Clássicos problemas de filme de guerra (endeusamento americano e desumanização dos alemães), mas a atmosfera é muito boa e tem bons personagens. Kinski excelente como sempre em um raro papel como soldado americano.
Não sei japonês e não achei legendas, mas assisti mesmo assim por saber que não se tratava de um filme narrativo. O filme todo é bem realista (e amaldiçoado) devido à filmagem caseira, com a câmera voyeuristicamente imóvel por boa parte das cenas. Meu segmento favorito foi o primeiro justamente por isso, passa bem a impressão de uma câmera escondida na casa de uma pessoa. Acabei pensando como uma versão de La voix humaine, do Cocteau, já que não entendi o que era dito. O segundo segmento teve mais cortes e mudanças de ângulo do que eu gostaria, quebrando o realismo da cena. O terceiro infelizmente tinha bastante diálogos, então não pude aproveitar muito. O quarto é bem bizarro, mas tem uma trilha sonora tão boa que acabou sendo o meu segundo favorito.
Não darei nota por não ter entendido os diálogos, então foi uma experiência incompleta. Uma experiência interessante, mas ainda incompleta.
Um dos protagonistas mais insuportáveis que eu já vi. Fiquei o tempo inteiro esperando algum tipo de reviravolta para ele melhorar e nunca chegou. O que salva o filme é a Margaret Lee, que está maravilhosa como sempre, e os números musicais. Klaus Kinski aparece muito pouco para fazer diferença, infelizmente.
Mais desinteressante do que parece. Tem umas ideias boas e umas partes que só existem porque era o fetiche do diretor. Pelo menos ele conseguiu ser o pioneiro em algo.
Não dá para chamar de documentário, é tudo mentira do Herzog, ele só está fortificando a mitologia que ele criou para seus filmes e o ator principal deles, que já tinha suas lendas antes. Kinski já disse várias vezes que não gostava do fato do Herzog inventar essas histórias sobre ele, só que ele mesmo também inventava histórias sobre si (basicamente desde os anos 50), então ele não tinha muita moral para reclamar. Os dois tinham a mesma mentalidade de "fatos não são importantes", afinal.
As histórias são inventadas, mas o carinho é 100% real e é por isso que eu amo esse filme, mesmo que boa parte dele seja composta de trechos de outros filmes. As cenas do TFF aquecem meu coração e o final é de chorar. Dá para ver que o Herzog gostava muito do Kinski, por mais que às vezes tentasse fingir que não. Eu não consigo pensar em uma declaração de amor mais bonita.
"[...] But I wanted to show his other side, one that shines through not one bit in his autobiography: someone full of humour and warmth and love and generosity." <3
Muito bem feita para uma animação feita por apenas uma pessoa e sem muita experiência. Amaldiçoada do jeito que eu gosto e os defeitos acabam deixando a atmosfera mais macabra.
Dá para dizer que é mais ou menos o irmão mais novo do Thanatomorphose, apesar da diferença temática. Esse também é tocante e tem uma trilha sonora linda, só que é mais psicológico, não tem gore.
Normalmente tenho horror à filme de guerra americano, mas esse é um raro exemplo decente: os personagens são humanizados e não tem um tom tão propagandista. Pena que o que devia ser a norma é a exceção.
Amo o livro pela amizade linda entre o Sestero e o Wiseau, e infelizmente isso teve pouquíssimo foco no filme, que preferiu mostrar apenas a produção do The Room. O filme é engraçado sim, mas sem as partes que humanizavam o Wiseau, ele ficou um tanto caricato. Não gostei da caracterização do Sestero também.
Por que os assassinos desses filmes usam os métodos mais bizarros possíveis? Quando eu achava que não ficava pior do que as balas de veneno de cobra, nesse o cara atira arpões enquanto usa uma roupa de mergulho. Fuchsberger e Arent nos papéis de sempre, Kinski um pouco diferente (e com um bigode horrível). O filme é divertido apesar da trama confusa, como sempre. Essas adaptações de Edgar Wallace da Rialto certamente são ruins, mas você se acostuma depois de ver uns dez.
Finalmente um Edgar Wallace legal, já estava perdendo as esperanças. Diferentemente dos outros complicados e confusos, a história desse é bem simples, estilo O Caso dos Dez Negrinhos. O humor nesse funciona porque é autoconsciente. Tudo é cafona como nos outros, mas nesse estranhamente faz parte do charme. O final é tão ridículo como nos outros, mas esse foi tão absurdo que foi bom. Esse deve ser um dos melhores da série, mas continuarei assistindo para saber.
Monótono e genérico, mas é um filme de aventura ok. O mais fraco dos três D&D, não é engraçado como o primeiro (aliás, senti falta do batom do Damodar) e não é original como o terceiro.
É o projeto dos sonhos, realizado após décadas, de um neuroatípico sem experiência em fazer filmes, feito em um período em que ele não estava mentalmente bem. Não acho justo dar nota.
Pela fama do diretor, eu esperava algo muito pior. É assistível, mas é extremamente genérico, o título e o relógio com musiquinha já deviam ter dado a pista. Assim como em vários outros dessa época, o cabelo fabuloso do Kinski é a melhor coisa do filme.
Não é um western, é uma adaptação não muito fiel de "Carmen". Tendo isso em mente antes de ver, o filme é interessante sim. Infelizmente, o Kinski foi dublado com uma voz extremamente chata na versão italiana, e a alemã (e pelo visto a brasileira também, mas eu não vi) cortou cenas e fez umas mudanças no roteiro para tentar vender como western só por causa do elenco. O filme tem 101 minutos, não 91.
Crítica pesadíssima contra a indústria pornográfica - e acaba sendo contra qualquer indústria. Ele fez algo parecido no curta dele do ABC's of Death, só que era contra Hollywood, a mesma crítica contra o modelo de sugar cada vez mais e ir mais longe visando apenas o lucro, ignorando a vida dos envolvidos no processo. Lógico que as cenas são pesadas, é para causar desconforto mesmo. A indústria pornográfica é isso.
Sei que humor surrealista não é para todos, mas acho que muita gente nem percebeu que o filme é uma sátira. Vender como filme família faz parte da piada.
Combate
2.2 1Clássicos problemas de filme de guerra (endeusamento americano e desumanização dos alemães), mas a atmosfera é muito boa e tem bons personagens. Kinski excelente como sempre em um raro papel como soldado americano.
Suicide Dolls
4.2 3Não sei japonês e não achei legendas, mas assisti mesmo assim por saber que não se tratava de um filme narrativo. O filme todo é bem realista (e amaldiçoado) devido à filmagem caseira, com a câmera voyeuristicamente imóvel por boa parte das cenas. Meu segmento favorito foi o primeiro justamente por isso, passa bem a impressão de uma câmera escondida na casa de uma pessoa. Acabei pensando como uma versão de La voix humaine, do Cocteau, já que não entendi o que era dito. O segundo segmento teve mais cortes e mudanças de ângulo do que eu gostaria, quebrando o realismo da cena. O terceiro infelizmente tinha bastante diálogos, então não pude aproveitar muito. O quarto é bem bizarro, mas tem uma trilha sonora tão boa que acabou sendo o meu segundo favorito.
Não darei nota por não ter entendido os diálogos, então foi uma experiência incompleta. Uma experiência interessante, mas ainda incompleta.
Cinco Dragões Dourados
2.1 3Um dos protagonistas mais insuportáveis que eu já vi. Fiquei o tempo inteiro esperando algum tipo de reviravolta para ele melhorar e nunca chegou. O que salva o filme é a Margaret Lee, que está maravilhosa como sempre, e os números musicais. Klaus Kinski aparece muito pouco para fazer diferença, infelizmente.
Lifespan
2.8 1Mais desinteressante do que parece. Tem umas ideias boas e umas partes que só existem porque era o fetiche do diretor. Pelo menos ele conseguiu ser o pioneiro em algo.
The Zombie Walks
3.2 3Provavelmente é dos melhores da série. Só senti falta de alguns atores recorrentes, principalmente o Arent, para a minha surpresa.
Os Demônios
3.9 153Muito bem produzido, visualmente belíssimo, mas no fim não é muito mais do que um nunsploitation + Paixão de Joana d'Arc para adolescentes ateus.
Meu Melhor Inimigo
4.2 30Não dá para chamar de documentário, é tudo mentira do Herzog, ele só está fortificando a mitologia que ele criou para seus filmes e o ator principal deles, que já tinha suas lendas antes. Kinski já disse várias vezes que não gostava do fato do Herzog inventar essas histórias sobre ele, só que ele mesmo também inventava histórias sobre si (basicamente desde os anos 50), então ele não tinha muita moral para reclamar. Os dois tinham a mesma mentalidade de "fatos não são importantes", afinal.
As histórias são inventadas, mas o carinho é 100% real e é por isso que eu amo esse filme, mesmo que boa parte dele seja composta de trechos de outros filmes. As cenas do TFF aquecem meu coração e o final é de chorar. Dá para ver que o Herzog gostava muito do Kinski, por mais que às vezes tentasse fingir que não. Eu não consigo pensar em uma declaração de amor mais bonita.
"[...] But I wanted to show his other side, one that shines through not one bit in his autobiography: someone full of humour and warmth and love and generosity." <3
Breaking Her Will
1.4 2Um tédio, não acontece nada "doentio" ou erótico. Na verdade, não acontece absolutamente nada.
Where the Dead Go to Die
2.6 16Muito bem feita para uma animação feita por apenas uma pessoa e sem muita experiência. Amaldiçoada do jeito que eu gosto e os defeitos acabam deixando a atmosfera mais macabra.
Red Krokodil
4.0 1Dá para dizer que é mais ou menos o irmão mais novo do Thanatomorphose, apesar da diferença temática. Esse também é tocante e tem uma trilha sonora linda, só que é mais psicológico, não tem gore.
Decisão Antes do Amanhecer
3.4 5Normalmente tenho horror à filme de guerra americano, mas esse é um raro exemplo decente: os personagens são humanizados e não tem um tom tão propagandista. Pena que o que devia ser a norma é a exceção.
O Circo do Medo
2.9 4Uma estrela extra só pelo final, realmente me pegou de surpresa.
Depois de ver tantos filmes desses, eu JAMAIS suspeitaria do Arent, já que ele fez o alívio cômico irrelevante em 99% dos casos.
Artista do Desastre
3.8 554 Assista AgoraAmo o livro pela amizade linda entre o Sestero e o Wiseau, e infelizmente isso teve pouquíssimo foco no filme, que preferiu mostrar apenas a produção do The Room. O filme é engraçado sim, mas sem as partes que humanizavam o Wiseau, ele ficou um tanto caricato. Não gostei da caracterização do Sestero também.
The Inn on the River
3.8 1Por que os assassinos desses filmes usam os métodos mais bizarros possíveis? Quando eu achava que não ficava pior do que as balas de veneno de cobra, nesse o cara atira arpões enquanto usa uma roupa de mergulho. Fuchsberger e Arent nos papéis de sempre, Kinski um pouco diferente (e com um bigode horrível). O filme é divertido apesar da trama confusa, como sempre. Essas adaptações de Edgar Wallace da Rialto certamente são ruins, mas você se acostuma depois de ver uns dez.
Condenados a Viver
3.6 12 Assista AgoraTeria gostado mais se eu conseguisse diferenciar os atores. Praticamente todos pareciam ter exatamente o mesmo rosto.
Alien Beasts
0.5 3Isso é um filme.
O que é um filme afinal?
"None" realmente é a única sinopse possível. Não sei como não virou um clássico.
A Echarpe Maldita
4.1 1Finalmente um Edgar Wallace legal, já estava perdendo as esperanças. Diferentemente dos outros complicados e confusos, a história desse é bem simples, estilo O Caso dos Dez Negrinhos. O humor nesse funciona porque é autoconsciente. Tudo é cafona como nos outros, mas nesse estranhamente faz parte do charme. O final é tão ridículo como nos outros, mas esse foi tão absurdo que foi bom. Esse deve ser um dos melhores da série, mas continuarei assistindo para saber.
Dungeons & Dragons 2: O Poder Maior
1.9 33 Assista AgoraMonótono e genérico, mas é um filme de aventura ok. O mais fraco dos três D&D, não é engraçado como o primeiro (aliás, senti falta do batom do Damodar) e não é original como o terceiro.
Paganini
3.1 11É o projeto dos sonhos, realizado após décadas, de um neuroatípico sem experiência em fazer filmes, feito em um período em que ele não estava mentalmente bem. Não acho justo dar nota.
Santuário Mortal
3.1 18É inacreditável como uma adaptação de Justine feita pelo Franco consegue ser tão entediante.
Por um Caixão Cheio de Dólares
2.8 4 Assista AgoraPela fama do diretor, eu esperava algo muito pior. É assistível, mas é extremamente genérico, o título e o relógio com musiquinha já deviam ter dado a pista. Assim como em vários outros dessa época, o cabelo fabuloso do Kinski é a melhor coisa do filme.
O Homem, O Orgulho, A Vingança
3.1 15Não é um western, é uma adaptação não muito fiel de "Carmen". Tendo isso em mente antes de ver, o filme é interessante sim. Infelizmente, o Kinski foi dublado com uma voz extremamente chata na versão italiana, e a alemã (e pelo visto a brasileira também, mas eu não vi) cortou cenas e fez umas mudanças no roteiro para tentar vender como western só por causa do elenco. O filme tem 101 minutos, não 91.
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KCrítica pesadíssima contra a indústria pornográfica - e acaba sendo contra qualquer indústria. Ele fez algo parecido no curta dele do ABC's of Death, só que era contra Hollywood, a mesma crítica contra o modelo de sugar cada vez mais e ir mais longe visando apenas o lucro, ignorando a vida dos envolvidos no processo. Lógico que as cenas são pesadas, é para causar desconforto mesmo. A indústria pornográfica é isso.
E quem falar que é mal gravado está mentindo.
O Gato
3.0 390 Assista AgoraSei que humor surrealista não é para todos, mas acho que muita gente nem percebeu que o filme é uma sátira. Vender como filme família faz parte da piada.