Esse foi o melhor filme já feito para o Batman e vou dizer o pq:
A ambientação beira ao genial. O primeiro plano aberto da cidade de Gotham mostra uma cidade que me remeteu bastante à metrópole de Blade Runner (1982), fixando aquela cidade densa, com sentimentos pesados por todos os lados. A cidade de Gotham é um personagem nesse filme, ela tá sempre presente. Nunca existiu uma Gotham tão excelente em todos os níveis.
O filme se apresenta como um filme investigativo, um filme noir como já foi falado por muitos, e isso é excelente, pois o filme não se torna um abarrotado de cenas de ação, e sim de criação de suspense pela investigação do Batman quanto ao excelente Charada, do qual falarei mais depois.
O Batman é sensacional. Pattinson nos entrega uma excelente atuação de um Batman frio. A atuação do Pattinson, mesmo sendo 80% do tempo com a armadura do Batman, é muito boa, pois transparece a frieza e preocupação de não expor seus medos. É um Batman observador, inteligente, calculista, enquanto Wayne é um sujeito recluso, mas pela obsessão de ajudar Gotham através do Batman.
Aqui, é perceptível que esse Batman bebe bastante da fonte de The Crow (1994), sendo bastante semelhante, em aparência e caráter, ao Corvo de Brandon Lee. Até detalhes, como a escolha da trilha sonora, casam nos dois filmes. Em The Crow, havia trilha sonora de bandas de industrial e post punk, que são estilos propriamente melancólicos e caóticos (NiN, The Cure, Ministry), e no Batman, foi escolhida uma ten são parecida, bem como uma das músicas mais "haunteds" do Nirvana, Something in the way.
Não há atuação ruim ou mediana no filme. São todas boas ou excelentes. Destaque para Zoe Kravitz nos entrega uma mulher gato que não é caricata, sendo sensual de forma não apelativa e misteriosa. O Pinguim e Falcone nos entregam mafiosos raiz, implacáveis e imprevisíveis. Gordon entrega um parceiro para o Batman sem ser passa pano para tudo.
O Charada é um caso a parte. Aqui ele obtém outro tom, é também um Charada mais sombrio e perturbado. Ah, é atuação de Oscar. A atuação nos faz crer que o vilão realmente acredita em suas motivações. O personagem é muito bem escrito e desenvolvido, o que ajuda muito, mérito para roteiristas. Nas poucas cenas que aparece sem máscara, é um espetáculo de atuação. Paul Dano sempre faz excelentes trabalhos e considero um ator subestimado. É um dos melhores.
A fotografia e escolha de paleta de cores é excelente né. Sempre tudo cinzento, chuvoso, contribuindo para o clima melancólico e sombrio que É o Batman e É Gotham.
Gosto muito que a DC busque esse sentido contrário da Marvel. A Marvel, hoje, faz filmes para que adultos se sintam crianças novamente. A DC vem fazendo filmes com pegada mais realista e apresentando uma visão melancólica dos heróis, trazendo-os mais perto de uma realidade nua e crua do nosso mundo.
Nunca houve um filme do Batman tão complexo, com tantas qualidades. Nota 10/10.
Primeiro é que, numa visita ao globo.com um dia, vi que tinham contratado uma pessoa só para auxiliar os atores na sensualização em cenas de sexo. Creio que essa pessoa foi responsável pelas lamentáveis danças do acasalamento. PODRE
Segundo, é que a globo provavelmente obteve um recurso para fazer filmagens por fora dos prédios. Então, eles se utilizam dessa merda umas 10x por episódio. Parece aquela criança que arruma um brinquedo e fica "olhaa, eu tenhoo"
O enredo é muuuuuito conveniente meu Deus. Que texto horroroso. Todas as soluções de roteiro são forçadas. As explicações para a Angel voltar a fazer book rosa são tiradas da cartola. O marido morre do nada, o filho arruma uma doença, o dinheiro que herdaria ficou preso em processos (???), é tudo muito conveniente só pra ela voltar a fazer book rosa
A GLOBE confundiu ter uma história acelerada com não ter história. O Cristiano chega pra Angel se declara e eles se amam imediatamente. Sem nenhum desenvolvimento, ou mesmo a criação da tensão. Casal bosta!
As únicas coisas boas que retirei dessa novela até agora é a adição de elementos neon (excessivos), com certeza colhidos no filme Neon Demon, o qual tem audiovisual simplesmente perfeito. Mas eu só gostei disso pq me remete a um diretor e a um filme que adoro.
A nova dona da agência é tosca, atuação sofrível.
EDIT - Ainda to vendo isso aí e tipo.. a atuação do Romulo Estrela nesses eps 21-30 beiram o sofrível. Que porra é essa? O cara parece que tá drogado, mas nem usa droga
Fica dando soco em tudo.. que personagem escrotamente caricato é esse? kkkkkkkk
Danças do acasalamento continuam. E Giovanna é a personagem mais mal escrita que já vi
1 - Logo no começo, a família está dobrando caixas de pizza. O superior hierárquico deles, mesmo aparentando ser uma pessoa pobre e operária, não perde a chance de, apenas por ter uma pequena superioridade na relação de trabalho, maltratar e humilhar a família. Isso mostra um dos problemas do pessoal que está inserido num contexto de desigualdade social: a inconsciência desta condição.
2 - É mencionado que Kim já tinha falido dois negócios. Eu achei esta crítica bastante genial. Não sei como é a realidade da Coreia do Sul, mas transpondo aqui pra o Brasil, vemos que pequenos comerciantes são trucidados pela engenhosa máquina de benefícios que é o capitalismo de estado, onde o governo escolhe a dedo quem vai prosperar e quem vai falir. Geralmente, quem prospera são os amigos do rei, ou seja, empresários que financiaram campanhas de políticos. Para os menores, resta a concorrência desleal e a falência.
3 - Destaque para o estereótipo da família rica: fútil, vivendo de aparências, com um QI baixo e altamente mimados. Todos que conheço são bem por aí mesmo, gente fora da realidade.
4 - O filme começa a ficar forte com a descoberta do porão. A figura do ex-marido da antiga governanta é muito foda. É claramente um cara altamente incapacitado pelo sistema, e, mesmo diante de sua escravidão, demonstra certa felicidade, agradecendo ao homem rico pela oportunidade de aproveitar das migalhas deixadas por ele.
5 - A falta de cooperação da antiga governanta e da família só demonstra que estão cegados. Ao invés de planejarem uma situação em que ambos ficariam bem, e retirariam a condição da família rica aos poucos, brigam entre si. Isso demonstra um certo egoísmo; mesmo em condição tão pobre, não se conscientizam de suas condições.
6 - Já na cena da festa, vemos toda a futilidade e escrotidão da sociedade rica em suas reuniões. Toda região onde a desigualdade social impera sempre tem: o rei e sua família, a corte, os amigos da corte e o bobo (geralmente é aquele carinha que tem um blog e fica fazendo alpinismo social, tirando fotos de eventos dos ricos, e inflando seus egos).
7 - É mencionado pela esposa de Kim que ele parecia uma barata, que quando batia luz, se espalhava. Na festa, quem são os primeiros a correrem quando há uma situação "real"? Eles, os ricos. Incluindo o dono da festa, que supostamente faria uma cena de herói em pouco tempo. Vida de aparências.
8 - A questão do cheiro é muito importante também. Só mostra que os ricos tem um certo nojo dos pobres, não permitindo ter relações sociais genuínas com eles. Tratam "bem", pra passar um certo ar de humildade, mas a realidade é que não conseguem formar laços sociais com eles, apenas por acharem que eles são inferiores. Isso gera a ira de Kim, uma vez que ele tapa o nariz para pegar a chave do carro, não ajudando Kim num momento muito difícil. Só mostra que eles estão "cagando" pro pobre. Só pensam em si mesmos.
9 - E, por fim, a cena que é um verdadeiro de um soco no estômago. Kim preso no porão só representa sua impossibilidade de sair da condição. Seu filho sonha em ser rico para tirá-lo de lá. Sabemos que não vai acontecer, repetindo todo o ciclo (falência na tentativa de negócios, impossibilidade de estudo, e mesmo estudando, não vai ter o reconhecimento que merece, pq, em toda sociedade desigual, não se mede capacidade, e sim de onde vem o sujeito).
É um filme forte e necessário para a sociedade atual.
Antes de falar do episódio, de seu background e da crítica social que o mesmo faz, é importante contextualizar Trent Reznor e seu projeto pessoal Nine Inch Nails.
A música tema de todo o episódio não foi escolhida a toa. Head like a hole é uma música do primeiro álbum do Nine Inch Nails, Pretty Hate Machine.
Trent Reznor foi um sujeito bastante crítico à indústria musical, e ao mundo contemporâneo em geral, assim como tinha pavor a alguém sufragando sua liberdade de composição. No começo do NIN, ele era um sujeito existencialista, niilista e suas composições eram melancólicas e não só falavam dos sentimentos de Trent, mas ele tinha a habilidade "mágica" de transmitir seus sentimentos através de sons. Inclusive, ele compõe e grava todos os instrumentos das musicas do NIN, trazendo pessoas apenas para reproduzir a criação em shows ao vivo.
Daí Trent trouxe a música industrial a outro patamar. Nos primeiros álbuns, alguns produtores e gravadoras quiseram cagar regra no material dele. Sendo que NIN era mais que um projeto para ganhar dinheiro, era uma banda inteiramente composta por Trent, onde ele transmitia os sentimentos dele através de músicas. Assim, ele criou a Nothing records, um selo próprio, onde ele mesmo gravava, mixava e tinha controle criativo total sobre sua música. Trent tinha horror a alguém tirando sua liberdade, e como o NIN era um projeto muito íntimo dele, retirando sua personalidade e seus sentimentos.
Podemos ver fases do Trent. No 'Broken', temos um Trent agressivo, que era sua forma de reação ao mundo em que ele vive, os mecanismos de controle de massas, a falsidade e hipocrisia, a escravidão (que existe no mundo até hoje, não se enganem, de forma massificada, inclusive. Escutem a música Happiness in Slavery). Há CDs onde ele se apresenta de forma mais melancólica e depressiva, como o 'The Downward Spiral' e o 'The Fragile'. NIN é uma obra conceitual, profunda, de uma transmissão de sentimentos tão forte que transcende as meras palavras, vem com sons, tempos musicais distorcidos, construção de sons.
A personagem vivida por Miley Cirus parece ter uma mente conturbada e com ódio ao mundo das aparências, mas, em nome da fama, ela se torna mais um desses artistas plastificados, propagando um mundo colorido, onde você pode tudo se quiser, tudo é lindo.
Assim, a crítica central é feita não só à música e aos artistas superficiais que fazem sucesso no mundo, mas ao culto à personalidade, a necessidade de "maquiar" sentimentos, de não poder ser você mesmo. Justamente aí que entra a genialidade de aplicar a música 'Head like a hole'. A versão de Ashley O pop é felizinha, toda produzida. Já a música original tem uma letra que basicamente resume o que é a mensagem do episódio, e a execução com tons de punk de Ashley deixa bem claro que o mundo não é lindo, colorido. É sujo, caótico, cru, assim como a música é.
Mostra uma crítica a como a indústria musical patrocina um emburrecimento em massa da população, produzindo músicas cada vez mais plásticas, onde não há nenhuma personalidade, transmissão genuína de sentimentos e espontaneidade. Deve ser por isso que não produzimos artistas notáveis hoje em dia, ou se o fazemos, não fazem nenhuma fama.
A fala da tia de Ashley, que representa essa indústria que sufraga a verdade do artista, quando ela está compondo "Right Were it Belongs (também do NIN) é bem sintomática, onde ela mostra que as músicas criadas pela indústria não tem a intenção de tocar intimamente o ouvinte, com a transmissão pura de sentimentos, mas sim agradar uma crescente massa de gente emburrecida pela mídia como um todo.
Desculpe quem gostar, mas vemos coisa do tipo aqui no Brasil com Sertanejo Universitário e artistas como Anitta, por exemplo. Artistas sem conteúdo, sem expressão própria, que são 'testa de ferro' de dezenas de produtores que fazem músicas genéricas para um público emburrecido.
Pós escrito 01 - É... vi comentário de muita gente sobre esse episódio como uma "crítica às artistas teen''. Sintomático. Das mesmas pessoas que criticaram Neon Demon por ser só visual (kkkk). Aprofundem suas análises.. aqui se trata não só da perda de personalidade de artistas na música, sua escravidão e controle perante uma indústria, mas representa uma perda de personalidade geral, uma vez que as pessoas procuram atender a padrões (impostos por indústrias da mais diversas, a fim do emburrecimento em massa) do que realmente expressar sua verdade, seja na música, na moda, na literatura, na vida cotidiana. Evoluam.
"Think for yourself Question authority Throughout human history, as our species has faced the frightening, terrorizing fact that we do not know who we are, or where we are going in this ocean of chaos, it has been the authorities, the political, the religious, the educational authorities who attempted to comfort us by giving us order, rules, regulations, informing, forming in our minds their view of reality. To think for yourself you must question authority and learn how to put yourself in a state of vulnerable, open-mindedness; chaotic, confused, vulnerability to inform yourself."
O tanto de comentário com nota baixa acompanhada de críticas como "não tinham muitas escolhas" "todas as vertentes levavam pra o final que a Netflix queria" é deprimente.
[/spoiler] Várias referências a obras com tons existencialistas e questionadores da realidade, como The doors of perception, de Huxley. Vem isso logo no começo, daí comecei a ir pela experiência psicodélica mesmo. Vi logo que era ilusão, o filme te dá uma porrada muito forte logo de cara.
Temos referências ao livro 1984, mind-control, etc. O filme nos faz refletir que nossas escolhas não são ditadas por nós mesmos.
Em tempos de extremismo, olavismo cultural e pensamentos extremados em geral, nada faz tão sentido. É uma sacada que dá pra fazer.
É chocante quando o personagem se recusa a fazer uma ação comandada por nós. É como se ele estivesse "saindo" da matrix. É chocante e reconfortante.
Temos medo do leão azul (vulgo bandersnacht).
Essa puta obra me remeteu muito à psicodelia, à liberdade de escolha e ao mind-control exercido pela mídia e pelos pensamentos de massa. Achei muito foda a trilha sonora. Principalmente pq na listinha de bandas, temos Bauhaus, por exemplo. Vemos que realmente a obra tem uma pegada bastante existencialista.
Por fim, vi uma referência muito boa a um dos meus filmes preferidos: Mr.Nobody. A questão de voltar no tempo para fazer tudo perfeito (Jogo nota 5, pai vivo, Colin vivo e personagem são mentalmente) nos remete bastante a o que Nemo Nobody persegue naquele filme, assim como o personagem de Efeito Borboleta.
No final, me entreguei à melhor solução possível do filme efeito borboleta, morrer com a mãe. E nessa hipótese não teve opção de reboot.
The Idol (1ª Temporada)
1.7 146 Assista AgoraBagulho fraco de verdade.
Alice in Borderland (2ª Temporada)
4.0 177 Assista AgoraAí vem os asiáticos e metem na cara de Hollywood, de novo: "toma, otarios. Aprendam aí a fazer um enredo e um final de série"
Boa Noite, Mamãe!
3.1 236 Assista AgoraCara, sinto muito por quem viu esse filme sem ter visto o original primeiro.
Pq o original é MUITO melhor pqp kkkkkkk
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (1ª Temporada)
3.9 788 Assista AgoraEssa serie é horrenda. Nem vou gastar tempo descrevendo o pq. Vcs sabem o pq.
Cobra Kai (5ª Temporada)
3.8 183 Assista AgoraTá bom já né?
365 Dias: Finais
1.3 85 Assista AgoraAh, e se cortarem qualquer cena desse filme, pode colocar o "Dolce Gabanna, eau de parfum" por trás.
The Boys (3ª Temporada)
4.2 560 Assista AgoraSoldier Boy cantando é minha vida.
Made for Love (2ª Temporada)
3.7 15Ctz que isso é uma sátira pra Elon Musk, não é possível
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraEsse foi o melhor filme já feito para o Batman e vou dizer o pq:
A ambientação beira ao genial. O primeiro plano aberto da cidade de Gotham mostra uma cidade que me remeteu bastante à metrópole de Blade Runner (1982), fixando aquela cidade densa, com sentimentos pesados por todos os lados. A cidade de Gotham é um personagem nesse filme, ela tá sempre presente. Nunca existiu uma Gotham tão excelente em todos os níveis.
O filme se apresenta como um filme investigativo, um filme noir como já foi falado por muitos, e isso é excelente, pois o filme não se torna um abarrotado de cenas de ação, e sim de criação de suspense pela investigação do Batman quanto ao excelente Charada, do qual falarei mais depois.
O Batman é sensacional. Pattinson nos entrega uma excelente atuação de um Batman frio. A atuação do Pattinson, mesmo sendo 80% do tempo com a armadura do Batman, é muito boa, pois transparece a frieza e preocupação de não expor seus medos. É um Batman observador, inteligente, calculista, enquanto Wayne é um sujeito recluso, mas pela obsessão de ajudar Gotham através do Batman.
Aqui, é perceptível que esse Batman bebe bastante da fonte de The Crow (1994), sendo bastante semelhante, em aparência e caráter, ao Corvo de Brandon Lee. Até detalhes, como a escolha da trilha sonora, casam nos dois filmes. Em The Crow, havia trilha sonora de bandas de industrial e post punk, que são estilos propriamente melancólicos e caóticos (NiN, The Cure, Ministry), e no Batman, foi escolhida uma ten são parecida, bem como uma das músicas mais "haunteds" do Nirvana, Something in the way.
Não há atuação ruim ou mediana no filme. São todas boas ou excelentes. Destaque para Zoe Kravitz nos entrega uma mulher gato que não é caricata, sendo sensual de forma não apelativa e misteriosa. O Pinguim e Falcone nos entregam mafiosos raiz, implacáveis e imprevisíveis. Gordon entrega um parceiro para o Batman sem ser passa pano para tudo.
O Charada é um caso a parte. Aqui ele obtém outro tom, é também um Charada mais sombrio e perturbado. Ah, é atuação de Oscar. A atuação nos faz crer que o vilão realmente acredita em suas motivações. O personagem é muito bem escrito e desenvolvido, o que ajuda muito, mérito para roteiristas. Nas poucas cenas que aparece sem máscara, é um espetáculo de atuação. Paul Dano sempre faz excelentes trabalhos e considero um ator subestimado. É um dos melhores.
A fotografia e escolha de paleta de cores é excelente né. Sempre tudo cinzento, chuvoso, contribuindo para o clima melancólico e sombrio que É o Batman e É Gotham.
Gosto muito que a DC busque esse sentido contrário da Marvel. A Marvel, hoje, faz filmes para que adultos se sintam crianças novamente. A DC vem fazendo filmes com pegada mais realista e apresentando uma visão melancólica dos heróis, trazendo-os mais perto de uma realidade nua e crua do nosso mundo.
Nunca houve um filme do Batman tão complexo, com tantas qualidades. Nota 10/10.
Verdades Secretas 2
2.2 158Véi, na moral, eu vou elencar umas paradas que a GLOBE faz que são dignas de vergonha alheia.
Primeiro é que, numa visita ao globo.com um dia, vi que tinham contratado uma pessoa só para auxiliar os atores na sensualização em cenas de sexo. Creio que essa pessoa foi responsável pelas lamentáveis danças do acasalamento. PODRE
Segundo, é que a globo provavelmente obteve um recurso para fazer filmagens por fora dos prédios. Então, eles se utilizam dessa merda umas 10x por episódio. Parece aquela criança que arruma um brinquedo e fica "olhaa, eu tenhoo"
O enredo é muuuuuito conveniente meu Deus. Que texto horroroso. Todas as soluções de roteiro são forçadas. As explicações para a Angel voltar a fazer book rosa são tiradas da cartola. O marido morre do nada, o filho arruma uma doença, o dinheiro que herdaria ficou preso em processos (???), é tudo muito conveniente só pra ela voltar a fazer book rosa
A Giovanna só se estressou com o inventário do pai anos depois que ele morreu :)
A GLOBE confundiu ter uma história acelerada com não ter história. O Cristiano chega pra Angel se declara e eles se amam imediatamente. Sem nenhum desenvolvimento, ou mesmo a criação da tensão. Casal bosta!
As únicas coisas boas que retirei dessa novela até agora é a adição de elementos neon (excessivos), com certeza colhidos no filme Neon Demon, o qual tem audiovisual simplesmente perfeito. Mas eu só gostei disso pq me remete a um diretor e a um filme que adoro.
A nova dona da agência é tosca, atuação sofrível.
EDIT - Ainda to vendo isso aí e tipo.. a atuação do Romulo Estrela nesses eps 21-30 beiram o sofrível. Que porra é essa? O cara parece que tá drogado, mas nem usa droga
Fica dando soco em tudo.. que personagem escrotamente caricato é esse? kkkkkkkk
Danças do acasalamento continuam. E Giovanna é a personagem mais mal escrita que já vi
Blanche pqp kkkkkkkk. Que atriz SOFRIDA
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraApelo desnecessário pra jump scares... O primeiro filme não tinha 10% desse apelo e deu muito mais medo =)
Você (2ª Temporada)
3.5 611 Assista AgoraMaratonei. Méritos para os ótimos cliff-hangers
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraEsse filme precisa de um comentário longo.
Pois bem, há vários fatores onde o diretor demonstra, genialmente, como são brutais as diferenças sociais no seu pais. Vou por ordem cronológica:
1 - Logo no começo, a família está dobrando caixas de pizza. O superior hierárquico deles, mesmo aparentando ser uma pessoa pobre e operária, não perde a chance de, apenas por ter uma pequena superioridade na relação de trabalho, maltratar e humilhar a família. Isso mostra um dos problemas do pessoal que está inserido num contexto de desigualdade social: a inconsciência desta condição.
2 - É mencionado que Kim já tinha falido dois negócios. Eu achei esta crítica bastante genial. Não sei como é a realidade da Coreia do Sul, mas transpondo aqui pra o Brasil, vemos que pequenos comerciantes são trucidados pela engenhosa máquina de benefícios que é o capitalismo de estado, onde o governo escolhe a dedo quem vai prosperar e quem vai falir. Geralmente, quem prospera são os amigos do rei, ou seja, empresários que financiaram campanhas de políticos. Para os menores, resta a concorrência desleal e a falência.
3 - Destaque para o estereótipo da família rica: fútil, vivendo de aparências, com um QI baixo e altamente mimados. Todos que conheço são bem por aí mesmo, gente fora da realidade.
4 - O filme começa a ficar forte com a descoberta do porão. A figura do ex-marido da antiga governanta é muito foda. É claramente um cara altamente incapacitado pelo sistema, e, mesmo diante de sua escravidão, demonstra certa felicidade, agradecendo ao homem rico pela oportunidade de aproveitar das migalhas deixadas por ele.
5 - A falta de cooperação da antiga governanta e da família só demonstra que estão cegados. Ao invés de planejarem uma situação em que ambos ficariam bem, e retirariam a condição da família rica aos poucos, brigam entre si. Isso demonstra um certo egoísmo; mesmo em condição tão pobre, não se conscientizam de suas condições.
6 - Já na cena da festa, vemos toda a futilidade e escrotidão da sociedade rica em suas reuniões. Toda região onde a desigualdade social impera sempre tem: o rei e sua família, a corte, os amigos da corte e o bobo (geralmente é aquele carinha que tem um blog e fica fazendo alpinismo social, tirando fotos de eventos dos ricos, e inflando seus egos).
7 - É mencionado pela esposa de Kim que ele parecia uma barata, que quando batia luz, se espalhava. Na festa, quem são os primeiros a correrem quando há uma situação "real"? Eles, os ricos. Incluindo o dono da festa, que supostamente faria uma cena de herói em pouco tempo. Vida de aparências.
8 - A questão do cheiro é muito importante também. Só mostra que os ricos tem um certo nojo dos pobres, não permitindo ter relações sociais genuínas com eles. Tratam "bem", pra passar um certo ar de humildade, mas a realidade é que não conseguem formar laços sociais com eles, apenas por acharem que eles são inferiores. Isso gera a ira de Kim, uma vez que ele tapa o nariz para pegar a chave do carro, não ajudando Kim num momento muito difícil. Só mostra que eles estão "cagando" pro pobre. Só pensam em si mesmos.
9 - E, por fim, a cena que é um verdadeiro de um soco no estômago. Kim preso no porão só representa sua impossibilidade de sair da condição. Seu filho sonha em ser rico para tirá-lo de lá. Sabemos que não vai acontecer, repetindo todo o ciclo (falência na tentativa de negócios, impossibilidade de estudo, e mesmo estudando, não vai ter o reconhecimento que merece, pq, em toda sociedade desigual, não se mede capacidade, e sim de onde vem o sujeito).
É um filme forte e necessário para a sociedade atual.
Parasita
4.5 3,6K Assista Agorafilme coreano? to indo
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraCinema coreano tá foda demais.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KAssisti muito depois, mas pqp, que série. Reúne muita coisa foda. Hermes Trismegisto. Nietzsche. Big Crunch. Worm Hole.
Me lembrou um pouco o filme Mr.Nobody. Existem alguns paralelos com a filosofia hermética, por exemplo, as três linhas temporais de Nemo.
[/spoiler]
[spoiler]
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 959O episódio 03 é muito bom. Vamos à reflexão.
Antes de falar do episódio, de seu background e da crítica social que o mesmo faz, é importante contextualizar Trent Reznor e seu projeto pessoal Nine Inch Nails.
A música tema de todo o episódio não foi escolhida a toa. Head like a hole é uma música do primeiro álbum do Nine Inch Nails, Pretty Hate Machine.
Trent Reznor foi um sujeito bastante crítico à indústria musical, e ao mundo contemporâneo em geral, assim como tinha pavor a alguém sufragando sua liberdade de composição. No começo do NIN, ele era um sujeito existencialista, niilista e suas composições eram melancólicas e não só falavam dos sentimentos de Trent, mas ele tinha a habilidade "mágica" de transmitir seus sentimentos através de sons. Inclusive, ele compõe e grava todos os instrumentos das musicas do NIN, trazendo pessoas apenas para reproduzir a criação em shows ao vivo.
Daí Trent trouxe a música industrial a outro patamar. Nos primeiros álbuns, alguns produtores e gravadoras quiseram cagar regra no material dele. Sendo que NIN era mais que um projeto para ganhar dinheiro, era uma banda inteiramente composta por Trent, onde ele transmitia os sentimentos dele através de músicas. Assim, ele criou a Nothing records, um selo próprio, onde ele mesmo gravava, mixava e tinha controle criativo total sobre sua música. Trent tinha horror a alguém tirando sua liberdade, e como o NIN era um projeto muito íntimo dele, retirando sua personalidade e seus sentimentos.
Podemos ver fases do Trent. No 'Broken', temos um Trent agressivo, que era sua forma de reação ao mundo em que ele vive, os mecanismos de controle de massas, a falsidade e hipocrisia, a escravidão (que existe no mundo até hoje, não se enganem, de forma massificada, inclusive. Escutem a música Happiness in Slavery). Há CDs onde ele se apresenta de forma mais melancólica e depressiva, como o 'The Downward Spiral' e o 'The Fragile'. NIN é uma obra conceitual, profunda, de uma transmissão de sentimentos tão forte que transcende as meras palavras, vem com sons, tempos musicais distorcidos, construção de sons.
Assim, passo à análise do episódio.
A personagem vivida por Miley Cirus parece ter uma mente conturbada e com ódio ao mundo das aparências, mas, em nome da fama, ela se torna mais um desses artistas plastificados, propagando um mundo colorido, onde você pode tudo se quiser, tudo é lindo.
Assim, a crítica central é feita não só à música e aos artistas superficiais que fazem sucesso no mundo, mas ao culto à personalidade, a necessidade de "maquiar" sentimentos, de não poder ser você mesmo. Justamente aí que entra a genialidade de aplicar a música 'Head like a hole'. A versão de Ashley O pop é felizinha, toda produzida. Já a música original tem uma letra que basicamente resume o que é a mensagem do episódio, e a execução com tons de punk de Ashley deixa bem claro que o mundo não é lindo, colorido. É sujo, caótico, cru, assim como a música é.
Mostra uma crítica a como a indústria musical patrocina um emburrecimento em massa da população, produzindo músicas cada vez mais plásticas, onde não há nenhuma personalidade, transmissão genuína de sentimentos e espontaneidade. Deve ser por isso que não produzimos artistas notáveis hoje em dia, ou se o fazemos, não fazem nenhuma fama.
A fala da tia de Ashley, que representa essa indústria que sufraga a verdade do artista, quando ela está compondo "Right Were it Belongs (também do NIN) é bem sintomática, onde ela mostra que as músicas criadas pela indústria não tem a intenção de tocar intimamente o ouvinte, com a transmissão pura de sentimentos, mas sim agradar uma crescente massa de gente emburrecida pela mídia como um todo.
Desculpe quem gostar, mas vemos coisa do tipo aqui no Brasil com Sertanejo Universitário e artistas como Anitta, por exemplo. Artistas sem conteúdo, sem expressão própria, que são 'testa de ferro' de dezenas de produtores que fazem músicas genéricas para um público emburrecido.
Pós escrito 01 - É... vi comentário de muita gente sobre esse episódio como uma "crítica às artistas teen''. Sintomático. Das mesmas pessoas que criticaram Neon Demon por ser só visual (kkkk). Aprofundem suas análises.. aqui se trata não só da perda de personalidade de artistas na música, sua escravidão e controle perante uma indústria, mas representa uma perda de personalidade geral, uma vez que as pessoas procuram atender a padrões (impostos por indústrias da mais diversas, a fim do emburrecimento em massa) do que realmente expressar sua verdade, seja na música, na moda, na literatura, na vida cotidiana. Evoluam.
Alto Mar (1ª Temporada)
3.5 62 Assista AgoraNovelão. Mas novelas sabem prender e são boas de vez em quando.
Duas Rainhas
3.4 344 Assista AgoraNão assisti ainda.. masss essa tradução do título tirou toda a imponência do original. Que título bosta!
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista Agoraa atriz principal parece com o jovem David Gilmour
1984
3.7 545 Assista Agora"Think for yourself
Question authority
Throughout human history, as our species has faced the frightening,
terrorizing fact that we do not know who we are, or where we are going in
this ocean of chaos, it has been the authorities, the political, the
religious, the educational authorities who attempted to comfort us by
giving us order, rules, regulations, informing, forming in our minds their
view of reality. To think for yourself you must question authority and
learn how to put yourself in a state of vulnerable, open-mindedness;
chaotic, confused, vulnerability to inform yourself."
Bill Hicks/ MJK - Tool - The Third Eye
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KO tanto de comentário com nota baixa acompanhada de críticas como "não tinham muitas escolhas" "todas as vertentes levavam pra o final que a Netflix queria" é deprimente.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KGenial. Revolucionário. Uma experiência maravilhosa.
PS: Não sei marcar spoiler direito. Argh.
Pax
[/spoiler]
Várias referências a obras com tons existencialistas e questionadores da realidade, como The doors of perception, de Huxley. Vem isso logo no começo, daí comecei a ir pela experiência psicodélica mesmo. Vi logo que era ilusão, o filme te dá uma porrada muito forte logo de cara.
Temos referências ao livro 1984, mind-control, etc. O filme nos faz refletir que nossas escolhas não são ditadas por nós mesmos.
Em tempos de extremismo, olavismo cultural e pensamentos extremados em geral, nada faz tão sentido. É uma sacada que dá pra fazer.
É chocante quando o personagem se recusa a fazer uma ação comandada por nós. É como se ele estivesse "saindo" da matrix. É chocante e reconfortante.
Temos medo do leão azul (vulgo bandersnacht).
Essa puta obra me remeteu muito à psicodelia, à liberdade de escolha e ao mind-control exercido pela mídia e pelos pensamentos de massa. Achei muito foda a trilha sonora. Principalmente pq na listinha de bandas, temos Bauhaus, por exemplo. Vemos que realmente a obra tem uma pegada bastante existencialista.
Por fim, vi uma referência muito boa a um dos meus filmes preferidos: Mr.Nobody. A questão de voltar no tempo para fazer tudo perfeito (Jogo nota 5, pai vivo, Colin vivo e personagem são mentalmente) nos remete bastante a o que Nemo Nobody persegue naquele filme, assim como o personagem de Efeito Borboleta.
No final, me entreguei à melhor solução possível do filme efeito borboleta, morrer com a mãe. E nessa hipótese não teve opção de reboot.
Essa obra é FODA. E vai dar muito o que falar.
[spoiler][/spoiler]
O Anel dos Nibelungos
3.1 106Na época q eu era pirralho, vi e gostei