Acho meio estúpida essa necessidade de colocar o Kit Harington no pôster do filme sendo que é uma história sobre a jornada pessoal da Vera Brittain (Alicia Vikander), e Harington é tão importante quanto o irmão ou qualquer outro personagem secundário. Exceto por esse detalhe, é um grande filme.
Expectativas criam decepções, não é? Infelizmente, Nader se perde no oceano de Leo (que já havia sido navegado lindamente pela Karen Harley em 1997) e cria um filme redutivo: Leo merecia mais. E sempre vai ser mais que "rapazes lindos", coisa e tal. Mesmo assim, emociona, apedreja, cativa e costura a pele. Vale a intenção.
Aos analfabetos políticos: se for para dar nota baixa aos filmes com atores/produção contra o golpe, vocês vão ter MUITO trabalho para fazer, ok? Inclusive não vão nem poder consumir alguns desses filmes, porque vai estar ASSIM CHEIO de "petralha". Bora crescer, minha gente.
Alguém pretende ver mais um filme que destrói toda a magia de Alice, ainda mais depois do fiasco que foi o primeiro? Carroll se revira no túmulo fortemente!
Que filme lindico, bem feel-good (com um gostinho amargo daqueles filmes indies do início dos 2000). Uma edição espetacular, que faz 100 minutos passarem tão rápido quanto um curta-metragem e menção especial à trilha sonora matadora, do começo ao fim. A química Judah/Naomi/Jake é maravilhosa e transparece.
O personagem de Jake, demolidor, é uma alegoria imensa sobre perder e estar perdido - a desconstrução é a arma que ele tem para entender tudo que lhe acontece ao redor. Assim como a personagem de Naomi e sua relação com o filho e a maconha. Só pelo fato de Vallée não forçar um romance entre os protagonistas já é absolutamente gratificante: o ponto que une ambos personagens não é o amor, e sim a perda e/ou no máximo, o menino Judah.
Daqueles filmes para repensar a vida, dançar ao sair do cinema ou simplesmente apreciar as pequenas coisas - sejam elas bregas ou não.
Duas coisinhas... Que homoerotismo é esse, minha gente? Permeia o filme inteiro, entre vários personagens! Bryan Singer pesou a mão queer aqui! E Brad Renfro... ele é filho do Ethan Hawke ou o que? Cópia fiel!
O que que eu preciso assistir delas para ficar com essa amargura de vocês, hein? Achei o filme ótimo, trabalha os clichés todos de comédia por outro viés.
Que coisa linda, que discussão de gênero maravilhosa, essa fotografia-deslumbre, Maeve e Cazarré dando um show - como sempre. Dos favoritos do ano! Só amor (e uma ceninha de sexo dentre as melhores do cinema nacional).
Eis um filme que vem na hora certa: muita gente anda precisando dessa "aulinha" de história! E que esta história ecoe em muitos cinemas, escolas e casas. Vida longa! E a luta pela igualdade continua (não só no voto, mas como em várias outras áreas da sociedade).
Acho interessante como a Charlotte foi indicada e desde então, todos os comentários sobre ela só confirmam o quão maravilhosa ela é (coisa que não era feita antes). Acho que o Oscar determina e aliena mais do que eu imaginava...
Durante minha faculdade, eu quase toda semana ia à biblioteca e pegava emprestado um livrinho de capa branca com uma fotografia do James Dean feita pelo Dennis Stock. Era uma obsessão: as fotografias eram de um nível de qualidade absurdo e aquele sujeito no meio de uma fazenda fria tinha uma expressão inesquecível, hipnotizante. Foi ali que eu me apaixonei (de verdade) pelo James Dean. E esse filme representa bem essa paixão. Todas aquelas fotografias pelas quais eu era obcecado estão presentes no filme e claro que com todo o embelezamento proporcionado pelo roteiro... Acho criativo recriar as fotos como pequenos curtas-metragens, investigando a personalidade outsider de Dean, que pouca gente conhece além do ator. Dennis Stock tinha um olhar único e que infelizmente é pouco lembrado na história da fotografia moderna. Quem sabe como o filme isso mude um pouco... Já a direção de Corbijn, que beleza: tendo a vantagem de ser também um fotógrafo, ele soube conduzir bem toda a magia por trás de uma foto assim como os dilemas que envolvem projetos artísticos. Se compararmos com o "Control", que tinha um preto-e-branco surreal e era também parte da personalidade de Ian Curtis, aqui o uso de cor é quase que um personagem - magnífico (graças ao olhar feminino da diretora de fotografia Charlotte Bruus Christensen, que aliás, só criou obras-primas até agora). E a cereja do bolo é sem dúvidas o free jazz pontual de Owen Pallett, um dos meus músicos favoritos. Embora a atuação de Dane deHaan seja impossível de ser comparada com o verdadeiro Jimmy, e apesar de muito difícil aturar aquele sotaque na primeira hora de duração, ele fez um trabalho regular... De qualquer forma, "Life" é para se apreciar lentamente, como uma boa fotografia. Agora vai ser difícil não imaginar diálogos quando eu folhear meu livrinho de capa branca.
Há muito que queria assistir esse documentário e pelas notícia de hoje, o fiz (shame on me). Mas, uau, todos os meus discos favoritos estão aqui - compactados em cinco anos... Todas as músicas que me trouxeram tantos momentos bons, milhões de memórias conectadas. Bowie e sua criatividade nunca serão vistas novamente; e nem precisam: sempre vai haver alguém revisitando sua obra inigualável, absurda. Um verdadeiro deus. E se você precisa assistir algo sobre ele, que seja este documentário - daqueles de impressionar até fãs mais antigos, igual eu. Um filme definitivo ao (tentar?) definir sua genialidade.
Tô amando muito como a maioria dos atores se parecem com as figuras reais, não sei da Andreia Horta ainda, mas ter o Caco Ciocler como César Camargo Mariano e o Lúcio Mauro Filho como Miele... geniais! Gosto de cinebiografia assim. ♡
Apesar da história ser meio remake do Episódio IV, dá para entender que precisava de uma introdução assim para trazer algo mais original nos próximos filmes.
Achei que eu nunca fosse superar Dente Canino, nem que Lanthimos fosse (se) superar. Aí passou um tempo e ele me trouxe uma Lagosta. Magnífica, por sinal. Que obra-prima.
Juventudes Roubadas
4.0 183 Assista AgoraAcho meio estúpida essa necessidade de colocar o Kit Harington no pôster do filme sendo que é uma história sobre a jornada pessoal da Vera Brittain (Alicia Vikander), e Harington é tão importante quanto o irmão ou qualquer outro personagem secundário. Exceto por esse detalhe, é um grande filme.
Achei também muito bonita a sequência inspiranda na cena d'O Vento Levou. A ideia quando é bem executada sempre surpreende e choca.
A Paixão de JL
4.5 72Expectativas criam decepções, não é? Infelizmente, Nader se perde no oceano de Leo (que já havia sido navegado lindamente pela Karen Harley em 1997) e cria um filme redutivo: Leo merecia mais. E sempre vai ser mais que "rapazes lindos", coisa e tal. Mesmo assim, emociona, apedreja, cativa e costura a pele. Vale a intenção.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraAos analfabetos políticos: se for para dar nota baixa aos filmes com atores/produção contra o golpe, vocês vão ter MUITO trabalho para fazer, ok? Inclusive não vão nem poder consumir alguns desses filmes, porque vai estar ASSIM CHEIO de "petralha".
Bora crescer, minha gente.
Alice Através do Espelho
3.4 732 Assista AgoraAlguém pretende ver mais um filme que destrói toda a magia de Alice, ainda mais depois do fiasco que foi o primeiro? Carroll se revira no túmulo fortemente!
Demolição
3.8 448 Assista AgoraQue filme lindico, bem feel-good (com um gostinho amargo daqueles filmes indies do início dos 2000). Uma edição espetacular, que faz 100 minutos passarem tão rápido quanto um curta-metragem e menção especial à trilha sonora matadora, do começo ao fim. A química Judah/Naomi/Jake é maravilhosa e transparece.
O personagem de Jake, demolidor, é uma alegoria imensa sobre perder e estar perdido - a desconstrução é a arma que ele tem para entender tudo que lhe acontece ao redor. Assim como a personagem de Naomi e sua relação com o filho e a maconha. Só pelo fato de Vallée não forçar um romance entre os protagonistas já é absolutamente gratificante: o ponto que une ambos personagens não é o amor, e sim a perda e/ou no máximo, o menino Judah.
A Tênue Linha da Morte
4.0 33Philip Glass aqui orquestra não só a trilha, como o filme inteiro.
Obra-prima assustadora (digna de crimes do nível "Zodíaco").
O Aprendiz
3.7 219 Assista AgoraDuas coisinhas...
Que homoerotismo é esse, minha gente? Permeia o filme inteiro, entre vários personagens! Bryan Singer pesou a mão queer aqui!
E Brad Renfro... ele é filho do Ethan Hawke ou o que? Cópia fiel!
Blue
4.4 35Um filme-transe, no qual é necessário se deixar imergir no azul infinito, doloroso, triste de Derek Jarman. Experiência única.
Irmãs
3.0 210 Assista AgoraO que que eu preciso assistir delas para ficar com essa amargura de vocês, hein? Achei o filme ótimo, trabalha os clichés todos de comédia por outro viés.
O Filho de Saul
3.7 254 Assista AgoraO filme ganha Oscar mas não ganha torrent. Chateadíssimo.
À Beira Mar
3.1 222 Assista AgoraWriter's block, depressão e um bocado de voyeurismo... Quem nunca?
Fome de Viver
3.8 349 Assista AgoraEste filme é a versão extendida de "Total Eclipse of the Heart". Deneuve está soberba.
Boi Neon
3.6 461Que coisa linda, que discussão de gênero maravilhosa, essa fotografia-deslumbre, Maeve e Cazarré dando um show - como sempre. Dos favoritos do ano! Só amor (e uma ceninha de sexo dentre as melhores do cinema nacional).
As Sufragistas
4.1 778 Assista AgoraEis um filme que vem na hora certa: muita gente anda precisando dessa "aulinha" de história! E que esta história ecoe em muitos cinemas, escolas e casas. Vida longa!
E a luta pela igualdade continua (não só no voto, mas como em várias outras áreas da sociedade).
A Bela Junie
3.7 826Queria poder voltar uns 6 anos para rever este filme pela primeira vez de novo.
45 Anos
3.7 254 Assista AgoraAcho interessante como a Charlotte foi indicada e desde então, todos os comentários sobre ela só confirmam o quão maravilhosa ela é (coisa que não era feita antes). Acho que o Oscar determina e aliena mais do que eu imaginava...
Life: Um Retrato de James Dean
3.2 84 Assista AgoraDurante minha faculdade, eu quase toda semana ia à biblioteca e pegava emprestado um livrinho de capa branca com uma fotografia do James Dean feita pelo Dennis Stock. Era uma obsessão: as fotografias eram de um nível de qualidade absurdo e aquele sujeito no meio de uma fazenda fria tinha uma expressão inesquecível, hipnotizante. Foi ali que eu me apaixonei (de verdade) pelo James Dean. E esse filme representa bem essa paixão.
Todas aquelas fotografias pelas quais eu era obcecado estão presentes no filme e claro que com todo o embelezamento proporcionado pelo roteiro... Acho criativo recriar as fotos como pequenos curtas-metragens, investigando a personalidade outsider de Dean, que pouca gente conhece além do ator. Dennis Stock tinha um olhar único e que infelizmente é pouco lembrado na história da fotografia moderna. Quem sabe como o filme isso mude um pouco...
Já a direção de Corbijn, que beleza: tendo a vantagem de ser também um fotógrafo, ele soube conduzir bem toda a magia por trás de uma foto assim como os dilemas que envolvem projetos artísticos. Se compararmos com o "Control", que tinha um preto-e-branco surreal e era também parte da personalidade de Ian Curtis, aqui o uso de cor é quase que um personagem - magnífico (graças ao olhar feminino da diretora de fotografia Charlotte Bruus Christensen, que aliás, só criou obras-primas até agora). E a cereja do bolo é sem dúvidas o free jazz pontual de Owen Pallett, um dos meus músicos favoritos.
Embora a atuação de Dane deHaan seja impossível de ser comparada com o verdadeiro Jimmy, e apesar de muito difícil aturar aquele sotaque na primeira hora de duração, ele fez um trabalho regular... De qualquer forma, "Life" é para se apreciar lentamente, como uma boa fotografia.
Agora vai ser difícil não imaginar diálogos quando eu folhear meu livrinho de capa branca.
David Bowie: Five Years
4.4 21Há muito que queria assistir esse documentário e pelas notícia de hoje, o fiz (shame on me). Mas, uau, todos os meus discos favoritos estão aqui - compactados em cinco anos... Todas as músicas que me trouxeram tantos momentos bons, milhões de memórias conectadas. Bowie e sua criatividade nunca serão vistas novamente; e nem precisam: sempre vai haver alguém revisitando sua obra inigualável, absurda.
Um verdadeiro deus. E se você precisa assistir algo sobre ele, que seja este documentário - daqueles de impressionar até fãs mais antigos, igual eu. Um filme definitivo ao (tentar?) definir sua genialidade.
Elis
3.5 522 Assista AgoraTô amando muito como a maioria dos atores se parecem com as figuras reais, não sei da Andreia Horta ainda, mas ter o Caco Ciocler como César Camargo Mariano e o Lúcio Mauro Filho como Miele... geniais! Gosto de cinebiografia assim. ♡
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraQue trio mais carismático! Me apaixonei pelos três.
Apesar da história ser meio remake do Episódio IV, dá para entender que precisava de uma introdução assim para trazer algo mais original nos próximos filmes.
E sim: romance stormpilot é real! ♡
O Cheiro da Gente
3.0 74May you stay forever young.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraAchei que eu nunca fosse superar Dente Canino, nem que Lanthimos fosse (se) superar. Aí passou um tempo e ele me trouxe uma Lagosta. Magnífica, por sinal. Que obra-prima.
O Cinema Falado
3.7 22Godard à brasileira, com muita pimenta, sal e bananas.
A Volta da Pauliceia Desvairada
3.5 13Que saudades desse tempo bom de Augusta e arredores. A noite de Sampa é (era?) única!