Chabrol coloca de maneira inteligente que a vingança nem sempre apazigua a alma ferida e pergunta : "você conhece uma besta"? Os valores materiais estão acima dos valores morais? As bestas são devidamente punidas pela sociedade ou admiradas como exemplos de sucessos?......
Só assistindo mais uma vez para saber se gostei ou não. O filme me pega pelo bom início, depois eu não sei dizer se perdi alguma coisa ou o filme se perdeu , a verdade é que fiquei sem entender algumas coisas fundamentais e terminei de assistí-lo com uma bruta cara de interrogação.
Quem gosta de telenovela vai adorar EMMA. Eu apenas gostei, um café com leite bem ao estilo de Jane Austen + BBC. A fotografia belíssima combinada ao "requinte" inglês dos ambientes internos. É uma pena que Jane Austen nunca revelou, de fato, a origem de tanta pompa inglesa, as Colônias que o digam, ela apenas registrou as fofocas da aristocracia da época.
A belíssima fotografia do filme, as tomadas fantásticas da Ponte Golden Gate, com suas sombras e à distância, sua perspectiva, guarda tanto drama. Nas declarações de parentes e amigos dos suicidas e também de um que sobreviveu à queda, o filme deixa bem claro que a intenção de cometer o suicídio é declarada com muita antecedência, e por isso todos sentem-se, de alguma forma, um pouco culpados pelos acontecimentos, alguns por omissão, ou descaso, outros por impotência. O quê me impressionou muito foi como a câmera capta bem como é gigantesca a desproporção entre o tamanho do homem e o tamanho e altura da Ponte. As cenas das quedas são impressionantes, cada um encontra a sua maneira de jogar.
Depois da ditadura e suas perseguições através da criminosa polícia violenta, mais uma vez o cinema argentino dá um show com este bom filme. Usando o trauma deste triste período como pano de fundo, o filme migra para este tema que parecia não se descolar da Ásia e ele é muito bem realizado, fora do continente asiático, com muita sensibilidade e beleza. Adorei.
Os irmãos Dardenne parece terem uma preferência por roteiros que tratam de dramas familiares que dão nós nas cabeças das crianças. Seus outros dois filmes que vi e, na minha opinião, são lindíssimos ("A Criança" e o "O Filho") tratam justamente do desvio de conduta de crianças rejeitadas pelos pais, parentes...A proposta dos irmãos Dardenne, justíssima, é antes de tratar as crianças, tratar com urgência os adultos que geram estas crianças problemas.
O filme começa bem e descamba para um besterol sem tamanho. Glenn Close está horrorosa, no papel de uma intérprete de teatro shakespeariana, oportunista devoradora de garotos e que se deprime com a traição do marido. Também mãe dominadora de uma fotógrafa problemática prestes a se casar com um judeu homossexual "enrustido". A abordagem homossexual teria tudo para ser interessante mas acaba numa bobagem sem tamanho. Eu nunca ví um final tão forçado e mal arranjado.
Assisti em três etapas, afinal são 2:40 Hs de filme. Interpretação, fotografia, diálogos etc. perfeito. Eugene O'Neill, segundo pesquisa, descreveu nesta peça autobiográfica todo seu drama familiar. O clima do filme, bastante americano, me lembrou muito os dramas de Tennesse Williams, que foi mais ou menos contemporâneo de O'Neill. A obra de Tenesse, mais novo pouco mais de 20 anos, inclinou-se para uma abordagem do drama urbano mais voltada para o sexo. Eu adoraria assistir esta peça num teatro, ao vivo.
"O ossinho duro de roê", roteiro que explora tesão, pessimamente dirigido e igualmente mal interpretado. Muito ruim. Nota 1,5 (de 1 a 5) pela fotografia.
Fantástico como retrata a burrice e o homossexualismo implícito no ambiente das drogas. A violência como instrumento de coação; intermediar (atravessar) o tráfico para conseguir consumir; o endividamento impagável e em apenas um instante o triste retrato da mãe impotente. É preciso conhecer a fundo um drogado endividado, mentiroso (mentiras que ele acredita), cujo único vínculo com a humanidade é a droga. Adorei a inteligência do filme.
Apesar de fatos verídicos, coisas da vida, o filme é meio um "conto de fadas", o quê não deixa de ser emocionante e bonito. Gostei, mas não assistiria duas vezes.
É admirável como Jean Reno, Vincent Cassel e seu pai Jean-Pierre Cassel, numa pontinha, atores tidos como de primeira linha participem deste filme comercialoide de péssimo gosto, um besteirol sem pé nem cabeça, um argumento idiota. Mathieu Kassovitz depois desse desastre deveria "pendurar as chuteiras". Em momento algum este pretenso thriller me emocionou, pelo contrário, chega a ser risível. Vincent Cassel que me emocionou profundamente em "Irreversível", seu personagem neste filme é ridicularizado principalmente na luta com os skinheads, que lutinha ser vergonha
O Mistério da Ilha
3.9 14Só o povo Irlandês para dizer quão profunda foi e é a intervenção Inglesa no seu país.
A Besta Deve Morrer
4.0 10Chabrol coloca de maneira inteligente que a vingança nem sempre apazigua a alma ferida e pergunta : "você conhece uma besta"? Os valores materiais estão acima dos valores morais? As bestas são devidamente punidas pela sociedade ou admiradas como exemplos de sucessos?......
O Espião que Sabia Demais
3.4 744 Assista AgoraSó assistindo mais uma vez para saber se gostei ou não. O filme me pega pelo bom início, depois eu não sei dizer se perdi alguma coisa ou o filme se perdeu , a verdade é que fiquei sem entender algumas coisas fundamentais e terminei de assistí-lo com uma bruta cara de interrogação.
Emma
4.3 100Quem gosta de telenovela vai adorar EMMA. Eu apenas gostei, um café com leite bem ao estilo de Jane Austen + BBC. A fotografia belíssima combinada ao "requinte" inglês dos ambientes internos. É uma pena que Jane Austen nunca revelou, de fato, a origem de tanta pompa inglesa, as Colônias que o digam, ela apenas registrou as fofocas da aristocracia da época.
Anjo da Guerra
3.4 12Achei o filme muito fraco.
A Ponte
4.0 301 Assista AgoraA belíssima fotografia do filme, as tomadas fantásticas da Ponte Golden Gate, com suas sombras e à distância, sua perspectiva, guarda tanto drama. Nas declarações de parentes e amigos dos suicidas e também de um que sobreviveu à queda, o filme deixa bem claro que a intenção de cometer o suicídio é declarada com muita antecedência, e por isso todos sentem-se, de alguma forma, um pouco culpados pelos acontecimentos, alguns por omissão, ou descaso, outros por impotência.
O quê me impressionou muito foi como a câmera capta bem como é gigantesca a desproporção entre o tamanho do homem e o tamanho e altura da Ponte. As cenas das quedas são impressionantes, cada um encontra a sua maneira de jogar.
O Buda
3.7 11Depois da ditadura e suas perseguições através da criminosa polícia violenta, mais uma vez o cinema argentino dá um show com este bom filme. Usando o trauma deste triste período como pano de fundo, o filme migra para este tema que parecia não se descolar da Ásia e ele é muito bem realizado, fora do continente asiático, com muita sensibilidade e beleza. Adorei.
O Garoto da Bicicleta
3.7 323Os irmãos Dardenne parece terem uma preferência por roteiros que tratam de dramas familiares que dão nós nas cabeças das crianças. Seus outros dois filmes que vi e, na minha opinião, são lindíssimos ("A Criança" e o "O Filho") tratam justamente do desvio de conduta de crianças rejeitadas pelos pais, parentes...A proposta dos irmãos Dardenne, justíssima, é antes de tratar as crianças, tratar com urgência os adultos que geram estas crianças problemas.
Por Conta do Destino
3.6 51 Assista AgoraO filme começa bem e descamba para um besterol sem tamanho. Glenn Close está horrorosa, no papel de uma intérprete de teatro shakespeariana, oportunista devoradora de garotos e que se deprime com a traição do marido. Também mãe dominadora de uma fotógrafa problemática prestes a se casar com um judeu homossexual "enrustido". A abordagem homossexual teria tudo para ser interessante mas acaba numa bobagem sem tamanho. Eu nunca ví um final tão forçado e mal arranjado.
Longa Jornada Noite Adentro
4.3 45Assisti em três etapas, afinal são 2:40 Hs de filme. Interpretação, fotografia, diálogos etc. perfeito. Eugene O'Neill, segundo pesquisa, descreveu nesta peça autobiográfica todo seu drama familiar. O clima do filme, bastante americano, me lembrou muito os dramas de Tennesse Williams, que foi mais ou menos contemporâneo de O'Neill. A obra de Tenesse, mais novo pouco mais de 20 anos, inclinou-se para uma abordagem do drama urbano mais voltada para o sexo.
Eu adoraria assistir esta peça num teatro, ao vivo.
A Trapaça
3.3 22Fraco.
Partir
3.2 42 Assista Agora"O ossinho duro de roê", roteiro que explora tesão, pessimamente dirigido e igualmente mal interpretado. Muito ruim. Nota 1,5 (de 1 a 5) pela fotografia.
Pusher
3.5 63Fantástico como retrata a burrice e o homossexualismo implícito no ambiente das
drogas. A violência como instrumento de coação; intermediar (atravessar) o tráfico para conseguir consumir; o endividamento impagável e em apenas um instante o triste retrato da mãe impotente. É preciso conhecer a fundo um drogado endividado, mentiroso (mentiras que ele acredita), cujo único vínculo com a humanidade é a droga. Adorei a inteligência do filme.
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraApesar de fatos verídicos, coisas da vida, o filme é meio um "conto de fadas", o quê não deixa de ser emocionante e bonito. Gostei, mas não assistiria duas vezes.
Contra Corrente
4.0 408Uma estória emocionante perfeitamente integrada à paisagem, à natureza da terra e dos homens. Fantástico.
Rios Vermelhos
3.6 136 Assista AgoraÉ admirável como Jean Reno, Vincent Cassel e seu pai Jean-Pierre Cassel, numa pontinha, atores tidos como de primeira linha participem deste filme comercialoide de péssimo gosto, um besteirol sem pé nem cabeça, um argumento idiota. Mathieu Kassovitz depois desse desastre deveria "pendurar as chuteiras". Em momento algum este pretenso thriller me emocionou, pelo contrário, chega a ser risível. Vincent Cassel que me emocionou profundamente em "Irreversível", seu personagem neste filme é ridicularizado principalmente na luta com os skinheads, que lutinha ser vergonha