Este filme está bem melhor que o primeiro. A melhora também está presente nos efeitos especiais aplicados nos marionetes e a interação deles com os atores.
O sentimento de nostalgia é inevitável, assim como foi sentido no primeiro e acredito que será assim nas outras continuações. Lembro muito bem do boneco novo, aquele dos olhos flamejantes e com o seu braço lançador de chamas.
Gosto do efeito stop motion aplicado nos bonecos, tais movimentos os tornam ainda mais bizarros. Na antítese estão as atrizes presentes no grupo de estudantes, Elizabeth Maclellan e Charlie Spradling, aliás a última faz uma cena inesquecível em que ela levanta da cama somente de calcinha e em seguida veste uma camisa longa por cima do seu corpo escultural. E pensar que este filme passou no saudoso "Cinema em Casa", que época maravilhosa.
A presença do vilão, renascido e morto pelos seus marionetes, é de um impacto visual marcante, aquela cabeça toda enfaixada com o óculos de solda, vestido todo de preto do pescoço aos pés, fica melhor ainda quando ele tira a faixa e sua face apodrecida é apresentada. E o que falar do casal de manequins humanos?
Não tenho dúvida que apesar das falhas do filme, Puppet Master é com toda certeza uma franquia de terror longínqua que tem o seu lugar garantido entre os filmes mais importantes e marcantes do gênero.
Este filme remete a muita nostalgia, me lembro quando passava no saudoso “Cinema em Casa”, do SBT. Eu tinha muito medo desses bonecos.
Uma outra recordação que tenho de "Bonecos da Morte" é que passei a assistir o episódio "A Mansão Dos Duendes", do "Chapolin", com outros olhos, de puro medo (risos).
O "Cinema em Casa" chegou a passar outras sequências desta franquia de terror, eu criança, à época, ansiava em assistir, mesmo sabendo que depois eu iria morrer de medo, principalmente na hora de ir ao banheiro à noite, ou dormir.
Ainda guardo na memória várias cenas que me impactaram quando assisti, lá pelos anos de 1990. Bons tempos.
A fotografia deste documentário é formidável, as paisagens são de uma beleza colossal, a imponência das montanhas frente a pequenez do homem é gigantesca.
Acredito que este documentário caberia melhor em uma série divida em episódios referentes ao número de montanhas exploradas, pois isso daria mais tempo para explorar não só as dificuldades e perrengues durante a escalada para o pico, mas também mostrar mais das questões técnicas.
Gostei da tensão amplificada pela ótima trilha sonora. Gostaria de ter visto mais sobre a preparação tanto física quanto psicológica de Nimsdai Purja para enfrentar esses gigantes da natureza.
A luta da mãe de Nimsdai Purja para presenciar em vida a conquista do filho é linda, uma força incrível em meio à sua saúde frágil e a sua aflição quantos ao perigo de morte do seu filho para alcançar os objetivos planejados.
Nicole Kidman é uma capetinha na pela de um anjinho, sua personagem engana não só o marido, mas a você e a mim.
O roteiro nos entrega uma história cheia de tramas relacionadas de maneira capciosa que a princípio nos faz envolver com o caso do serial killer que ataca jovens estudantes e que termina de forma irrelevante ao que se segue, sem falar nas participações relâmpagos dos atores Gwyneth Paltrow e Tobin Bell, talvez um desperdício.
A história então migra para golpe de traição da gaiata Tracy Kennsinger, um esquema armado nos córneos de Andy Safian por ela e o Dr. Jed Hill.
A partir do momento em que Andy Safian descobre que a mãe de sua mulher está viva e ele então resolve encontrá-la para que ela revele quem realmente está por traz do rostinho angelical de Tracy, a história ganha um novo fôlego.
O blefe que Andy investe sobre Tracy quanto ao testemunho do seu vizinho, o garotinho que fica os espionando da janela, é espetacular, ainda mais quando no final do filme descobrimos que o garotinho "espião" e na verdade deficiente visual.
A vizinha inferneira, mãe do garotinho, ajudando o Andy no final é um ato interessante e que talvez passa resultar em um possível romance entre eles, principalmente quando - na cena de encerramento do filme - ambos saem de carro para ir tomar um uísque, logo após Tracy ser presa.
É um bom suspense, tem lá uma certa confusão no roteiro, mas o diretor consegue entregar um produto instigante em que nos deixa ansiosos em saber qual fim será de cada personagem.
Infelizmente a edição atrapalha um pouco, deixa a desejar, mas nada que desvalorize a qualidade do filme, ótima direção de Tony Scott com atuações apaixonantes do veterano Denzel Washington e da novata Dakota Fanning, ambos contracenam de maneira emocionante, a redenção de Creasy é arrebatador, a paciência e inteligência de Lupita Ramos é encantadora.
A atriz Angela Gulner é muito gata, mas chata pra caramba, fala mais que três vizinhas fofocando.
Que roteiro mais cheio de clichês e mal desenvolvido, atores apáticos, direção amadora, enfim, tudo neste filme é ruim, ou quase tudo, a locação é bem interessante.
O filme é estranho, imagine você saber que sua melhor amiga
transou com seu namorado, com seu paquera-stalker-maníaco e ainda cospe umas verdades bem chatas bem na "lata", e na frente do paquerinha, sem falar que no final ainda fala que está orgulhada da amiga traidora.
Bizarro!
Os personagens são tão inocentes em seus atitudes que espanta mais que o suspense pretendido. Engraçado e descartável.
Acredito que este quinto filme da franquia "Duro de Matar" deveria ser o último, desde o filme anterior a qualidade vem caindo e com este a coisa desanda sem freio.
John McClane agora atua ao lado do seu filho espião, John McClane JR., talvez uma tentativa de aposentar de vez o pai das missões suicidas, mas acredito que substituir Bruce Willis é algo fadado ao insucesso. Bruce Willis e Jai Courtney não fazem uma boa parceria, a coisa é heterogenia.
O filme destaca pelos mirabolantes efeitos especiais carregado de explosões e veículos terrestres e aéreos se desfazendo em plena terra ou ar, a coisa é apoteótica, mas só isso não segura a fraca trama por traz de toda a boa ação executada.
Este filme é apenas um daqueles filmes de ação para tevê feito somente com o intuito de entreter sem que estimule um impulso mínimo para o cérebro labutar, é conteúdo letárgico e divertido.
Agora com a ausência de Zeus Carver (Samuel L. Jackson), John McClane (Bruce Willis) recruta o hacker Matthew 'Matt' Farrell (Justin Long) para ajudá-lo a combater os ataques cibernéticos encabeçado pelo vilão Thomas Gabriel (Timothy Olyphant).
São mais de duas horas de filmes onde prevalece as inúmeras explosões, perseguições, tiros de diversos calibre entre chutes e socos que em certo momento deixa a pessoa que existe um pouco tonta, mas tudo bem.
Assisti na versão dublada e me decepcionei com a substituição do dublador de Bruce Willis, Newton da Matta, que faleceu um ano antes da produção de "Duro de Matar 4.0". Triste.
O filme tem seus pontos altos, principalmente eem relação a John McClane e seu companheiro nerd Farrell. As piadinhas descontraídas ainda se fazem presentes no roteiro, o que serve de alívio em meio a tanta tensão provocada pelas incessantes explosões.
Eu fiquei boquiaberto ao ver John McClane dirigindo uma carreta enorme, ao mesmo tempo que é perseguido por um caça F-35. Mais incrível ainda é a carreta frente a frente com o F-35. Para completar a imortalidade de McClane, ele dirige a carreta em uma espiral enquanto recebe uma enxurrada de balas do caça. Épico!
É um filme de ação que diverte, mas a duração é demasiada, são mais de duas horas desnecessárias.
O diretor do primeiro filme da trilogia "Duro de Matar", John McTiernan, retorna para este terceiro filme e entrega mais uma grande trama de ação.
É de se admirar tamanho a importância da trilogia "Die Hard" para o cinema de ação, uma franquia que consegue até este filme manter a qualidade de suas produções. O astro Bruce Willis agora ganha muito mais com a companhia de outro grande nome, Samuel L. Jackson.
Os dois atores conseguiram atuar em uma sinergia que preenche o enredo com muita versatilidade e agilidade, a parceria potencializa ainda mais esta série de filme.
Outro grande nome do elenco é Jeremy Irons que interpreta o vilão Simon Gruber, irmão do personagem Hans Gruber, vilão morto por John McClane no primeiro filme.
É um agradável divertimento para quem gosta de curtir uma boa ação com muitos tiros, explosões, perseguições e lutas, tem até espaço para piadinhas, ainda mais quando põe ao lado atores como Bruce Willis e Samuel L. Jackson.
Um excelente filme de ação como deve ser, uma sequência tão bem produzida quanto o primeiro filme, Bruce Willis em pleno vigor físico preparado para acabar com os bandidos.
As décadas de 80 e 90 foram mesmo um época marcante para este gênero de filme e a franquia "Die Hard" está na lista de filmes que merecem destaque vitalício na seleção de melhores do gênero ação.
A história nos prende do inicio ao fim com confrontos de tirar o fôlego, John McClane entrando e saindo de situações humanamente impensáveis e impossíveis, mas que cinematograficamente nos garante um produto de entretenimento bem satisfatório.
A neve e o clima natalino dão um contraste maravilhoso à trama, sem falar que parecem reforçar ainda mais a questão no sentimento de nostalgia.
Enfim, vou assistir ao próximo enrosco de John McClane. Inté!
Minha mãe se juntou à mão de Holly Gennaro McClane quando ela acertou aquele soco gostoso no repórter idiota.
Lembro de ter assistido em algum ano da minha vida, mas infelizmente minha memória é falha quanto a recordar fotograficamente tão obra prima do cinema de ação oitentista.
Bruce Willis em pleno vigor físico encarando um bando de bandidos alemães descanso e quase colocando um edifício inteiro no chão e no final ainda reata o relacionamento com a esposa. Isso é anos 80, isso sim que é filme de ação de verdade.
John McClane encara vilões retumbantes como o pomposo Hans Gruber, interpretado "gentlemante" pelo ator Alan Rickman. Sem falar nos cascudos alemães cabeludos.
Não tem como não assistir este filme na versão dublada pelo melhor estúdio de dublagem que já existiu no Brasil, Herbert Richers. Soma-se a dublagem clássica ao clima natalino em que o filme está timidamente ambientado e à trilha sonora, não há memoria que se atrase.
Quero dar sequência aos outros filmes da franquia para ver se a qualidade prevalece a mesma. Acredito que as duas próximas sequências podem surpreender.
É sempre bom ver um filme dirigido pelo lendário John Huston, em "O Passado Não Perdoa", ao meu ver, o diretor consegue nos contar uma história delicada que envolve mentiras, família, amor, ódio e um pouco de estranheza.
No elenco o ator Burt Lancaster segura as rédeas literalmente e conduz um elenco com grandes estrelas, destaque para a versalidade da delicada Audrey Hepburn em um caracterização totalmente desprovida de qualquer pomposidade em seus trajes e maquiagens.
Chamou-me a atenção a questão de colocarem a Hepburn como uma índia - engraçado -, provavelmente para atrair público.
Estranhou-me ainda mais a relação amorosa entre Ben Zachary e sua irmã adotiva Rachel Zachary, ele, loho ao saber do passado, já imagina Rachel em um vestida de noiva e a festa de casamento, momentos depois a beija. O amor não é só de alma, mas, sim, de corpo e alma.
É mais um dos bons clássicos do gênero western em que o enredo encontra-se contextuado à histórica guerra entre índios e brancos.
É difícil desconsiderar um filme que tem em seu elenco os atores Willem Dafoe e Susan Sarandon dividindo o mesmo espaço, mas confesso que a trama do filme é simplória.
John LeTour é um ex-drogado e agora um aviãozinho charmosinho do tráfego comandado pela não menos charmosa, Ann.
LeTour tem seus momentos de existencialismo, muitos registrados em um caderno que completo logo é descartado no lixo assim como ele próprio tenta fazer com seu passado como drogado e com seu presente como leva e traz de drogas.
O encontro do protagonista com a sua "ex-esposa" Marianne Jostque, faz surgir um sentimento de carinho, mas que logo é quebrado com a relação que ambos tinha com as drogas enquanto juntos.
Uma tragédia na vida de LeTour faz com que ele acabe por tomar uma atitude que talves o livrará de certo peso, mas que com certeza trará consequências para o futuro, não sei se para o bem ou para o mau.
A fotografia do filme, o ambiente degradado de Nova Iorque com sacos de lixos acumulados por todas as calçadas e becos, incluindo a maneira como o protagonista busca sua redenção, faz o "O Dono da Noite" ter uma mínima semelhança com o clássico de Martin Scorsese, "Taxi Driver".
É um típico filme de drama/policial dos anos noventa que nos preenche de nostalgia, ainda mais se for assistido na versão dublada.
Mais um filme sul-coreano que merece respeito e consideração, pois a produção entrega de maneira cirúrgica o gênero de ação baseado na vingança.
A direção de Seung-Won Lee é tecnicamente incrível, suas técnicas de câmera nas belíssimas coreografias de luta potencializam a complexidade dos movimentos ágeis do protagonista em cena.
Impressionam as técnicas de artes marciais inseridas aliadas as diversas maneiras de se lutar, tanto com os punhos e os pés, tem ainda espadas, facões e até arco e flecha, um verdadeiro arsenal para qualquer admirador do gênero.
Só não classifiquei o filme com toda a constelação de notas por conta dos furos de roteiros, mas nada que venha definhar o propósito de entretenimento que o filme se propõem a entregar, ação e muita luta.
Este filme vale mais pela nostalgia em si, sempre é bom relembrar "The Sopranos", vale pela questão da lembra como já disse, vale também pela interpretação de Michael Gandolfini, como Tony Soprano, personagem interpretado com muitos méritos pelo seu pai, James Gandolfini, destaque também para Vera Farmiga como Livia Soprano e Corey Stoll como Tio Junior. Já o resto dos atores se esforçam, principalmente John Magaro tentando de maneira hilária interpretar Silvio Dante e seus trejeitos (risos, muitos risos).
A questão do relacionamento entre Tony e Dickie é bem superficial, ao meu ver. Há muitas outras questões destacadas no filme que deveria ser mais direcionada à família Soprano.
Gosto da questão visual do filme, a maneira como conseguiram muito bem retratar a questão estética da época. A trilha sonora também foi selecionada com apuro, grandes clássicos.
Pode-se dizer que este filme tentou mostrar a origem da família Soprano, tentou.
Ainda não assisti ao documentário "Grey Gardens", de 1975, mas parece que este filme é bem fiel a triste história de vida da tia e prima de Jacqueline Kennedy, Edith Bouvier Beale e sua filha Edie.
Pesquisei as fotos reais das Ediths e a caracterização das atrizes Drew Barrymore e Jessica Lange são muito próximas as reais, sem falar que ambas estão muito bem em cena, atuações de entrega e dedicação. O maior destaque do filme. Parabéns para a equipe de maquiagem, capricharam.
A situação da mansão é algo abominável e totalmente fora de controle, as duas não tinha o mínimo cuidado com a higiene da casa, muito menos preocupação em manter a organização e a limpeza do lar. É evidente que ambas viveram uma vida de nostalgia e lembranças de um passado regado de luxo.
O filme é um retrato realista e chocante, sobre duas mulheres que se quer tiveram a preocupação de andar com as próprias pernas financeiramente - principalmente a mãe -, uma vez que viviam de pensão e em uma situação decadente. Triste.
Aquaman é considerado um dos melhores filmes da DC, na minha opinião.
Jason Momoa caiu perfeitamente sob a pele do personagem, sua interpretação está bem consistente e segura, ele fez um ótimo trabalho ao lado da princesa Amber Heard, a Mera. Um casal perfeito em suas interpretações.
Nicole Kidman nem precisa elogiar, ela está imponente e super bela, seu papel emociona e encanta.
A direção de arte e figurino do filme é fora do normal, principalmente com a ajuda dos efeitos especiais, brilhos e cores que preenchem os olhos de encanto.
James Wan conduz a sua direção para um caminho seguro com cenas de tirar o folego, preciso de oxigênio depois de tanta beleza subaquático.
A direção de Mikael Salomon é satisfatória. As cenas sob e sobre a água estão bem filmadas e dirigidas, os efeitos especiais até que são legais e os personagens de certa forma demonstram simpatia, tanto o grupo de policiais corruptos, quanto os saqueadores chefiado pelo personagem de Morgan Freeman.
O toque de humor em meio ao suspense fica por conta do casal de velhinhos.
Há algumas coisas ditas mentirosas inseridas no filme que de alguma maneira merecem vistas grossas, até porque trata-se de uma ficção cinematográfica que descarta um realismo total.
A trama realmente é surpreendente, possui um final revelador e digno de respeito.
As cenas de lutas não fogem muito do tradicional apresentado em filmes do gênero e nacionalidade. As coreografias são bem executadas e os movimentos contemplativos, a questão dos pulos parecerem alçar voos é algo estranho, mas que ao mesmo tempo - de maneira paradoxal - entrega um encanto peculiar desse tipo de luta coreografada.
As revelações dos personagens, nos minutos finais, complemente a beleza da história tanto para o vilão quando para o casal de protagonistas, um para o mal outro para uma união feliz e que depois da revelação parecia ser improvável.
Reino dos Assassinos é uma história chinesa de época repleta de ação e sentimentos múltiplos que vai nos cercando em meio aos confrontos bem ensaiados e com um desenvolvimento técnico quase perfeito.
Neste filme assistimos Sylvester Stallone interpretar um personagem de personalidade bem distante dos brucutus interpretados pelo ator.
O Xerife Freddy Heflin é um policial meio surdo e bem sossegado. É o típico bobão em meio à tropa de policiais espertões e corruptos, no entando o xerife é uma peça fundamental para desmascar e acabar com a vida dos colegas espertões.
A interpretação de Stallone é bem consistente, em companhia ele atua com grandes nome como Robert De Niro, Harvey Keitel, Ray Liotta entre outros.
Cop Land é um filme policial que nos mostra policiais agindo fora da lei, corruptos diante do dever em fazer cumprir a lei, mas que ao mesmo tempo coloca em ação um policial bonzinho e quase inocente de fronte à questão moral em cumprir a lei acima de tudo.
Mesmo que a cidade seja povoada de policiais, o filme causa um sentimento bem desconfortável e de total insegurança devido ao terror causado pelos policiais que mais se assemelham à mafiosos.
Impressionante assistir Humphrey Bogart atuando, neste filme ele parece uma metralhadora de diálogos, apoiado sobre um ótimo roteiro, ele nos mostra seu talento a cada cena, sem falar que o elenco contém outros ótimos atores como Sydney Greenstreet, Peter Lorre e Mary Astor.
Uma estreia a altura do memorável John Huston, seu filme também contempla uma obscura fotografia que proporciona um maior mistério à trama noir.
Revendo este filme do Brian de Palma, notei o quanto a trilha sonora é tão importante para o suspense criado pelo diretor, os movimentos de câmera, os característicos reflexos de luzes, os zooms entre outras técnicas peculiares desse importante diretor.
Interessante notar também como o diretor sabe explorar o lado sexual feminino, sem falar que as atrizes selecionadas para tais cenas são muito lindas. Aliás, uma delas era sua esposa na época, Nancy Allen.
Vestido Para Matar é um importante thriller de mistério e suspense que vale o ter o seu lugar garantido na estante.
O Mestre dos Brinquedos
3.1 120Este filme está bem melhor que o primeiro. A melhora também está presente nos efeitos especiais aplicados nos marionetes e a interação deles com os atores.
O sentimento de nostalgia é inevitável, assim como foi sentido no primeiro e acredito que será assim nas outras continuações. Lembro muito bem do boneco novo, aquele dos olhos flamejantes e com o seu braço lançador de chamas.
Gosto do efeito stop motion aplicado nos bonecos, tais movimentos os tornam ainda mais bizarros. Na antítese estão as atrizes presentes no grupo de estudantes, Elizabeth Maclellan e Charlie Spradling, aliás a última faz uma cena inesquecível em que ela levanta da cama somente de calcinha e em seguida veste uma camisa longa por cima do seu corpo escultural. E pensar que este filme passou no saudoso "Cinema em Casa", que época maravilhosa.
A presença do vilão, renascido e morto pelos seus marionetes, é de um impacto visual marcante, aquela cabeça toda enfaixada com o óculos de solda, vestido todo de preto do pescoço aos pés, fica melhor ainda quando ele tira a faixa e sua face apodrecida é apresentada. E o que falar do casal de manequins humanos?
Não tenho dúvida que apesar das falhas do filme, Puppet Master é com toda certeza uma franquia de terror longínqua que tem o seu lugar garantido entre os filmes mais importantes e marcantes do gênero.
Bonecos da Morte
3.1 149Este filme remete a muita nostalgia, me lembro quando passava no saudoso “Cinema em Casa”, do SBT. Eu tinha muito medo desses bonecos.
Uma outra recordação que tenho de "Bonecos da Morte" é que passei a assistir o episódio "A Mansão Dos Duendes", do "Chapolin", com outros olhos, de puro medo (risos).
O "Cinema em Casa" chegou a passar outras sequências desta franquia de terror, eu criança, à época, ansiava em assistir, mesmo sabendo que depois eu iria morrer de medo, principalmente na hora de ir ao banheiro à noite, ou dormir.
Ainda guardo na memória várias cenas que me impactaram quando assisti, lá pelos anos de 1990. Bons tempos.
14 Montanhas, 8 Mil Metros e 7 Meses
3.9 24 Assista AgoraA fotografia deste documentário é formidável, as paisagens são de uma beleza colossal, a imponência das montanhas frente a pequenez do homem é gigantesca.
Acredito que este documentário caberia melhor em uma série divida em episódios referentes ao número de montanhas exploradas, pois isso daria mais tempo para explorar não só as dificuldades e perrengues durante a escalada para o pico, mas também mostrar mais das questões técnicas.
Gostei da tensão amplificada pela ótima trilha sonora. Gostaria de ter visto mais sobre a preparação tanto física quanto psicológica de Nimsdai Purja para enfrentar esses gigantes da natureza.
A luta da mãe de Nimsdai Purja para presenciar em vida a conquista do filho é linda, uma força incrível em meio à sua saúde frágil e a sua aflição quantos ao perigo de morte do seu filho para alcançar os objetivos planejados.
Macunaíma
3.3 274 Assista AgoraFilme tão estranho, sem pé nem cabeça assim também é o livro.
Se Macunaíma tenta expressar alguma mensagem satírica ao Brasil e aos brasileiros, meu Deus, que patacoada, que mal gosto.
O filme é tão sem sentido como o seu personagem principal. Degradante. Que maluquice, heim Mário de Andrade. Chato pra caramba.
No Ritmo do Coração
4.1 753 Assista AgoraMeu Deus, que filme.
Malícia
3.3 146 Assista AgoraNicole Kidman é uma capetinha na pela de um anjinho, sua personagem engana não só o marido, mas a você e a mim.
O roteiro nos entrega uma história cheia de tramas relacionadas de maneira capciosa que a princípio nos faz envolver com o caso do serial killer que ataca jovens estudantes e que termina de forma irrelevante ao que se segue, sem falar nas participações relâmpagos dos atores Gwyneth Paltrow e Tobin Bell, talvez um desperdício.
A história então migra para golpe de traição da gaiata Tracy Kennsinger, um esquema armado nos córneos de Andy Safian por ela e o Dr. Jed Hill.
A partir do momento em que Andy Safian descobre que a mãe de sua mulher está viva e ele então resolve encontrá-la para que ela revele quem realmente está por traz do rostinho angelical de Tracy, a história ganha um novo fôlego.
O blefe que Andy investe sobre Tracy quanto ao testemunho do seu vizinho, o garotinho que fica os espionando da janela, é espetacular, ainda mais quando no final do filme descobrimos que o garotinho "espião" e na verdade deficiente visual.
A vizinha inferneira, mãe do garotinho, ajudando o Andy no final é um ato interessante e que talvez passa resultar em um possível romance entre eles, principalmente quando - na cena de encerramento do filme - ambos saem de carro para ir tomar um uísque, logo após Tracy ser presa.
É um bom suspense, tem lá uma certa confusão no roteiro, mas o diretor consegue entregar um produto instigante em que nos deixa ansiosos em saber qual fim será de cada personagem.
Chamas da Vingança
3.9 677 Assista AgoraInfelizmente a edição atrapalha um pouco, deixa a desejar, mas nada que desvalorize a qualidade do filme, ótima direção de Tony Scott com atuações apaixonantes do veterano Denzel Washington e da novata Dakota Fanning, ambos contracenam de maneira emocionante, a redenção de Creasy é arrebatador, a paciência e inteligência de Lupita Ramos é encantadora.
Águas Negras
1.9 28 Assista AgoraA atriz Angela Gulner é muito gata, mas chata pra caramba, fala mais que três vizinhas fofocando.
Que roteiro mais cheio de clichês e mal desenvolvido, atores apáticos, direção amadora, enfim, tudo neste filme é ruim, ou quase tudo, a locação é bem interessante.
O filme é estranho, imagine você saber que sua melhor amiga
transou com seu namorado, com seu paquera-stalker-maníaco e ainda cospe umas verdades bem chatas bem na "lata", e na frente do paquerinha, sem falar que no final ainda fala que está orgulhada da amiga traidora.
Os personagens são tão inocentes em seus atitudes que espanta mais que o suspense pretendido. Engraçado e descartável.
Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer
2.9 927 Assista AgoraAcredito que este quinto filme da franquia "Duro de Matar" deveria ser o último, desde o filme anterior a qualidade vem caindo e com este a coisa desanda sem freio.
John McClane agora atua ao lado do seu filho espião, John McClane JR., talvez uma tentativa de aposentar de vez o pai das missões suicidas, mas acredito que substituir Bruce Willis é algo fadado ao insucesso. Bruce Willis e Jai Courtney não fazem uma boa parceria, a coisa é heterogenia.
O filme destaca pelos mirabolantes efeitos especiais carregado de explosões e veículos terrestres e aéreos se desfazendo em plena terra ou ar, a coisa é apoteótica, mas só isso não segura a fraca trama por traz de toda a boa ação executada.
Este filme é apenas um daqueles filmes de ação para tevê feito somente com o intuito de entreter sem que estimule um impulso mínimo para o cérebro labutar, é conteúdo letárgico e divertido.
Duro de Matar 4.0
3.5 536 Assista AgoraO filme é bem inferior à trilogia anterior.
Agora com a ausência de Zeus Carver (Samuel L. Jackson), John McClane (Bruce Willis) recruta o hacker Matthew 'Matt' Farrell (Justin Long) para ajudá-lo a combater os ataques cibernéticos encabeçado pelo vilão Thomas Gabriel (Timothy Olyphant).
São mais de duas horas de filmes onde prevalece as inúmeras explosões, perseguições, tiros de diversos calibre entre chutes e socos que em certo momento deixa a pessoa que existe um pouco tonta, mas tudo bem.
Assisti na versão dublada e me decepcionei com a substituição do dublador de Bruce Willis, Newton da Matta, que faleceu um ano antes da produção de "Duro de Matar 4.0". Triste.
O filme tem seus pontos altos, principalmente eem relação a John McClane e seu companheiro nerd Farrell. As piadinhas descontraídas ainda se fazem presentes no roteiro, o que serve de alívio em meio a tanta tensão provocada pelas incessantes explosões.
Eu fiquei boquiaberto ao ver John McClane dirigindo uma carreta enorme, ao mesmo tempo que é perseguido por um caça F-35. Mais incrível ainda é a carreta frente a frente com o F-35. Para completar a imortalidade de McClane, ele dirige a carreta em uma espiral enquanto recebe uma enxurrada de balas do caça. Épico!
É um filme de ação que diverte, mas a duração é demasiada, são mais de duas horas desnecessárias.
Duro de Matar: A Vingança
3.6 299 Assista AgoraO diretor do primeiro filme da trilogia "Duro de Matar", John McTiernan, retorna para este terceiro filme e entrega mais uma grande trama de ação.
É de se admirar tamanho a importância da trilogia "Die Hard" para o cinema de ação, uma franquia que consegue até este filme manter a qualidade de suas produções. O astro Bruce Willis agora ganha muito mais com a companhia de outro grande nome, Samuel L. Jackson.
Os dois atores conseguiram atuar em uma sinergia que preenche o enredo com muita versatilidade e agilidade, a parceria potencializa ainda mais esta série de filme.
Outro grande nome do elenco é Jeremy Irons que interpreta o vilão Simon Gruber, irmão do personagem Hans Gruber, vilão morto por John McClane no primeiro filme.
É um agradável divertimento para quem gosta de curtir uma boa ação com muitos tiros, explosões, perseguições e lutas, tem até espaço para piadinhas, ainda mais quando põe ao lado atores como Bruce Willis e Samuel L. Jackson.
Duro de Matar 2
3.5 253 Assista AgoraUm excelente filme de ação como deve ser, uma sequência tão bem produzida quanto o primeiro filme, Bruce Willis em pleno vigor físico preparado para acabar com os bandidos.
As décadas de 80 e 90 foram mesmo um época marcante para este gênero de filme e a franquia "Die Hard" está na lista de filmes que merecem destaque vitalício na seleção de melhores do gênero ação.
A história nos prende do inicio ao fim com confrontos de tirar o fôlego, John McClane entrando e saindo de situações humanamente impensáveis e impossíveis, mas que cinematograficamente nos garante um produto de entretenimento bem satisfatório.
A neve e o clima natalino dão um contraste maravilhoso à trama, sem falar que parecem reforçar ainda mais a questão no sentimento de nostalgia.
Enfim, vou assistir ao próximo enrosco de John McClane. Inté!
Duro de Matar
3.8 735 Assista AgoraMinha mãe se juntou à mão de Holly Gennaro McClane quando ela acertou aquele soco gostoso no repórter idiota.
Lembro de ter assistido em algum ano da minha vida, mas infelizmente minha memória é falha quanto a recordar fotograficamente tão obra prima do cinema de ação oitentista.
Bruce Willis em pleno vigor físico encarando um bando de bandidos alemães descanso e quase colocando um edifício inteiro no chão e no final ainda reata o relacionamento com a esposa. Isso é anos 80, isso sim que é filme de ação de verdade.
John McClane encara vilões retumbantes como o pomposo Hans Gruber, interpretado "gentlemante" pelo ator Alan Rickman. Sem falar nos cascudos alemães cabeludos.
Não tem como não assistir este filme na versão dublada pelo melhor estúdio de dublagem que já existiu no Brasil, Herbert Richers. Soma-se a dublagem clássica ao clima natalino em que o filme está timidamente ambientado e à trilha sonora, não há memoria que se atrase.
Quero dar sequência aos outros filmes da franquia para ver se a qualidade prevalece a mesma. Acredito que as duas próximas sequências podem surpreender.
O Passado Não Perdoa
3.6 57 Assista AgoraÉ sempre bom ver um filme dirigido pelo lendário John Huston, em "O Passado Não Perdoa", ao meu ver, o diretor consegue nos contar uma história delicada que envolve mentiras, família, amor, ódio e um pouco de estranheza.
No elenco o ator Burt Lancaster segura as rédeas literalmente e conduz um elenco com grandes estrelas, destaque para a versalidade da delicada Audrey Hepburn em um caracterização totalmente desprovida de qualquer pomposidade em seus trajes e maquiagens.
Chamou-me a atenção a questão de colocarem a Hepburn como uma índia - engraçado -, provavelmente para atrair público.
Estranhou-me ainda mais a relação amorosa entre Ben Zachary e sua irmã adotiva Rachel Zachary, ele, loho ao saber do passado, já imagina Rachel em um vestida de noiva e a festa de casamento, momentos depois a beija. O amor não é só de alma, mas, sim, de corpo e alma.
É mais um dos bons clássicos do gênero western em que o enredo encontra-se contextuado à histórica guerra entre índios e brancos.
O Dono da Noite
3.5 33 Assista AgoraÉ difícil desconsiderar um filme que tem em seu elenco os atores Willem Dafoe e Susan Sarandon dividindo o mesmo espaço, mas confesso que a trama do filme é simplória.
John LeTour é um ex-drogado e agora um aviãozinho charmosinho do tráfego comandado pela não menos charmosa, Ann.
LeTour tem seus momentos de existencialismo, muitos registrados em um caderno que completo logo é descartado no lixo assim como ele próprio tenta fazer com seu passado como drogado e com seu presente como leva e traz de drogas.
O encontro do protagonista com a sua "ex-esposa" Marianne Jostque, faz surgir um sentimento de carinho, mas que logo é quebrado com a relação que ambos tinha com as drogas enquanto juntos.
Uma tragédia na vida de LeTour faz com que ele acabe por tomar uma atitude que talves o livrará de certo peso, mas que com certeza trará consequências para o futuro, não sei se para o bem ou para o mau.
A fotografia do filme, o ambiente degradado de Nova Iorque com sacos de lixos acumulados por todas as calçadas e becos, incluindo a maneira como o protagonista busca sua redenção, faz o "O Dono da Noite" ter uma mínima semelhança com o clássico de Martin Scorsese, "Taxi Driver".
É um típico filme de drama/policial dos anos noventa que nos preenche de nostalgia, ainda mais se for assistido na versão dublada.
Revenger
2.8 26 Assista AgoraMais um filme sul-coreano que merece respeito e consideração, pois a produção entrega de maneira cirúrgica o gênero de ação baseado na vingança.
A direção de Seung-Won Lee é tecnicamente incrível, suas técnicas de câmera nas belíssimas coreografias de luta potencializam a complexidade dos movimentos ágeis do protagonista em cena.
Impressionam as técnicas de artes marciais inseridas aliadas as diversas maneiras de se lutar, tanto com os punhos e os pés, tem ainda espadas, facões e até arco e flecha, um verdadeiro arsenal para qualquer admirador do gênero.
Só não classifiquei o filme com toda a constelação de notas por conta dos furos de roteiros, mas nada que venha definhar o propósito de entretenimento que o filme se propõem a entregar, ação e muita luta.
Os Muitos Santos de Newark: Uma História Soprano
3.3 109 Assista AgoraEste filme vale mais pela nostalgia em si, sempre é bom relembrar "The Sopranos", vale pela questão da lembra como já disse, vale também pela interpretação de Michael Gandolfini, como Tony Soprano, personagem interpretado com muitos méritos pelo seu pai, James Gandolfini, destaque também para Vera Farmiga como Livia Soprano e Corey Stoll como Tio Junior. Já o resto dos atores se esforçam, principalmente John Magaro tentando de maneira hilária interpretar Silvio Dante e seus trejeitos (risos, muitos risos).
A questão do relacionamento entre Tony e Dickie é bem superficial, ao meu ver. Há muitas outras questões destacadas no filme que deveria ser mais direcionada à família Soprano.
Gosto da questão visual do filme, a maneira como conseguiram muito bem retratar a questão estética da época. A trilha sonora também foi selecionada com apuro, grandes clássicos.
Pode-se dizer que este filme tentou mostrar a origem da família Soprano, tentou.
Grey Gardens: Do Luxo à Decadência
4.0 172 Assista AgoraAinda não assisti ao documentário "Grey Gardens", de 1975, mas parece que este filme é bem fiel a triste história de vida da tia e prima de Jacqueline Kennedy, Edith Bouvier Beale e sua filha Edie.
Pesquisei as fotos reais das Ediths e a caracterização das atrizes Drew Barrymore e Jessica Lange são muito próximas as reais, sem falar que ambas estão muito bem em cena, atuações de entrega e dedicação. O maior destaque do filme. Parabéns para a equipe de maquiagem, capricharam.
A situação da mansão é algo abominável e totalmente fora de controle, as duas não tinha o mínimo cuidado com a higiene da casa, muito menos preocupação em manter a organização e a limpeza do lar. É evidente que ambas viveram uma vida de nostalgia e lembranças de um passado regado de luxo.
O filme é um retrato realista e chocante, sobre duas mulheres que se quer tiveram a preocupação de andar com as próprias pernas financeiramente - principalmente a mãe -, uma vez que viviam de pensão e em uma situação decadente. Triste.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraAquaman é considerado um dos melhores filmes da DC, na minha opinião.
Jason Momoa caiu perfeitamente sob a pele do personagem, sua interpretação está bem consistente e segura, ele fez um ótimo trabalho ao lado da princesa Amber Heard, a Mera. Um casal perfeito em suas interpretações.
Nicole Kidman nem precisa elogiar, ela está imponente e super bela, seu papel emociona e encanta.
A direção de arte e figurino do filme é fora do normal, principalmente com a ajuda dos efeitos especiais, brilhos e cores que preenchem os olhos de encanto.
James Wan conduz a sua direção para um caminho seguro com cenas de tirar o folego, preciso de oxigênio depois de tanta beleza subaquático.
Tempestade
3.0 79Um ótimo filme de perseguição feito para tevê.
A direção de Mikael Salomon é satisfatória. As cenas sob e sobre a água estão bem filmadas e dirigidas, os efeitos especiais até que são legais e os personagens de certa forma demonstram simpatia, tanto o grupo de policiais corruptos, quanto os saqueadores chefiado pelo personagem de Morgan Freeman.
O toque de humor em meio ao suspense fica por conta do casal de velhinhos.
Há algumas coisas ditas mentirosas inseridas no filme que de alguma maneira merecem vistas grossas, até porque trata-se de uma ficção cinematográfica que descarta um realismo total.
Reino dos Assassinos
3.6 44A trama realmente é surpreendente, possui um final revelador e digno de respeito.
As cenas de lutas não fogem muito do tradicional apresentado em filmes do gênero e nacionalidade. As coreografias são bem executadas e os movimentos contemplativos, a questão dos pulos parecerem alçar voos é algo estranho, mas que ao mesmo tempo - de maneira paradoxal - entrega um encanto peculiar desse tipo de luta coreografada.
As revelações dos personagens, nos minutos finais, complemente a beleza da história tanto para o vilão quando para o casal de protagonistas, um para o mal outro para uma união feliz e que depois da revelação parecia ser improvável.
Reino dos Assassinos é uma história chinesa de época repleta de ação e sentimentos múltiplos que vai nos cercando em meio aos confrontos bem ensaiados e com um desenvolvimento técnico quase perfeito.
Cop Land
3.2 129 Assista AgoraNeste filme assistimos Sylvester Stallone interpretar um personagem de personalidade bem distante dos brucutus interpretados pelo ator.
O Xerife Freddy Heflin é um policial meio surdo e bem sossegado. É o típico bobão em meio à tropa de policiais espertões e corruptos, no entando o xerife é uma peça fundamental para desmascar e acabar com a vida dos colegas espertões.
A interpretação de Stallone é bem consistente, em companhia ele atua com grandes nome como Robert De Niro, Harvey Keitel, Ray Liotta entre outros.
Cop Land é um filme policial que nos mostra policiais agindo fora da lei, corruptos diante do dever em fazer cumprir a lei, mas que ao mesmo tempo coloca em ação um policial bonzinho e quase inocente de fronte à questão moral em cumprir a lei acima de tudo.
Mesmo que a cidade seja povoada de policiais, o filme causa um sentimento bem desconfortável e de total insegurança devido ao terror causado pelos policiais que mais se assemelham à mafiosos.
Relíquia Macabra
4.0 182 Assista AgoraImpressionante assistir Humphrey Bogart atuando, neste filme ele parece uma metralhadora de diálogos, apoiado sobre um ótimo roteiro, ele nos mostra seu talento a cada cena, sem falar que o elenco contém outros ótimos atores como Sydney Greenstreet, Peter Lorre e Mary Astor.
Uma estreia a altura do memorável John Huston, seu filme também contempla uma obscura fotografia que proporciona um maior mistério à trama noir.
Vestida Para Matar
3.8 252 Assista AgoraRevendo este filme do Brian de Palma, notei o quanto a trilha sonora é tão importante para o suspense criado pelo diretor, os movimentos de câmera, os característicos reflexos de luzes, os zooms entre outras técnicas peculiares desse importante diretor.
Interessante notar também como o diretor sabe explorar o lado sexual feminino, sem falar que as atrizes selecionadas para tais cenas são muito lindas. Aliás, uma delas era sua esposa na época, Nancy Allen.
Vestido Para Matar é um importante thriller de mistério e suspense que vale o ter o seu lugar garantido na estante.