Luísa Souza

O mais impressionante dessa série que nem é boa, é que ela me prendeu por cinco temporadas muito mais pelos núcleos paralelos do que pelo casal em si kkk
no início eu amava o casal de amigos vizinho, mas daí a Carmem sumiu (sem uma boa explicação) depois me apeguei na Nina e Shaun.

O trisal em si chegou uma hora que eu só gritava: meu deus vocês sao mto CHATOS, conversem e se resolvam ahahahahah

Primeiro, uma crítica: tive a impressão que alguns personagens ou encheram linguiça ou eram pra desenvolver mais e acabaram desistindo. Particularmente são totalmente dispensáveis: o bebê e o dono da fábrica de doces. A presença dos pais, dos irmãos e da babá já eram suficientes e fechariam a narrativa perfeitamente. Os personagem "em excesso" quase me deixaram com preguiça.

Por outro lado, me interessa muito narrativas de animação que fogem do convencional. Fiquei mais de uma vez impressionada em como eles abordavam assuntos super delicados como indiferença materna/paterna, abandono parental e conceito de família. Acho linda a mensagem final. Também me conquistaram as cores do filme e as músicas linda que a irmã canta.

O filme é lindo! Reassisti recentemente com um olhar de quem queria umas reflexões, mas acho que não funciona bem assim.
É um filme muito bem feito, inclusive me impressiona esse desenho ter sido feito nos anos 50, com essa qualidade.
Mas boa parte dele é para entretenimento infantil mesmo. Então, particularmente, acho que o mais recomendado pro adulto que busca "entrelinhas" em Alice, seria ler o livro original. O livro dá mais margens para reflexões.

Aliás, recomendo uma análise muito interessante desse canal do youtube que fez um questionamento: Alice é sobre drogas?
https://www.youtube.com/watch?v=7--FEPEmBms&t=44s