Esses spaghetti americanizados só servem para me lembrar porque eu não gosto de western americano.
Deu déja vu do Der letzte Ritt nach Santa Cruz, que eu vi recentemente e não tem aqui: extremamente clichê, protagonista bonzinho genérico, vilões caricatos, crianças insuportáveis e a única coisa boa é o Kinski - nesse ele está com um cabelão lindo, aliás.
Gosto de pensar que o final era alucinação do Clint antes de ele morrer, o filme fica menos estúpido assim. O Scott foi embora porque ia pegar a recompensa, não porque desistiu de matar o cara por causa da família.
Horroroso, só não dei meia estrela porque gostei da trilha sonora, a ideia da arma nos livros é interessante (e muito mal aproveitada) e principalmente porque o cabelo do Kinski estava uma gracinha.
Tem uma cena de uns dois minutos com luzes piscando, tive que fechar os olhos. Parecia algo importante. Quando os diretores de horror vão parar de fazer isso? O pior é que não tem nenhum tipo de aviso.
O filme é muito bonito e não merece a nota atual. Sinto que ele foi visto, em grande maioria, por pessoas com as intenções erradas. Estavam esperando apenas algo perturbador e dão nota ruim porque não acharam "nada de mais". E é a verdade, ler a descrição das cenas no IMDB faz elas parecerem muito piores do que realmente são. O filme não é tão explícito porque o objetivo não é chocar. Vejo esse filme como algo feito por um anti-Malick, onde o foco é a beleza da degeneração e da morte. Dá para compará-lo com Der Todesking nesse ponto.
A fotografia e a trilha sonora são impecáveis. Talvez eu seja fraca com esse tipo de coisa, pois eu choro com Malick, chorei em Carcinoma, porém uma cena desse filme me deixou realmente emocionada. Uma das mais cenas mais lindas que eu já vi no cinema. A violência animal é realmente errada e eu preferiria que o diretor tivesse feito diferente, mas não serei hipócrita. Basicamente todo filme - e atrações públicas em geral - envolvendo animais esconde histórias de abuso. Nem vou falar sobre as indústrias alimentícias e da moda.
Recomendo muito o filme para quem gosta de arte. Crianças que só querem ver algo "pesado" para testar sua resistência porque um youtuber falou, fiquem longe.
Achei perdido, sem propósito. O filme passa 2/3 do tempo caminhando para uma direção para no final ir para uma outra completamente diferente, do nada. Entendo que deve ter sido proposital como uma mensagem sobre a aleatoriedade da vida, que nem todo crime é premeditado e que o bully de hoje pode ser o assassino de amanhã, mas não pude deixar de sentir que a primeira hora não serviu para nada. Sim, apresenta as personagens, porém passa a impressão que o diretor estava planejando outra história (algum crime contra a Gabrysia) e decidiu no meio das gravações fazer sobre um caso real para ser mais polêmico.
Metade pornô, metade vídeo amaldiçoado sem capa e sem título que você tinha medo de encontrar em um canto escuro da locadora. Não acho que o diretor tinha pretensões maiores do que essas, então o filme é bom, cumpriu bem seu objetivo. É injusto julgá-lo como um filme "normal" porque ele nem tentou ser um.
O inferno é a terra para Misaki, uma clássica protagonista dramática: sua pureza e doçura são retribuídas apenas com dor. O objetivo do filme é quebrá-la e fazê-la sofrer o máximo possível em apenas uma hora de duração, destruindo tudo que ela acredita e tudo que ela protege, mesmo que ela não tenha feito nada para merecer isso. A história de Misaki é intercalada com a de dois delinquentes, um deles disposto a abandonar a vida de violência pelo amor de uma donzela. As duas histórias eventualmente se cruzam para um desfecho trágico.
O filme se esforça bastante em mostrar os mais variados tabus em sua curta duração. Na verdade, essa é uma forma simples de resumir o filme: tudo é feito com a intenção de chocar o público. Não podemos, porém, ignorar alguns pontos interessantes, como a relação de Misaki com a moradora de rua. Por se tratar de um filme dos anos 90, a censura é um pouco maior do que os típicos pixels que vemos em produções adultas japonesas atuais.
Não há sangue e gore suficiente para atrair fãs do gênero, também não é pornográfico o bastante para esse tipo de público. É um filme sujo, vil, feito para te deixar mal. Não sei dizer se gostei ou não, então deixarei sem nota. Se quiser ver algo do diretor, recomendo Muzan-E ou o primeiro Red Room.
A sinopse faz parecer que é um filme chocante, mas não é. As cenas do documentário são realistas, o sexo não é explícito (o que era óbvio por se tratar de jav) e o único sangue que tem é de menstruação. O vídeo snuff que a sinopse indica só para aparece lá para os 40 minutos e, mesmo sendo a única cena "pesada" do filme, é bem leve. Isso não é algo ruim, aumenta o realismo da trama e mantém o clima sério. O final é surpreendente,
Tive que fechar os olhos em duas cenas - não por serem assustadoras, mas pelo excesso de luzes piscando. Infelizmente, fui obrigada a aturar uma luz azul piscando incessantemente por quase todo o último arco, recurso desnecessário que só serviu para me deixar tonta e com ânsia de vômito. E não há nada nesse filme que compense aturar essas cenas.
O Retorno de Clint, O Estranho
3.4 5 Assista AgoraEsses spaghetti americanizados só servem para me lembrar porque eu não gosto de western americano.
Deu déja vu do Der letzte Ritt nach Santa Cruz, que eu vi recentemente e não tem aqui: extremamente clichê, protagonista bonzinho genérico, vilões caricatos, crianças insuportáveis e a única coisa boa é o Kinski - nesse ele está com um cabelão lindo, aliás.
Gosto de pensar que o final era alucinação do Clint antes de ele morrer, o filme fica menos estúpido assim. O Scott foi embora porque ia pegar a recompensa, não porque desistiu de matar o cara por causa da família.
O Preço da Morte
3.8 1Um western giallo, bem original. Pena que não virou uma série, gostaria de ver mais aventuras do Sartana detetive.
O Pistoleiro Negro
2.5 9 Assista AgoraHorroroso, só não dei meia estrela porque gostei da trilha sonora, a ideia da arma nos livros é interessante (e muito mal aproveitada) e principalmente porque o cabelo do Kinski estava uma gracinha.
Os Quatro Malvados
4.3 6Um filme que tem o Kinski fazendo kabedon em seu namorado é um filme que merece 5 estrelas.
A Seita Maligna
3.0 292Tem uma cena de uns dois minutos com luzes piscando, tive que fechar os olhos. Parecia algo importante. Quando os diretores de horror vão parar de fazer isso? O pior é que não tem nenhum tipo de aviso.
The Angel’s Melancholia
2.0 64O filme é muito bonito e não merece a nota atual. Sinto que ele foi visto, em grande maioria, por pessoas com as intenções erradas. Estavam esperando apenas algo perturbador e dão nota ruim porque não acharam "nada de mais". E é a verdade, ler a descrição das cenas no IMDB faz elas parecerem muito piores do que realmente são. O filme não é tão explícito porque o objetivo não é chocar. Vejo esse filme como algo feito por um anti-Malick, onde o foco é a beleza da degeneração e da morte. Dá para compará-lo com Der Todesking nesse ponto.
A fotografia e a trilha sonora são impecáveis. Talvez eu seja fraca com esse tipo de coisa, pois eu choro com Malick, chorei em Carcinoma, porém uma cena desse filme me deixou realmente emocionada. Uma das mais cenas mais lindas que eu já vi no cinema. A violência animal é realmente errada e eu preferiria que o diretor tivesse feito diferente, mas não serei hipócrita. Basicamente todo filme - e atrações públicas em geral - envolvendo animais esconde histórias de abuso. Nem vou falar sobre as indústrias alimentícias e da moda.
Recomendo muito o filme para quem gosta de arte. Crianças que só querem ver algo "pesado" para testar sua resistência porque um youtuber falou, fiquem longe.
Playground
3.3 5Achei perdido, sem propósito. O filme passa 2/3 do tempo caminhando para uma direção para no final ir para uma outra completamente diferente, do nada. Entendo que deve ter sido proposital como uma mensagem sobre a aleatoriedade da vida, que nem todo crime é premeditado e que o bully de hoje pode ser o assassino de amanhã, mas não pude deixar de sentir que a primeira hora não serviu para nada. Sim, apresenta as personagens, porém passa a impressão que o diretor estava planejando outra história (algum crime contra a Gabrysia) e decidiu no meio das gravações fazer sobre um caso real para ser mais polêmico.
ReGOREgitated Sacrifice
2.8 16Metade pornô, metade vídeo amaldiçoado sem capa e sem título que você tinha medo de encontrar em um canto escuro da locadora. Não acho que o diretor tinha pretensões maiores do que essas, então o filme é bom, cumpriu bem seu objetivo. É injusto julgá-lo como um filme "normal" porque ele nem tentou ser um.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraNem a história misógina merece crédito porque já havia sido feita antes em Meu Passado me Condena, de 2010.
Injured Rape Murder Film
2.0 7O inferno é a terra para Misaki, uma clássica protagonista dramática: sua pureza e doçura são retribuídas apenas com dor. O objetivo do filme é quebrá-la e fazê-la sofrer o máximo possível em apenas uma hora de duração, destruindo tudo que ela acredita e tudo que ela protege, mesmo que ela não tenha feito nada para merecer isso. A história de Misaki é intercalada com a de dois delinquentes, um deles disposto a abandonar a vida de violência pelo amor de uma donzela. As duas histórias eventualmente se cruzam para um desfecho trágico.
O filme se esforça bastante em mostrar os mais variados tabus em sua curta duração. Na verdade, essa é uma forma simples de resumir o filme: tudo é feito com a intenção de chocar o público. Não podemos, porém, ignorar alguns pontos interessantes, como a relação de Misaki com a moradora de rua. Por se tratar de um filme dos anos 90, a censura é um pouco maior do que os típicos pixels que vemos em produções adultas japonesas atuais.
Não há sangue e gore suficiente para atrair fãs do gênero, também não é pornográfico o bastante para esse tipo de público. É um filme sujo, vil, feito para te deixar mal. Não sei dizer se gostei ou não, então deixarei sem nota. Se quiser ver algo do diretor, recomendo Muzan-E ou o primeiro Red Room.
Muzan-e: AV girl satsujin video wa sonzai shita!
4.0 5A sinopse faz parecer que é um filme chocante, mas não é. As cenas do documentário são realistas, o sexo não é explícito (o que era óbvio por se tratar de jav) e o único sangue que tem é de menstruação. O vídeo snuff que a sinopse indica só para aparece lá para os 40 minutos e, mesmo sendo a única cena "pesada" do filme, é bem leve. Isso não é algo ruim, aumenta o realismo da trama e mantém o clima sério. O final é surpreendente,
eu ri muito. Jamais pensaria que um filme tão sério terminaria de forma tão trash e estúpida.
Resumidamente, o filme é bem feito e vale pelo final.
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraTive que fechar os olhos em duas cenas - não por serem assustadoras, mas pelo excesso de luzes piscando. Infelizmente, fui obrigada a aturar uma luz azul piscando incessantemente por quase todo o último arco, recurso desnecessário que só serviu para me deixar tonta e com ânsia de vômito. E não há nada nesse filme que compense aturar essas cenas.