Eu não sei... Provavelmente estou de ótimo humor, mas mesmo sendo um filme horroroso, consegui dar um sorriso ou outro e não foi uma experiência cansativa.
Os roteiristas tinham a faca e queijo na mão para fazer uma paródia incrível. Cinquenta Tons é ruim ao extremo e tem diversas cenas de humor involuntário. Entretanto, essa paródia passou muito, muito perto de ser tão ruim quanto a obra original. Se você conhece os filmes do Marlon Wayans (como Inatividade Paranormal), já sabe o que esperar. O que mais temos são situações de vergonha alheia extrema e piadas muito óbvias, mas também temos piadas com dejetos e piadas com coisas criminosas, vejam só (como drogar a amiguinha para fazer sexo com ela). Todas as cenas envolvendo a colega de quarto são asquerosas, sem graça e inúteis. Não é um filme bom e não recomendo para ninguém além de um inimigo. Mas... como disse, devo estar de bom humor, pois posso dizer que já vi piores. Não assisti dublado, pois tenho certeza que minha experiência seria bem pior.
Quando terminei, minha nota era um 8/10. Mas quanto mais eu reflito sobre ele, mais me agrada, portanto merece um belo 9/10.
O Menu é um dos tipos de filme que mais aprecio; um que me entretêm enquanto assisto e me faz refletir por horas sobre suas analogias, simbolismos, críticas. Apesar do tom satírico presente, em momento algum ele tira a seriedade e perigo eminente que permeia a trama. Ele é um filme tenso, por vezes claustrofóbico e angustiante. Resumo: um prato cheio para quem gosta de cinema de qualidade.
O Senhor dos Anéis é um filme épico tanto nas cenas de batalhas quanto em seus diálogos. Mesmo sendo um filme de mais de 20 anos, permanece em 99% do tempo nada datado. Os efeitos práticos são impecáveis e o CGI é superior à muitos que vemos atualmente. É inegável o quão suntuoso e excepcional foi o trabalho do Peter Jackson.
Diante disso, desde 2017 (segundo o Filmow) venho tentando terminá-lo, sem sucesso. Finalmente, após quase 6 anos, consegui. E minha visão sobre ele é exatamente igual: apesar de entender seu sucesso e o número de devotos, o acho extremamente cansativo e não me prendeu em nenhum momento. Não me afeiçoei a ninguém, não me importei com a história, não me envolvi o bastante pra assisti-lo sem penar muito. Só consegui ir até o fim, pois o nobre Elegas fez uma live assistindo-o (e para o meu azar, era a versão estendida). Sozinha, o resultado seria o mesmo que os anteriores: eu terminaria dormindo após 1 hora e 40 minutos de filme.
Assistirei o resto mais por obrigação do que por prazer, mas espero me surpreender futuramente e gostar dos próximos filmes da trilogia.
A intenção de Speak No Evil é causar incômodo, revolta, indignação, chocar e perturbar. A direção e as atuações conseguem esse mérito com maestria. Tecnicamente, ele é um ótimo terror psicológico. Mas como minhas notas nunca são só pela parte técnica (afinal sou uma entusiasta de filmes, não crítico profissional), posso dizer que minha experiência não foi das melhores. Como disse, o filme é bem feito e nos mostra o contraste de dois casais com culturas completamente antagônicas. Porém, tenho muito problema com thriller europeu. Odeio filmes com personagens passivos, que tem todas as chances do mundo de resolverem seus problemas, mas não o fazem. O filme vai escalonando na inércia do casal dinamarquês ao ponto de ficar insustentável e absurdamente revoltante. Eu fiquei em choque vendo tudo aquilo acontecer daquela forma. Como mãe, para mim, foi indefensável.
O casal holandês tinha razão, eles deixaram. Eles os testaram e viram o quão submissos eles eram, quão fáceis eram como presas. Bjørn podia fazer qualquer coisa para impedir de cortarem a língua da porra da própria filha, mas não fez nada. Agnes é levada embora, e eles permanecem mansos no carro dos criminosos e não fazem nada para lutarem pela filha, para resgatá-la ou mesmo para se salvarem. Deve ter algum simbolismo naquela morte tosca com pedras, mas tudo que senti foi raiva por saber que eles eram tão imprestáveis que nem pra morrer dignamente foram capazes.
A revelação no final foi bem óbvia e nada surpreendente, a passividade e burrice dos personagens só me fez não sentir empatia por eles e NÃO, você não é vegetariano se come peixe. Peixe também é carne; também é um animal. Como disse, ele funciona perfeitamente no que se propõe. Mas não sou obrigada a gostar de nada.
Cage era apenas uma espécie de assessor de imprensa, o porta-voz do exército. Por que obrigá-lo, praticamente condená-lo a morte (e todos fazem piada com o fato de que ele vai morrer), a lutar em uma guerra onde ele não traria qualquer tipo de vantagem? Sendo um homem sem qualquer preparo, ele seria apenas mais um cadáver. Então, de novo, por que obrigar o cara que é pago pra levantar a moral do exército diante do público a se jogar para a morte? Podem dizer que o chefão queria que ele cobrisse de perto o evento e já dava a vitória como certa, mas esse não parece ser o caso quando TODOS dizem que ele vai morrer e o próprio comandante disse não esperar vê-lo novamente. Do meu ponto de vista, essa história não faz sentido.
Tirando esse ponto e todas as outras situações sem lógica e extremamente convenientes que acontecem na trama (sendo o final uma dessas situações), o longa trás a famosa fórmula de looping temporal de uma forma dinâmica, divertida, que nunca fica cansativa. A evolução do personagem do Tom Cruise é visível, de covarde à um herói (ou seja, um Tom Cruise em todos os seus filmes de ação). E rende ótimas cenas vê-lo lidar com o fato de morrer e sempre voltar ao mesmo ponto de antes.
Em todo o tempo que ele precisava para fugir do sargento, entrar em contato com a Rita, fazer ela acreditar na história dele, os dois treinarem e moldarem seu plano de combate, onde Cage teve tempo para descobrir tantos detalhes tão pessoais sobre aqueles palermas? Não acredito que por escolha o cara tenha falado sobre uma professora que o deixava fazer xixi nas calças ou o outro revelaria que está cometendo um crime...
Ah... ele consegue ser o tipo de filme tão ruim que dá a volta e fica bom.
Eu nunca imaginei que um filme tão idiota pudesse ter alguém minimamente famoso no elenco. Então, imagine minha surpresa com as caras que encontrei. O roteiro é super raso (o que é esperado), o CGI é visível, apesar de não chegar a ser incômodo, e o longa é uma justificativa pura e simples de mostrar mulheres seminuas e muitos, muitos peitos siliconados. Não dá pra esperar nada além de algumas mortes (com uma maquiagem impressionantemente decente para um filme desses), personagens estúpidos e estereotipados e nudez feminina. Entretanto, ele é bem curtinho, tanto que quando você percebe, já acabou. E nessas menos de 1h30m de filme, Piranha 3D entretém bem. Perfeito pra quem não busca nada substancial, apenas uma diversão barata.
Sendo uma enorme fã do livro (tendo lido-o 2x), fiquei com o pé muito atrás ao saber dessa adaptação. Mas gostei do resultado. Ele é visivelmente de baixo orçamento (com um CGI e locações que contribuem para essa impressão), é bem mais corrido do que o livro (o que é perfeitamente normal), mas a trama me prendeu, não me entediou e curti a breguice das cenas românticas. Apesar do casal carecer de química e, principalmente, de toda a tensão sexual que é constante durante o livro, o que acabou me fazendo gostar menos do desenrolar dessa história. Algumas cenas que são bem mais "animadas" no livro ficaram extremamente mornas aqui. Faltou o tempero que o livro tem, porém, foi um entretenimento fácil e rápido. Bem estilo Sessão da Tarde.
P.S.: Não entendi o porquê de tentarem transformá-lo em um filme natalino. Não funcionou e o que foi acrescentado não fez qualquer diferença na trama.
A Noite Devorou o Mundo é um filme que aborda o apocalipse zumbi por uma perspectiva diferente. Mostra a solidão, a angustia, o tédio, o desespero, a sanidade e sua decadência.
Apesar de ser um longa com poucos diálogos, o ator carrega bem o filme praticamente sozinho, e a direção não se estende mais do que o necessário nas cenas e situações. Para mim, o ritmo da trama foi bem conduzido. Além disso, é visível ser um filme com temática de zumbis onde o protagonista já havia visto algum filme anteriormente (já que ele rapidamente entende o que está acontecendo e começa a se preparar para a sobrevivência, diferente de outros longas) e o roteiro também não perde tempo explorando como tudo ocorreu, qual a fonte da infecção ou dando qualquer outro tipo de explicação, já que seu foco não é esse. Meu problema mesmo foi com o protagonista. Sam inicia parecendo ser inteligente, mas começa a tomar atitudes estúpidas só para deixar o filme mais animado. Sem contar que ele perdeu toda a minha simpatia e minha torcida após
Ninguém além dele mesmo tinha culpa de sua burrice.
Mesmo tendo gostado dele no geral, ainda ficou uma sensação de que poderia ser melhor. Vou procurar o livro e ver se ele passa sua mensagem de maneira mais assertiva.
Sem dúvidas, é um filme com uma puta história sobre poder e ganância com a ascensão e queda de um traficante. Porém, para o meu gosto, não é tipo de filme que me entretém ou que me agrada muito em assistir. Além de ser um filme que envelheceu um pouco mal com as mortes e algumas cenas cafonas. Al Pacino carrega o filme nas costas e a dublagem mais nova está muito bem feita e até engraçada. Um clássico que precisa ser visitado pelo menos uma vez.
- E o homossexualismo, hem, Tony? Gosta de macho, hem? Gosta de se vestir de mulher? - Que porra de pergunta que esse cara tá fazendo? Tá me sacaneando? - Responde a pergunta, Tony 😠
É o tipo de filme que não dá pra se esperar nada, mas entretém. Os reféns são tão idiotas quanto os do filme Uma Noite de Crime, com o personagem do Nicolas Cage e sua filha sendo os piores. Os vilões são extremamente bundões e amadores. Tem um ou outro plot twist, mas nada de explodir cabeças. Assistível, mas esquecível.
Que delícia assistir à um filme tão grandioso e (quase) impecável. Nolan é um gênio da atualidade, conseguindo fazer dinheiro e entretenimento puro com uma história complexa de quase 3h de duração. Horas que você não sente passar e que são altamente imersivas. Porém, nem tudo são flores. Apesar de ter amado a experiência, houveram 3 pontos que me tiraram da trama e me fizeram não dar uma nota máxima:
I. O personagem do Casey Affleck (cara que já detesto só de olhar) vira um babacão completamente de graça depois de um tempo. Sua irmã vai até ele para ajudá-lo e ajudar sua família, mas o comportamento dele é, sem explicação prévia, terrível. Não entendi a razão desse conflito; II. Interestelar é um filme que se prende bastante na ciência. Não é à toa que um físico ganhador de um Nobel foi consultor e produtor executivo do filme. Entretanto, o papinho da Brand sobre amor, além de piegas, destoa de tudo que havia sido dito. Estamos falando de física quântica, não de emoções, sentimentos ou reações químicas e biológicas particulares de cada ser humano. III. Esse ponto foi o que mais me incomodou. A trama retrata de maneira emocionante a relação entre pai e filha durante todo o longa. Tudo feito por Cooper foi pensando em salvar, principalmente, sua filha. Todas as cenas envolvendo tanto a Murph mais nova quanto adulta são brutalmente sinceras e emocionantes. A atuação desses atores é fantástica e transmite tudo que precisamos saber sobre eles, às vezes, só com um olhar triste. Então, imagina a minha decepção
ao ver o Cooper lutar tanto para rever sua filha, mas não haver NENHUMA emoção no reencontro. Ele passou anos longe dela, não a viu crescer, se tornar a mulher de sucesso que ela se tornou ou viu a família que ela formou. Ele perdeu tudo desde os 10 anos dela. Mas, ao revê-la em seu leito de morte, não há amor, não há saudade, não há arrependimento. E ele a deixa DE NOVO para ir atrás de uma mulher com quem ele passou um breve tempo junto. Ele ABANDONOU A FILHA MORRENDO.
Depois de tudo que nos foi mostrado em quase 3h, é ESSE o final? Apesar disso, ainda é um filme incrível e merecedor de todo o reconhecimento que mereceu. É um filme tenso, imersivo, emocionante e fascinante.
O que mais me passou pela cabeça ao ver Fast and Furious Presents: Hobbs and Shaw foi: "Olha que diálogo merda".
Esse filme podia ter qualquer título genérico, sem qualquer ligação com a franquia principal, e não faria qualquer diferença. Além de ser completamente galhofa (o que não é necessariamente um defeito), os diálogos são patéticos, as cenas de ação são absurdas demais (e quem diz isso é uma fã dos filmes Adrenalina do Jason Statham), o vilão é uma máquina sobre-humana quase indestrutível (vibe Terminator) com diálogos igualmente patéticos e uma motivação porca. Pensa em tudo de mais clichê que se pode encontrar em um filme de ação. Está tudo aqui. Entretanto, mesmo indo com a mente completamente aberta e sabendo o que esperar (afinal, a franquia F&F está aí há anos), o que me fez começar a ficar incomodada foi a duração excessiva. Quando pensei que estava tudo se encaminhando para o final, descubro que ainda faltava mais de 1h para o filme terminar! E qual o propósito das cenas longas e chatíssimas com o Kevin Hart (sendo Kevin Hart) e do Ryan Reynolds (sendo Ryan Reynolds)? Porque se a ideia era ser engraçado, falhou miseravelmente. E as cenas de ação finais? Aquela batalha toda incluindo a cena do helicóptero foi demais até para mim. O que mais salva esse filme de ser um fiasco é a química e o carisma do Jason e do Dwayne. Os caras entregam exatamente o que se espera e fazem um trabalho ótimo juntos. Além das cenas de porradaria que, em sua maioria, são bem coreografadas, inteligíveis e divertidas.
Anos luz do Top Gun de 1986. A trama às vezes lembra bastante o seu antecessor, com uma abertura exatamente igual, incluindo a trilha sonora, porém inclui novos conflitos e trás muito mais complexidade a história (complexidade inexistente naquele filme tenebroso). Além dos personagens serem muito mais agradáveis de se acompanhar, inclusive o Hangman, que tem uma relação que lembra muito a que existia entre Maverick e Iceman. Não precisa assistir ao original para aproveitar Top Gun: Maverick. Os pontos mais importantes são revisados aqui e não deixará ninguém confuso. Só acho o romance a coisa mais chata da trama (assim como no original), com uma personagem que tem uma história com o Peter que não sabemos exatamente como é ou trás interesse em saber. Em compensação, as cenas de ação são perfeitas. Muito empolgantes e tensas. Outra melhoria em relação ao anterior.
Resumo: Top Gun: Maverick é um upgrade do Top Gun, melhorando tudo e mais um pouco. Se você gosta de filmes do Tom Cruise, vai gostar desse.
Que filminho chato. Mesmo esperando um drama típico europeu, ainda foi bastante frustrante. A trama é bem jogada, os personagens não são explorados, os protagonistas não têm um pingo de química ou personalidade. A cara insossa da Antonia Campbell-Hughes só fazia com que eu ficasse mais irritada. Analisando a interpretação que algumas pessoas tiveram do filme, poderia até render algo bom, mas eu não vi pontos positivos a serem ditos (tirando a atuação da atriz na última cena, que passou muita veracidade). O achei incrivelmente vazio, vago e dolorosamente longo (parece que o tempo não passa vendo esse filme).
Qual foi o propósito da cena com o submisso e a amiga dominatrix? Kelly se sentiu mal ao ver um homem implorar para apanhar e ser humilhado logo após sufocar o Victor no sexo, além de cortá-lo de maneira doentia tempos depois (e sem o consentimento dele).
Permanece divertido e bem feito, porém peca muito com o elenco humano. Além do filme ser muito longo (principalmente se lembrarmos que o público alvo é o infantil), há muitas cenas desnecessárias, sendo as piores envolvendo o bendito casamento. Tudo é tão idiota, tão inútil e tão chato. É uma trama completamente deslocada. Porém, quando o filme foca nos personagens principais, a história fica muito mais interessante.
Tem bastante piadinha (que acho que funcionaram melhor no primeiro), tem muita referência, desde um toque de celular com o tema de um dos games do Sonic até citar a treta entre o The Rock e o Vin Diesel. A animação e o CGI continuam lindos e dá pra ver o esmero na produção. É um filminho bem legal para se assistir em família.
Spielberg é Spielberg. Por mais simples que seja a trama, O Terminal é um filme delicioso, tocante e envolvente. Tom Hanks está incrível, como sempre, com um personagem extremamente carismático, mas o restante do elenco não deixa nada a desejar. É aquele tipo de filme gostosinho para aquecer o coração. Vale cada segundo.
P.S.: Primeiro botam um brasileiro, claramente falando português, enquanto no passaporte consta que ele é colombiano. Depois, botam um cara dizendo que quando viaja ao Brasil, ele sempre trás muitas nozes (como se fosse algo muito típico de nossa cultura), sendo que mal se vê nozes com casca sendo vendidas no Brasil... É, não é piada quando dizem que para estadunidense tudo abaixo deles é México.
Ele pode ser muitas coisas, mas óbvio ele não é. A trama é repleta de situações que aparentam ir para um caminho, mas acabam seguindo outro. Na primeira parte, as decisões da protagonista são bastante questionáveis, o que sempre me tirava da história, pois não conseguia me colocar em seu lugar, mas o geral foi bastante positivo. Barbarian é tenso, brutal e bem divertido.
Trem-Bala é um daqueles filmes que sempre adoro: é absurdo, é bobo, é mentiroso, é muito divertido. O elenco é impecável, assim como a cinematografia, edição, além de já começar com tudo com uma versão em japonês de "Stayin' Alive" do Bee Gees.
É perfeito pra quem busca um filminho de ação com humor descompromissado.
Assisti à O Show de Truman pela primeira vez no antigo Corujão da Globo quando criança, e reassistindo ele permanece atemporal e emocionante. Rende bons debates desde a cultura dos realities shows até temas mais filosóficos, como o Mito da Caverna. Sem dúvidas, merece tanto reconhecimento quanto Matrix e Jim Carrey, definitivamente, merecia mais papeis dramáticos.
Muito antes das paródias de Todo Mundo em Pânico, também dirigido pelo Keenen Ivory Wayans, Vou Te Pegar Otário traz uma sátira sobre filmes blaxploitation. Não é tão engraçada ou inventiva quanto Scary Movie viria a ser, mas tem uma ou duas piadas que conseguiram me tirar umas risadas.
Tudo nele funciona lindamente: a trama é intrigante, todos os personagens são interessantes e divertidos, o longa funciona com todo o tipo de humor que adere e a direção e a cinematografia é inventiva e incrível. Destaque para os planos que transformam as ambientações em maquetes e o "plano sequencia". Ri e me diverti tanto quanto há anos atrás.
Geralmente não gosto de filmes do Woody Allen, mas por ter a Emma Stone resolvi arriscar e foi ótimo. Emma e Colin Firth são personagens com uma ótima química, e os diálogos entre eles são espirituosos, sarcásticos, ácidos e cheios de excentricidades. O Stanley foi o personagem com quem mais me identifiquei. Não por sua arrogância exacerbada (que felizmente só agrega personalidade a ele, sem deixá-lo chato), mas seu ceticismo e misantropia. Porém, ao lado Sophie, ele começa a repensar certas coisas em sua vida e encara a possibilidade de que, às vezes, não faz mal não sermos tão racionais o tempo todo. O roteiro é muito inteligente e dialoga com assuntos que discutimos até hoje. Além de ser curtinho. Com certeza, um romance bem humorado que vale cada segundo.
O precursor dos zumbis velozes, muitos anos antes de Extermínio, e das comédias com zumbis, como Todo Mundo Quase Morto. Apesar dos muitos anos de lançamento, ele permanece divertido, original e com efeitos práticos nojentos e incríveis. Mesmo sendo uma pessoa muito avessa à filmes de humor antes dos anos 1990, não fiquei entediada ou menos entretida em todos os seus 91 minutos de duração. Sem dúvidas, um filme trash que vale muito uma conferida.
Destaque para o zumbi que sai do tanque, do animatrônico da zumbi na maca e para as cenas que, com certeza, foram a inspiração para o iFood, com os zumbis pedindo mais comida pelo rádio da polícia e da ambulância.
Que filme divertido! Além de ser uma sátira sobre a carreira do Nicolas Cage, o longa carrega uma metalinguagem inteligente, interessante e engraçada. Cage e Pascal formam uma dupla inusitada e extremamente carismática que, sem dúvidas, é a melhor coisa da trama. Apesar de haver todo um debate que justifica a existência da trama envolvendo a CIA, ela é a parte mais precária da história. Além de um tanto jogada, ela é mal executada e mal finalizada. Os agentes são um ponto fraquíssimo e a dupla identidade do Cage só funciona mesmo em dois momentos:
ao trazer todo um suspense sobre Pascal ser ou não o vilão da história (com situações, atitudes e diálogos muito suspeitos do Javi) e na cena envolvendo o veneno que o Cage acaba usando em si mesmo.
O Peso do Talento é sensacional e muito divertido. Principalmente para os fãs do Nicolas Cage, já que há muitas referências aos seus trabalhos anteriores, mas também para quem busca um filme relativamente curto e interessante. Destaque para a cena da viagem de ácido que é muito boa, além de mostrar toda a relação de amizade da dupla principal ❤️
Cinquenta Tons de Preto
1.6 394Eu não sei... Provavelmente estou de ótimo humor, mas mesmo sendo um filme horroroso, consegui dar um sorriso ou outro e não foi uma experiência cansativa.
Os roteiristas tinham a faca e queijo na mão para fazer uma paródia incrível. Cinquenta Tons é ruim ao extremo e tem diversas cenas de humor involuntário. Entretanto, essa paródia passou muito, muito perto de ser tão ruim quanto a obra original. Se você conhece os filmes do Marlon Wayans (como Inatividade Paranormal), já sabe o que esperar. O que mais temos são situações de vergonha alheia extrema e piadas muito óbvias, mas também temos piadas com dejetos e piadas com coisas criminosas, vejam só (como drogar a amiguinha para fazer sexo com ela). Todas as cenas envolvendo a colega de quarto são asquerosas, sem graça e inúteis. Não é um filme bom e não recomendo para ninguém além de um inimigo. Mas... como disse, devo estar de bom humor, pois posso dizer que já vi piores.
Não assisti dublado, pois tenho certeza que minha experiência seria bem pior.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraQuando terminei, minha nota era um 8/10. Mas quanto mais eu reflito sobre ele, mais me agrada, portanto merece um belo 9/10.
O Menu é um dos tipos de filme que mais aprecio; um que me entretêm enquanto assisto e me faz refletir por horas sobre suas analogias, simbolismos, críticas. Apesar do tom satírico presente, em momento algum ele tira a seriedade e perigo eminente que permeia a trama. Ele é um filme tenso, por vezes claustrofóbico e angustiante.
Resumo: um prato cheio para quem gosta de cinema de qualidade.
O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel
4.4 1,9K Assista AgoraO Senhor dos Anéis é um filme épico tanto nas cenas de batalhas quanto em seus diálogos. Mesmo sendo um filme de mais de 20 anos, permanece em 99% do tempo nada datado. Os efeitos práticos são impecáveis e o CGI é superior à muitos que vemos atualmente. É inegável o quão suntuoso e excepcional foi o trabalho do Peter Jackson.
Diante disso, desde 2017 (segundo o Filmow) venho tentando terminá-lo, sem sucesso. Finalmente, após quase 6 anos, consegui. E minha visão sobre ele é exatamente igual: apesar de entender seu sucesso e o número de devotos, o acho extremamente cansativo e não me prendeu em nenhum momento. Não me afeiçoei a ninguém, não me importei com a história, não me envolvi o bastante pra assisti-lo sem penar muito. Só consegui ir até o fim, pois o nobre Elegas fez uma live assistindo-o (e para o meu azar, era a versão estendida). Sozinha, o resultado seria o mesmo que os anteriores: eu terminaria dormindo após 1 hora e 40 minutos de filme.
Assistirei o resto mais por obrigação do que por prazer, mas espero me surpreender futuramente e gostar dos próximos filmes da trilogia.
Não Fale o Mal
3.6 678A intenção de Speak No Evil é causar incômodo, revolta, indignação, chocar e perturbar. A direção e as atuações conseguem esse mérito com maestria. Tecnicamente, ele é um ótimo terror psicológico. Mas como minhas notas nunca são só pela parte técnica (afinal sou uma entusiasta de filmes, não crítico profissional), posso dizer que minha experiência não foi das melhores.
Como disse, o filme é bem feito e nos mostra o contraste de dois casais com culturas completamente antagônicas. Porém, tenho muito problema com thriller europeu. Odeio filmes com personagens passivos, que tem todas as chances do mundo de resolverem seus problemas, mas não o fazem. O filme vai escalonando na inércia do casal dinamarquês ao ponto de ficar insustentável e absurdamente revoltante. Eu fiquei em choque vendo tudo aquilo acontecer daquela forma. Como mãe, para mim, foi indefensável.
O casal holandês tinha razão, eles deixaram. Eles os testaram e viram o quão submissos eles eram, quão fáceis eram como presas. Bjørn podia fazer qualquer coisa para impedir de cortarem a língua da porra da própria filha, mas não fez nada. Agnes é levada embora, e eles permanecem mansos no carro dos criminosos e não fazem nada para lutarem pela filha, para resgatá-la ou mesmo para se salvarem. Deve ter algum simbolismo naquela morte tosca com pedras, mas tudo que senti foi raiva por saber que eles eram tão imprestáveis que nem pra morrer dignamente foram capazes.
A revelação no final foi bem óbvia e nada surpreendente, a passividade e burrice dos personagens só me fez não sentir empatia por eles e NÃO, você não é vegetariano se come peixe. Peixe também é carne; também é um animal.
Como disse, ele funciona perfeitamente no que se propõe. Mas não sou obrigada a gostar de nada.
P.S.:
Um garoto me mostra sua língua visivelmente cortada... Deixa eu voltar feliz para os pais dele e ignorar completamente esse fato.
P.S. II:
Morten Burian tem um dos pintos mais feios que eu já vi na vida. Só queria desabafar.
No Limite do Amanhã
3.8 1,5K Assista AgoraNo Limite do Amanhã é um filme divertido, cheio de ação e muitas conveniências.
Antes de qualquer coisa: a justificativa para colocar Cage na linha de frente de uma guerra não faz o menor sentido.
Cage era apenas uma espécie de assessor de imprensa, o porta-voz do exército. Por que obrigá-lo, praticamente condená-lo a morte (e todos fazem piada com o fato de que ele vai morrer), a lutar em uma guerra onde ele não traria qualquer tipo de vantagem? Sendo um homem sem qualquer preparo, ele seria apenas mais um cadáver. Então, de novo, por que obrigar o cara que é pago pra levantar a moral do exército diante do público a se jogar para a morte? Podem dizer que o chefão queria que ele cobrisse de perto o evento e já dava a vitória como certa, mas esse não parece ser o caso quando TODOS dizem que ele vai morrer e o próprio comandante disse não esperar vê-lo novamente. Do meu ponto de vista, essa história não faz sentido.
Tirando esse ponto e todas as outras situações sem lógica e extremamente convenientes que acontecem na trama (sendo o final uma dessas situações), o longa trás a famosa fórmula de looping temporal de uma forma dinâmica, divertida, que nunca fica cansativa. A evolução do personagem do Tom Cruise é visível, de covarde à um herói (ou seja, um Tom Cruise em todos os seus filmes de ação). E rende ótimas cenas vê-lo lidar com o fato de morrer e sempre voltar ao mesmo ponto de antes.
P.S.:
Em todo o tempo que ele precisava para fugir do sargento, entrar em contato com a Rita, fazer ela acreditar na história dele, os dois treinarem e moldarem seu plano de combate, onde Cage teve tempo para descobrir tantos detalhes tão pessoais sobre aqueles palermas? Não acredito que por escolha o cara tenha falado sobre uma professora que o deixava fazer xixi nas calças ou o outro revelaria que está cometendo um crime...
Piranha 3D
2.1 1,3K Assista AgoraAh... ele consegue ser o tipo de filme tão ruim que dá a volta e fica bom.
Eu nunca imaginei que um filme tão idiota pudesse ter alguém minimamente famoso no elenco. Então, imagine minha surpresa com as caras que encontrei.
O roteiro é super raso (o que é esperado), o CGI é visível, apesar de não chegar a ser incômodo, e o longa é uma justificativa pura e simples de mostrar mulheres seminuas e muitos, muitos peitos siliconados. Não dá pra esperar nada além de algumas mortes (com uma maquiagem impressionantemente decente para um filme desses), personagens estúpidos e estereotipados e nudez feminina. Entretanto, ele é bem curtinho, tanto que quando você percebe, já acabou. E nessas menos de 1h30m de filme, Piranha 3D entretém bem.
Perfeito pra quem não busca nada substancial, apenas uma diversão barata.
O Jogo do Amor - Ódio
3.1 114 Assista AgoraSendo uma enorme fã do livro (tendo lido-o 2x), fiquei com o pé muito atrás ao saber dessa adaptação. Mas gostei do resultado.
Ele é visivelmente de baixo orçamento (com um CGI e locações que contribuem para essa impressão), é bem mais corrido do que o livro (o que é perfeitamente normal), mas a trama me prendeu, não me entediou e curti a breguice das cenas românticas. Apesar do casal carecer de química e, principalmente, de toda a tensão sexual que é constante durante o livro, o que acabou me fazendo gostar menos do desenrolar dessa história. Algumas cenas que são bem mais "animadas" no livro ficaram extremamente mornas aqui.
Faltou o tempero que o livro tem, porém, foi um entretenimento fácil e rápido. Bem estilo Sessão da Tarde.
P.S.: Não entendi o porquê de tentarem transformá-lo em um filme natalino. Não funcionou e o que foi acrescentado não fez qualquer diferença na trama.
A Noite Devorou o Mundo
3.2 362 Assista AgoraA Noite Devorou o Mundo é um filme que aborda o apocalipse zumbi por uma perspectiva diferente. Mostra a solidão, a angustia, o tédio, o desespero, a sanidade e sua decadência.
Apesar de ser um longa com poucos diálogos, o ator carrega bem o filme praticamente sozinho, e a direção não se estende mais do que o necessário nas cenas e situações. Para mim, o ritmo da trama foi bem conduzido. Além disso, é visível ser um filme com temática de zumbis onde o protagonista já havia visto algum filme anteriormente (já que ele rapidamente entende o que está acontecendo e começa a se preparar para a sobrevivência, diferente de outros longas) e o roteiro também não perde tempo explorando como tudo ocorreu, qual a fonte da infecção ou dando qualquer outro tipo de explicação, já que seu foco não é esse. Meu problema mesmo foi com o protagonista. Sam inicia parecendo ser inteligente, mas começa a tomar atitudes estúpidas só para deixar o filme mais animado. Sem contar que ele perdeu toda a minha simpatia e minha torcida após
matar o pobre gato por pura birra.
Mesmo tendo gostado dele no geral, ainda ficou uma sensação de que poderia ser melhor. Vou procurar o livro e ver se ele passa sua mensagem de maneira mais assertiva.
Scarface
4.4 1,8K Assista AgoraSem dúvidas, é um filme com uma puta história sobre poder e ganância com a ascensão e queda de um traficante.
Porém, para o meu gosto, não é tipo de filme que me entretém ou que me agrada muito em assistir. Além de ser um filme que envelheceu um pouco mal com as mortes e algumas cenas cafonas. Al Pacino carrega o filme nas costas e a dublagem mais nova está muito bem feita e até engraçada.
Um clássico que precisa ser visitado pelo menos uma vez.
P.S.:
- E o homossexualismo, hem, Tony? Gosta de macho, hem? Gosta de se vestir de mulher?
- Que porra de pergunta que esse cara tá fazendo? Tá me sacaneando?
- Responde a pergunta, Tony 😠
Cara, eu sempre dou risada dessa besteira.
Reféns
2.6 870É o tipo de filme que não dá pra se esperar nada, mas entretém. Os reféns são tão idiotas quanto os do filme Uma Noite de Crime, com o personagem do Nicolas Cage e sua filha sendo os piores. Os vilões são extremamente bundões e amadores. Tem um ou outro plot twist, mas nada de explodir cabeças.
Assistível, mas esquecível.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraQue delícia assistir à um filme tão grandioso e (quase) impecável. Nolan é um gênio da atualidade, conseguindo fazer dinheiro e entretenimento puro com uma história complexa de quase 3h de duração. Horas que você não sente passar e que são altamente imersivas.
Porém, nem tudo são flores. Apesar de ter amado a experiência, houveram 3 pontos que me tiraram da trama e me fizeram não dar uma nota máxima:
I. O personagem do Casey Affleck (cara que já detesto só de olhar) vira um babacão completamente de graça depois de um tempo. Sua irmã vai até ele para ajudá-lo e ajudar sua família, mas o comportamento dele é, sem explicação prévia, terrível. Não entendi a razão desse conflito;
II. Interestelar é um filme que se prende bastante na ciência. Não é à toa que um físico ganhador de um Nobel foi consultor e produtor executivo do filme. Entretanto, o papinho da Brand sobre amor, além de piegas, destoa de tudo que havia sido dito. Estamos falando de física quântica, não de emoções, sentimentos ou reações químicas e biológicas particulares de cada ser humano.
III. Esse ponto foi o que mais me incomodou. A trama retrata de maneira emocionante a relação entre pai e filha durante todo o longa. Tudo feito por Cooper foi pensando em salvar, principalmente, sua filha. Todas as cenas envolvendo tanto a Murph mais nova quanto adulta são brutalmente sinceras e emocionantes. A atuação desses atores é fantástica e transmite tudo que precisamos saber sobre eles, às vezes, só com um olhar triste. Então, imagina a minha decepção
ao ver o Cooper lutar tanto para rever sua filha, mas não haver NENHUMA emoção no reencontro. Ele passou anos longe dela, não a viu crescer, se tornar a mulher de sucesso que ela se tornou ou viu a família que ela formou. Ele perdeu tudo desde os 10 anos dela. Mas, ao revê-la em seu leito de morte, não há amor, não há saudade, não há arrependimento. E ele a deixa DE NOVO para ir atrás de uma mulher com quem ele passou um breve tempo junto. Ele ABANDONOU A FILHA MORRENDO.
Apesar disso, ainda é um filme incrível e merecedor de todo o reconhecimento que mereceu. É um filme tenso, imersivo, emocionante e fascinante.
Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw
3.1 456O que mais me passou pela cabeça ao ver Fast and Furious Presents: Hobbs and Shaw foi: "Olha que diálogo merda".
Esse filme podia ter qualquer título genérico, sem qualquer ligação com a franquia principal, e não faria qualquer diferença. Além de ser completamente galhofa (o que não é necessariamente um defeito), os diálogos são patéticos, as cenas de ação são absurdas demais (e quem diz isso é uma fã dos filmes Adrenalina do Jason Statham), o vilão é uma máquina sobre-humana quase indestrutível (vibe Terminator) com diálogos igualmente patéticos e uma motivação porca. Pensa em tudo de mais clichê que se pode encontrar em um filme de ação. Está tudo aqui.
Entretanto, mesmo indo com a mente completamente aberta e sabendo o que esperar (afinal, a franquia F&F está aí há anos), o que me fez começar a ficar incomodada foi a duração excessiva. Quando pensei que estava tudo se encaminhando para o final, descubro que ainda faltava mais de 1h para o filme terminar! E qual o propósito das cenas longas e chatíssimas com o Kevin Hart (sendo Kevin Hart) e do Ryan Reynolds (sendo Ryan Reynolds)? Porque se a ideia era ser engraçado, falhou miseravelmente. E as cenas de ação finais? Aquela batalha toda incluindo a cena do helicóptero foi demais até para mim.
O que mais salva esse filme de ser um fiasco é a química e o carisma do Jason e do Dwayne. Os caras entregam exatamente o que se espera e fazem um trabalho ótimo juntos. Além das cenas de porradaria que, em sua maioria, são bem coreografadas, inteligíveis e divertidas.
Top Gun: Maverick
4.1 1,1K Assista AgoraAnos luz do Top Gun de 1986. A trama às vezes lembra bastante o seu antecessor, com uma abertura exatamente igual, incluindo a trilha sonora, porém inclui novos conflitos e trás muito mais complexidade a história (complexidade inexistente naquele filme tenebroso). Além dos personagens serem muito mais agradáveis de se acompanhar, inclusive o Hangman, que tem uma relação que lembra muito a que existia entre Maverick e Iceman.
Não precisa assistir ao original para aproveitar Top Gun: Maverick. Os pontos mais importantes são revisados aqui e não deixará ninguém confuso. Só acho o romance a coisa mais chata da trama (assim como no original), com uma personagem que tem uma história com o Peter que não sabemos exatamente como é ou trás interesse em saber. Em compensação, as cenas de ação são perfeitas. Muito empolgantes e tensas. Outra melhoria em relação ao anterior.
Resumo: Top Gun: Maverick é um upgrade do Top Gun, melhorando tudo e mais um pouco. Se você gosta de filmes do Tom Cruise, vai gostar desse.
Kelly + Victor
2.3 42Que filminho chato. Mesmo esperando um drama típico europeu, ainda foi bastante frustrante. A trama é bem jogada, os personagens não são explorados, os protagonistas não têm um pingo de química ou personalidade. A cara insossa da Antonia Campbell-Hughes só fazia com que eu ficasse mais irritada.
Analisando a interpretação que algumas pessoas tiveram do filme, poderia até render algo bom, mas eu não vi pontos positivos a serem ditos (tirando a atuação da atriz na última cena, que passou muita veracidade). O achei incrivelmente vazio, vago e dolorosamente longo (parece que o tempo não passa vendo esse filme).
P.S.:
Qual foi o propósito da cena com o submisso e a amiga dominatrix? Kelly se sentiu mal ao ver um homem implorar para apanhar e ser humilhado logo após sufocar o Victor no sexo, além de cortá-lo de maneira doentia tempos depois (e sem o consentimento dele).
Sonic 2: O Filme
3.4 269 Assista AgoraPermanece divertido e bem feito, porém peca muito com o elenco humano. Além do filme ser muito longo (principalmente se lembrarmos que o público alvo é o infantil), há muitas cenas desnecessárias, sendo as piores envolvendo o bendito casamento. Tudo é tão idiota, tão inútil e tão chato. É uma trama completamente deslocada. Porém, quando o filme foca nos personagens principais, a história fica muito mais interessante.
Tem bastante piadinha (que acho que funcionaram melhor no primeiro), tem muita referência, desde um toque de celular com o tema de um dos games do Sonic até citar a treta entre o The Rock e o Vin Diesel. A animação e o CGI continuam lindos e dá pra ver o esmero na produção. É um filminho bem legal para se assistir em família.
O Terminal
3.8 1,3K Assista AgoraSpielberg é Spielberg. Por mais simples que seja a trama, O Terminal é um filme delicioso, tocante e envolvente. Tom Hanks está incrível, como sempre, com um personagem extremamente carismático, mas o restante do elenco não deixa nada a desejar.
É aquele tipo de filme gostosinho para aquecer o coração. Vale cada segundo.
P.S.: Primeiro botam um brasileiro, claramente falando português, enquanto no passaporte consta que ele é colombiano. Depois, botam um cara dizendo que quando viaja ao Brasil, ele sempre trás muitas nozes (como se fosse algo muito típico de nossa cultura), sendo que mal se vê nozes com casca sendo vendidas no Brasil... É, não é piada quando dizem que para estadunidense tudo abaixo deles é México.
Noites Brutais
3.4 1,0K Assista AgoraEle pode ser muitas coisas, mas óbvio ele não é. A trama é repleta de situações que aparentam ir para um caminho, mas acabam seguindo outro. Na primeira parte, as decisões da protagonista são bastante questionáveis, o que sempre me tirava da história, pois não conseguia me colocar em seu lugar, mas o geral foi bastante positivo.
Barbarian é tenso, brutal e bem divertido.
Nossa, como eu ficaria puta se o personagem execrável do Justin Long ficasse vivo no fim das contas...
Trem-Bala
3.6 584 Assista AgoraTrem-Bala é um daqueles filmes que sempre adoro: é absurdo, é bobo, é mentiroso, é muito divertido. O elenco é impecável, assim como a cinematografia, edição, além de já começar com tudo com uma versão em japonês de "Stayin' Alive" do Bee Gees.
É perfeito pra quem busca um filminho de ação com humor descompromissado.
O Show de Truman
4.2 2,6K Assista AgoraAssisti à O Show de Truman pela primeira vez no antigo Corujão da Globo quando criança, e reassistindo ele permanece atemporal e emocionante. Rende bons debates desde a cultura dos realities shows até temas mais filosóficos, como o Mito da Caverna. Sem dúvidas, merece tanto reconhecimento quanto Matrix e Jim Carrey, definitivamente, merecia mais papeis dramáticos.
Vou Te Pegar Otário
3.4 17 Assista AgoraMuito antes das paródias de Todo Mundo em Pânico, também dirigido pelo Keenen Ivory Wayans, Vou Te Pegar Otário traz uma sátira sobre filmes blaxploitation. Não é tão engraçada ou inventiva quanto Scary Movie viria a ser, mas tem uma ou duas piadas que conseguiram me tirar umas risadas.
Como o erro grotesco que descaradamente mostra o dublê da mamãe porradeira e a cena do reencontro de Jack com seu quarto após 10 anos no exército.
Não é algo que eu reveria, mas de longe não foi um desperdício de tempo. Mas podia ser muuuito melhor.
A Noite do Jogo
3.5 671 Assista AgoraEu não me lembrava do quão bom é esse filme.
Tudo nele funciona lindamente: a trama é intrigante, todos os personagens são interessantes e divertidos, o longa funciona com todo o tipo de humor que adere e a direção e a cinematografia é inventiva e incrível. Destaque para os planos que transformam as ambientações em maquetes e o "plano sequencia".
Ri e me diverti tanto quanto há anos atrás.
Magia ao Luar
3.4 569 Assista AgoraGeralmente não gosto de filmes do Woody Allen, mas por ter a Emma Stone resolvi arriscar e foi ótimo.
Emma e Colin Firth são personagens com uma ótima química, e os diálogos entre eles são espirituosos, sarcásticos, ácidos e cheios de excentricidades.
O Stanley foi o personagem com quem mais me identifiquei. Não por sua arrogância exacerbada (que felizmente só agrega personalidade a ele, sem deixá-lo chato), mas seu ceticismo e misantropia. Porém, ao lado Sophie, ele começa a repensar certas coisas em sua vida e encara a possibilidade de que, às vezes, não faz mal não sermos tão racionais o tempo todo.
O roteiro é muito inteligente e dialoga com assuntos que discutimos até hoje. Além de ser curtinho. Com certeza, um romance bem humorado que vale cada segundo.
A Volta dos Mortos Vivos
3.6 536 Assista AgoraO precursor dos zumbis velozes, muitos anos antes de Extermínio, e das comédias com zumbis, como Todo Mundo Quase Morto. Apesar dos muitos anos de lançamento, ele permanece divertido, original e com efeitos práticos nojentos e incríveis.
Mesmo sendo uma pessoa muito avessa à filmes de humor antes dos anos 1990, não fiquei entediada ou menos entretida em todos os seus 91 minutos de duração. Sem dúvidas, um filme trash que vale muito uma conferida.
Destaque para o zumbi que sai do tanque, do animatrônico da zumbi na maca e para as cenas que, com certeza, foram a inspiração para o iFood, com os zumbis pedindo mais comida pelo rádio da polícia e da ambulância.
O Peso do Talento
3.4 255 Assista AgoraQue filme divertido! Além de ser uma sátira sobre a carreira do Nicolas Cage, o longa carrega uma metalinguagem inteligente, interessante e engraçada. Cage e Pascal formam uma dupla inusitada e extremamente carismática que, sem dúvidas, é a melhor coisa da trama.
Apesar de haver todo um debate que justifica a existência da trama envolvendo a CIA, ela é a parte mais precária da história. Além de um tanto jogada, ela é mal executada e mal finalizada. Os agentes são um ponto fraquíssimo e a dupla identidade do Cage só funciona mesmo em dois momentos:
ao trazer todo um suspense sobre Pascal ser ou não o vilão da história (com situações, atitudes e diálogos muito suspeitos do Javi) e na cena envolvendo o veneno que o Cage acaba usando em si mesmo.
O Peso do Talento é sensacional e muito divertido. Principalmente para os fãs do Nicolas Cage, já que há muitas referências aos seus trabalhos anteriores, mas também para quem busca um filme relativamente curto e interessante. Destaque para a cena da viagem de ácido que é muito boa, além de mostrar toda a relação de amizade da dupla principal ❤️