telinha crianças tão perspicazes em meio a um cenário desolador, um protagonista que, no corpo de uma criança, consegue falar e agir como um adulto, liderando a sua manada. A atuação da garotinha é tão boa que, mesmo fazendo o tipo caladona, por meio de poucas palavras e um rosto sempre sisudo, consegue expressar tudo o que pensa ao telespectador. O filme é melhor entendido quando pesquisamos seus aspectos políticos, o que não impede que seja apreciado mesmo sem pleno entendimento desse contexto.
Cara, o filme deixou a desejar quanto a verossimilhança, a protagonista é muito burra e mesmo sabendo que mudou a linha temporal continua dialogando com o resto do mundo como se todos pudessem entendê-la. Não achei realista um personagem não ter captado isso. Questão de Tempo e A Garota que Conquistou o Tempo conseguem trabalhar personagens mais conscientes de terem mudado a linha temporal, que agem de acordo com a situação. Em Durante a Tormenta, a personagem simplesmente não age conforme a situação. Ao perceber que ninguém poderia entendê-la quanto a isso, o personagem deveria se tocar que não adianta conversar com as pessoas como se elas pudessem entender. O pior é que isso não aparece em apenas uma situação do filme, mas durante o filme inteiro, em várias cenas, é difícil ter que engolir a burrice da personagem, que é uma burrice proposital, com fins roteiristicos, que faz a história perder o seu brilho.
Esse foi o filme em que Tony Stark alcançou sua máxima redenção. Se nos outros filmes ele só fez merda e cagou a porra toda, nesse ele foi um Herói, com H maiúsculo.
Tá, ok que ela não fez nada de errado (tecnicamente falando), mas vamos combinar que é muita filha da putagem essa coisa de "ah, quer vir tomar um café comigo? vamos dançar e ficar com o rosto coladinho um no outro?". Isso deixa o radar de nos (homens) malucos, porque ao mesmo tempo as mulheres querem que a gente adivinhe tudo e tome todas as atitudes (boa parte né, não vamos generalizar). Foi esse aspecto nela que eu não gostei.
Filme ótimo, mereceu o hype. Dou razão a alguns comentários sobre "o filme não trouxe nada de novo", mas precisamos entender que o que torna um filme grandioso é, acima de tudo, a execução, uma ideia inovadora não necessariamente faz um filme bom. "Ela" é bem executado, atuações magníficas, trilha sonora no tempo certo, além de questões muito bem colocadas.
O que eu achei do filme? Bem, tudo o que os críticos disseram que havia de ruim no BvS tentaram consertar nesse filme. E, bem... o filme não ficou melhor com um ar mais colorido, com o superman mais sorridente e tal. O filme ficou até inferior ao BvS ao meu ver.
Todo filme do Edward Yang tem coisas que eu gosto e coisas que eu não gosto. Em As Coisas Simples da Vida curti a dinâmica entre os personagens e as passagens tristes, porém o filme ficou morno no final. Em Os Terroristas, ao contrário, os personagens não me cativaram muito e o final é que me deixou de cara. Um Dia Quente de Verão, por outro lado, começa com personagens bem interessantes e é pontuado, aqui e acolá, pelo inesperado. No entanto, na metade do filme essa dinâmica começa a cambalear e o sono ao assisti-lo é inevitável. Daí para a última hora o filme volta a ficar mais interessante, embora não tanto quanto no início. O plot twist do final nos deixa atônitos e, ao mesmo tempo, um pouco inconformados, porque o estado mental do protagonista tornou a surpresa previsível. As cenas finais foram tristes, mas não me senti tão tocado por elas. Este foi o filme do Yang que conseguiu me apresentar, simultaneamente, duas qualidades que, nos outros dois filmes, eram faltantes. O único porém é que a intensidade foi um pouco abaixo do que eu estava acostumado, talvez pela expectativa gerada pelos filmes anteriores e pelo ótimo arco inicial do próprio filme.
A única coisa que se pode falar mal deste filme é que, talvez, as atuações não são brilhantes ou os recursos tecnológicos, como o 3D do Ryuki, são fracos. Mas, pelo enredo, o filme não decepciona, pois transmite-nos a mesma sensação de assistir o anime e não falha em quase nada referente às personalidades dos personagens. Bem diferente do filme da Netflix, que sequer podemos chamar de adaptação.
-Se você tem tanta certeza que eu sou o Kira então por que não me prendeu ainda? -Ah, isso é porque eu não faço xeque, só xeque mate! -Bom, então até lá aproveita o sorvete. Isso se você conseguir comer com essa máscara.
Como descrever? Este é aquele tipo de filme com um clima calmo e contemplativo, que assistimos pacientemente, até que o desfecho nos rouba toda a atenção. É preciso imergir completamente neste filme para poder apreciá-lo melhor. Nada de celulares ligados ou qualquer distração boba, é um filme que requer uma devoção quase evangélica no ato de assisti-lo. Chegar ao seu momento final equivale à sensação de ter rezado com o joelho no chão por duas horas e, de repente, ver um milagre sendo realizado bem na sua frente.
Filme magnífico. Dunquerque é uma das páginas mais bonitas da 2.ª Guerra. Do caos surge uma imagem límpida. De derrota virada ao avesso, aquela batalha se tornou um símbolo. No individualismo acirrado de nossos dias, os valores que o Nolan resgata em Dunkirk são virtualmente impensáveis.
O mais positivo de todos os aspectos positivos do filme é que teria sido fácil ceder ao clima atual de feminismo triunfalista e vingativo – mas Mulher-Maravilha acredita com sinceridade (e com razão) que esse é o tipo de jogo que não leva a nada. O mundo em que Diana vai parar é de um machismo atroz? Ora, que os tolos fiquem com suas tolices: Diana Prince acha que Steve Trevor é ótimo, e Steve Trevor acha que Diana Prince é o máximo. Quando eles discordam, não é porque são homem e mulher – é porque têm opiniões diferentes.
Nunca mais olho as notas aqui no filmow. Por que? Decidi assistir a este filme sem olhar que nota ele tem nos sites, para ver qual era a minha própria opinião. O filme não é excepcional, mas nota 4 vale. Está longe de ser ruim. Agradeço à crítica brasileira Isabela Boscov, pois foi por causa dela que me interessei em ver este filme.
A questão que este filme traz inicialmente é análoga à do livro Crime e Castigo, de Dostoiévski, um homem é responsável por um crime, mas conseguiu escapar da acusação e convive com a culpa corroendo a sua consciência. Paralelamente, um dos detetives, desconfiado, inicia uma investigação. O personagem principal se sente como se estivesse andando em uma corda bamba o filme inteiro. Para além disso, o filme também aborda uma questão crucial relativa à justiça humana, pois será que o protagonista merecia ser preso, socialmente repudiado e até perder o emprego por conta do que fez? Leve em conta que, no próprio universo do filme ocorre, paralelamente, uma investigação de outro criminoso, um molestador de crianças, que conseguiu pagar fiança e responder em liberdade. Um mundo onde os maus escapam facilmente da sua sentença e os bons que cometem deslizes são trucidados pelo padrão de moralidade vigente é realmente um mundo justo? Aliás, não é a isto que se refere o detetive Carl, interpretado brilhantemente pelo ator Tom Wilkinson, quando diz que "a prisão não é para nós que somos punidos aqui (apontando para a própria cabeça), a prisão é para eles, que cometem crimes porque querem, porque são maus"?
A vida é bela é um filme perfeito, vou assistir de novo outro dia. Mas ainda não foi aquele filme que me fez chorar de verdade, eu estou a procura desse filme, kkkk
Gostei. Pensei que ia odiar, tanto pelo trailer água com açúcar como pela aparição ridícula dele em Guerra Civil. Mas Tom Hollando conseguiu entregar um filme digno do que foram os primeiros filmes do Spider. Acho que apenas não superou o Homem Aranha 2 do Sam Raimi, mas ainda assim foi um ótimo filme, me fez rir à beça, e o Peter Parker ficou bem caracterizado em seu drama interno de menino-aranha aprendendo a se virar. As cenas de ação foram muito bem feitas, senti uma enorme tensão naquela cena em que ele precisa entrar no prédio pela janela. O vilão, então, nem se fala, a cena em que ele ameaça o Peter foi muito tensa, foi um dos vilões da Marvel que mais botou moral que eu vi. Depois do Spider Man 2 nunca mais tinha sido feito um filme bom do Spider Man, que bom que conseguiram acertar na dose dessa vez. O filme, longe de ser uma obra-prima, é básico, mas ele acerta em quase tudo, e por isso teu seus méritos.
Algumas coisas que incomodaram: traje muito tecnológico; arco final (luta final) acabou muito rápido; ponto emocional do filme (relação com Liz, Tia May/Ben, etc) foi medianamente desenvolvido.
Os pontos mais forte do filme são as piadas, as cenas de ação, o vilão e as breves referências ao lendário Homem Aranha do Sam Raimi.
Eu não fiquei tão péssimo assim depois de ter visto este filme, não sei porque. Foi belíssimo, deprimente, pero non tanto. Pela nota esperava mais. Dogville continua sendo o meu preferido do Trier.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraNão é um filme ruim, mas me decepcionou um pouco em relação ao que eu esperava de um filme do Tarantino. O filme tem o maior psicopata da história e supostamente envolve o assassinato da Sharon Tate, mas na verdade não aborda nada disso, isso nem é explorado, sequer superficialmente. E sangue quase não tem. E poucos daqueles diálogos verborrágicos que são a marca do diretor. Não é ruim, mas é como se eu tivesse pedido uma pizza de frango e tivessem me trazido pizza de calabresa.
Os Irmãos Sisters
3.5 105Vencedor do festival de Veneza, é um western que pode decepcionar aqueles que procuram nesse tipo de filme características comuns ao gênero. Nada de ação exagerada, aqui temos um faroeste realista, niilista, anticlimático e com um terceiro ato pontuado por tragédia aristotélica em seu melhor estilo, advinda não de acontecimentos pomposos, mas de fatos simples que fazem a diferença na narrativa. Uma coisa que me agradou bastante é que a química entre os personagens é muito boa e isso gera conexão emocional com a história.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraÉ bom? É. Mas também não é isso tudo que comentaram por aí. A impressão geral foi: só mais um filme de terror bem executado. Você não vai se arrepender, mas também não entrará no rol das melhores experiências da sua vida.
Incêndios
4.5 1,9KMeus parabéns ao Vileneuve, primeiro pelo ótimo uso da técnica cinematográfica, pois é um filme em que muitas cenas falam por si, os diálogos são escassos, as informações um pouco confusas, mas as cenas conseguem ser mais elucidativas e auto-explicativas do que qualquer explicação verbalizada. Outro mérito do filme é o ótimo uso do recurso "plot twist", semana passada Game of Thrones banalizou esse recurso, finalizando a série de maneira completamente idiotizada; aqui isso não acontece, vemos o plot twist inteligente, bem pensado, não algo entregue com facilidade ao telespectador e não algo sem impacto na história. Não há outra alternativa a não ser dar nota máxima.
Mais Uma Chance
3.5 98 Assista AgoraMais um daqueles filmes sobre "enxugar gelo". Mas é válido ressaltar que isso não significa que o filme seja ruim. Qualquer filme, com qualquer proposta, se torna bom desde que a execução seja primorosa. E aqui os atores estão impecáveis, os diálogos bem ágeis, a comédia bem ao natural, sem forçar, o que configura, no fim das contas, em um filme agradabilíssimo de ver. Esquecível, mas relaxante, e de uma boa qualidade cinematográfica.
Tartarugas Podem Voar
4.4 162Este filme é uma prova de que não é necessário uma história memorável do tipo que "ganha Óscar" para fazer um bom filme. Desde que o roteiro seja decente, que as interpretações sejam críveis e de que as técnicas sejam utilizadas corretamente, dá para fazer um filme interessante do começo ao fim. É tão interessante ver na telinha crianças tão perspicazes em meio a um cenário desolador, um protagonista que, no corpo de uma criança, consegue falar e agir como um adulto, liderando a sua manada. A atuação da garotinha é tão boa que, mesmo fazendo o tipo caladona, por meio de poucas palavras e um rosto sempre sisudo, consegue expressar tudo o que pensa ao telespectador. O filme é melhor entendido quando pesquisamos seus aspectos políticos, o que não impede que seja apreciado mesmo sem pleno entendimento desse contexto.
Durante a Tormenta
4.0 901 Assista AgoraCara, o filme deixou a desejar quanto a verossimilhança, a protagonista é muito burra e mesmo sabendo que mudou a linha temporal continua dialogando com o resto do mundo como se todos pudessem entendê-la. Não achei realista um personagem não ter captado isso. Questão de Tempo e A Garota que Conquistou o Tempo conseguem trabalhar personagens mais conscientes de terem mudado a linha temporal, que agem de acordo com a situação. Em Durante a Tormenta, a personagem simplesmente não age conforme a situação. Ao perceber que ninguém poderia entendê-la quanto a isso, o personagem deveria se tocar que não adianta conversar com as pessoas como se elas pudessem entender. O pior é que isso não aparece em apenas uma situação do filme, mas durante o filme inteiro, em várias cenas, é difícil ter que engolir a burrice da personagem, que é uma burrice proposital, com fins roteiristicos, que faz a história perder o seu brilho.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraEsse foi o filme em que Tony Stark alcançou sua máxima redenção. Se nos outros filmes ele só fez merda e cagou a porra toda, nesse ele foi um Herói, com H maiúsculo.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraTá, ok que ela não fez nada de errado (tecnicamente falando), mas vamos combinar que é muita filha da putagem essa coisa de "ah, quer vir tomar um café comigo? vamos dançar e ficar com o rosto coladinho um no outro?". Isso deixa o radar de nos (homens) malucos, porque ao mesmo tempo as mulheres querem que a gente adivinhe tudo e tome todas as atitudes (boa parte né, não vamos generalizar). Foi esse aspecto nela que eu não gostei.
Um Contratempo
4.2 2,0Kótimo filme, e com um final absolutamente imprevisível
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraFilme ótimo, mereceu o hype. Dou razão a alguns comentários sobre "o filme não trouxe nada de novo", mas precisamos entender que o que torna um filme grandioso é, acima de tudo, a execução, uma ideia inovadora não necessariamente faz um filme bom. "Ela" é bem executado, atuações magníficas, trilha sonora no tempo certo, além de questões muito bem colocadas.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraO que eu achei do filme? Bem, tudo o que os críticos disseram que havia de ruim no BvS tentaram consertar nesse filme. E, bem... o filme não ficou melhor com um ar mais colorido, com o superman mais sorridente e tal. O filme ficou até inferior ao BvS ao meu ver.
Amor à Flor da Pele
4.3 501 Assista AgoraFilme bem feito, com um tom bem reflexivo e pessimista, mas confesso que queria ter visto o "pega pra capar", kkk
Um Dia Quente de Verão
4.3 47Todo filme do Edward Yang tem coisas que eu gosto e coisas que eu não gosto. Em As Coisas Simples da Vida curti a dinâmica entre os personagens e as passagens tristes, porém o filme ficou morno no final. Em Os Terroristas, ao contrário, os personagens não me cativaram muito e o final é que me deixou de cara. Um Dia Quente de Verão, por outro lado, começa com personagens bem interessantes e é pontuado, aqui e acolá, pelo inesperado. No entanto, na metade do filme essa dinâmica começa a cambalear e o sono ao assisti-lo é inevitável. Daí para a última hora o filme volta a ficar mais interessante, embora não tanto quanto no início. O plot twist do final nos deixa atônitos e, ao mesmo tempo, um pouco inconformados, porque o estado mental do protagonista tornou a surpresa previsível. As cenas finais foram tristes, mas não me senti tão tocado por elas. Este foi o filme do Yang que conseguiu me apresentar, simultaneamente, duas qualidades que, nos outros dois filmes, eram faltantes. O único porém é que a intensidade foi um pouco abaixo do que eu estava acostumado, talvez pela expectativa gerada pelos filmes anteriores e pelo ótimo arco inicial do próprio filme.
Death Note: O Primeiro Nome
3.3 223 Assista AgoraA única coisa que se pode falar mal deste filme é que, talvez, as atuações não são brilhantes ou os recursos tecnológicos, como o 3D do Ryuki, são fracos. Mas, pelo enredo, o filme não decepciona, pois transmite-nos a mesma sensação de assistir o anime e não falha em quase nada referente às personalidades dos personagens. Bem diferente do filme da Netflix, que sequer podemos chamar de adaptação.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraOlha o nível dos diálogos, pqp kkk
-Se você tem tanta certeza que eu sou o Kira então por que não me prendeu ainda?
-Ah, isso é porque eu não faço xeque, só xeque mate!
-Bom, então até lá aproveita o sorvete. Isso se você conseguir comer com essa máscara.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraDuas estrelas pela comédia que foi assistir isso.
Os Terroristas
4.1 24Como descrever? Este é aquele tipo de filme com um clima calmo e contemplativo, que assistimos pacientemente, até que o desfecho nos rouba toda a atenção. É preciso imergir completamente neste filme para poder apreciá-lo melhor. Nada de celulares ligados ou qualquer distração boba, é um filme que requer uma devoção quase evangélica no ato de assisti-lo. Chegar ao seu momento final equivale à sensação de ter rezado com o joelho no chão por duas horas e, de repente, ver um milagre sendo realizado bem na sua frente.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraFilme magnífico. Dunquerque é uma das páginas mais bonitas da 2.ª Guerra. Do caos surge uma imagem límpida. De derrota virada ao avesso, aquela batalha se tornou um símbolo. No individualismo acirrado de nossos dias, os valores que o Nolan resgata em Dunkirk são virtualmente impensáveis.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraO mais positivo de todos os aspectos positivos do filme é que teria sido fácil ceder ao clima atual de feminismo triunfalista e vingativo – mas Mulher-Maravilha acredita com sinceridade (e com razão) que esse é o tipo de jogo que não leva a nada. O mundo em que Diana vai parar é de um machismo atroz? Ora, que os tolos fiquem com suas tolices: Diana Prince acha que Steve Trevor é ótimo, e Steve Trevor acha que Diana Prince é o máximo. Quando eles discordam, não é porque são homem e mulher – é porque têm opiniões diferentes.
Segredos de Um Crime
2.8 58 Assista grátisNunca mais olho as notas aqui no filmow. Por que? Decidi assistir a este filme sem olhar que nota ele tem nos sites, para ver qual era a minha própria opinião. O filme não é excepcional, mas nota 4 vale. Está longe de ser ruim. Agradeço à crítica brasileira Isabela Boscov, pois foi por causa dela que me interessei em ver este filme.
A questão que este filme traz inicialmente é análoga à do livro Crime e Castigo, de Dostoiévski, um homem é responsável por um crime, mas conseguiu escapar da acusação e convive com a culpa corroendo a sua consciência. Paralelamente, um dos detetives, desconfiado, inicia uma investigação. O personagem principal se sente como se estivesse andando em uma corda bamba o filme inteiro. Para além disso, o filme também aborda uma questão crucial relativa à justiça humana, pois será que o protagonista merecia ser preso, socialmente repudiado e até perder o emprego por conta do que fez? Leve em conta que, no próprio universo do filme ocorre, paralelamente, uma investigação de outro criminoso, um molestador de crianças, que conseguiu pagar fiança e responder em liberdade. Um mundo onde os maus escapam facilmente da sua sentença e os bons que cometem deslizes são trucidados pelo padrão de moralidade vigente é realmente um mundo justo? Aliás, não é a isto que se refere o detetive Carl, interpretado brilhantemente pelo ator Tom Wilkinson, quando diz que "a prisão não é para nós que somos punidos aqui (apontando para a própria cabeça), a prisão é para eles, que cometem crimes porque querem, porque são maus"?
A Vida é Bela
4.5 2,7K Assista AgoraA vida é bela é um filme perfeito, vou assistir de novo outro dia. Mas ainda não foi aquele filme que me fez chorar de verdade, eu estou a procura desse filme, kkkk
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraGostei. Pensei que ia odiar, tanto pelo trailer água com açúcar como pela aparição ridícula dele em Guerra Civil. Mas Tom Hollando conseguiu entregar um filme digno do que foram os primeiros filmes do Spider. Acho que apenas não superou o Homem Aranha 2 do Sam Raimi, mas ainda assim foi um ótimo filme, me fez rir à beça, e o Peter Parker ficou bem caracterizado em seu drama interno de menino-aranha aprendendo a se virar. As cenas de ação foram muito bem feitas, senti uma enorme tensão naquela cena em que ele precisa entrar no prédio pela janela. O vilão, então, nem se fala, a cena em que ele ameaça o Peter foi muito tensa, foi um dos vilões da Marvel que mais botou moral que eu vi. Depois do Spider Man 2 nunca mais tinha sido feito um filme bom do Spider Man, que bom que conseguiram acertar na dose dessa vez. O filme, longe de ser uma obra-prima, é básico, mas ele acerta em quase tudo, e por isso teu seus méritos.
Algumas coisas que incomodaram: traje muito tecnológico; arco final (luta final) acabou muito rápido; ponto emocional do filme (relação com Liz, Tia May/Ben, etc) foi medianamente desenvolvido.
Os pontos mais forte do filme são as piadas, as cenas de ação, o vilão e as breves referências ao lendário Homem Aranha do Sam Raimi.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraEu não fiquei tão péssimo assim depois de ter visto este filme, não sei porque. Foi belíssimo, deprimente, pero non tanto. Pela nota esperava mais. Dogville continua sendo o meu preferido do Trier.