como assim a personagem da larissa manoela adolescente viaja pra outro país sem falar a mãe gente eu adulta se quero comprar um sapato ligo pra minha mãe perguntando o que ela acha
No começo, quando ela e a mãe chegam a Alemanha, a montagem das duas em gravações da antiga Alemanha nazista chega a ser uma coisa absurda de tão ruim, até eu faria melhor no Adobe Premiere além de algumas atuações como a de Hitler serem bastante caricatas. Mas acredito que o filme seja bom, tecnicamente falando, se for avaliar pelo o seu baixo orçamento e deixa um questionamento...
Se o Brasil tivesse dado aos compactuadores e torturadores da ditadura militar o mesmo tratamento que os países deram aos nazista e seus compactuadores, não estariamos elegendo para presidente alguém que chamou um torturador de herói.
Eu li em algum lugar que esse filme fica mais bonito quando você vê o que ele não pretende te mostrar e agora que vi, concordo totalmente com a afirmação. O filme, que se intitula ficção mas mostra a nossa realidade atual em muitas facetas, acontece não só com o personagem principal, com a história principal, mas acontece no seu fundo, no seu background, você olha qualquer cena do personagem na rua ou no ônibus e se parar, vai ver que atrás tem figurantes contando outra história, sua própria história, seja segurando o próprio filho morto no meio do caminho clamando aos céus, seja em busca de comida.
A câmera no lugar de ser "o olhar" do personagem principal, o tempo todo mostra no plano de fundo cenas que o personagem principal não vê. Seja pelo o vidro do ônibus, seja pelo fundo do carro, ela ajuda a contar a histórias com imagens caóticas sempre acontecendo ao redor do Théo. A perspectiva do filme é absorvida pelo o segundo plano, a Inglaterra cinza, em um inverno sómbio que se interliga com o capitalismo e sua destruição massiva do meio ambiente, sendo o único país restante no mundo ainda sob o controle do governo estatal. O filme é uma ficção cientista mas mostra a nossa realidade atual, a combinação do nacionalismo exacerbado, politicas xenófobas, consumo capitalista desenfreado, destruição do meio ambiente pelo o sistema econômico.
As referências entram no filme o tempo todo, fazendo uma relação artísitca com a realidade do próprio, principalmente
quando Kee revela pela primeira vez sua gravidez pra Theo
e ela está em uma postura que lembra a pintura de Botticelli, "O Nascimento de Vênus", em um celeiro, que faz referência ao nascimento de Jesus. Também tem o "Arco das Artes" do primo do Theo, em que você vê pela janela no plano de fundo um porco flutuando acima da central elétrica da Battersea, uma referência a a capa do álbum Animals do Pink Floyd, o álbum que é que é uma sátira a Revolução dos Bichos, livro de Geroge Orwell que crítica o ao socialismo autoritário e o stalinismo, além das formas de governo que você vê bastante no filme, entre outras que você precisa rever o filme umas três vezes pra captar todas
Enfim, esse filme é foda e deveria ser tido como um clássico do cinema atual
O filme tinha tudo pra ser uma super produção - além de ter sido baseado em história real, a história em si é bem chocante, mas, quando adaptada e retratada, ela pareceu um pouco superficial. A história que realmente aconteceu consegue ser mais torturante do que o que o roteiro do filme mostrou. O filme passa vários minutos retratando a decadência do casamento de ambos, quase de forma cronológica mas quando decide retratar o encontro de Effie com Everett, ele parece correr por faltar pouco pra acabar o filme. Além de retratar pouquissímo as humilhações que ela sofria do marido, quando na vida real, ele publicou até uma nota nos jornais da cidade dizendo os motivos pelo os quais rejeitava ela e inventando várias mentiras.
O bom é saber que na vida real o final foi bem bonito, a Effie se casou com o Everett e tiveram 8 filhos.
O filme parecia ser mais um clichê, com aquele amor que aparentemente não dá certo mais depois acaba dando, só que ele se mostra mais do que isso. Diferente daqueles romances fast-foods que o roteiro parece já vim pronto, ele fala de pessoas reais, que não tem empregos maravilhosos e sabe o que querem dá vida, só falta um "amor para completar", aqui são duas pessoas perdidas, como todos nós, que não tem grandes ambições, só querem viver, da forma que caba. Eles acabam se apaixonando diante da rotina, da vida, diante do que eles buscam e não porque precisam daquele amor. Acontece, sabe? É a vida, como acontece com a gente. "“It only takes just one person to make you feel special and valid and like you belong in the world.”
Aquarius é daquele tipo de filme que você não pode piscar, qualquer detalhe que passa despercebido é uma informação que se vai sobre o filme. A personagem não luta para se manter no seu apartamento, ela luta pra permanecer com suas memórias, sejam elas boas ou ruins, afinal, são suas, a trajetória dela foi construída com base naquilo tudo que ela viveu.
O close das câmeras mostram o cuidado do Kléber com sua personagem que talvez seja uma das maiores atuações do cinema nacional. Clara é real pelo o fato de como já foi mencionado aqui, reclama da classe dominante mas usufrui dos benefícios dela. Tem uma trajetória com empregadas que fazem seu almoço enquanto ela admira as artes. A relação com sua empregada Ladjane mostra bem isso, ela a considera como alguém da família mas sempre fica incomodada quando a mesma menciona tragédias da sua família ou seus problemas. Se considera progressista mas mantém seus privilégios de burguesa. Ela não é uma heroína, ela é apenas alguém que luta por um lugar que possuí suas lembranças.
Sem falar nas músicas, espero que vocês tenham notado a importância da trilha sonora para esse filme e se não perceberam, assistam de novo. A música no filme fala o que os personagens não falam, ela não se integra ao filme, ela é o filme. A música demonstra o que ela sente, o que ela pensa mesmo quando ela não fala, sabe aquela antiga comunidade do orkut "Eu imagino que minha vida tem trilha sonora"? Ela acontece no filme, parece que a vida de Clara tem trilha sonora e não a trilha sonora é do filme em si. Ela não dança a música, ela é a música. A música diz mais sobre a cena do que a nossa visão pode captar.
Algumas partes deixam os filmes extenso desnecessariamente mas toda a construção é pra dizer que o apartamento é parte dela. Mesmo que ela não se sinta bem no prédio, ela se sente a vida no apartamento.
O filme tem seus baixos mas com certeza, seus altos se sobressaem. E pra quem espera um filme comunista, socialista ou sei lá o que, o máximo que vocês podem encontrar são algumas analogias.
Todo o dia eu rezo pra a santa "Não julgai os filmes antes de ver" mas olha, esse trailer não dá mesmo. O filme pode até ser bom mas o trailer é no mínimo estranho.
Se engana quem acredita que o filme é sobre um romance - o filme é muito mais do que isso. O filme é sobre pessoas, sobre nós. A gente percebe com o Adam o quanto estamos acostumados a não dizer objetivamente o que queremos ou sentimos, parece que no manual de instrução de "Como ser um adulto" vem escrito que temos que fazer um jogo ou manipular situações porque a verdade é muito crua ou não é como a gente queria. No lugar de ver o Adam como um doente, temos que aprender com ele. Aprender a ter mais sensibilidade sobre as coisas, a não criar jogos ou situações pra nada, por que afinal, são nossos desejos, nossas vontade, não há porque manipular situações como somos ensinados desde sempre. O Adam é que ainda há de puro. E o final não precisa ser como a gente esperava pra ser feliz. É um final feliz como ele é.
O filme tem uma fotografia encantadora e consegue entrelaçar vários temas sutilmente. Primeiro ele fala da relação do presente com o passado, passamos uma vida toda achando que se tivéssemos tido outras escolhas no passado ou se pudéssemos remendar ele, seriamos mais felizes. No caso do William, ele quis mexer no passado do pai para tentar entender o porque do descaso do mesmo para com ele e também tentar encontrar uma figura paterna que não teve, que no caso, seria o avô.
Já a Effy partilhava do mesmo, a ausência de uma figura paterna, com a mãe tendo vários relacionamentos abusivos em que ela não podia fazer nada. Então ela conheceu o Will, mais velho que ela, porém tão desequilibrado emocionalmente quanto, então surgiu a conexão. A conexão surgiu antes mesmo das idades ou nomes seriam ditas, era como se o futuro do William pudesse ser o da Effy, em uma eterna busca de figura paterna.
O Will evitou, negou, transitou, mas tudo já estava na nossa cabeça. Ele lutou contra o que sentia mas acontece que durante todo o tempo que passaram juntos, a gente já via os dois como um casal, de tanta que transitou a química e rolou tudo aquilo. A Effy, no fundo, era mais madura que o Will e o amigo dele juntos, mesmo com apenas 14 anos.
E no final temos o Will com a metáfora do mar, para mostrar que sempre estamos no meio da nossa própria história. A Effy foi um capítulo da dele, assim como ele foi o da dela, será sempre lembrado nas suas fotografias mas ela ainda estará no meio de várias outras e assim é a vida... encontros e desencontros, conexões e desconexões, diferente da idade, cor ou qualquer rótulo assim.
Não foi Eva que fez Kevin mas sim o contrário. Eva vê a sua existência e personalidade toda pautada pelo poder doentio do filho e pelo julgamento eterno de um crime que não cometeu. Ela tenta entender o crime porque é como a possibilidade de descobrir as motivações por trás do massacre hediondo pelo qual é responsabilizada por todos fosse libertá-la dos seus próprios demônios.
Eva acredita que é responsável por Kevin ser como é mas também é como se soubesse que é tal e qual como ele, tentando desesperadamente se encaixar dentro de uma vida "normal" e assim se distanciando o máximo possível do seu lado mais negro: Kevin.
O pior é saber que de 1940 pra cá, pouca coisa mudou. Ainda existem tantas mulheres tratadas como Malena por aí, mas que no lugar de ser espancada em praça pública, são violentadas.
A Favorita
3.9 1,2K Assista Agorao problema todo teria sido resolvido se as personagens fossem pra terapia
Fala Sério, Mãe!
3.1 278como assim a personagem da larissa manoela adolescente viaja pra outro país sem falar a mãe gente eu adulta se quero comprar um sapato ligo pra minha mãe perguntando o que ela acha
Lída Baarová
3.5 36No começo, quando ela e a mãe chegam a Alemanha, a montagem das duas em gravações da antiga Alemanha nazista chega a ser uma coisa absurda de tão ruim, até eu faria melhor no Adobe Premiere além de algumas atuações como a de Hitler serem bastante caricatas. Mas acredito que o filme seja bom, tecnicamente falando, se for avaliar pelo o seu baixo orçamento e deixa um questionamento...
Se o Brasil tivesse dado aos compactuadores e torturadores da ditadura militar o mesmo tratamento que os países deram aos nazista e seus compactuadores, não estariamos elegendo para presidente alguém que chamou um torturador de herói.
Filhos da Esperança
3.9 940 Assista AgoraEu li em algum lugar que esse filme fica mais bonito quando você vê o que ele não pretende te mostrar e agora que vi, concordo totalmente com a afirmação. O filme, que se intitula ficção mas mostra a nossa realidade atual em muitas facetas, acontece não só com o personagem principal, com a história principal, mas acontece no seu fundo, no seu background, você olha qualquer cena do personagem na rua ou no ônibus e se parar, vai ver que atrás tem figurantes contando outra história, sua própria história, seja segurando o próprio filho morto no meio do caminho clamando aos céus, seja em busca de comida.
A câmera no lugar de ser "o olhar" do personagem principal, o tempo todo mostra no plano de fundo cenas que o personagem principal não vê. Seja pelo o vidro do ônibus, seja pelo fundo do carro, ela ajuda a contar a histórias com imagens caóticas sempre acontecendo ao redor do Théo. A perspectiva do filme é absorvida pelo o segundo plano, a Inglaterra cinza, em um inverno sómbio que se interliga com o capitalismo e sua destruição massiva do meio ambiente, sendo o único país restante no mundo ainda sob o controle do governo estatal. O filme é uma ficção cientista mas mostra a nossa realidade atual, a combinação do nacionalismo exacerbado, politicas xenófobas, consumo capitalista desenfreado, destruição do meio ambiente pelo o sistema econômico.
As referências entram no filme o tempo todo, fazendo uma relação artísitca com a realidade do próprio, principalmente
quando Kee revela pela primeira vez sua gravidez pra Theo
Enfim, esse filme é foda e deveria ser tido como um clássico do cinema atual
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista Agorarelacionamentos são assim ou acabam como blue valentine ou como gone girl
Gaga: Five Foot Two
4.0 420lady gaga de maiô com calça baixa sem sutiã sem maquiagem cozinhando e reclamando sobre homem é meu espírito animal
Extraordinário
4.3 2,1K Assista Agoraquantas vezes você consegue chorar em duas horas? só assistir pra descobrir
Lou
3.5 39pela água de jesus se alguem consegui o torrent desse filme divulga
Mãe!
4.0 3,9K Assista Agoraa bíblia não inspira algo tão ruim desde a criação da universal
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista Agoraesse filme uma cachaça na mão um celular com créditos e pronto a desgraça ta feita
Effie Gray: Uma Paixão Reprimida
3.2 110O filme tinha tudo pra ser uma super produção - além de ter sido baseado em história real, a história em si é bem chocante, mas, quando adaptada e retratada, ela pareceu um pouco superficial. A história que realmente aconteceu consegue ser mais torturante do que o que o roteiro do filme mostrou.
O filme passa vários minutos retratando a decadência do casamento de ambos, quase de forma cronológica mas quando decide retratar o encontro de Effie com Everett, ele parece correr por faltar pouco pra acabar o filme. Além de retratar pouquissímo as humilhações que ela sofria do marido, quando na vida real, ele publicou até uma nota nos jornais da cidade dizendo os motivos pelo os quais rejeitava ela e inventando várias mentiras.
O bom é saber que na vida real o final foi bem bonito, a Effie se casou com o Everett e tiveram 8 filhos.
The Giant Mechanical Man
3.5 29O filme parecia ser mais um clichê, com aquele amor que aparentemente não dá certo mais depois acaba dando, só que ele se mostra mais do que isso. Diferente daqueles romances fast-foods que o roteiro parece já vim pronto, ele fala de pessoas reais, que não tem empregos maravilhosos e sabe o que querem dá vida, só falta um "amor para completar", aqui são duas pessoas perdidas, como todos nós, que não tem grandes ambições, só querem viver, da forma que caba. Eles acabam se apaixonando diante da rotina, da vida, diante do que eles buscam e não porque precisam daquele amor. Acontece, sabe? É a vida, como acontece com a gente. "“It only takes just one person to make you feel special and valid and like you belong in the world.”
Elle
3.8 886pela foto de capa achei que o "invasor" era o gatinho, que ela seria relutante mas ele iria lutar pra cativar ela e deixar ela menos mão de ferro
essa capa é muito seção da tarde iludiu
Meet the Patels
3.7 4O pior spoiler é quando você coloca no Google e vê que ele se casou com uma Patel mesmo, esse ano, e a Audrey com outro cara.
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista Agoradeep web
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraAquarius é daquele tipo de filme que você não pode piscar, qualquer detalhe que passa despercebido é uma informação que se vai sobre o filme. A personagem não luta para se manter no seu apartamento, ela luta pra permanecer com suas memórias, sejam elas boas ou ruins, afinal, são suas, a trajetória dela foi construída com base naquilo tudo que ela viveu.
O close das câmeras mostram o cuidado do Kléber com sua personagem que talvez seja uma das maiores atuações do cinema nacional. Clara é real pelo o fato de como já foi mencionado aqui, reclama da classe dominante mas usufrui dos benefícios dela. Tem uma trajetória com empregadas que fazem seu almoço enquanto ela admira as artes. A relação com sua empregada Ladjane mostra bem isso, ela a considera como alguém da família mas sempre fica incomodada quando a mesma menciona tragédias da sua família ou seus problemas. Se considera progressista mas mantém seus privilégios de burguesa. Ela não é uma heroína, ela é apenas alguém que luta por um lugar que possuí suas lembranças.
Sem falar nas músicas, espero que vocês tenham notado a importância da trilha sonora para esse filme e se não perceberam, assistam de novo. A música no filme fala o que os personagens não falam, ela não se integra ao filme, ela é o filme. A música demonstra o que ela sente, o que ela pensa mesmo quando ela não fala, sabe aquela antiga comunidade do orkut "Eu imagino que minha vida tem trilha sonora"? Ela acontece no filme, parece que a vida de Clara tem trilha sonora e não a trilha sonora é do filme em si. Ela não dança a música, ela é a música. A música diz mais sobre a cena do que a nossa visão pode captar.
Algumas partes deixam os filmes extenso desnecessariamente mas toda a construção é pra dizer que o apartamento é parte dela. Mesmo que ela não se sinta bem no prédio, ela se sente a vida no apartamento.
O filme tem seus baixos mas com certeza, seus altos se sobressaem. E pra quem espera um filme comunista, socialista ou sei lá o que, o máximo que vocês podem encontrar são algumas analogias.
Mate-me Por Favor
3.0 231 Assista AgoraTodo o dia eu rezo pra a santa "Não julgai os filmes antes de ver" mas olha, esse trailer não dá mesmo. O filme pode até ser bom mas o trailer é no mínimo estranho.
Adam
3.9 825Se engana quem acredita que o filme é sobre um romance - o filme é muito mais do que isso. O filme é sobre pessoas, sobre nós. A gente percebe com o Adam o quanto estamos acostumados a não dizer objetivamente o que queremos ou sentimos, parece que no manual de instrução de "Como ser um adulto" vem escrito que temos que fazer um jogo ou manipular situações porque a verdade é muito crua ou não é como a gente queria. No lugar de ver o Adam como um doente, temos que aprender com ele. Aprender a ter mais sensibilidade sobre as coisas, a não criar jogos ou situações pra nada, por que afinal, são nossos desejos, nossas vontade, não há porque manipular situações como somos ensinados desde sempre. O Adam é que ainda há de puro. E o final não precisa ser como a gente esperava pra ser feliz. É um final feliz como ele é.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraEm uma hora e quarenta de filme ele transou mais do que eu na minha vida inteira
Copenhagen
3.4 189 Assista AgoraO filme tem uma fotografia encantadora e consegue entrelaçar vários temas sutilmente. Primeiro ele fala da relação do presente com o passado, passamos uma vida toda achando que se tivéssemos tido outras escolhas no passado ou se pudéssemos remendar ele, seriamos mais felizes. No caso do William, ele quis mexer no passado do pai para tentar entender o porque do descaso do mesmo para com ele e também tentar encontrar uma figura paterna que não teve, que no caso, seria o avô.
Já a Effy partilhava do mesmo, a ausência de uma figura paterna, com a mãe tendo vários relacionamentos abusivos em que ela não podia fazer nada. Então ela conheceu o Will, mais velho que ela, porém tão desequilibrado emocionalmente quanto, então surgiu a conexão. A conexão surgiu antes mesmo das idades ou nomes seriam ditas, era como se o futuro do William pudesse ser o da Effy, em uma eterna busca de figura paterna.
O Will evitou, negou, transitou, mas tudo já estava na nossa cabeça. Ele lutou contra o que sentia mas acontece que durante todo o tempo que passaram juntos, a gente já via os dois como um casal, de tanta que transitou a química e rolou tudo aquilo. A Effy, no fundo, era mais madura que o Will e o amigo dele juntos, mesmo com apenas 14 anos.
E no final temos o Will com a metáfora do mar, para mostrar que sempre estamos no meio da nossa própria história. A Effy foi um capítulo da dele, assim como ele foi o da dela, será sempre lembrado nas suas fotografias mas ela ainda estará no meio de várias outras e assim é a vida... encontros e desencontros, conexões e desconexões, diferente da idade, cor ou qualquer rótulo assim.
10.000 Km
3.6 127 Assista AgoraÉ necessário passar por essa realidade para entender verdadeiramente o filme.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraNão foi Eva que fez Kevin mas sim o contrário. Eva vê a sua existência e personalidade toda pautada pelo poder doentio do filho e pelo julgamento eterno de um crime que não cometeu. Ela tenta entender o crime porque é como a possibilidade de descobrir as motivações por trás do massacre hediondo pelo qual é responsabilizada por todos fosse libertá-la dos seus próprios demônios.
Eva acredita que é responsável por Kevin ser como é mas também é como se soubesse que é tal e qual como ele, tentando desesperadamente se encaixar dentro de uma vida "normal" e assim se distanciando o máximo possível do seu lado mais negro: Kevin.
W.R. - Mistérios do Organismo
3.4 30Tão subversivo que suberverte o que você sabe até agora sobre filmes psicodélicos e te mostra que tem como ser mais psicodélico ainda.
Malena
3.9 406 Assista AgoraO pior é saber que de 1940 pra cá, pouca coisa mudou. Ainda existem tantas mulheres tratadas como Malena por aí, mas que no lugar de ser espancada em praça pública, são violentadas.