Maria Paula Puglesi

Assiste há pouco na tv. É um filme que nos dá um nó na garganta. Além de toda a questão absurda do forte racismo e de como os integrantes da KKK agiam (agem, não sei né), um outro ponto asqueroso era o advogado representado pelo Kevin Spacey. Ele não estava defendendo o caso por acreditar que o que o Carl fez era errado, tampouco por ser branco e ter um negro como réu. Ele entrou simplesmente pela fama e prestígio que acreditava ganhar com o caso. Em nenhum momento se mostrou preocupado com as consequências do resultado do julgamento para a população local ou para a justiça dos EUA, o importante era que ele tinha um grande caso na mão e queria ganhá-lo. Eu, no lugar daquele pai e independente da cor do estuprador, faria o mesmo.