Boa adaptação, dentre essas recentes da Marvel foi a melhor na minha humilde opinião. Mas encarei como uma introdução ao personagem, ao que ele pode fazer mais a frente. Achei divertido, diria até que emocionante, trouxe o desejo de continuar acompanhando e até alguma ansiedade. Cumpriu o objetivo muito bem, talvez não fosse assim se eu tivesse acompanhado como uma obra fechada (ainda mais considerando o quão raso é o personagem principal, mesmo sendo legal acompanha-lo). Detalhe: Nunca gostei do América, e não gosto do patriotismo exacerbado que demonstra.
Filme interessante sobre uma garota com dúvidas entre os próprios desejos e sua criação ultra-religiosa. Não gostei muito da narração da personagem principal, e por vezes senti uma louca vontade de bater de frente com todos por ela, já que ela mesma não colocava “a cara à tapa“. Mas entendo a postura, e acho que isso acaba sendo um ponto forte, já que nos mostra alguém realmente com dúvidas e medo. No fim das contas era só uma garota com tesão e que se lhe fosse dada a opção preferiria uma relação além da monogamia imposta. Uma bela sacada é sobre o “abandonar o antigo eu”, conceito cristão em que após o batismo deixa-se de lado hábitos ruins e coloca-se Cristo como prioridade. Em todo momento é disso que a protagonista foge, mas está sempre sendo confrontada: Deixar seu eu antigo para dedicar-se à Cristo ou ao próprio prazer? Pode-se dizer que todos passamos por isso, por motivos diferentes, em algum momento tentamos fugir desse “novo eu”.
Fotografia linda, personagens cativantes, pessoalmente me vi no pequeno Sam, embora gostaria de ter tanta coragem quando ele. O melhor de tudo está nas atuações, na forma poética e as vezes engraçada com que tudo acontece. Tema simples que fica divertido, poético, romântico (casal lindo demais) e mostra algumas dificuldades de crianças, jovens, adultos... E afinal eles mexeram bastante com a estrutura congelada, tão pacata dessa pequena cidade.
Filme espetacular. Tema sério, a ideia de revelar a história por meio de flashes tornou tudo melhor para a compreensão e análise de quem assiste. Fez-me repensar muitas certezas que tinha sobre criação, e isso é ótimo. Tilda Swinton estava maravilhosa, não tenho o que dizer. Enfim, ainda estou tentando saber o porquê de Kevin, se é que há mesmo um porquê... A frase ao final, sobre a incerteza dele sobre os próprios motivos foi genial.
Daqueles filmes que nunca me canso de ver. É gostoso, te faz pensar muitos aspectos da vida, te faz rir bastante, você acaba identificando-se com um dos personagens, querendo ou não, mesmo sendo eles todos baseados em estereótipos, estes porém que estão em um ciclo que se repete infinitamente, não importa em qual geração e as variáveis. O único "ponto fraco" é que nunca saberei o que aconteceu na segunda, embora fique subentendido. Don't you forget about me ♪
Ótimos diálogos, metáforas interessantes. Não é um filme para se passar o tempo, precisa ser analisado constantemente, minuto a minuto. Não achei que Pattinson foi mal, pelo contrário, manteve-se entre a linha da indiferença e da queda em desespero, que era o que a obra pedia. Não é uma obra definitiva na história do cinema mas é ótimo de ser analisado, Cronenberg voltando à velha forma.
Filmes lindo. Pode não ser um dos melhores da história do cinema, mas encanta. Carregado em drama, mas também em comédia em muitos momentos, as cenas de puro romance tem um peso maior. A 'transformação' de Jamie ao longo da trama também é muito interessante, lógico que apoiando-se no clichê do "amor transforma", mas a sutileza fez com que isso não fosse um ponto contra. O mal de Parkinson é retratado de forma sutil, sem qualquer estereótipo, dando algum peso aos questionamentos dos personagens. É um filme sobre amor, mas vai um pouco além.
Filme lindo. Havia assistido a uns anos atrás e hoje resolvi repetir a dose. Diálogos maravilhosos, "sujos", espontâneos, que sempre resumem bem o clima da situação. A relação entre os personagens é algo belíssimo, e é impressionante como não há "vilões", é tudo sutil, pontos de vista... O filme cresce a cada minuto, começa simples, esquisito, e vai tornando-se algo esplendoroso. Sônia Braga como sempre maravilhosa em sua atuação, assim como Paulo César Peréio, que não fica para trás em nenhum momento. Já Vera Fischer não estava tão bem, mas nada que comprometa qualquer ponto do filme. O interessante é vê-los "atuar" (diria, brincar), nessa relação de sexo e diversão, em puro amor (que é relativo)... Fora as metáforas muito bem inseridas pelo diretor. Vale destaque também para a trilha sonora, linda e muito bem encaixada às cenas.
Enfim, obra maravilhosa que não merece ficar esquecida pelo tempo, nem pelo preconceito.
Conseguiu me chocar sem me obrigar a pausá-lo alguma vez. Não sei se a palavra certa é "choque", talvez o que eu tenha sentido é uma certa tristeza, pois a obra nos mostra uma realidade que as vezes esquecemos. Todas as histórias, de todos os envolvidos naquele cotidiano, desde o chefe até a fotógrafa são interessantíssimas, não por serem dramáticas ao extremo ou por serem extraordinárias, mas sim por serem histórias comuns, que se repetem dia após dia na vida de tantos. Além disso, mostrar que policiais não são perfeitos ou extremamente corruptos e imorais, na maioria das vezes são pessoas comuns, que lidam com situações difíceis mas buscam viver da melhor forma possível foi genial, eles erram e acertam como qualquer outra pessoa. Mas o mais interessante foi a forma como o filme começa e a forma como termina, interligado. A cena final foi maravilhosa, mostrando que não havia frieza ali, e sim um processo de corrosão, mascarado por uma atitude falsa. Enfim, obra que nos faz pensar, tanto em nós mesmos e nossas atitudes, acertos e erros, quanto sobre a sociedade em geral e suas situações comuns que nos parecem distantes.
O filme aborda uma questão delicada, que ainda é mal vista e não entendida em nossa sociedade retrógrada. Porém, devo ressaltar que chamar Mikael/Laure pelo pronome pessoal 'ela' é errôneo, visto que o filme retrata uma personagem com identidade já bem formada. Chamar Mikael pelo pronome pessoal 'ela' demonstra que muitos não entendem sobre identidade de gênero e também não entenderam o filme.
É um filme triste, mas retrata bem a realidade de lugares esquecidos desse país... Tem o poder de nos deixar desconfortáveis, algumas cenas chegam a dar ódio e desespero, e no fim nada fica bem, não como o clichê manda. É tudo real, e a obra consegue mostrar isso, em nenhum momento sentimos que há "forçação de barra", é sempre a realidade nua e crua, simples e direta. Enfim, recomendo.
Nos adaptamos. Arranjamos maneiras de seguir em frente, de continuar. Só sobrevive quem consegue isso. Eva Green, como sempre, deu um show. Ela não precisa fazer muito para nos passar toda a emoção necessária. Ewan McGregor muito bem também. O fato é que no fim das contas sobra apenas nós mesmos, nossas vontades e, por mais clichê que isso seja, a obra conseguiu mostrar de uma forma coesa, com toda a angústia que é perder os sentidos. O foco não é a doença, é o ser, nós mesmos. Isso entrelaçado por um romance nada clichê. Tudo chega a ser um tanto quanto poético. Vale muito a pena, apesar de pequenas semelhanças com "Ensaio sobre a Cegueira".
Filme magnífico. O desenvolvimento psicológico de Miss G, além do acorrentamento dela ao internato e a própria sedução que envolve todo um jogo de poder são os pontos altos. A atuação da Juno Temple é simplesmente fora do comum, ela rouba a cena. María Valverde também vai muito bem. Mas o que me impressionou de fato foi a transformação de Miss G, algo fora do comum. Desde o começo imaginei um caminho para ela, e no final foi outro, bem diferente, sem clichês. Enfim, vale muito a pena, obra maravilhosa.
No geral, de mediano pra ruim. Lugar no Paraíso - História fraca, atuações que beiram o cômico mas foge do óbvio: Você espera tortura e sexo, ganha violência. Daria um bom longa se mais bem explorado. Mecânica Mutante - A melhor entre os 3. Atuações medianas mas história bacana. A questão da droga, da ligação entre a partir de quem é feita com quem a usa... enfim, ficou bom como curta, ficaria espetacular como longa. Carniça - Bizarro. Mas interessante. Chega uma hora que você sente ódio da moça, mas a cena final é interessantíssima, embora já esperasse algo assim desde o começo. Mediano.
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Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraBoa adaptação, dentre essas recentes da Marvel foi a melhor na minha humilde opinião.
Mas encarei como uma introdução ao personagem, ao que ele pode fazer mais a frente. Achei divertido, diria até que emocionante, trouxe o desejo de continuar acompanhando e até alguma ansiedade. Cumpriu o objetivo muito bem, talvez não fosse assim se eu tivesse acompanhado como uma obra fechada (ainda mais considerando o quão raso é o personagem principal, mesmo sendo legal acompanha-lo).
Detalhe: Nunca gostei do América, e não gosto do patriotismo exacerbado que demonstra.
Jovem Aloucada
3.2 337 Assista AgoraFilme interessante sobre uma garota com dúvidas entre os próprios desejos e sua criação ultra-religiosa.
Não gostei muito da narração da personagem principal, e por vezes senti uma louca vontade de bater de frente com todos por ela, já que ela mesma não colocava “a cara à tapa“. Mas entendo a postura, e acho que isso acaba sendo um ponto forte, já que nos mostra alguém realmente com dúvidas e medo.
No fim das contas era só uma garota com tesão e que se lhe fosse dada a opção preferiria uma relação além da monogamia imposta.
Uma bela sacada é sobre o “abandonar o antigo eu”, conceito cristão em que após o batismo deixa-se de lado hábitos ruins e coloca-se Cristo como prioridade. Em todo momento é disso que a protagonista foge, mas está sempre sendo confrontada: Deixar seu eu antigo para dedicar-se à Cristo ou ao próprio prazer? Pode-se dizer que todos passamos por isso, por motivos diferentes, em algum momento tentamos fugir desse “novo eu”.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraFotografia linda, personagens cativantes, pessoalmente me vi no pequeno Sam, embora gostaria de ter tanta coragem quando ele. O melhor de tudo está nas atuações, na forma poética e as vezes engraçada com que tudo acontece.
Tema simples que fica divertido, poético, romântico (casal lindo demais) e mostra algumas dificuldades de crianças, jovens, adultos... E afinal eles mexeram bastante com a estrutura congelada, tão pacata dessa pequena cidade.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraFilme espetacular.
Tema sério, a ideia de revelar a história por meio de flashes tornou tudo melhor para a compreensão e análise de quem assiste.
Fez-me repensar muitas certezas que tinha sobre criação, e isso é ótimo.
Tilda Swinton estava maravilhosa, não tenho o que dizer.
Enfim, ainda estou tentando saber o porquê de Kevin, se é que há mesmo um porquê... A frase ao final, sobre a incerteza dele sobre os próprios motivos foi genial.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraDaqueles filmes que nunca me canso de ver.
É gostoso, te faz pensar muitos aspectos da vida, te faz rir bastante, você acaba identificando-se com um dos personagens, querendo ou não, mesmo sendo eles todos baseados em estereótipos, estes porém que estão em um ciclo que se repete infinitamente, não importa em qual geração e as variáveis.
O único "ponto fraco" é que nunca saberei o que aconteceu na segunda, embora fique subentendido.
Don't you forget about me ♪
Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraÓtimos diálogos, metáforas interessantes. Não é um filme para se passar o tempo, precisa ser analisado constantemente, minuto a minuto.
Não achei que Pattinson foi mal, pelo contrário, manteve-se entre a linha da indiferença e da queda em desespero, que era o que a obra pedia.
Não é uma obra definitiva na história do cinema mas é ótimo de ser analisado, Cronenberg voltando à velha forma.
Amor e Outras Drogas
3.6 2,5K Assista AgoraFilmes lindo. Pode não ser um dos melhores da história do cinema, mas encanta.
Carregado em drama, mas também em comédia em muitos momentos, as cenas de puro romance tem um peso maior. A 'transformação' de Jamie ao longo da trama também é muito interessante, lógico que apoiando-se no clichê do "amor transforma", mas a sutileza fez com que isso não fosse um ponto contra.
O mal de Parkinson é retratado de forma sutil, sem qualquer estereótipo, dando algum peso aos questionamentos dos personagens.
É um filme sobre amor, mas vai um pouco além.
Eu Te Amo
3.4 75Filme lindo. Havia assistido a uns anos atrás e hoje resolvi repetir a dose.
Diálogos maravilhosos, "sujos", espontâneos, que sempre resumem bem o clima da situação. A relação entre os personagens é algo belíssimo, e é impressionante como não há "vilões", é tudo sutil, pontos de vista...
O filme cresce a cada minuto, começa simples, esquisito, e vai tornando-se algo esplendoroso.
Sônia Braga como sempre maravilhosa em sua atuação, assim como Paulo César Peréio, que não fica para trás em nenhum momento. Já Vera Fischer não estava tão bem, mas nada que comprometa qualquer ponto do filme.
O interessante é vê-los "atuar" (diria, brincar), nessa relação de sexo e diversão, em puro amor (que é relativo)...
Fora as metáforas muito bem inseridas pelo diretor.
Vale destaque também para a trilha sonora, linda e muito bem encaixada às cenas.
Enfim, obra maravilhosa que não merece ficar esquecida pelo tempo, nem pelo preconceito.
Políssia
4.0 273Conseguiu me chocar sem me obrigar a pausá-lo alguma vez. Não sei se a palavra certa é "choque", talvez o que eu tenha sentido é uma certa tristeza, pois a obra nos mostra uma realidade que as vezes esquecemos.
Todas as histórias, de todos os envolvidos naquele cotidiano, desde o chefe até a fotógrafa são interessantíssimas, não por serem dramáticas ao extremo ou por serem extraordinárias, mas sim por serem histórias comuns, que se repetem dia após dia na vida de tantos. Além disso, mostrar que policiais não são perfeitos ou extremamente corruptos e imorais, na maioria das vezes são pessoas comuns, que lidam com situações difíceis mas buscam viver da melhor forma possível foi genial, eles erram e acertam como qualquer outra pessoa.
Mas o mais interessante foi a forma como o filme começa e a forma como termina, interligado. A cena final foi maravilhosa, mostrando que não havia frieza ali, e sim um processo de corrosão, mascarado por uma atitude falsa. Enfim, obra que nos faz pensar, tanto em nós mesmos e nossas atitudes, acertos e erros, quanto sobre a sociedade em geral e suas situações comuns que nos parecem distantes.
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraO filme aborda uma questão delicada, que ainda é mal vista e não entendida em nossa sociedade retrógrada.
Porém, devo ressaltar que chamar Mikael/Laure pelo pronome pessoal 'ela' é errôneo, visto que o filme retrata uma personagem com identidade já bem formada. Chamar Mikael pelo pronome pessoal 'ela' demonstra que muitos não entendem sobre identidade de gênero e também não entenderam o filme.
Baixio das Bestas
3.5 397É um filme triste, mas retrata bem a realidade de lugares esquecidos desse país...
Tem o poder de nos deixar desconfortáveis, algumas cenas chegam a dar ódio e desespero, e no fim nada fica bem, não como o clichê manda.
É tudo real, e a obra consegue mostrar isso, em nenhum momento sentimos que há "forçação de barra", é sempre a realidade nua e crua, simples e direta.
Enfim, recomendo.
Sentidos do Amor
4.1 1,2KNos adaptamos. Arranjamos maneiras de seguir em frente, de continuar. Só sobrevive quem consegue isso.
Eva Green, como sempre, deu um show. Ela não precisa fazer muito para nos passar toda a emoção necessária. Ewan McGregor muito bem também.
O fato é que no fim das contas sobra apenas nós mesmos, nossas vontades e, por mais clichê que isso seja, a obra conseguiu mostrar de uma forma coesa, com toda a angústia que é perder os sentidos.
O foco não é a doença, é o ser, nós mesmos. Isso entrelaçado por um romance nada clichê. Tudo chega a ser um tanto quanto poético.
Vale muito a pena, apesar de pequenas semelhanças com "Ensaio sobre a Cegueira".
Sedução
3.6 567Filme magnífico.
O desenvolvimento psicológico de Miss G, além do acorrentamento dela ao internato e a própria sedução que envolve todo um jogo de poder são os pontos altos.
A atuação da Juno Temple é simplesmente fora do comum, ela rouba a cena. María Valverde também vai muito bem.
Mas o que me impressionou de fato foi a transformação de Miss G, algo fora do comum. Desde o começo imaginei um caminho para ela, e no final foi outro, bem diferente, sem clichês.
Enfim, vale muito a pena, obra maravilhosa.
Little Deaths
2.5 55No geral, de mediano pra ruim.
Lugar no Paraíso - História fraca, atuações que beiram o cômico mas foge do óbvio: Você espera tortura e sexo, ganha violência. Daria um bom longa se mais bem explorado.
Mecânica Mutante - A melhor entre os 3. Atuações medianas mas história bacana. A questão da droga, da ligação entre a partir de quem é feita com quem a usa... enfim, ficou bom como curta, ficaria espetacular como longa.
Carniça - Bizarro. Mas interessante. Chega uma hora que você sente ódio da moça, mas a cena final é interessantíssima, embora já esperasse algo assim desde o começo. Mediano.