No término das três horas de duração deste filme, me senti no impulso de escrever, nem que pouca coisa seja, sobre essa obra épica. Mas, infelizmente, me faltam palavras. Apaixonada por cada peculiaridade desse dionisíaco Mozart, por Salieri e sua rivalidade enfeitiçada por admiração pelo já mencionado. A ópera, as canções, o figurino, o pobre padre que provavelmente nunca escutara uma confissão como aquela... E acima de tudo, a música. A Música. A amante envenenada tanto de Mozart quanto de Salieri. E a loucura de cada um. Um filme que no final te faz refletir sobre de quem Deus riu mais.
Fazia um tempo em que precisava me deparar com um filme desses que relembre o quão magnífico, único e infinitamente misterioso o Universo é diante de todo nosso insignificante e humano existencialismo. Sensível, delicado, denso. Ecoou na minha mente um trecho de Vladimir Nabokov: e o resto é ferrugem e poeira estelar...
Não sei como avaliar este filme. História boa, trilha sonora boa, atuações boas. Por um lado, torço o nariz para Bertolucci. O cara é um ótimo diretor, mas suas opiniões e ações acerca de determinados temas me deixam com um (ou vários) pé(s) atrás frente sua índole. E falar em Último Tango em Paris sem falar sobre a violência sofrida por Schneider é no mínimo, insensato e insensível. Sem mencionar suas consequências posteriores, como o vício na droga e na bebida durante a década de 70, a depressão e a caída na carreira da mulher (naquela época, com 19 anos). Violências assim deixam marcas profundas, mas pelo visto, socialmente não tão profundas a ponto de pesarem na carreira do Bernardo nem do Brando, atualmente figuras intocáveis no cinema. Por mais que eu tenha gostado da história, o estupro é inegavelmente mais que imperdoável. Uma estrela pela Maria Schneider.
Pra começar, meu nome verdadeiro é Victoria. E não foi apenas essa coincidência - nem a loucura e impulsividade - com a protagonista com que me identifiquei ao longo do filme. Um plano sequência tão fluido que junto às atuações dá uma naturalidade incrível, trazendo o espectador pra dentro da experiência, ali, lado a lado dos personagens, nas ruas de Belim. Pois, afinal, é natural. Retrata de forma singela, mas muito bem feita, como é volátil a condição humana e as situações e frustrações as quais somos afligidos por nossas ações e suas respectivas consequências. "Un beso o tu vida?"
Melhor filme do Paul Thomas, sem dúvidas. Fui atraída por esse filme pois suas atuações são muito bem comentadas. E me surpreendi. Perdoem a palavra, mas que puta atuação do Daniel Day-Lewis. Seu Oscar de Melhor Ator por esse filme foi muito mais que bem merecido. E Paul Dano, vê-lo em There Will Be Blood como Eli Sunday me fez esquecer do Dwayne em Little Miss Sunshine, visto anos atrás. Arrepiei em muitas cenas protagonizadas por esses dois, fazia tempo que não via um dueto tão bem orquestrado. Trilha sonora, fotografia e ambientação incríveis. O sol, o suor, a lama, a poeira, as explosões, o petróleo, a tristeza, o desamparo, o desespero. Me deu sede.
Menos de vinte minutos: já completamente imersa e bêbada nessa obra de arte. Menos de vinte minutos e já chorava. Menos de vinte minutos e já sentia um afeto enorme por esse filme. Antes mesmo de começar a assistir, já sabia que o amaria. Belladonna of Sadness é único.
As cenas do barco, para alguém como eu que ama o mar na mesma proporção que o teme, foram sufocantes. Com o desfecho somado nestas cenas, entende-se por quê o Sol é a única testemunha de Tom, seu álibe, quente e presente, recorrente.
Que vontade de percorrer a Itália inteira depois desse filme, com essa trilha sonora incrível. E que filme!
1 estrela pela Marilyn. Foi difícil ver esse filme até o fim. Não se enganem pelo "final feliz" e muito menos na "mudança" dos personagens. Tudo isso não pode deixar irrelevante o contexto e o caminho percorrido até tal desfecho. Entendo por ser da época (anos 50), mas não consigo engolir como tal "comédia" pode tentar retratar um abuso tão grande e ainda tentar tirar graça de cima disso. Durante todo o filme senti dó e vontade de gritar em nome da Cherie, acompanhada com uma vontade de socar a cara do Bo. As violências contra a protagonista são das mais variadas. Poderia ficar aqui escrevendo, divagando e destrinchando os inúmeros ápices de machismo e patriarcalismo, mas que fique como um lembrete aos olhos atentos e questionadores que forem assistir esse filme. E é incrível ver como o tema torna-se tão contemporâneo por si só. E no meio de tudo isso, me vi com um traço de felicidade momentânea quando percebi presença de sororidade entre Vera e Elma com a Cherie. Foi bom ver que até nas épocas mais opressivas e obscuras, onde nós não tínhamos voz, ainda haviam irmãs nas quais podíamos contar e nos ajudar.
Assim que vi o título já sabia que ia amar. Sabe, simpatizo e tenho uma sintonia incrível com lobos. Meus animais mais nobres. E que história linda. Mama Rita, Papa Ita, Luz, todos eles, seus significados, beleza e palavras mudas trouxeram emoções incríveis junto à atuação de Mathilde Goffart - e que atuação! A garota levou o filme inteiro nas costas! O cinema francês só me impressiona cada vez mais.
"There is love in me the likes of which you've never seen. There is rage in me the likes of which should never escape. If I am not satisfied int he one, I will indulge the other.” Frankenstein, uma das melhores e piores, mais poéticas criaturas já feitas.
McAvoy, querido McAvoy, que atuação incrível. Que roteiro incrível. Que direção incrível. Que iluminação, fotografia, trilha sonora, incríveis. E essas metáforas, símbolos e não conclusões politicamente incorretas cativantes, loucas e brilhantes. Filth é isso. Uma loucura orquestrada dignamente (ou não tão dignamente assim). Um filme ótimo pra quem gosta do gênero.
Al Pacino é uma das figuronas por mim herdadas afetiva e artisticamente dos meus pais. Ontem, tive o prazer de ver este filme acompanhada da minha mãe. E que coisa linda! Como a mesma disse, um filme carregado nas costas basicamente por dois atores: Pacino e O'Donnell, sem pesar, sem ser um fardo. Se você nunca assistiu outra atuação do Al Pacino (o que acho um pouco difícil), você pode jurar que ele é cego mesmo. Que talento único! Que personagens com características tão marcantes! Incrível. Hoo haa!
Daqueles filmes que me pergunto por quê demorei tanto para assistir. Chega até a ser vergonhoso. Poderia realçar inúmeros detalhes aqui que tornam esse filme um clássico femme fatale, mas basta assisti-lo. Justifica algo que gosto muito de dizer e de acreditar, que dentro de cada pessoa que nós conhecemos, há alguém que desconhecemos. E que talvez, mas bem talvez mesmo, o amor
Vi o trailer deste filme passando na tv, e só de ver Charlize Theron já sabia que tinha que ir ao cinema assistir. E fui, na mesma semana, ainda. Adoro filmes em 3D, mas confesso que os últimos que vi não me impressionaram muito. Já esse, me fez sentir como se eu estivesse ali, naquele ambiente árido e completamente desesperador. E que filme belíssimo. Tão atemporal mas ao mesmo tempo tão presente. Com uma mensagem que se faz necessária. E quem viu esse filme e achou que é apenas mais um de ação, que não conseguiu ver as entrelinhas, então lamento... você não entendeu Mad Max.
Tenho uma mania um pouco abstrata de ver filmes sem ler sinopse nem nada. Pois bem: hoje fui ver A Outra Terra, também do Mike Cahill. Depois, sem nem saber o por quê, fui "levada" a ver esse filme. E nem sei como organizar as ideias e transformá-las em palavras. O casting é muito bom. Já sou familiarizada a longa data com o Michael Pitt e hoje mesmo, auxiliada pela A Outra Terra, conheci William Mapother e Brit Marling. Cada um casou perfeitamente com seus papeis. Além disso, o enredo é lindamente original. A trilha sonora foi como o véu da noiva (Radiohead encaixou como uma luva). Tudo é extremamente familiar, extremamente acolhedor e incrivelmente idêntico à mim. As falas, os personagens, as imagens, as cores, as crenças, os momentos, as sensações. Tudo. É, talvez eu não quis assistir esse filme em "vão". Vai ver foi pra marcar esse diretor e me deixar presa na sua arte. E talvez, foi pra marcar esses olhos em mim.
Okay. Atuações não muito boas, que deixam a desejar. Personagens que poderiam ser melhores desenvolvidos, assim como as situações, e, principalmente, os conflitos que os cercam. Procuro ao máximo focar no que o filme em si apresenta. Procuro deixar baixo os erros científicos (pois afinal, isso é uma >ficção< científica) e absorver o que o filme em si quer passar. Ou que nem seja isso, que eu absorva o que eu conseguir sentir. E as questões filosóficas, o debate interior dentro de cada um de nós, regados de possibilidades que podem ou não nunca acontecer, isso é o que esse filme quer que nós sintamos ao assisti-lo. Porém, mesmo assim, acho que tal questão ficou um pouco rasa. Na verdade, poderia ser bem mais desenvolvida e explorada. Achei a ideia excelente, mas creio eu que nas mãos de diretores como o Lars Von Trier, por exemplo, essa ideia teria dado luz a um filme incrível.
Adrien Brody, Edward Norton, Jude Law, Léa Seydoux, Ralph Fiennes, Owen Wilson, Tilda Swinton, Willem Dafoe... apenas "pequenas" amostras do casting estrondoso desse filme. Atemporal, humorístico do jeito que eu gosto, história simplista por ser tão bem elaborada e construída. Fantástico! Sonho em poder morar do Grant Budapeste.
Inicialmente não queria fazer um comentário sobre esse filme, mas acho que após vê-lo, é impossível não querer comentar a atuação perfeita do Jared Leto como Rayon. A cada filme desse cara que eu vejo, me apaixono mais e mais - isso retirando o lado musical, que só acrescenta. Ele é uma pessoa e tanto. E lógico, qualquer pessoa que vê esse filme tem o dever de ficar impressionada com o Matthew McConaughey, puta merda, não tem como descrever. Só vendo pra acreditar.
As Viúvas
3.4 410 Assista AgoraBADASS!!!!!
Amadeus
4.4 1,1KNo término das três horas de duração deste filme, me senti no impulso de escrever, nem que pouca coisa seja, sobre essa obra épica. Mas, infelizmente, me faltam palavras. Apaixonada por cada peculiaridade desse dionisíaco Mozart, por Salieri e sua rivalidade enfeitiçada por admiração pelo já mencionado. A ópera, as canções, o figurino, o pobre padre que provavelmente nunca escutara uma confissão como aquela...
E acima de tudo, a música. A Música. A amante envenenada tanto de Mozart quanto de Salieri. E a loucura de cada um. Um filme que no final te faz refletir sobre de quem Deus riu mais.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraFazia um tempo em que precisava me deparar com um filme desses que relembre o quão magnífico, único e infinitamente misterioso o Universo é diante de todo nosso insignificante e humano existencialismo.
Sensível, delicado, denso. Ecoou na minha mente um trecho de Vladimir Nabokov: e o resto é ferrugem e poeira estelar...
Último Tango em Paris
3.5 569Não sei como avaliar este filme. História boa, trilha sonora boa, atuações boas. Por um lado, torço o nariz para Bertolucci. O cara é um ótimo diretor, mas suas opiniões e ações acerca de determinados temas me deixam com um (ou vários) pé(s) atrás frente sua índole. E falar em Último Tango em Paris sem falar sobre a violência sofrida por Schneider é no mínimo, insensato e insensível. Sem mencionar suas consequências posteriores, como o vício na droga e na bebida durante a década de 70, a depressão e a caída na carreira da mulher (naquela época, com 19 anos). Violências assim deixam marcas profundas, mas pelo visto, socialmente não tão profundas a ponto de pesarem na carreira do Bernardo nem do Brando, atualmente figuras intocáveis no cinema.
Por mais que eu tenha gostado da história, o estupro é inegavelmente mais que imperdoável. Uma estrela pela Maria Schneider.
Victoria
3.8 248 Assista AgoraPra começar, meu nome verdadeiro é Victoria. E não foi apenas essa coincidência - nem a loucura e impulsividade - com a protagonista com que me identifiquei ao longo do filme.
Um plano sequência tão fluido que junto às atuações dá uma naturalidade incrível, trazendo o espectador pra dentro da experiência, ali, lado a lado dos personagens, nas ruas de Belim. Pois, afinal, é natural. Retrata de forma singela, mas muito bem feita, como é volátil a condição humana e as situações e frustrações as quais somos afligidos por nossas ações e suas respectivas consequências.
"Un beso o tu vida?"
Sangue Negro
4.3 1,2K Assista AgoraMelhor filme do Paul Thomas, sem dúvidas. Fui atraída por esse filme pois suas atuações são muito bem comentadas. E me surpreendi. Perdoem a palavra, mas que puta atuação do Daniel Day-Lewis. Seu Oscar de Melhor Ator por esse filme foi muito mais que bem merecido. E Paul Dano, vê-lo em There Will Be Blood como Eli Sunday me fez esquecer do Dwayne em Little Miss Sunshine, visto anos atrás. Arrepiei em muitas cenas protagonizadas por esses dois, fazia tempo que não via um dueto tão bem orquestrado.
Trilha sonora, fotografia e ambientação incríveis. O sol, o suor, a lama, a poeira, as explosões, o petróleo, a tristeza, o desamparo, o desespero. Me deu sede.
A Tragédia de Belladonna
4.1 97Menos de vinte minutos: já completamente imersa e bêbada nessa obra de arte. Menos de vinte minutos e já chorava. Menos de vinte minutos e já sentia um afeto enorme por esse filme. Antes mesmo de começar a assistir, já sabia que o amaria. Belladonna of Sadness é único.
O Sol Por Testemunha
4.2 92 Assista AgoraCheguei neste filme por causa da beleza imensurável do Delon. Encantada além disso, também por seu talento enorme.
As cenas do barco, para alguém como eu que ama o mar na mesma proporção que o teme, foram sufocantes. Com o desfecho somado nestas cenas, entende-se por quê o Sol é a única testemunha de Tom, seu álibe, quente e presente, recorrente.
Nunca Fui Santa
3.4 1101 estrela pela Marilyn.
Foi difícil ver esse filme até o fim. Não se enganem pelo "final feliz" e muito menos na "mudança" dos personagens. Tudo isso não pode deixar irrelevante o contexto e o caminho percorrido até tal desfecho. Entendo por ser da época (anos 50), mas não consigo engolir como tal "comédia" pode tentar retratar um abuso tão grande e ainda tentar tirar graça de cima disso. Durante todo o filme senti dó e vontade de gritar em nome da Cherie, acompanhada com uma vontade de socar a cara do Bo.
As violências contra a protagonista são das mais variadas. Poderia ficar aqui escrevendo, divagando e destrinchando os inúmeros ápices de machismo e patriarcalismo, mas que fique como um lembrete aos olhos atentos e questionadores que forem assistir esse filme. E é incrível ver como o tema torna-se tão contemporâneo por si só.
E no meio de tudo isso, me vi com um traço de felicidade momentânea quando percebi presença de sororidade entre Vera e Elma com a Cherie. Foi bom ver que até nas épocas mais opressivas e obscuras, onde nós não tínhamos voz, ainda haviam irmãs nas quais podíamos contar e nos ajudar.
Sobrevivendo com Lobos
3.8 255Assim que vi o título já sabia que ia amar. Sabe, simpatizo e tenho uma sintonia incrível com lobos. Meus animais mais nobres. E que história linda. Mama Rita, Papa Ita, Luz, todos eles, seus significados, beleza e palavras mudas trouxeram emoções incríveis junto à atuação de Mathilde Goffart - e que atuação! A garota levou o filme inteiro nas costas!
O cinema francês só me impressiona cada vez mais.
Frankenstein de Mary Shelley
3.7 257 Assista Agora"There is love in me the likes of which you've never seen. There is rage in me the likes of which should never escape. If I am not satisfied int he one, I will indulge the other.”
Frankenstein, uma das melhores e piores, mais poéticas criaturas já feitas.
Filth: O Nome da Ambição
3.7 487 Assista AgoraMcAvoy, querido McAvoy, que atuação incrível.
Que roteiro incrível. Que direção incrível. Que iluminação, fotografia, trilha sonora, incríveis.
E essas metáforas, símbolos e não conclusões politicamente incorretas cativantes, loucas e brilhantes. Filth é isso. Uma loucura orquestrada dignamente (ou não tão dignamente assim). Um filme ótimo pra quem gosta do gênero.
Santa Sangre
4.2 150Fazia tempo que não via um filme tão atmosférico, lindo, poético e significante. Santa Sangre é o que é: Santa Sangre.
Perfume de Mulher
4.3 1,3K Assista AgoraAl Pacino é uma das figuronas por mim herdadas afetiva e artisticamente dos meus pais. Ontem, tive o prazer de ver este filme acompanhada da minha mãe. E que coisa linda! Como a mesma disse, um filme carregado nas costas basicamente por dois atores: Pacino e O'Donnell, sem pesar, sem ser um fardo. Se você nunca assistiu outra atuação do Al Pacino (o que acho um pouco difícil), você pode jurar que ele é cego mesmo. Que talento único! Que personagens com características tão marcantes!
Incrível. Hoo haa!
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraEfeitos dignos, atuações boas. Vi o filme por causa da Jolie, a qual dispensa qualquer comentário. Agora,
era mesmo necessário tirar a essência da Malévola (como o próprio nome já ressalta) e colocá-la como "heroína?"
Hellraiser
3.2 406 Assista AgoraANSIOSA!!!!!!!!!!!!!!
Instinto Selvagem
3.6 550 Assista AgoraDaqueles filmes que me pergunto por quê demorei tanto para assistir. Chega até a ser vergonhoso. Poderia realçar inúmeros detalhes aqui que tornam esse filme um clássico femme fatale, mas basta assisti-lo. Justifica algo que gosto muito de dizer e de acreditar, que dentro de cada pessoa que nós conhecemos, há alguém que desconhecemos. E que talvez, mas bem talvez mesmo, o amor
(ou tesão neste caso, depois da cena final realmente não consigo me decidir)
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraVi o trailer deste filme passando na tv, e só de ver Charlize Theron já sabia que tinha que ir ao cinema assistir. E fui, na mesma semana, ainda. Adoro filmes em 3D, mas confesso que os últimos que vi não me impressionaram muito. Já esse, me fez sentir como se eu estivesse ali, naquele ambiente árido e completamente desesperador.
E que filme belíssimo. Tão atemporal mas ao mesmo tempo tão presente.
Com uma mensagem que se faz necessária. E quem viu esse filme e achou que é apenas mais um de ação, que não conseguiu ver as entrelinhas, então lamento... você não entendeu Mad Max.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KTenho uma mania um pouco abstrata de ver filmes sem ler sinopse nem nada. Pois bem: hoje fui ver A Outra Terra, também do Mike Cahill. Depois, sem nem saber o por quê, fui "levada" a ver esse filme. E nem sei como organizar as ideias e transformá-las em palavras.
O casting é muito bom. Já sou familiarizada a longa data com o Michael Pitt e hoje mesmo, auxiliada pela A Outra Terra, conheci William Mapother e Brit Marling. Cada um casou perfeitamente com seus papeis. Além disso, o enredo é lindamente original. A trilha sonora foi como o véu da noiva (Radiohead encaixou como uma luva).
Tudo é extremamente familiar, extremamente acolhedor e incrivelmente idêntico à mim. As falas, os personagens, as imagens, as cores, as crenças, os momentos, as sensações. Tudo.
É, talvez eu não quis assistir esse filme em "vão". Vai ver foi pra marcar esse diretor e me deixar presa na sua arte.
E talvez, foi pra marcar esses olhos em mim.
A Outra Terra
3.7 874 Assista AgoraOkay. Atuações não muito boas, que deixam a desejar. Personagens que poderiam ser melhores desenvolvidos, assim como as situações, e, principalmente, os conflitos que os cercam.
Procuro ao máximo focar no que o filme em si apresenta. Procuro deixar baixo os erros científicos (pois afinal, isso é uma >ficção< científica) e absorver o que o filme em si quer passar. Ou que nem seja isso, que eu absorva o que eu conseguir sentir. E as questões filosóficas, o debate interior dentro de cada um de nós, regados de possibilidades que podem ou não nunca acontecer, isso é o que esse filme quer que nós sintamos ao assisti-lo.
Porém, mesmo assim, acho que tal questão ficou um pouco rasa. Na verdade, poderia ser bem mais desenvolvida e explorada. Achei a ideia excelente, mas creio eu que nas mãos de diretores como o Lars Von Trier, por exemplo, essa ideia teria dado luz a um filme incrível.
O Mágico de Oz
4.2 1,3K Assista AgoraSe eu fosse Dorothy, eu nunca, mas nunca, nunca mesmo, sairia de Oz.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KAdrien Brody, Edward Norton, Jude Law, Léa Seydoux, Ralph Fiennes, Owen Wilson, Tilda Swinton, Willem Dafoe... apenas "pequenas" amostras do casting estrondoso desse filme. Atemporal, humorístico do jeito que eu gosto, história simplista por ser tão bem elaborada e construída. Fantástico! Sonho em poder morar do Grant Budapeste.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraInicialmente não queria fazer um comentário sobre esse filme, mas acho que após vê-lo, é impossível não querer comentar a atuação perfeita do Jared Leto como Rayon. A cada filme desse cara que eu vejo, me apaixono mais e mais - isso retirando o lado musical, que só acrescenta. Ele é uma pessoa e tanto.
E lógico, qualquer pessoa que vê esse filme tem o dever de ficar impressionada com o Matthew McConaughey, puta merda, não tem como descrever. Só vendo pra acreditar.
A Marca da Pantera
3.2 138Típica atmosfera que me apaixono facilmente. Acho que é essa marca, ela tá em mim.
E, ah... além disso: https://www.youtube.com/watch?v=VpdHMaccjw4